A IMPORTÂNCIA DO ENSINO AMBIENTAL (COM ÊNFASE NA GEOGRAFIA) SOB ESCALA LOCAL NAS ESCOLAS DA ATUALIDADE.
Por Renara Almada Moreira | 17/01/2018 | EducaçãoRenara Almada Moreira¹
Bruno Gomes²
Resumo
O presente trabalho tem como propósito abordar e destacar a necessidade do ensino ambiental dentro das escolas visando direcionar a inovação em aulas mais didáticas e também voltadas ao cotidiano dos alunos. É uma estratégia de se obter uma maior bagagem educacional acerca do conteúdo programático a ser aprendido, além de conhecimentos particulares que fazem toda a diferença. Busca-se abordar a importância da Geografia ligando-a a atual situação do planeta minimizada uma escala local, na intenção de apresentar para os alunos a atual situação municipal em termos hídricos, abordando todo o processo da água desde a saída do rio até a chegada à suas casas, expondo-lhes toda a Bacia hidrográfica e suas particularidades, o que geralmente deixa a desejar em conteúdos incentivados pelos livros didáticos.
Palavras-Chave: Ensino Ambiental – Geografia – Conhecimentos Locais.
Introdução
O estudo ambiental e geográfico a qual vivenciamos hoje vem passando por diversas reformulações nos conteúdos programáticos a ser dados nas escolas de todo o Brasil.
As disciplinas escolares enfrentam o desafio de romper com o ensino pragmático que na verdade deveria ser menos mecânico e mais aplicável a algo mais significante para o jovem educando. Destaca-se aqui a Geografia, disciplina que estuda o físico e humano e que vem perdendo algumas de suas particularidades após as novas propostas de ensinos nas escolas.
Conteúdos são transmitidos aos alunos sem que os mesmos tenham o menor conhecimento ou familiaridade com o mesmo, em outras palavras, o conhecimento de características locais está sendo esquecido e em seu lugar estão sendo expostas realidades bem diferentes. O exemplo pode ser citado, de um jovem estudante Nordestino que ao invés de estudar mais profundamente as características de sua região como o clima, solos entre outras especificidades, passa a estudar características existentes apenas em uma pequena parcela do país a exemplo do Sul, com suas quatro estações anuais bem definidas, diversidade em vegetações, melhor distribuição da água (que será o assunto a ser debatido) etc.
Considera-se falho o sistema educacional ao padronizar os conteúdos no decorrer do ano letivo, através de sua melhor arma, o livro didático, que abordam realidades de apenas áreas específicas de seus locais de origem (fabricação).
Assim sendo, professores passam a se desdobrarem para elaborar conteúdos mais próximos a realidades destes alunos na intenção de despertar um maior interesse entre eles. Esta estratégia visa situar os jovens primeiro em sua comunidade para então estender esta visão a um ambiente maior, é uma forma de valorizar o aluno e o colocar como sujeito dentro da situação a qual se encontra inserido.
A pesquisa situa-se na Escola de Ensino Médio Olímpio Sampaio da Silva, em Uruoca-CE, precisamente na turma do 1º Ano regular.
O tema em destaque é: Qualidade da água na Bacia Hidrográfica do Coreaú e transporte até a chegada em suas residências. Será demonstrada no decorrer deste artigo a necessidade de abordagem de problemas locais para despertar interesse e senso crítico destes alunos para um melhor rendimento escolar e pessoal dos mesmos, além de mostrar como é importante compreensão deles e suas atuações dentro do ambiente como busca de novas soluções.