Angela Maria Monteiro Barbosa¹

Dayse Cristiane Reis Bicho¹

Núbia Naiade Cunha e Cunha¹

Discentes do Curso de Licenciatura plena em Educação Física - UEPA -CAMPUS VII²

Jeferson Gonçalves de Oliveira²

[email protected]

Pós Graduado em Direção Supervisão e Orientação Escolar – FIA / SP.²

Resumo

O brincar é algo espontâneo, que sempre teve presente na vida das pessoas desde os tempos mais remotos. Sendo essencial para o desenvolvimento infantil. Através do brincar é que a criança começa a conhecer e distinguir o que o mundo lhe propõe, porém, dentro de seu próprio contexto e conceitos, onde a fantasia predomina à mesma cria um universo diferente daquele que está a sua volta. Este trabalho objetiva apresentar a importância do brincar, para o desenvolvimentos cognitivos, sociais, afetivos e aperfeiçoamento das capacidades motoras das crianças. Para tanto foi realizada uma pesquisa exploratória de natureza  qualitativa e pesquisa documental. tendo como palavras chaves, brincar, criança, desenvolvimento infantil, ludicidade, sendo o principal referencial teórico Jean Piaget. Destaca-se em sua teoria a construção do conhecimento a partir do ato de brincar como, desenvolvimento psicomotor, habilidades, desenvolvimento social, criatividades, autonomia etc. assim o brincar contribui de forma formidável no desenvolvimento infantil o que enfatiza sua acuidade. O brincar para criança é uma fonte de lazer, mas mesmo sem elas perceberem, é através do brincar que se possibilita o educar. o brincar de forma lúdica também tem seu papel proeminente na educação, por consequência fazendo com que as crianças desenvolva os aspectos cognitivo, social e psicomotor. O desenvolvimento infantil dependem de um equilíbrio progressivo, continuo onde a criança modifica-se a si mesmo e o mundo a sua volta .Dessa forma, percebe-se como o brincar é algo essencial para o desenvolvimento   integral nos aspectos físico, social, cultural, afetivo e cognitivo da criança.

Palavras chaves: Brincar. Criança. Desenvolvimento infantil. Ludicidade.

INTRODUÇÃO

A ação de brincar sempre esteve presente na vida do ser humano e em diferentes tempos e lugares, de acordo com o contexto histórico e social a criança está inserida nesse espaço sendo a peça fundamental. Tendo o brincar na educação infantil e as fases do desenvolvimento da criança como primordiais na sua aprendizagem.

O brincar se constitui em um instrumento que auxilia no desenvolvimento psíquico-motor da criança, onde a mesma no seu processo de ensino aprendizagem destacam-se o brincar de forma lúdica e seu papel relevante na educação, fazendo com que as crianças desenvolvam varias capacidades. Além de libera-la das limitações do mundo real, possibilitando-a instigar a sua imaginação, interiorizando valores, regras e produzindo cultura.

     Brincar é uma forma de lazer, onde a criança interage com o meio a sua volta, entende o faz de conta como sua realidade. Nesse meio o brincar é uma atividade essencial para criança, pois desenvolve sua autonomia e identidade, constrói conhecimento, consisti que os sinais, gestos, objetos, espaços significam muito no ato de brincar.

Como pode-se perceber as consequências que a falta do brincar trás para criança?

Este artigo surge na expectativa de mostrar a importância do brincar no desenvolvimento infantil desde despertar a curiosidade da criança pelo brincar e seus benefícios no desenvolvimento integral da mesma no âmbito social e individual, sendo assim o brincar tornar-se essencial em suas dimensões igualitárias e particulares.

O mesmo tem como objetivo elucidar a importância do brincar nas diversas fases de desenvolvimento infantil , suas  contribuições  no aumento motor, cognitivo, afetivo, social, assim contribuindo no processo ensino aprendizagem, estimulando a ludicidade o aperfeiçoamento das capacidades motoras das crianças, permitindo no auxilio da socialização, criatividade, cooperação, respeito, linguagem entre outros.

Para tanto foi realizada pesquisa exploratória de natureza qualitativa e pesquisa documental, em revistas, livros , artigos e sites de busca, tendo como palavras chaves, brincar, criança, desenvolvimento infantil, ludicidade,  e como referencial teórico Jean Piaget(2001,2007 ) Destacam-se em suas teorias a construção do conhecimento a partir do ato de brincar como, desenvolvimento psicomotor, de habilidades, desenvolvimento social, criatividades, autonomia socialização.

O brincar de forma lúdica constrói o conhecimento, sendo que o lúdico é extraordinário no processo de aprendizagem e no de construir o mundo real da criança. Contudo o brincar, brinquedos e brincadeiras no desenvolvimento infantil destacam-se por serem fontes inesgotáveis de promoverem o lúdico, afetividade e o educar. Segundo Macedo (2005).

O brincar infantil é um processo importante na construção de conhecimento e no desenvolvimento integral da criança, independente do local em que vive do grupo ou da cultura em que faz parte, proporcionando a mediação entre o real e o imaginário.

3 O brincar.

O brincar sempre esteve presente na vida das pessoas desde os tempos mais remotos, e muito se observa sobre sua real importância no desenvolvimento infantil.

A brincadeira, desde a antiguidade, era utilizada como um instrumento para o ensino, contudo, somente depois que se rompeu o pensamento românico passou-se a valorizar a importância do brincar, pois antes, a sociedade via a brincadeira como uma negação ao trabalho e como sinônimo de irreverência e até desinteresse pelo que é sério. ( Wajskop 2007, p. 4).

O brincar torna-se algo espontâneo onde a criança cria seu próprio mundo, é o momento de recrear-se, divertir-se, entreter-se, distrair-se, saltar, dançar, e agitar-se, além de ajudar a desenvolvê-la, auxilia na socialização também proporciona a comunicação com o que estar ao seu redor e consigo mesma, o brincar aumenta a sua autoestima, criatividade, e sua imaginação, onde a criança e capazes de lidar com diversas dificuldades psicológicas que são impostas no seu dia a dia. Sendo assim Vigotsky (1987, p.35) “corrobora que o brincar é uma atividade humana criadora, na qual imaginação, fantasia realidade interagem na produção de novas possibilidades de interpretação, de expressão e de ação pelas crianças, assim como de novas formas de construir relações sociais com outros sujeitos, crianças e adultos.”

 O brincar além de fazer parte das atividades educativas que se tornam necessárias assim como nossas atividades diárias como comer, dormir e descansar, o brincar com o brinquedo faz aguçar ainda mais a criatividade infantil, pois, vai ser uma forma de mostrar a sua realidade e vai despertar à criança a explorar a cor, sentido, textura, tamanho dos brinquedos, etc., porém, os brinquedos só terão sua verdadeira serventia se forem vivenciados através do brincar, pois o brincar e o brinquedo estão atrelados. É no brincar que a criança terá seu próprio mundo imaginário onde são realizadas suas vontades fazendo com que a criança crie suas próprias regras mesmo que imaginarias espelhando-se nos adultos, e com passar do tempo e de suas fazes de aprendizagens ela criará suas próprias atitudes que constituíram sua vida adulta, com isso a criança brinca com a necessidade de recriar o mundo dos adultos. De acordo com silva e santos (2009)

  Através do brincar é que a criança começa a conhecer e distinguir o que o mundo lhe propõe, porém, dentro de seu próprio contexto e seus conceitos, onde a fantasia predomina à mesma cria um universo todo seu, um universo interno, muito diferente daquele que está a sua volta, esse universo está voltado aos seus anseios, onde os problemas exteriores são inexistentes. A partir dos conceitos já existentes ela cria os próprios, dentro da sua forma de brincar e de seu olhar para o que está a sua volta.

3.1 As fases do desenvolvimento infantil segundo Jean Piaget.

Piaget postula a sua teoria sobre desenvolvimento infantil, com base em quatro etapas. Sendo a primeira, sensório-motor (0 a 2 anos), que seriam os recém-nascidos e os lactentes. O segundo pré-operatório (2 a 7 anos), também seria chamado primeira infância, já a terceira operatório-concreto (7 a 12 anos).

A primeira fase Piaget classifica como recém-nascido e o lactente. Segundo ele é nesse período que a criança vai começar a desenvolver seus primeiros movimentos, a sucção é muito importante para que o bebê melhore suas habilidades motoras, no momento em que leva sua mão a boca repetidamente, melhorando seus movimentos, é nesta ocasião em que a mesma vai ampliar seus reflexos, além de aprimorar sua afetividade através do contato com os pais, e alguns movimentos repetitivos, reformando assim papéis motores e cognitivos. Mas nos primeiros meses, essa criança não terá consciência do mundo interior nem do exterior, não definirá objetos, espaços entre outros ao certo, somente ao passar dos meses ela começará a perceber apenas seu corpo em meio ao que está inserida, assim inconscientemente gerando o egocentrismo em que criança é o centro do acontecimento, aos dois anos a criança já consegue perceber objetos, e seu próprio corpo com relação ao meio inserida.

A segunda fase é a primeira infância, que vai de dois a sete anos. Para Piaget essa fase tem como principal característica a manifestação da linguagem, assim tendo melhoramento do artefato afetivo e da inteligência da criança, nesse momento começa a reproduzir novos movimentos e mais precisos, movimentos esses que tais já conhecem e novos que percorrerão, na aquisição da linguagem terá o alargamento da socialização com o ambiente em que está inserido, neste período o egocentrismo vai se dissociando aos poucos, ou seja, a criança está voltada apenas ao seu interesse, nesse mesmo período através da linguagem a criança começará a interagir com mais facilidade em meio às outras crianças.

Nesta fase a criança começa a imitar as ações dos adultos, seus atos são simbólicos. Desde já a criança vai introduzindo o que viu anteriormente as suas noções, é nesse período que a criança vai começar a assimilar as suas imaginações a realidade, ainda nesta fase a sua curiosidade aumenta fazendo com que a criança procure explicações do mundo a sua volta através de perguntas.

Para ser mais exato, é preciso dizer que, durante as idades de dois a sete anos, encontram-se todas as transições entre duas formas extremas de pensamento, representadas em cada uma das etapas percorridas durante este período, sendo que a segunda domina pouco a pouco a primeira. (Jean Piaget 2001, pag.28)

A terceira fase do brincar é a infância dos sete aos doze anos, está fase é onde a criança começará seus estudos propriamente ditos, que será definitiva para sua inteligência, sua vida social, cognitiva e afetiva se expandiram. É nesta ocasião que a criança começará a definir seu caráter dentro das citadas acima. Nesse período o egocentrismo da criança dissolve-se, e suas ações tornam-se socializantes, por meio de brincadeiras, a uma aplicação da inteligência neste período, o raciocínio da criança evoluirá. Vale ressaltar que esta fase é primordial no que diz respeito a socialização, neste período a criança começa a respeitar seus amigos e os demais, assim assimilando as regras passadas ao meio inserido, há também o melhoramento da coordenação motora, social, cognitiva, afetiva e intelectual.

O desenvolvimento, portanto, é uma equilibração progressiva, uma passagem continua de um estado de menor equilíbrio para um estado de equilíbrio superior. Assim, do ponto de vista da inteligência, é fácil se opor a instabilidade e incoerência relativas das ideias infantis á sistematização de raciocínio do adulto. No campo da vida efetiva, notou-se, muitas vezes, quanto o equilíbrio dos sentimentos aumenta com a idade. E, finalmente, também as relações sociais obedecem a mesma lei de estabilização gradual. (Jean Piaget 2001, pag. 13)

Neste sentido Piaget afirma que o individuo deve passar por essas várias fases para que se possa acontecer a equilibrarão, no desenvolvimento intelectual, mental, social, afetivo, cognitivo, motor entre outros.

3.3  Os benefícios do brincar para o desenvolvimento da criança

O brincar é de suma importância para o ser humano e essencial no desenvolvimento infantil, pois é através do brincar que a criança aprende regras, valores, condutas, costumes de sua sociedade, e possibilita a aprendizagem e o desenvolvimento de varias habilidades como: psicomotor, social, afetivo e cognitivo.

O brincar social: refere-se ao brincar coletivo que vai definir um lugar, esse lugar pode ser na escola, na praça, na rua, em clubes entre outros (na casa só pode ser considerado como brincar social se a criança não brincar sozinha, ou seja, tiver coleguinhas), isso quer dizer que a criança não esta brincando sozinho, pois tem o objeto que são os mesmos que os brinquedos, os colegas que podem ser da escola ou do seu próprio bairro, os professores efeituando brincadeiras ou atividades que estimule a criatividade e a interação da criança e que tenha caráter educativo. 

O brincar psicomotor: refere-se as brincadeiras lúdicas, ações motoras e psíquicas, ou seja, são movimentos corporais liderados pela mente, é um processo continuo e dinâmico. A participação dos pais no desenvolvimento de alguma brincadeira se torna mais flexível para a criança, pois é através das mesmas que ela vai se infiltrar em modalidades lúdicas que seriam impossíveis de se executar, como os pais tem habilidades, mas ágil os filhos vão se espelhar nos pais e com isso desenvolver mas facilmente habilidades dos movimentos e evolução do pensamento.

O brincar cognitivo: são através dos brinquedos, jogos que a criança vai ter a construção de representações mentais, habilidade perceptiva, terem capacidade para pensar e compreender algum fato ocorrido em seu meio social usando o imaginário.

O brincar afetivo: se da através da socialização do brincar com os objetos, amigos e pais. Sendo que nas crianças irão despertar, experimentar e expressar sentimentos como: paixões, tendências, emoções que vão ser fatores onde vai levar a mesma a ser ter um melhor empenho no que ser refere ao convívio social, ajudando também no crescimento cognitivo, e contribuindo para criar laços de amizade.

3.4 A ludicidade dentro do processo didático.

É na infância que vai prevalecer o brincar de forma lúdica, esse período é onde a criança vai começar a assimilar o mundo a sua volta, porém, vai assimilar esse mundo de uma forma diferente dentro das suas regras, e da sua imaginação. Amarilha, (1997) cita que, “ na verdade, a atividade lúdica é uma forma de o individuo relacionar-se com a coletividade e consigo mesma.”

 A ludicidade se da quando a criança brinca, cria, expressa, edifica o conhecimento. É onde a criança vai despertar seus sentidos ao espaço as normas existentes, e vai aguçar sua curiosidade cada vez, mas por determinado objeto, jogo sendo que quando a criança brinca com os brinquedos ela dá novos significados. Quando executa o jogo na escola ela atende não completamente as suas regras conforme a ordem pedagógica, pois dentro do jogo ela esta vivenciando o lúdico, contudo as atividades lúdicas permitem um maior desenvolvimento psíquico e motor, assim contribuindo para um melhor desempenho no seu convívio social.

As atividades lúdicas lhe proporcionam concentração e atenção no próprio corpo e nas suas possibilidades quanto ao espaço e as circunstancias, o que lhes aumentou a autoconfiança. Essa é uma forma de brincar que através de um pequeno desafio, promoveu o desenvolvimento de habilidades físicas e mentais, ( CUNHA 1997).

 O brincar se torna fundamental para criança, se tem uma necessidade de se ter o lúdico volvido para a aprendizagem dentro desse contexto vai-se desenvolver habilidades como coordenação motora, imaginação, cognitivo, social e moral. Sendo assim o lúdico prepara a criança para a vida. Segundo Kishimoto (1994) .

a ludicidade é uma necessidade do ser humano em qualquer idade e não pode ser vista apenas como diversão. O desenvolvimento do aspecto lúdico facilita a aprendizagem, o desenvolvimento pessoal, social e cultural, colabora para uma boa saúde mental, prepara para um estado interior fértil, facilita os processos de socialização, comunicação, expressão e construção do conhecimento.

4 Considerações finais

Ao decorrer desse trabalho procurou-se levantar questões relevantes sobre a importância do brincar no desenvolvimento infantil. Observou-se com o tema proposto que o brincar proporciona uma ampla estrutura no desenvolvimento infantil além de auxiliar no processo da formação tanto que sempre esteve presente desde a antiguidade sendo assim uma forma de ensino ate os dias atuais, constatamos através de uma literatura especializada o relevante papel do brincar que possibilita a criança a desenvolver uma serie de capacidades como uma boa socialização, criatividade, respeito, linguagem entre outros.

Assim falamos da importância da ludicidade na infância que e perceptível no processo desconstrução de um desenvolvimento mais amplo assim auxiliando na formação infantil tanto no aspecto social e educacional. Considerando que cada fase tem à primordial importância no desenvolvimento e no crescimento da criança, desde recém-nascidos passando pelas fases anteriores ate a infância de sete a doze anos, a criança passa por um processo afetivo, social, cognitivo, motor, educacional entre outros. Onde aprendera e conhecera, sobre o mundo que acerca, a cada fase colocada haverá a evolução por parte do intelectual.  De acordo com a revisão bibliográfica foram organizadas as principais ideias que fundamentaram o presente trabalho.

Destarte, que o brincar é extremamente importante para o desenvolvimento psicomotor, social, cognitivo, da criança. pois traz beneficio pra si mesmo como para o próximo, ou seja, ajudando no seu convívio social, na dominação de seu conhecimento e pensamento, sendo elas de suma importância para a educação  infantil. É parodiando que a criança expressa seus sentimentos, vontades e desejos construídos ao decorrer de sua vida.

REFERÊNCIA:

AMARILHA, M. estão mortas as fadas? Literatura infantil e pratica pedagógico. Petrópolis, RJ: VOZES, 1997.

CUNHA, N. H. L.(1997). Criar para brincar. São Paulo: Aquariana.

KISHIMOTO, Tizuco Mochida. O jogo e a Educação Infantil. São Paulo: Pioneiro, 1994.

LIMA, E. C. A. S. Atividade da criança na idade pré-escolar. Séries ideais, FDE. São Paulo: 1992.

MACEDO, Lino. Ensaios pedagógicos: Como construir uma escola para todos. Porto Alegre. 2005.

PIAGET, JEAN, Seis estudos de psicologia. 24ª ed. Rio de Janeiro: forense universitária, p.28; 2001.

PIAGET, JEAN, Seis estudos de psicologia. 24ª ed. Rio de Janeiro: forense universitária, p.13; 2001.

SILVA, Aline Fernandes Felix; SANTOS, Ellen Costa Machado. A importância do brincar na educação infantil. Mesquita: UFRRJ; 2009.

VELASCO, C. G. Brincar, o despertar psicomotor. Rio de Janeiro: Sprint, 1996.

VYGOTSKY, L. S. apud BORBA, Ângela Meyer. O brincar como um modo deser e estar no mundo. In: Brasil MEC/ SEB. Ensino fundamental de nove anos: orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade/ organização Jeanete Beauchamp, Sandra Denise pagel, Aricélia Ribeiro do Nascimento. _ Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2007. p. 35.