A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NO ENSINO EDUCACIONAL COM CRIANÇAS AUTISTAS.
Por Rosângela de Medeiros Colodel dos Santos | 20/01/2020 | EducaçãoA IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NO ENSINO EDUCACIONAL COM CRIANÇAS AUTISTAS.
ROSANGELA COLODEL DOS SANTOS
SINOP - MT- 2020
Resumo
O presente artigo traz uma breve reflexão diante de atividades lúdicas no ensino aprendizagem com criança portadora da Deficiência Especial o Autismo. A pesquisar nas literaturas a importância de trabalhar com jogos e brincadeiras com criança autista. O autista tem dificuldade de comunicação, relacionamento e de aprendizagem. Objetivo desta pesquisa é analisar a importância de atividades lúdicas para crianças autistas no ensino aprendizagem que contribuem para um ensino integral. O método de estudo, bibliográfico leituras em artigos, livros, Piaget (1964) Brasil (1998) Vygotsky (1991) Kishimoto (2002) Belisário (2010) Arrú (2011) Fonseca (2009). Os resultados os teóricos garantem que atividades lúdicas para crianças autistas auxiliam o desenvolvimento das capacidades, competências, habilidades, dos fatores físicos, emocionais, psicológicos, sociais, cognitivos, afetivos e das múltiplas linguagens.
Palavras-chave: Criança, Autismo, Lúdico. Desenvolvimento.
Abstract
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Keywords;
INTRODUÇÃO
Alunos portadoras de necessidades especiais autistas necessitam de atividades educacionais de natureza lúdica, para desenvolver as competências de forma natural, este desenvolvimento acontecem por ser atrativas despertando assim, o interesse da criança, atividades pedagógicas lúdicas podem ser desenvolvidas nas mais diversas naturezas através de desenhos, pinturas, brinquedos sonoros, seções de fotos, brincadeiras, jogos de diversas naturezas. Pois todas contribuem para o desenvolvimento global das mesmas. Segundo o Ministério da Saúde (1998) ressalta que a criança tem direito ao atendimento adequado que respeite as fases, por meio das brincadeiras, pois, a criança utiliza as diversas linguagens as quais proporcionam aos desenvolvimentos integrais enriquecendo o ensino aprendizado. Hoje o contexto histórico requer profissionais da área da educação que tenha conhecimento teóricos e práticos e habilidades em trabalhar com brinquedos e brincadeiras com as crianças portadoras de necessidades especiais. Objetivo da pesquisa é buscar através das literaturas e leis o direito que a criança Autista tem em desenvolver na escola através de atividades pedagógicas lúdicas pois, sabendo que o Brincar facilita o ensino aprendizado da criança. Tendo como problemática a escola e os profissionais da educação buscam trabalhos educativos que contribuem o desenvolvimento da criança Autista.
A Constituição Federal de 1988 prevê no seu artigo 227 os pilares da doutrina da proteção integral obrigando para todas as crianças conjuntamente, família,
sociedade e estado no dever de garantir à criança e ao adolescente os cuidados necessários ao seu pleno desenvolvimento, é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar á criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito á vida, á saúde, á alimentação, á educação, ao lazer, á profissionalização, á cultura, á dignidade, ao respeito, á liberdade e á convivência familiar e comunitária , além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão incluindo as crianças com síndromes especiais. O estatuto da criança e do adolescente, lei número 8.069, de 13.07.1990, é marco importante no campo dos direitos da criança, mas há muito para caminhar, pois as leis, por si sós, não transformam a sociedade e a cultura, embora criem bases para mudanças. BRASIL (1996) ressalta que a lei de inclusão de alunos portadores de necessidades especiais tem espaço garantido nas redes de ensinos educacionais LDBEN (Lei de Diretrizes e Bases de Educação Nacional) Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Declaração de Salamanca que na conferência que ressaltou que a educação tem que acolher e trabalhar atividades pedagógicas com todas as crianças de necessidades dos portadores de necessidades especiais para que elas tenham a oportunidade de desenvolvimentos no ensino e aprendizagem com objetivos da inclusão esta em as crianças deficientes receberem atendimentos adequados para cada deficiências para que estas crianças possam terem uma vida normal, ou seja, mais normal possível nos contextos sociais.
A conferencia mundial sobre necessidade educacional especiais´, realizada de 7 a 10 de junho em 1994 resultou na declaração de Salamanca em que aplica-se princípios políticos e praticas direcionada para as necessidades educativas especiais. Essa proposta define algumas ações para educação inclusiva. Segundo ela o seu principio fundamental é acolher todas as crianças independente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou outras. Esse é o grande desafio dos sistemas escolares, fazer com que este grupo marginalizado, nessa escola inclusiva as crianças das instituições de educação tem que aprender juntas independente das suas independentemente das suas dificuldades ou diferenças. Essa instituição tem que oferecer possibilidades, para que todos aprendam ajustando-se as necessidades de cada criança e não a criança ajustando-se ao processo educativo. (MELO 2005, p. 42)
A criança é um ser social que nasce com capacidade afetivas, emocionais e cognitivas para BRASIL (1998) a criança tem desejos de estar próximas as pessoas é capaz de interagir e aprender com elas de forma que possa compreender a influenciar seu ambiente. Ampliando suas relações sociais, mesmo sabendo que a criança tem a síndrome do Autismo ela continua com a base solida da própria natureza sendo criança com desejos de brincar e são com brincadeiras que a criança Autista amplia a facilidade de socializações e socializando a criança desenvolve e são com o brinca as crianças imita e aprende através da imitação, diante da síndrome dos portadores Autistas o autor a seguir ressalta que:
O autismo é uma síndrome comportamental que compromete as áreas relacionadas à comunicação, quer seja verbal e não verbal, tem dificuldades em entender comandos. O Autista é um transtorno global do desenvolvimento marcado por três caraterísticas fundamentais inabilidades para interagir socialmente. Dificuldade no domínio da linguagem para se comunicar ou lidar com jogos simbólicos. Padrão de comportamento restritivo e repetitivo. No comportamento geral e no distúrbio do desenvolvimento neuropsicológico. (ORRÚ,2011,p.30)
Com estratégicas didática através de brincadeiras com alunos autistas no ambiente educacionais o lúdico fortalece a criança verbalizar e enfrentar com naturalidade as dificuldades na áreas das linguagens e socializações CUNHA ( 2014) ressalta que o aluno autista carrega uma carga de comprometimentos na comunicação, tendo assim dificuldade de interação social, diante deste quadro trabalhar as ludicidades com jogos, brincadeiras por ser atrativo a criança autista terá mais facilidades para aprende conteúdos educacionais.
Uma caraterística do autismo é a dificuldade de interação social. E se não for trabalhado corretamente, pode acarretar em percas para os alunos, se a família não se envolver a criança autista acontecerá percas sociais e interacionais da criança. (ORRÚ,2011 p.34)
O lúdico é uma atividade de grande eficácia na construção do desenvolvimento da criança, porque o brincar gera espaço para pensar, e por meio desde a criança avança raciocínio, desenvolve o pensamento, estabelece o contato sociais compreende o meio, satisfaz desejos, desenvolve habilidades, proporciona o diálogo entres os colegas e os professores, durantes as brincadeiras as interações é de suma importância para o desenvolvimento da criança portadoras do autismo. Para PIAGET (1964) são nos momentos de interações com brincar e o jogar que oportunizam e favorecem a superação do egocentrismo, que é natural em toda criança, desenvolvendo a solidariedade e socialização.
Constitui-se em conjunto de referencias e orientações didáticas trazendo como eixo do trabalho pedagógico. O brincar como forma particular de expressão, pensamento, integração, comunicação infantil e socialização das crianças por meio da participação e inserção nas mais diversificadas práticas sociais, sem discriminação de espécie alguma. Neste processo, a educação poderá auxiliar o desenvolvimento das capacidades de apropriação e conhecimento das potencialidades corporais, efetivas, emocionais, estéticas e éticas, na perspectivas de contribuir para a formação de criança felizes e saudáveis. (PEREIRA e CINTRA 2008, p.13)
Para PIAGET (1964) relata que o brinquedo não pode ser visto apenas como divertimento ou brincadeira para resgatar energia, pois ele favorece o desenvolvimento físico, cognitivo, afetivo e moral é através do brinquedo que começa o processo da construção do conhecimento principalmente sensórios motor e pré-operatório. Com auxilio dos brinquedos as crianças estruturam seu tempo e seu espaço e no seu tempo desenvolvendo o ensino aprendizagem, através de representações e são nestas representações a criança aprende sem esforço. Para crianças autistas, jogos
educativos auxiliam os desenvolvimentos e a socializações, as interações comunicativas surgem com naturalidade porque os portadores do Autismo trazem uma carga gerada pela natureza vinda da síndrome, e o lúdico por ser atrativo prende atenção das crianças.
O jogo tornou-se objeto de interesse de psicólogos, educadores e pesquisadores como decorrência da sua importância para criança e da ideia de que é uma prática que auxilia o desenvolvimento infantil, a construção ou potencialidade de conhecimentos. A Educação Infantil, historicamente configurou-se com o espaço natural do jogo e da brincadeira, o que se favoreceu da prioridade por meio dessas atividades. A participação ativa da criança e a natureza lúdica e prazerosa inerente os diferentes tipos de jogos têm servido de organização para fortalecer essa concepção, segundo a qual aprende-se matemática brincando. O jogo, embora muito importante para as crianças nos diz respeito, necessariamente, a aprendizagem da matemática. (BRASIL,1998, p.42)
Os jogos e brincadeiras devem fazer parte de todas as disciplinas que permeiam o currículo escolar. Pois os jogos têm grande relevância na vida da criança auxiliam nas funções mentais, físicas, sociais e emocionais, desenvolvem as competências da múltiplas linguagens por serem de natureza lúdicas servem de estímulos para o ensino aprendizagem no contexto pedagógicos.
As intervenções educacionais, quando começaram a ser implementadas, ocorreram em circunstancia ambientais artificiais, já que previam controle e reprodução de estímulos e atendimentos individualizados ou com outras pessoas que também apresentavam o mesmo transtorno. Se a compreensão era de que os estímulos e a abordagem social poderiam causar sofrimento, por consequência, não se oportunizou á maioria dessas crianças a exposição ao meio social. (Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar Transtorno Globais e Desenvolvimento, apud BELISÁRIO 2010,p.11)
De acordo com leis e pesquisas visando a inclusão de crianças portadoras de deficiências, para que realmente haja atendimento para estas crianças necessita de profissionais que estudem e tenham conhecimentos nas áreas de educação especial , o profissional sabendo que para desenvolver as habilidades e competências de ensino aprendizados nos Autistas necessitam de estímulos, o meio social será um terreno fértil a fertilidade será plantada através de atividades pedagógicas prazerosas que favorecem para o desenvolvimento do Autista. [...]