A IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO SOBRE DEPRESSÃO NA ADOLESCÊNCIA PARA OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Por Josele Matos | 28/06/2011 | SaúdeA IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO SOBRE DEPRESSÃO NA ADOLESCÊNCIA PARA OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Izaú Nunes de Jesus Neto 1
Fátima Cristina marques Nogueira Ramos de Carvalho 1
Welverton Reis Santos Damaceno 1
Walderly Rezende 2
RESUMO
A depressão é um distúrbio mais comum do afeto ou humor, e com freqüência, responde ao tratamento. Sua classificação e diagnostico variam de acordo com o numero, gravidade e duração dos sintomas. Rompe a qualidade de vida, aumenta o risco de suicídio, e também pode ser um sinal inicial de uma doença crônica ou até mesmo resultado de uma doença física. O presente artigo consiste em uma revisão de literaturas sobre a depressão na adolescência com o objetivo de mostrar a importância do conhecimento para os profissionais de saúde, como também, discutir a depressão na fase da adolescência, assim como suas formas de tratamento, realizando intervenções através da família e profissionais de saúde, e também à cerca dos diagnósticos de enfermagem, objetivando fornecer ao paciente uma assistência integrada. Foi utilizada pesquisa bibliográfica, artigos científicos, de caráter exploratório, descritivo com abordagem qualitativa.
ABSTRACT
Depression is a most common disorder of affect or mood, and often responds to treatment. Its classification and diagnosis vary according to the number, severity and duration of symptoms. It breaks the quality of life increases the risk of suicide, and can also be an early sign of a chronic disease or even the result of a physical illness. This paper is a review of literature on depression in adolescence with the aim of showing the importance of knowledge to health professionals, but also discuss depression in adolescence, as well as their treatments, making interventions through family and health professionals, and also to some of the diagnoses, aiming to provide integrated assistance to the patient. We used literature, scientific articles, exploratory, descriptive qualitative approach...
INTRODUÇÂO
A adolescência é hoje definida como o período situado entre a infância e a vida adulta. Inicia-se com os primeiros indícios físicos da maturidade sexual e termina com a realização social da situação de adulto independente. No mundo ocidental, correspondem mais ou menos à época entre os 12 e os 20 anos (FERREIRA, NELAS, 2002).
A depressão tem sido descrita tanto na criança como no adolescente desde meados do século XVII, embora tenha havido dúvidas quanto a sua existência por volta dos anos 60, por acreditar-se que "estruturas de personalidade imaturas" não podiam experienciar extremos de humor. Pensava-se que a falta de maturidade da criança não permitiria o aparecimento da depressão (ROCHA, 2001).
O período de desenvolvimento da adolescência é caracterizado por grandes mudanças biológicas, sociais e psicológicas. Um período de conturbações onde os adolescentes estão em busca de sua identidade, acompanhados de conflitos e ansiedades, perante o seu meio social e formas autoritárias de cobranças que ocorrem a todo o momento. Pretende-se ressaltar a importância em se diagnosticar e tratar a depressão nesta fase da vida, pois, a sintomatologia é extensa e deve ser seguida de extrema atenção por parte de seu meio social, em especial a família, que pode representar um alicerce na vida do adolescente. A atenção ao adolescente depressivo deve-se, também, à incidência de ideações suicidas (Andrade, Bozza, 2010, p. 1).
A grande maioria dos pacientes que são acometidos de algum episódio depressivo apresenta como traço característico, um humor depressivo ou a perda de interesse, e ainda a perda do prazer, predominante por no mínimo duas semanas e provocando um sofrimento intenso e limitações no funcionamento social, ocupacional, afetivo. Porém, em adolescentes não encontramos a presença de um aspecto triste, mas, por outro lado, mostram-se irritáveis e irritantes e mesmo doentias (CAPITÃO, 2007).
Este trabalho tem como objetivo norteador discutir a depressão na fase da adolescência, assim como suas formas de tratamento, realizando intervenções através da família e profissionais de saúde, e também à cerca dos diagnósticos de enfermagem, objetivando fornecer ao paciente uma assistência integrada.
Portanto trata-se de pesquisa bibliográfica, de caráter exploratório, na qual foi realizado um levantamento bibliográfico em livros da biblioteca Antônio Balbino de Carvalho Filho da Faculdade São Francisco de Barreiras (FASB) e em artigos, conseguido por meios eletrônicos.
REFERÊNCIAL TEÓRICO
DEFINIÇÃO
Smeltzer e Bare (2004) define a depressão como o distúrbio mais comum do afeto ou humor, e com freqüência, responde ao tratamento. Sua classificação e diagnostico variam de acordo com o numero, gravidade e duração dos sintomas. Rompe a qualidade de vida, aumenta o risco de suicídio, e também pode ser um sinal inicial de uma doença crônica ou até mesmo resultado de uma doença física.
O termo depressão, na linguagem corrente, tem sido empregado para designar tanto um estado afetivo normal (tristeza), quanto um sintoma, uma síndrome e uma (ou várias) doença(s) (PORTO, 1999).
Ainda de acordo com o autor supracitado
Os sentimentos de tristeza e alegria colorem o fundo afetivo da vida psíquica normal. A tristeza constitui-se na resposta humana universal às situações de perda, derrota, desapontamento e outras adversidades. Cumpre lembrar que essa resposta tem valor adaptativo, do ponto de vista evolucionário, uma vez que, através do retraimento, poupa energia e recursos para o futuro. Por outro lado, constitui-se em sinal de alerta, para os demais, de que a pessoa está precisando de companhia e ajuda. As reações de luto, que se estabelecem em resposta à perda de pessoas queridas, caracterizam-se pelo sentimento de profunda tristeza, exacerbação da atividade simpática e inquietude. As reações de luto normal podem estender-se até por um ou dois anos, devendo ser diferenciadas dos quadros depressivos propriamente ditos. No luto normal a pessoa usualmente preserva certos interesses e reage positivamente ao ambiente, quando devidamente estimulada. Não se observa, no luto, a inibição psicomotora característica dos estados melancólicos. Os sentimentos de culpa, no luto, limitam-se a não ter feito todo o possível para auxiliar a pessoa que morreu; outras idéias de culpa estão geralmente ausentes (PORTO, 1999, p. 6).
Segundo Moraes, Campos, Silvestrini (2005), a depressão foi descrita a mais de 20 séculos, hoje é uma das patologias mentais mais prevalentes na população em geral e ainda é um grande desafio para estudiosos no que diz respeito às causas, conceito, fatores determinantes e tratamento. O termo então pode ser empregado em 3 condições do ponto de vista psicopatológico. Caracterizando por tristeza patológica, estado rebaixado de animo, falta de prazer, e irritabilidade, sendo assim a depressão é caracterizada como sintoma que aparece em inúmeras situações, como perda de entes queridos, situações econômicas e sociais desfavoráveis, fracasso pessoal e profissional, e ainda os afetivos, assim como pode ser conseqüências de algumas condições patológicas. Pode também ser caracterizada como uma síndrome, com sintomas somáticos, cognitivos e psicomotores que são somadas às alterações relativas ao humor depressivo.
Há ainda um importante transtorno depressivo, caracterizado como episódio depressivo maior, sendo mais comum nos seguintes transtornos: depressivo recorrente, bipolar, depressivo conseqüente à doença orgânica e depressiva decorrente do uso de drogas. Sendo classificado pela sua gravidade, em leve, moderado, grave sem sintomas psicóticos e graves com sintomas psicóticos (MORAES, CAMPOS, SILVESTRINI, 2005).
SINAIS E SINTOMAS
Para Andrade, Bozza (2010) o grupo de adolescentes pode apresentar indícios de suicídio, mas geralmente não são capazes de cometê-lo, o que está extremamente ligado a problemas de relacionamento, tanto familiar quanto social. Outro sintoma bem comum na depressão é a tristeza estando presente nos casos de depressão, tanto na adolescência quanto na fase adulta o que tendo influencia direta com o meio social. Sendo necessário um bom diagnostico para que se possa traçar a melhor forma de tratamento.
O ânimo fica rebaixado, começa a ter dificuldade em realizar suas tarefas, há também a ocorrência de sintomas de anciedade, desesperança, baixa auto-estima, sentimentos de vergonha, situações de estresse, uso de álcool ou drogas, falta de apetite, insônia, desinteresse sexual, alteração da concentração e o mais temido que é o suicídio (MORAES, CAMPOS, SILVESTRINI, 2005).
Prevenção do suicídio entre adolescentes
Qualquer menção de suicídio deve ser encarada como potencialmente seria. Mas não é fácil prever o risco real. O primeiro passo é encorajar o adolescente a conversar com você enquanto pai ou ate mesmo profissional de saúde. Mostrar que o enfermeiro pode ajuda-lo é essencial (CONGER, 1980).
DIAGNÓSTICO
Para que a depressão seja diagnosticada, faz necessário que os sintomas persistam por um período superior a duas semanas, sendo sintomas recorrentes e independentes da idade, que poderão causar importantes prejuízos psicológicos e de comportamento social (ANDRADE, BOZZA, 2010).
ETIOLOGIA
Várias são as teorias que buscam explicar a origem da depressão, desde de teorias psicológicas, até teorias biológicas. As hipóteses que são de fatores etiológicos, biológicos e psicológicos, sugerem que o episodio depressivo seja manifestação de um sistema límbico desordenado (MORAES, CAMPOS, SILVESTRINI, 2005).
TRATAMENTO
Em primeiro lugar, uma boa história clinica deverá ser investigada, assim como um exame físico e neurológico completos são extremamente importantes, em virtudes das diversas patologias que podem desencadear um quadro depressivo, como: Diabetes, coronariopatias, endocrinopatias, epilepsias, entre varias outras condições orgânicas, bem como o uso de drogas licitas e ilícitas (MORAES, CAMPOS, SILVESTRINI, 2005).
Dessa forma entende-se o que o tratamento deverá ser baseado na necessidade de cada paciente, de acordo com o quadro, e as causas que desencadearam essa depressão.
O plano de tratamento baseia-se na gravidade do quadro para indicar frequência das sessões, intervenções psicossociais e tratamento psicofarmacológico, sendo a educação do paciente, da família e da escola, um fator importante no desenvolvimento do conceito de depressão como uma doença, sendo relevante, identificar afetos, lidar com déficits psicossociais, reforçar a importância da adesão ao tratamento. Procura-se revisar sinais e sintomas, o papel da medicação psiquiátrica, curso da doença, impacto no desempenho escolar, familiar e social e o papel da família e da escola na recuperação (ROCHA, 2001).
A psicoterapia parece ser eficaz nos casos de depressão leve e moderada. Ainda não existem estudos comparando a eficácia dos diferentes tipos de psicoterapia: psicodinâmica, cognitivo comportamental, familiar e interpessoal. As terapias psicodinâmica e familiar são as mais populares no nosso meio, e a cognitivo-comportamental está sendo cada vez mais utilizada (ROCHA, 2001).
Ainda de acordo com o autor supracitado:
Devido ao contexto psicossocial no qual a depressão ocorre, a farmacoterapia não é suficiente como única modalidade de tratamento. Há evidências de que os problemas ambientais e sociais associados com depressão permanecem mesmo após a estabilização do humor com o uso de psicofármacos. O tratamento combinado, além de tratar os sintomas depressivos, melhora a auto-estima, estratégias de adaptação e relacionamentos dentro e fora da família. Intervenções farmacoterápicas: podem ser indicadas nos casos de depressão bipolar sem ciclagem rápida, depressão psicótica, depressão com sintomas graves que impeçam um trabalho psicoterápico efetivo e depressão que não responde à intervenção psicoterápico (ROCHA, 2001, p.112).
Os autores Moraes, Campos, Silvestrini (2005), também acreditam que a terapia medicamentosa associada à psicoterapia, é um tipo de abordagem que traz resultados mais positivos.
Ainda de acordo com os mesmos, diversos grupos de antidepressivos tem sido usado com eficácia em pacientes adolescentes deprimidos. Entre os antidepressivos mais utilizados, estão os tricíclicos, a imiprimina tem sido a droga mais utilizada em adolescentes e se mostra eficaz, na dosagem de 75 a 225 mg/dia. Esse tende a alguns efeitos colaterais do tipo anticolinérgicos, como boca seca, sonolência, visão borrada, tonturas e constipação, são relativamente comuns e precisam ser bem avaliados. A questão do ganho de peso também deve ser avaliado, pois pode está associado a efeitos cardiotóxicos, sendo ainda indicativo de super dosagem, principalmente em pacientes que usam doses superiores a 30 mg/dia/kg (MORAES, CAMPOS, SILVESTRINI, 2005).
Outra medicação de primeira escolha são os inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS), devido à sua eficácia, perfil seguro de efeitos colaterais, baixa letalidade após overdose e fácil administração. Entre os seus representantes estão a fluoxetina, a paroxetina e a sertralina è utilizado uma dose adequada por 4 semanas, que varia de 20 a 100 mg/dia e aumenta-se se não houve melhora. Se não houve melhora após 6 semanas, sugere-se a troca de antidepressivo Os efeitos colaterais são dose-dependentes e podem melhorar com o tempo. Os ISRS podem induzir mania, hipomania e ativação comportamental (agitação, impulsividade, conduta desafiante). Outros efeitos colaterais incluem sintomas gastrointestinais, inquietação, ansiedade, aumento de sudorese, cefaléia, acatesia, equimoses, mudanças no apetite, no sono e disfunções sexuais. Parada repentina pode levar a um quadro de abstinência que pode ser confundido com recaída do quadro depressivo. Podendo estes sintomas ocorrer em 6 a 8 semanas. Sugere-se que o antidepressivo seja descontinuado durante um período de 6 semanas (ROCHA, 2001).
Entre os não-seletivos, a venlaflaxina é a única com experiências suficientes entre adolescentes, aparentando ter bons resultados em episodios depressivos, com dosagem em 75 e 300 mg/dia. Os efeitos colaterais principais são náusea, vômito, perda de peso, sedação, boca seca e disfunção sexual, que parecem ser dose-dependentes (MORAES, CAMPOS, SILVESTRINI, 2005).
Devido à alta freqüência de recaída de depressão, existe uma fase, denominada fase de continuidade de tratamento, sendo recomendada a todos os pacientes por pelo menos 6 meses a um ano. Sendo as doses as mesmas da fase aguda, a menos que hajam efeitos adversos importantes. O papel da psicoterapia nesta fase inclui: sedimentar as mudanças conseguidas na fase aguda, lidar com as seqüelas psicossociais da depressão, reconhecer os fatores contextuais, estressores ambientais e conflitos intrapsíquicos que podem contribuir para uma recaída e também para reforçar a adesão ao tratamento medicamentoso (ROCHA, 2001).
Após o paciente estar assintomático por 6 meses a um ano, deverá decidir se ele precisa fazer a ultima fase, denominada de manutenção, tendo com objetivo principal promover crescimento e desenvolvimento saudável e prevenir recaída. Esta fase de tratamento pode se estender por um ano ou indefinidamente (ROCHA, 2001).
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
Segundo Nanda (2009):
? Insuficiência na capacidade para melhorar: Relacionado por depressão, evidenciado por apatia.
? Isolamento social: Relacionado pelo bem-estar alterado, evidenciado por afeto triste.
? Risco de violência direcionada a si mesmo: Relacionado por idéias suicidas.
? Risco de suicídio: Relacionado à desesperança.
? Tristeza: Relacionado a crises relativas aos estágios do desenvolvimento, evidenciado por expressos sentimentos de tristeza.
? Resiliência individual prejudicada: Relacionada a transtornos psicológicos, evidenciado por isolamento social.
? Pesar: relacionado à falta de apoio social, evidenciado por verbalizar sentimentos de falta de confiança.
? Enfrentamento comunitário ineficaz: Relacionado a deficiência nos recursos de apoio social da comunidade, evidenciado por aumento dos problemas sociais.
? Ansiedade: Relacionado a necessidades não satisfeitas, evidenciado por sofrimento.
? Síndrome do estresse por mudança: relacionado a isolamento, evidenciado por solidão.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante da conclusão deste trabalho notamos que a adolescência é uma fase de transição, geradora de duvidas, inquietações, medo, insatisfação, acomodação e muitas vezes revoltas. A partir de então identificamos fatores relacionados ao seu desenvolvimento intelectual e emocional, como a importância do meio familiar, social e econômico, onde influenciam o adolescente em suas escolhas pessoais.
A depressão na adolescência engloba vários fatores, principalmente os acima citados onde há uma tentativa de esclarecimento em nível de conhecimento tanto cientifico, quanto cultural.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANDRADE, M. E. S; BOZZA, M. Depressão em adolescentes: Uma abordagem bibliográfica. REVISTA EFICAZ ? Revista científica online, Maringá (PR), 2010. Disponível: http://www.institutoeficaz.com.br/. Acessado em setembro e 2010, p. 1 a 12.
CAPITÃO, C. G. Depressão e suicídio na infância e adolescência, 2007. Disponível: http://www.adolescenza.org/capitao.pdf. Acessado em setembro de 2010, p.1.
CONGER, J. Adolescência geração sob pressão, 1ª ed. São Paulo (SP): Harper e Row do Brasil LTDA, 1980, p.103.
FERREIRA, M; NELAS, P. B. ADOLESCÊNCIAS? ADOLESCENTES... Educação, Ciência e Tecnologia, 2002. Disponível: http://www.ipv.pt/millenium. Acessado em setembro de 2010, p 141.
LAKATOS, E. M; MARCONI, M. A. Técnica de pesquisa. 3ª ed. rev. e ampl. São Paulo (SP): Atlas, 1996, p. 36.
MORAIS M.B, CAMPOS S.O, SILVESTRINI W.S. Guias de medicina ambulatorial hospitalar: pediatria. 1ª ed. São Paulo (SP): Manole; 2005, p. 1533 a 1538.
NANDA, Diagnósticos de enfermagem: definições e classificação 2009-2011. Porto Alegre: Artmed, 2009, p.
PORTO, J. A. D. Conceito e diagnóstico. Depressão - vol. 21 - maio 1999. Disponível: http://www.scielo.br/pdf/rbp/v21s1/v21s1a03. Acesso em setembro de 2010, p. 6 a 11.
ROCHA, G. P. Diagnóstico e tratamento da depressão na infância e adolescência, Simpósio Sobre Depressão, Revista AMRIGS, Porto Alegre, 45 (3,4): 111-113, jul.-dez. 2001.Disponível: http://www.amrigs.com.br/revista. Acessado em setembro de 2010. P.111 a 112.
SMELTZER, S. C.; BARE, B. G. Brunner & Suddarth. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica, 10ª ed. Rio de Janeiro (RJ): Guanabara Koogan, 2004, p. 217.