A importância do ensino de inequações para o nono ano do Ensino Fundamental II
Por FRANCISCO CARLOS DE OLIVEIRA | 15/12/2015 | Educação- I. Introdução
Neste trabalho com, base no livro Didática da Matemática, Reflexões Psicopedagógicas de Cecília Parra e Irma Saiz, iremos discorrer sobre o ensino de inequações no nono ano do ensino fundamental. A busca pela consolidação dos conceitos matemáticos, leva os profissionais da área a buscar compatibiliar os conceitos a prática cotidiana, como uma forma de flexibilizar o ensino de matemática e mudar os conceitos que perpetuaram por muitos anos, mesmo que para isso precisemos romper com paradigmas antigos da disciplina.
1.1 Tema
A importância do ensino de inequações para o nono ano Ensino Fundamental II.
1.2 Objetivo
Pensando na melhor maneira de explicar as inequações para alunos do nono ano, e qual a utilidade prática deste conceito matemático na vida cotidiana do ser humano, é que iniciamos a discussão desta problemática, pois constantemente enquanto educadores que somos questionados sobre a aplicação de diversos conteúdos escolares fora dos limites acadêmicos.
Sabemos que toda delimitação é uma inequação, ou seja, um cirurgião realizando uma operação de desobstrução de
uma veia, por exemplo:
Se a pressão da veia que esta representada num gráfico atingir 30% a veia estoura, existe um profissional que não o médico, anestesista ou enfermeiros esta monitorando esta grandeza uma inequação, pois:
Veia Aorta < ou = a 30 |
Dentro desta possibilidade como em tantas outras, é que o conceito matemático precisa ser ensinado, e explicado como um componente curricular que irá ao longo da vida do atual estudante, mas futuramente um membro adulto da sociedade que irá se deparar com as inequações e outros conceitos matemáticos ao longo de sua existência.
Segundo nos diz o livro Didática da Matemática:
“A missão dos educadores é preparar as novas gerações
Para o mundo em que terão que viver. Isto quer dizer
Proporcionar-lhes o ensino necessário para que adquiram
As destrezas e habilidades que vão necessitar para seu
Desempenho, com comodidade e eficiência, no seio da
Que enfrentarão ao concluir sua escolaridade.” (Santaló, p,11)
Como podemos facilmente notar existe uma preocupação nos meios acadêmicos com a formação que precisa ser adotada, e uma mudança na postura do profissional e também a uma adaptação do currículo a esta necessidade. Neste contexto temos analogias que são inerentes ao egresso de ensino básico, pois as experiências que são oriundas do senso comum, mesmo antes do chamado letramento, eclodem neste aprendizado sistematizado a base de informação em tempo real, então é necessário ao educador ter familiaridade com estas tecnologias e principalmente levar em consideração estas informações digamos adicionais que o egresso carrega em sua formação cotidiana, fora dos limites da escola.
Seguindo este raciocínio podemos arrazoar dentro do livro a República de Platão, alguns conceitos que podem exemplificar a utilidade dos conceitos matemáticos no cotidiano do chamado não-matemático, que serão utilizados para as mais diversas situações ao longo de sua formação.
1.3 Delimitação do problema
A direção que devemos seguir para a delimitação deste problema, esta diretamente relacionada ao planejamento da disciplina, pois se o egresso tem fases pedagógicas pelas quais precisa passar o docente também tem as fases pedagógicas que precisa elaborar para encaminhar o educando. Um dos pontos altos desta composição de trabalho esta diretamente relacionada à interação entre professor e aluno, o eixo ensino-aprendizagem precisa de forma coesa ser estruturado de forma a possibilitar uma consistente ligação entre as partes para que o processo possa surtir os efeitos desejados, e principalmente a discussão e analise dos resultados a médio e longo prazo, serem discutidos dentro do HTPC. O aluno como parte envolvida e principal do processo de aprendizagem precisa ser freqüentemente estimulado e direcionado.
1.4 Justificativa
Sabendo da crescente demanda por profissionais capacitados nas mais diversas áreas, é de fundamental importância o esclarecimento da necessidade de elucidar de forma prática o conceito de ensino de matemática, principalmente nas primeiras series do ensino fundamental, para que o aluno quando chegar ao nono ano e por conquência vir a ser formar no ensino médio, tenha parametros de discussão e compreensão da utilidade prática da matemática e principalmente no seu dia-dia, como ferramenta que possa modificar e fazer a diferença nesta sociedade capitalista, extremamente competitiva.
1.5 Objetivo
Queremos com nossa discussão ter subsidios academicos para conduzir o processo de ensino-aprendizagem, totalmente focado no aluno, entretanto com pleno domínio do educador em relação ao conteúdo e a relação deste conteúdo com a vida dos alunos em sala de aula e, principalmente fora dos domínios da escola.
II. Desenvolvimento do Projeto
2.1. Metodologia
Nossa maior preocupação esta voltada para um perspectiva teórica que propõe o desenvolvimento de uma área do conhecimento relativamente autônoma, designada didática da matemática, segundo nos diz: Cecilia Parra e Irma Saiz (1966. P, 26).É importante deixarmos claro que ensino de matemática, por conta desta nova política pedagógica esta assumindo um novo dentro do contexto cultural e academico, pois num passado muito recente a preocupação estava totalmente voltada ao conteúdo conmo forma de aprendizagem unilateral, ou seja, a busca do educador em aplicar o conteúdo sem a preocupação com a analogia deste conteúdo na vida social deste aluno, então com esta mudança de foco a metodologia de trabalho passa a ser outra e até o foco deixa de estar centrado no conteúdo e busca de forma bem consiza municiar este aluno, com toda a informação teoria e base prática do que esta aprendendo e também como irá utilizar e para que serve.
2.2 Referencial teórico
A construção deste conceito, precisa de forma linear ser entabulada e discutida dentro do meio acadêmico de forma concreta, para poder objetivar com base num conteúdo aplicado de maneira simples, mas produtiva, que irá dar conta de implementar e distribuir de maneira quantitativa, e mais ainda com qualidade e segurança, este aprendizado ou melhor dizendo este eixo de discussão.
Agora, sabemos como educarores que a construção deste conceito demandara um projeto pedagógico, extremamente habil no sentido de agregar e construir sentido para este aluno, segundo Cecilia e Irma Saiz (1996. P, 37)
“ Um dos objetivos essencias (e ao mesmo tempo uma das
dificuldades principais) do ensino da matemática é
precisamente que o que se ensine esteja carregado de
significado para o aluno.”
2.3 Descrição da Escola
O nosso objeto de trabalho é o CÉU PÊRA MARMELO, um espaço público administrado pela Prefeitura Municipal de São Paulo, basicamente é um espaço voltado a comunidade carente da periferia da capital paulista, oferece atividades físicas, culturais e entretenimento.
No CÉU PÊRA MARMELO há:
Ensino Fundamental de 8 anos- 3 salas do 4º ano com 35 alunos em média em cada uma.
Ensino Fundamental de 9 anos – 3 salas do 1º ano com 29 alunos em média em cada uma.
3 salas do 2º ano com 28 alunos em média em cada uma.
3 salas do 3º ano com 30 alunos em média em cada uma.
Ensino Fundamental de 8 anos – 3 salas do 5º ano com 33 alunos em média em cada uma.
3 salas do 6º ano com 36 alunos em média em cada uma.
3 salas do 7º ano com 34 alunos em média em cada uma.
3 salas do 8º ano com 33 alunos em média em cada uma.
Educação de Jovens e Adultos – 1º ao 4º ano:
1ª etapa – 1 sala com 12 alunos
2ª etapa - 1 sala com 24 alunos
Educação de Jovens e Adultos – 5º a 8º ano
3ª etapa – 2 salas com 16 alunos em média em cada uma.
4ª etapa – 3 salas com 31 alunos em média em cada uma.
31 turmas com total de 935 alunos matriculados.
Ambientes:
1 elevador, 1 laboratório de informática, 1 laboratório diversos, 1 sala de leitura, 1 piscina, 1 quadra poliesportiva, 13 salas de aula, biblioteca, 6 sanitários – deficientes, sala de professores, secretaria, salada direção, sala de coordenação.
Servidores:
3 apoio operacional
5 apoio administrativos
1 direção
2 assistentes de direção
2 coordenadores pedagógicas
22 professores fundamental I
29 professores fundamental II
Total de 64 servidores.
Além da creche, da Emei e da Emef, cada CEU abriga uma escola para jovens e adultos (EJA), telecentro, padaria, centro comunitário, teatro, biblioteca, salas de música e dança, duas orquestras, rádio comunitária, estúdios de produção e gravação multimídia, escola de iniciação artística, ginásio coberto, quadras, pista de skate e piscinas. A vizinhança do CEU tem acesso às suas instalações, inclusive nos finais de semana.
Como se dividem as instalações do CEU:
- bloco didático: creche, Emei, Emef e EJA
- bloco cultural: orquestra, fanfarra, bandas e teatro
- bloco esportivo: basquete, vôlei, futsal, xadrez, ginástica olímpica, tênis de mesa, capoeira, natação, judô
Modalidades Praticadas |
Data de referência: 30/03/2012 |
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Turmas por Série e Turno |
Data de referência: 30/03/2012 |
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Total de Vagas e Matrículas por Série |
Data de referência: 30/03/2012 |
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Bibliografia
www.somatematica.com.br acesso: 14/10/2013