A INCLUSÃO DO ALUNO ESPECIAL NO ENSINO REGULAR

Por GEOLANGE CARVALHO FERREIRA | 24/03/2016 | Educação

A escolha dessa temática partiu do interesse em compreender todo o processo da inclusão de pessoas com deficiência na rede regular de ensino.
O objetivo principal é construir raízes reflexivas e práticas em prol de uma escola democrática, na qual as necessidades educacionais específicas de todos os alunos sejam atendidas. Pretende-se mergulhar com intensidade nas muitas possibilidades de fazer o portador de algum tipo de deficiência usufruir de todos os seus direitos e como tal seja aceito e valorizado. O presente artigo refuta vários momentos intrigantes que vai desde a contextualização histórica, passando pela compreensão do conceito de educação inclusiva e a sua prática propriamente dita em articulação com parcerias importantes dentro deste processo. Tentar-se-á fazer relações entre a teoria e a prática abrindo assim caminhos de possibilidades para a efetivação da educação inclusiva.
Assim sendo, definiu-se sua extensão e profundidade. Foi importante traçar os objetivos claramente estabelecidos a fim de que as fases posteriores da pesquisa se processassem de maneira satisfatória. Portanto, no primeiro momento será apresentando um recorte histórico, como já foi escrito antes, evidenciando a educação especial no Brasil, suas fases do desenvolvimento histórico, que vai desde a implantação das políticas educacionais até o processo democrático de inclusão culminando com uma nova definição para a educação inclusiva. Dando sequência, será abordado o princípio fundamental das escolas inclusivas pautado numa aprendizagem em que todos os alunos aprendam juntos, sempre que possível, independentemente das dificuldades e das diferenças que apresentem, sublinhando o reconhecimento da educação inclusiva em satisfazer as necessidades diversas dos alunos, adaptando-os aos vários estilos e ritmos de aprendizagem, de modo a garantir um bom nível de educação envolvendo as parcerias de multiprofissionais em comunhão com a comunidade escolar.
Vale sublinhar, a importância do movimento de Inclusão Social, visto que esse movimento busca ir muito além do atendimento aos portadores de deficiência; ele visa um modelo de sociedade que aceita a inclusão de todos como sujeitos de sua autonomia, na manutenção de suas crenças, valores e individualidade. Nessa competência está inserido o professor, convocado a uma intervenção técnica, política, nos debates sociais e culturais. Feita esta caminhada é salutar que se discorra também sobre as políticas públicas recorrentes a esta, assim como, compreender como está sendo organizada, tanto em termos já avançados, como derrotas já sofridas.
Convém evocar a visão que pais, professores e a sociedade como um todo tem sobre a função social da escola. Até que ponto a escola está preparada para trabalhar a educação especial de forma integrada e inclusiva atendendo aos anseios de toda a comunidade, onde todos entendam sua importância neste processo de desenvolvimento integral. Para tanto, é fundamental conhecer as articulações da teoria com a prática no sentido de facilitar, direcionar, instigar o papel do professor para uma proposta pedagógica que pode dar certo, evidenciando claramente o passo a passo do desenvolvimento do aluno portador de deficiência considerando de fundamental importância as parcerias integralizadas no processo de inclusão.
Cabe ressaltar que todas as tentativas de compreensão desta temática por mais profundas que sejam, ainda sim, serão limitadas por se acreditar que muito ainda há de ser feito, discutido, deliberado e finalmente concretizado. A esperança não cessará a vontade de avançar por mais paradoxal que seja, porém é forte a vontade de mudar, de transformar as inquietações em que muitos ainda manifestam frente a esta realidade.

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