A INCLUSÃO DO ALUNO COM NECESSIDADE ESPECIAL NA ESCOLA REGULAR
Por Profº Raul Cuore | 09/07/2009 | EducaçãoA INCLUSÃO DO ALUNO COM NECESSIDADE ESPECIAL NA ESCOLA REGULAR
Profº Raul Enrique Cuore Cuore
Resumo
A inclusão do aluno com necessidade especial na Escola regular é um dos maiores desafios impostos à educação neste principio de século. Estamos ainda dando os primeiros passos em direção à inclusão. Professores, pais, Escola e sociedade devem estar comprometidos com esta nova empreitada.
Palavras-chave: Escola; Inclusão; Necessidade especial.
1 introdução
Atualmente observamos uma mobilização da Escola frente ao novo modelo escolar, que é a inclusão de alunos que apresentam necessidades especiais nas salas de aula do ensino regular. Esse movimento obriga à Escola a refletir sobre princípios desse novo paradigma, que vai desde a convivência desses alunos num espaço comum, a re-estruturação do trabalho pedagógico da Escola como um todo e o investimento na infra-estrutura necessária.
Todos os indivíduos portadores de necessidades especiais devem ter garantido o seu direito de acesso e permanência no ensino regular, possibilitando, assim, uma vida independente e uma postura critica perante os fatos ocorridos no cotidiano.
Em contrapartida o aluno que não é portador de necessidade especial terá a oportunidade, desde cedo, de conviver com as diferenças e desta maneira aceitá-las e, sobretudo respeitá-las.
2 O PAPEL DO PROFESSOR NESSA NOVA POSTURA DA ESCOLA
Apesar de reconhecer a importância da inclusão, é necessário ressaltar que o que se sabe sobre o tema é muito pouco, não podendo afirmar qual seriam suas possibilidades e limitações e quais as melhores formas para viabilizar a sua execução sem o risco de fracassos. Certamente no Brasil as experiências de inclusão ainda são muito incipientes.
O professor é, sem duvida, uma peça muito importante no conjunto que movimenta todo o sistema educacional. Desta maneira é de suma importância que o docente seja devidamente capacitado para receber este novo aluno que está chegando à Escola dando-lhe as ferramentas necessárias para compreendê-lo e orientá-lo devidamente.
Como diz Padilha (2004) “juntar crianças em sala de aula não lhes garante o ensino, não lhes garante Escola cumprindo o seu papel, não lhes garante aprendizagem e, portanto, não lhes garante desenvolvimento”.
Os conhecimentos dos diferentes tipos de necessidades especiais que os alunos venham a portar terão que ser profundamente conhecidos pelo professor, a fim de modificar (se assim se fizer necessário) os métodos pedagógicos usados em sala de aula, como a metodologia para a explanação da aula e até o material adequado para o seu desenvolvimento.
3 O PAPEL DOS PAIS , DA ESCOLA e da sociedade
Tanto os pais dos alunos portadores de necessidades especiais como os pais que não possuem filhos nestas condições são responsáveis por promoverem esta integração, que sem duvida alguma, trará para todos o aprendizado das “diferenças” e do respeito com o qual se devem lidar com elas.
No que diz respeito à Escola esta deve fornecer prontamente toda a estrutura necessária para receber os alunos portadores de necessidades especiais, que vai desde uma simples carteira escolar até a reforma nas instalações, não deixando de lado a adaptação no aspecto pedagógico, o apoio multidisciplinar e o treinamento constante dos professores.
A sociedade como um todo atuará, mais do que nada como ente fiscalizador, incentivando às Instituições que investem na inclusão dos portadores de qualquer deficiência e reprovando aquelas que não o fazem.
4 Conclusão
Muitos erros foram cometidos nestes poucos anos em que a experiência da inclusão tem se colocado realmente em pratica. Muitos acertos também foram colhidos. O verdadeiramente importante é termos a mente e o espírito abertos para podermos aprender e, assim, oferecermos às pessoas com deficiência uma melhor qualidade de vida é integração na sociedade.
O caminho não será fácil, porem é importante ressaltar que por primeira vez na historia o respeito às diferenças esta sendo de fato incentivado e que num futuro próximo o portador de deficiências especiais tomará seu lugar devido como cidadão.
5 referências
AMARAL, Lígia A. Conhecendo a Deficiência . São Paulo: Robe, 1995.