A importância do professor filósofo

Por Geann Haroldo Ferreira de Souza | 16/07/2024 | Educação

A importância do professor filósofo Geann Haroldo Ferreira de Souza A Filosofia é uma disciplina que faz parte do programa curricular somente ensino médio regular e EJA. A aprendizagem de filosofia deve possibilitar aos alunos a compreensão dos fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos cidadãos, ao respeito ao bem comum e à ordem democrática e os que fortaleçam os vínculos de família, os laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca. A partir daí, o aluno tomará sua decisão e dessa forma, interagirá com o mundo enquanto indivíduo e cidadão (BRASIL, 1999). A Filosofia numa visão simplória tem como definição amor ao conhecimento. Vista que sua essência vai além dessa etimologia, uma vez que o docente deve abstrair ao máximo o aluno ao gosto e busca do conhecimento. Uma vez que a motivação ao saber filosófico desperta o indivíduo a sua cognição. A disciplina de Filosofia na visão do aluno pode ser algo apático, desinteressante e inútil. Pensando nisso, o professor “não confia” na sua metodologia, porém ele deve usar essas afirmações como um impulso e estímulo a procura de novas alternativas pedagógicas de ensino para estimular esse aluno dessa linha de pensamento negativo a cerca da disciplina. Partindo disso, o docente atrair atenção desse discente e tornar um ambiente da sala de aula mais prazeroso e confortável. A formação do professor de Filosofia é bem distante da realidade escolar. A licenciatura na maioria das vezes não foco tanto para a formação integradora e social que na maioria das vezes a realidade educacional é precária, uma vez que as políticas públicas não são aplicadas da forma que deveriam ser. O curso de filosofia em si objetiva o aluno ao olhar crítico do mundo a sua volta e refletir aspectos pertinentes a sua própria graduação. Em relação à abordagem dos conteúdos filosóficos deve ser solicitada por interrogações formuladas com base na problematização do real e das experiências vividas, ou seja, a prática reflexiva: problematizar, conceituar, argumentar. A história da filosofia não pode ser demonstrada ao modo de um arquivo morto, mas como um recurso fértil para refletir as indagações postas no presente, oferecendo conceitos e categorias que ajudam a pensar as questões que desafiam o homem na era contemporânea. Do ponto de vista didático pedagógico, caiu por terra a ideia de que ensinar filosofia consiste em transmitir ou garantir a assimilação de certas noções, mesmo que eles se refiram aos clássicos. Em lugar de ensino filosófico no sentido tradicional ou mera aquisição de conteúdos, trata-se de executar, de forma mais abrangente, uma formação filosófica, concebida com base interdisciplinar entre conteúdos e procedimentos de construção da reflexão filosófica (RODRIGO, 2015). O docente em Filosofia deve utilizar metodologias pedagógicas criativas que despertam o aluno a busca e motivação ao conhecimento. O que pode ser feito é integração deste a sua realidade social relacionando com os conteúdos propostos. Uma aula mais dinâmica e que mobilize a classe a uma resolver uma situação problema do cotidiano já é o começo de uma transformação no ato de ensinar. A Filosofia deve ser tratada como uma disciplina que mobiliza a busca e procura do conhecimento. Vista que a chave ideal para essa premissa é o professor, uma vez que ele é responsável no papel transformador do espaço social e mobilizador na busca do conhecimento. O aluno trata a filosofia em muitas vezes como algo sem importância e, portanto, sem desejo de aprender os conteúdos filosóficos. Vista que estes iniciam as aulas, apáticos com pouca participação e sem contribuição alguma. Com a base nisso, o professor deve indagar o porquê da importância de se ensinar a filosofia e sua influência na vida deles, assim a partir disso aplicar metodologias que superam essas barreiras ideológicas. O ato de ensinar em filosofia deve ser inovador e motivador em sala, mesmo com resistência por partes dos alunos, o professor deve tratar isso com um desafio que deve ser superado. Essa é a função do professor filósofo cujo aquele é o mobilizador, inovador e integrador no ensino aprendizagem. Com isso a uma renovação desse profissional na sua didática pessoal, uma vez que este tem papel fundamental na inclusão social e da cidadania. Assim, o docente que atua com um professor filósofo na sua essência e nunca separando os dois, ajuda a superar as adversidades na aprendizagem. Este deve usar a problematização para uma possível solução da realidade do aluno em seu meio social e questionar o porquê daquilo em sua existência. Referências Bibliográficas BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) – Ensino Médio; Ministério da Educação, p. 90-93, 1999. RODRIGO, L. M. Filosofia no ensino médio: metodologia e práticas de ensino. Disponível em:http://professor.ufabc.edu.br/~la.salvia/wp-content/uploads/2018/01/4077-14208-1- PB.pdf. Acesso em 18 de julho de 2023.

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