A importância do brincar no desenvolvimento da criança

Por Lohana Cristina Ferreira Nunes | 29/06/2016 | Psicologia

A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NO

DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA

 

THE IMPORTANCE OF PLAYING IN THE DEVELOPMENT OF THE CHILD

 

CLÁUDIO SILVA SOARES*¹

DANIELA CARVALHO NASCIMENTO*¹

 GUSTAVO CASSIS*¹

LOHANA CRISTINA FERREIRA NUNES*¹

MONIQUE DE CASSIA GRANJA*¹

ANA PAULA BARBOSA*²

Resumo

Este artigo aborda o brincar como uma das principais etapas para o desenvolvimento físico, cognitivo e psicossocial da criança. Sabe-se que o brincar é uma necessidade infantil e faz parte do processo de desenvolvimento. Brincando a criança explora o seu corpo, o ambiente, desenvolve suas sensações, adquire conhecimento de si própria e do mundo que a rodeia (LORENZINI, 2002). Objetiva-se evidenciar o quanto o brincar influi no desenvolvimento, bem como a sua enorme contribuição ao aprendizado e aquisição de conhecimento, para a criança. Portanto, faz-se necessário trazer à luz teorias que para isto contribuam. Sendo assim, utilizou-se como metodologia o método dedutivo e a pesquisa bibliográfica, que forneceu subsídios à compreensão do tema proposto. Conclui-se que, ao brincar, a criança se desenvolve de maneira saudável, e supostamente irá se tornar um adulto equilibrado, tanto fisicamente como emocionalmente.  

 

Palavras-chaves: Criança; Brincar; Desenvolvimento. 

Abstract

This article discusses the play as one of the key steps for the physical, cognitive and psychosocial development of children. It is known that the play is a child needs and is part of the development process. Play the child explores his body, the environment, develops their sensations, acquires knowledge of itself and the world that surrounds it (LORENZINI, 2002). It aims to show how the play influences development, as well as their enormous contribution to learning and acquiring knowledge for the child. Therefore makes it necessary to bring to light theories that contribute to this. Thus it was used as methodology the deductive method and the literature that provided information to the understanding of the theme. We conclude that the play, the child develops in a healthy way, and presumably will become a balanced adult both physically and emotionally. 

Keywords: Child; Playin; Development. 

 

 

  1. INTRODUÇÃO

 

Quando se fala em brincar, podemos na maioria das vezes nos referir à criança, escola e socialização.

Na teoria de Vygotsky apud Oliveira (2006, p. 98), “ brincar é um instrumento de mediação entre a cultura, o desenvolvimento humano e a aprendizagem. Brincar se caracteriza por ser um comportamento espontâneo natural e prazeroso”.

No decorrer do projeto, percebe-se que a criança, ao lidar com essas formas de brincadeiras, que ensinam a perda, o desafio, a maneira que ela encara o problema na hora de brincar, ajuda no seu crescimento, desenvolvimento e na socialização.

As brincadeiras também auxiliam na coordenação motora, psíquica, física e o importante é usar de modo que seja prazeroso, que faça com que a criança se solte e se esforce naquele objetivo que lhe foi proposto. 

“À primeira vista, parece impossível generalizar a respeito das brincadeiras infantis. Cada criança é tão individualizada e as oportunidades de brincar são infinitamente variáveis” (PICKARD, 1976, p. 111).

As brincadeiras variam de acordo com a cultura de cada criança, uma criança que mora em um apartamento talvez tenha brincadeiras menos expressivas ou dinâmicas do que uma criança que mora em uma casa de quintal grande, porém, independente da cultura ou lugar onde a criança se encontra, a brincadeira de uma forma ou de outra é fundamental no desenvolvimento infantil.

Segundo Oliveira (2006, p. 102): 

Da brincadeira corporal, a simbólica e a de regras a criança vai se desenvolvendo cognitivamente, trabalhando a atenção, sua memória, imaginação, raciocínio, sua criatividade sempre de forma integrada e global, com seus afetos e emoções aprendendo a conhecer melhor a si mesma e a realidade de onde vive, o que é condição essencial para sua saúde mental vida a fora.

Procurando entender e refletir sobre o desenvolvimento da criança, pode-se perceber, de forma importante que o brincar no desenvolvimento da mesma contribui fundamentalmente para um melhor, desempenho na vida adulta. Ao referir sobre o desenvolvimento físico, cognitivo e psicossocial, entende-se que cientistas do desenvolvimento humano estudam os três principais domínios, o crescimento do corpo e do cérebro, as capacidades sensoriais, as habilidades motoras e a saúde fazem parte do desenvolvimento físico. As questões de aprendizagem, memória, atenção, linguagem, pensamento, raciocínio e criatividade são aspectos do desenvolvimento cognitivo. As questões relacionadas às emoções, personalidade e relações sociais são aspectos ligados diretamente ao desenvolvimento psicossocial (PAPALIA, 2013).

Ainda poderá perceber-se, neste artigo, que a brincadeira mais complexa e a que apresenta mais dificuldade estimula ainda mais a curiosidade e a maneira com que a criança domina os desafios que encontra, para melhorar ainda mais seu desempenho quando estiver brincando.

Segundo Bettelheim,1988 apud Kishimoto (2011, p. 74), “as crianças são capazes de lidar com complexas dificuldades psicológicas através do brincar. Elas procuram integrar experiências de dor, medo e perda e lutam com conceitos de bem e mal”.

Entende-se que uma criança que possa estar em terapia consegue desenvolver ou resolver várias questões de seus problemas através de maneira descontraída, lúdica e menos invasiva.

 

  1. REFERENCIAL TEÓRICO

Foi possível observar uma série de conceitos importantes a partir de muitos referenciais teóricos, visando o bom desenvolvimento da aprendizagem da criança e o importante papel de pais e educadores nesta função.

Pretendeu-se colaborar no estudo com a discussão e a reflexão sobre a importância do brincar no desenvolvimento psicossocial da criança, verificando a influência escolar do aluno, o papel da família no desempenho escolar e no processo de inclusão do brincar no quesito educacional.

De acordo com Oliveira apud Tavares (2003, p. 4):

Apresentar a influência do brinquedo e as vantagens que a brincadeira traz para o desenvolvimento da criança; localizar as dificuldades encontradas pelos educadores em utilizar a brincadeira como ferramenta pedagógica e se a brincadeira pode propiciar as condições para um desenvolvimento saudável da criança. Além de incentivar a conscientização dos pais e educadores sobre um trabalho conjunto para a introdução do brinquedo na aprendizagem da criança.

O brincar e o jogar são atos indispensáveis à saúde física, emocional e intelectual e sempre estiveram presentes em qualquer povo desde os velhos tempos. Através deles, as crianças desenvolvem a linguagem, o pensamento, a socialização, a iniciativa e a autoestima, preparando-se para ser um cidadão capaz de enfrentar desafios e participar na construção de um mundo melhor.

A brincadeira não foi e não é simplesmente um “passatempo” para distrair as crianças, ao contrário, corresponde a uma profunda exigência do organismo e ocupa lugar de extraordinária importância na educação escolar.

Estimulou o crescimento e o desenvolvimento, a coordenação motora, a iniciativa individual, favorecendo o progresso da fala. Estimulou a observar e conhecer as pessoas e as coisas do ambiente em que se viveu. Através do brincar, o indivíduo pode naturalmente testar hipóteses e explorar toda a sua espontaneidade criativa, foi essencial para que a criança manifestasse sua criatividade, utilizando suas potencialidades de maneira integral.

De acordo com Tezani (2004, p. 35), “somente sendo criativo que a criança descobre seu próprio eu”.

Brinquedos não devem ser explorados apenas para lazer, mas também como elementos bastante enriquecedores para promover a aprendizagem. Através das brincadeiras, encontrou-se apoio para superar dificuldades de aprendizagem, melhorando o relacionamento com o mundo, ela é necessária e traz enormes contribuições para o desenvolvimento da habilidade de aprender e pensar.

Muitos teóricos enfatizaram a importância do brincar sob vários pontos de vista.

Para Piaget (1951) apud Bomtempo (1999, p. 5):

O jogo é fator de grande importância no desenvolvimento cognitivo. O conhecimento não deriva da representação de fenômenos externos, mas sim, da interação da criança com o meio ambiente. O processo de acomodação e assimilação é o meio pelo qual a realidade é transformada em conhecimento. No brincar, a assimilação predomina e a criança incorpora o mundo à sua maneira sem nenhum compromisso com a realidade. Neste sentido, brincar é parte ativa, agradável e interativa do desenvolvimento intelectual.

De acordo com Smilansky (1968) apud Bomtempo (1999, p. 2):

Há dois aspectos importantes no brincar: a situação imaginária e as regras. A situação imaginária criada pela criança preenche necessidades que mudam de acordo com a idade. Um brinquedo que interessa a um bebê não interessa a uma criança mais velha. As regras presentes no brincar não são regras explícitas, mas o que a própria criança cria no desenvolvimento desses dois aspectos, delineia a evolução do brinquedo para as crianças.

Brincando, a criança se iniciou na representação de papéis do mundo adulto que iria desempenhar mais tarde. Desenvolveu capacidades físicas, verbais e intelectuais, tornando capaz de se comunicar. O brinquedo era, portanto, um fator de comunicação mais amplo do que a linguagem, pois propiciava o diálogo entre pessoas de culturas diferentes.

Pesquisas mostraram que a brincadeira é de alto valor para complementar um programa bem-sucedido em grupos de crianças que estavam em desenvolvimento, pois o brinquedo como material motivador era fundamental para o treino de habilidades cognitivas, verbais e sociais.

Não era a quantidade de material que levava a melhor aprendizagem, mas a habilidade de lidar com ele.

Nem sempre ensinar com brincadeiras é mais eficiente do que ensinar sem brincadeiras, pois o excesso de informações ou atenção a informações irrelevantes podia interferir negativamente na aprendizagem, por isso, era necessário ter muito cuidado na hora de transmitir informações.

 “Kamii e Devries chamavam a atenção para o brincar em grupo, que tinha significado diferente e especial para as crianças, que aprenderam mais através de jogos que com lições e uma infinidade de exercícios” (BOMTEMPO, 1999, p. 75).

Quando se brincava em grupo, era preciso definir os objetivos de brincar, aprendendo assim a socializar com o próximo, dividir o que se tinha e brincar com o do outro sem causar conflitos.

Devia estar ciente de que, brincando em grupo, a criança estava aprendendo sobre o mundo e sobre o outro, porém, necessitava observar as crianças que brincavam para perceber o tipo de estratégias que poderia facilitar a aprendizagem e o convívio com o próximo.

A brincadeira em grupo favorecia princípios como cooperação, liderança e competição.

Foi claro que as atividades de brincar e aprender eram inter-relacionados e que certos tipos de aprendizagem eram facilitados por certos tipos de brincadeiras. O que variava era a intervenção do adulto que, dependendo da atividade, poderia ser mínima ou altamente estruturada.

Segundo Lopes (2006, p.25):

Através do brincar ela aprende, experimenta o mundo, possibilidades, relações sociais, elabora sua autonomia de ação, organiza emoções. Ás vezes os pais não têm conhecimento do valor da brincadeira para o seu filho. A ideia muitas vezes divulgada é a de que o brincar seja somente um entretenimento, como se não tivesse outras utilidades mais importantes. O brincar desenvolve também a aprendizagem da linguagem e a habilidade motora. A brincadeira em grupo favorece alguns princípios como o compartilhar, a cooperação, a liderança, a competição, a obediência às regras, etc.

As brincadeiras foram propostas com o intuito de fazer a criança coletar para si importantes informações de como o próximo pensa, para ir transformando o momento de brincadeira em uma forma favorável para ser usado diante de alguns problemas futuros que possa enfrentar no dia a dia.

Segundo Coll (1987) apud Macedo (2000, p.36):

Pode-se analisar a aplicação dos conhecimentos adquiridos num contexto de brincadeiras e as contribuições do brincar sob diferentes perspectivas. Sabe-se que certas atitudes, como ser atento, organizado e coordenar diferentes pontos de vista são fundamentais para obter um bom desempenho ao brincar e também favorecer a aprendizagem na medida em que a criança passa a ser mais participativa, cooperativa e melhor observadora.

O projeto elaborado com brincadeiras seguiu uma organização proposta por toda a equipe para que diante da estrutura apresentada surgissem poucos problemas e quando surgisse a equipe estivesse preparada. Os principais pontos para que o projeto fosse bem feito foi a elaboração do mesmo, objetivo, público alvo, materiais a serem usados, adaptações, tempo, espaço, dinâmica e o papel do adulto.

Segundo Macedo (2000, p.17):

Ao propor um projeto de trabalho com brincadeiras, não pretendemos que esse seja tomado como ‘receita de bolo’, nem que possa ser suficiente e adequado para todos que resolvam apropriar-se dele. Nossa expectativa e proposta relacionam-se com a possibilidade de servir como referencial, algo que pode funcionar como parâmetro, pois apresente possíveis caminhos, ilustra certas situações e leva à reflexão sobre a prática. Cada um a seu modo e de acordo com suas necessidades, poderá atribuir diferentes valores, designar funções, dar significados ou definir em que termos poderão servir e que adaptações deverão ser feitas.

Muitas crianças desconhecem seu potencial porque nunca tiveram oportunidade de realizar ou inventar coisas com utilidades para aumentar sua autoestima. Alguns aspectos a serem trabalhados quando se dá essa oportunidade à criança, é a melhora na ansiedade, falta de limites, melhora na autoestima, dependência, coordenação motora, atenção e concentração etc.

“A criança precisa ter espaço aberto para desenvolver sua criatividade, isto é, precisa de atividades que lhe permitam soltar a imaginação, inventar coisas diferentes, e fazer movimentos não habituais” (LOPES, 2006, p. 33).

Dentro de um grupo onde se encontram diversas crianças com faixa etária diferente, é necessário reunir uma série de objetivos com as brincadeiras para que se possa atingir cada criança em um determinado ponto. Durante a aplicação das brincadeiras surgiram diversas situações inesperadas, isso fez com que novas habilidades fossem alcançadas para ampliar os recursos propostos às crianças.

Segundo Macedo (2000, p.19):

[...] qualquer brincadeira pode ser utilizada quando o objetivo é propor atividades que favoreçam a aquisição de conhecimentos. A questão não está no material, mas no modo como ele é explorado. Pode-se dizer, portanto, que serve qualquer brincadeira, mas não executada de qualquer jeito. Para nós, brincar não é só divertimento, e ganhar não é só uma questão de sorte. Isso significa afirmar que, independente da brincadeira, a ação de brincar valorizada por nós, deve estar comprometida e coordenada tanto com as ações já realizadas como com as futuras, correspondendo a um conjunto de ações intencionais e integradas no sistema como um todo.

Diferentes aspectos do conhecimento da criança são aprofundados e avaliados e muitos conceitos são reavaliados ao se discutir uma brincadeira e ao brincar com outras crianças, sendo assim, as brincadeiras tornaram-se instrumentos para instigá-las.

Segundo Macedo (2000, p.58):

[...] não se trata de continuamente introduzir a criança em situações conflitivas dificilmente suportáveis, e sim de tratar de detectar quais são os momentos cruciais nos quais a criança é sensível às perturbações e às suas próprias contradições, para ajudá-lo a avançar no sentido de uma nova reestruturação.

De acordo com tudo que foi exposto anteriormente, foi possível observar a importância do brincar no desenvolvimento da criança, junto à escola, à família e à sociedade em que ela vive.

Ao se desenvolver brincando, a criança pode futuramente amadurecer e criar autonomia se tornando sociável, ou seja, a construção do sujeito no seu próprio saber converte-se à possibilidade de se desenvolver como um todo para o seu próprio futuro.

III. METODOLOGIA

           

O método utilizado neste artigo foi o dedutivo.

Segundo Lakatos e Marconi (1986, p. 57), “o método dedutivo tem o propósito de explicitar o conteúdo das premissas”.

Pode-se dizer que os argumentos dedutivos ou estão corretos ou incorretos, isto é, ou as premissas sustentam de modo completo ou, quando a forma é logicamente incorreta, não a sustentam de forma alguma.

Portanto, não há graduações intermediárias.

De acordo com Gil (1999, p. 15):

O raciocínio dedutivo tem o objetivo de explicar o conteúdo das premissas. Por intermédio de uma cadeia de raciocínio em ordem descendente, de análise do geral para o particular, chega a uma conclusão. Usa o silogismo, construção lógica para, a partir de duas premissas, retirar uma terceira logicamente decorrente das duas primeiras, denominada de conclusão.

O método dedutivo é realizado através do desenvolvimento de um raciocínio lógico, em que há como ponto de partida uma ideia geral, uma verdade já estabelecida anteriormente, da qual decorrerão preposições particulares.

Dessa maneira, o raciocínio dedutivo parte de uma ideia geral para conclusões particulares.

O tipo de pesquisa abordado foi a bibliográfica, sendo seletiva, crítica, reflexiva e analítica.

De acordo com Fonseca (2002, p. 34):

A pesquisa bibliográfica é feita a partir do levantamento de referências teóricas já analisadas, e publicadas por meios escritos e eletrônicos, como livros, artigos científicos, páginas de web sites. Qualquer trabalho científico inicia-se com uma pesquisa bibliográfica, que permite ao pesquisador conhecer o que já se estudou sobre o assunto. Existem, porém, pesquisas científicas que se baseiam unicamente na pesquisa bibliográfica, procurando referências teóricas publicadas com o objetivo de recolher informações ou conhecimentos prévios sobre o problema a respeito do qual se procura a resposta.

A pesquisa bibliográfica foi elaborada a partir de material já publicado, foi desenvolvida explicando um conteúdo através deste material, com o objetivo de conhecer e analisar as principais contribuições teóricas existentes sobre este tema.

  1. CONCLUSÃO

 

O ser humano é um ser biopsicossocial e o brincar, desde a infância, é uma atividade que faz desenvolver todos os aspectos: físicos, psicológicos e sociais.

Quando uma criança, ao brincar, corre, pula, abaixa, levanta, anda, isto é, movimenta-se, os músculos, ossos, articulações, enfim todo o corpo se desenvolve, promovendo o crescimento, a capacidade sensorial, habilidades motoras e saúde.

Os aspectos psicológicos, quando uma criança brinca, desenvolvem a parte cognitiva, ampliando sua capacidade mental, através da aprendizagem, linguagem, atenção, memória, pensamento, julgamento moral, raciocínio e criatividade.

Também se pode observar a questão social, porque na atividade lúdica pode haver um contato com outras pessoas, sejam crianças, adolescentes, adultos ou idosos, e isto faz com que se desenvolvam as emoções, personalidade e relacionamentos sociais, aumentando a capacidade e habilidade de interagir com os outros, construindo-se a identidade e a maneira de ser, socializando-se.

Há algumas brincadeiras que possuem regras, fazendo com que as crianças comecem a perceber que há limites, preceitos e princípios que devem ser obedecidos, inclusive no convívio social.

Podem-se praticar atividades lúdicas tanto individualmente, como em grupo, o que estimula a cooperação, liderança e competição.

É importante que as brincadeiras aconteçam em ambiente seguro para que as crianças não se machuquem ou tenham algum malefício, porque elas são muito curiosas e muitas vezes não têm noção do perigo.

Os pais devem ter a noção que o brincar não é apenas uma atitude de lazer, e, sim, uma oportunidade de crescimento e desenvolvimento em todos os aspectos do ser humano.

O brincar é uma atividade que, trazendo prazer e satisfação, promove a saúde da criança, que é o bem-estar físico, mental e social.

 

  1. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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1986.

LORENZINI, M. V. Brincando a brincadeira com criança deficiente – novos rumos terapêuticos. São Paulo: Manole, 2002. 

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PICKARD, Phyllis Marguerite. A criança aprende brincando. São Paulo: Ibrasa, 1976.

PAPALIA, D. E., FELDMAN, R. D. com MARTORELL, G. Desenvolvimento Humano. 12 ed. Porto Alegre: AGMH, 2013.

PIAGET, J. A formação do símbolo na criança. Rio de Janeiro: Zahar, 1951.

TAVARES, J. M. Aprender Brincando. 2003. Disponível em: http://www.psicopedagogia.com.br. Acessado em: 20/05/2016.

TEZANI, Thaís Cristina Rodrigues. O jogo e os processos de aprendizagem e desenvolvimento: aspectos cognitivos e afetivos. São Paulo: Cortez, 2004.

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