A IMPORTÂNCIA DA ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL
Por Lucia Elena Rapatoni Costa | 28/09/2021 | EducaçãoLÚCIA ELENA RAPATONI COSTA
A IMPORTÂNCIA DA ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL
TAQUARITINGA/SP
LÚCIA ELENA RAPATONI COSTA
A IMPORTÂNCIA DA ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL
TAQUARITINGA/SP
2017
A IMPORTÂNCIA DA ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL
LÚCIA ELENA RAPATONI COSTA[1]
RESUMO
Este estudo visa mostrar a importância do Orientador Educacional nas escolas. Especificamente uma análise de sua atuação após implantação na escola Técnica Estadual Doutor Adail Nunes da Silva em Taquaritinga/SP do CEETEPS. O acompanhamento direto dos alunos, o trabalho desenvolvido pode levar a solução de inúmeros problemas de comportamento, aprendizado, inter-relacionamento, fazendo com que o aluno tenha condições para enfrentar desafios, problemas familiares, déficit de atenção, dificuldade de aprendizado, envolvimento com substâncias ilícitas, relacionamento com a comunicada escolar entre outros. Também este trabalho quer divulgar a importância do acompanhamento pelo Orientador que possam levar ao ambiente escolar mais segurança, criatividade, motivação, melhorando assim o rendimento e aproveitamento educacional.
Palavras-chave: Orientador. Comunidade Escolar. Aluno.
Introdução
Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de colher informações sobre a importância do Orientador Educacional e seu resultado após implantação na Escola Técnica Estadual Doutor Adail Nunes da Silva em Taquaritinga/SP. O cargo foi implantado em 2014. Como em todo ambiente escolar existe problemas, assim não é diferente nesta unidade, podemos identificar uma evolução significativa na redução dos mesmos nestes últimos anos.
Para análise buscou-se levantar os seguintes dados:
- Qual a faixa etária predominante dos estudantes?
Em nossa escola é muito diversificado, pois temos Ensino Médio e Ensino Técnico e Integrado.
Ensino Médio a faixa é de 15 a 18 em média.
Ensino Técnico é de 15 até 40 anos.
- Quais os perfis socioeconômico e sociocultural desse público?
Também bem diversificado:
Classe B e C na minoria
Classe D e E na maioria.
A economia da cidade é formada por Citricultores e Agricultores, comércio e pouquíssimas indústrias, na maioria microempresas.
Não existe na cidade uma vida cultural de qualidade para oferecer aos nossos jovens, não temos Cinemas, Áreas Culturais ou parques para lazer no fim de semana.
- Que recursos pedagógicos estão disponíveis?
Biblioteca, Salão de Eventos, Lousa, TV, Retroprojetores, sala de Informática, laboratórios. etc.
- Os estudantes residem na comunidade próxima à escola?
Em áreas diversificadas e de outras cidades.
- A escola conhece o perfil das famílias dos estudantes?
- Como vocês caracterizam o desempenho escolar dos estudantes?
A clientela vem com muito pouco conhecimento, acredito que na maioria é bom.
- Como é o relacionamento dos estudantes com os professores e funcionários e vice-versa?
Temos uma cultura onde existe um bom relacionamento, mas acredito que poderia melhorar à medida que os alunos tivessem mais respeito, a maioria acha que tem Direitos demais e Deveres de menos.
- Quais são as atividades escolares de maior interesse dos estudantes?
Atividades práticas, principalmente aquelas que evolvem o TCC.
- Quais são as atividades sociais, culturais e comunitárias preferidas por eles?
Projetos Sociais, atividades temáticas como, por exemplo, a festa junina promovida pelo ensino médio.
- De que forma vocês poderiam conhecer melhor os estudantes?
- Participando mais com eles através de projetos.
A Escola Técnica Estadual " Dr. Adail Nunes da Silva " atende em seus três períodos jovens e adultos provenientes da cidade de Taquaritinga e demais cidades da região. No ensino médio, cerca de 800 alunos, sendo que uma parcela significativa destes frequentam concomitantemente os Cursos Técnicos oferecidos pela Unidade. O período noturno é frequentado por alunos trabalhadores, sendo que a maioria estudou em Escolas Públicas Estaduais e provém de famílias de trabalhadores que almejam qualificação profissional de qualidade. Parte da clientela busca no ensino técnico um suporte profissional que lhe dê oportunidades futuras de inserção no mercado de trabalho ou continuidade de sua formação no ensino superior. O perfil do aluno do ensino médio caracteriza-se por buscarem, além de ensino público de qualidade, adquirir conhecimentos para obter resultados satisfatórios nos vestibulares e sistemas de avaliação externa (ENEM, SARESP, OLIMPÍADAS, entre outros). Conforme resultados obtidos nas últimas avaliações do ENEM (2º melhor escola de nossa cidade). Os cursos técnicos do período da tarde são normalmente compostos por alunos do ensino médio, na faixa etária de 15 a 18 anos. Apenas cursos como o Técnico em Enfermagem têm um público-alvo diferenciado, com uma faixa etária obrigatória acima de 17 anos. Os cursos do noturno são constituídos em grande parte por alunos trabalhadores que compõem a renda familiar. Vale ressaltar que, parte expressiva desses alunos dos cursos técnicos noturnos frequentam concomitantemente o ensino médio.
Desenvolvimento
A cidade de Taquaritinga, sede de nossa Unidade Escolar (ETEC Dr. Adail Nunes da Silva), está localizada no interior do Estado de São Paulo e faz parte da chamada “rota caipira do tráfico de drogas”.
A ausência de indústrias de médio e grande porte favorece o desemprego na cidade e reduz a arrecadação de impostos municipais, afetando diretamente os investimentos necessários à manutenção de estruturas de lazer, esporte, cultura e entretenimento.
Tais circunstâncias acabam propiciando o consumo do álcool e outras drogas ilícitas, fomentando o tráfico de entorpecentes na cidade e região.
Por falta de opções de lazer e cultura, é comum os jovens se reunirem em praças e avenidas da cidade para socializarem e, não raras vezes, há o consumo explícito de álcool, fumo e drogas ilícitas.
Na Unidade Escolar da qual fazemos parte, já identificamos alunos que fazem uso de álcool e substâncias entorpecentes, principalmente maconha e cocaína.
A maior parte destes jovens vem de famílias desestruturadas e com histórico de consumo de álcool e entorpecentes.
Alguns alunos fazem clara apologia ao uso de drogas, com a utilização e divulgação de símbolos e desenhos característicos de usuários de drogas (desenho da folha da Cannabis, uso de camisetas e acessórios etc.).
A falsa cultura de que a maconha não faz mal à saúde, ou que faria menos mal do que o cigarro, é amplamente disseminada entre estes alunos, que buscam deliberadamente cooptar novos usuários.
Verificamos uma estreita ligação entre o uso de drogas e o baixo rendimento escolar, sendo este uma consequência daquele.
Palestras de prevenção sempre foram oferecidas aos alunos, mas sem que isso fizesse parte de um projeto específico e permanente da escola, com o envolvimento de toda a comunidade escolar.
O Orientador Educacional em nossa unidade veio exatamente preencher essa lacuna, oferecendo um projeto voltado para orientar os alunos em várias questões para a tentativa de solucionarmos com resultados os problemas apresentados.
Todos os problemas apresentados levam a um outro problema, a evasão escolar. Hoje um dos principais problemas enfrentados pelas Etec. A grande disponibilidade de vagas reduziu as demandas de grande parte dos cursos técnicos. Logo, um curso com baixa demanda, onde se entra com facilidade, também pode ser abandonado da mesma forma, ou postergado para um momento mais oportuno. Sabemos que a evasão escolar pode ter relação com as baixas demandas hoje vivenciadas, porém, esta não é a única vilã das baixas taxas de concluintes experimentadas, havendo questões internas que também podem estar contribuindo para a desistência dos alunos.
De acordo com os requerimentos de trancamento de matrícula analisados, os motivos alegados pelos alunos foram, entre outros, a incompatibilidade de horário entre estudo/trabalho e motivos pessoais.
Nada obstante, é cediço que existem causas internas, atribuíveis à Unidade de Ensino, muitas vezes não relatadas no requerimento de trancamento, e que podem estar causando a desmotivação dos alunos, fazendo com que os estudos fiquem relegados a um segundo plano, tornando inevitável a evasão.
Podemos observar que o papel do orientador educacional não se restringe a apenas orientar o corpo discente, mas sim, realizar um estudo, buscando tudo que possa afetar o desenvolvimento escolar, e a partir daí desenvolver um projeto que vise implantar medidas para melhorar todas as questões que envolvam a relação aluno x escola. Ele zela pela formação dos alunos como cidadão, faz parte da equipe gestora da unidade que é composta pelo Diretor de Escola, Diretor Acadêmico, Diretor Administrativo, Assistente Técnica Administrativa, Coordenador Pedagógico e o Próprio Orientador Educacional, este sempre atuando ao lado do Diretor de Escola e da Coordenação Pedagógica, que juntos elaboram o Plano Plurianual de Gestão. Como membro da equipe gestora é o orientador o principal responsável pelo acompanhamento e desenvolvimento pessoal de cada aluno, dando suporte para sua formação como cidadão, refletindo seus valores morais e éticos, buscando resolver todo e qualquer conflito.
Quanto ao processo de aprendizagem cabe ao orientador auxiliar os docentes para que possam melhor compreender o comportando dos discentes, procurando assim melhor capacidade de formar valores e construir as relações interpessoais.
Na unidade de ensino o orientador trabalha em conjunto com o coordenador pedagógico por ser sua função atuar pedagogicamente e não pode ser confundido com um psicólogo. Seu trabalho vai além de um mediador de conflitos, evitando brigas, discussões, agressões verbais. E sim deve atuar em busca de alternativas para evitar que isso aconteça, agindo dentro e fora do ambiente escolar. Ouvindo pais de alunos, professores, atuando paralelamente entre comunidade e a unidade de ensino, tentando entender suas peculiaridades individuais, ouvindo a todos, abrindo espaço em busca de agir para contribuir e elaborar plano escolar que atenda às necessidades individuas e coletivas.
Com a criação do cargo nesta unidade, apesar de pouco mais de 3 anos, pode-se notar os resultados obtidos, o trabalho desenvolvido tem agradado a todos os envolvidos e agregado valores à instituição.
Pode-se observar neste texto abaixo a explícita mensagem de que para se trabalhar com pessoas, não somente o educador, mas todo profissional, deve trabalhar com amor, por amor. Atuar sempre como mediador, não só ensinando, mas mostrando o caminho, o caminho do bem, do bem querer, do bem fazer. Incentivar para que a caminhada seja sempre em busca, independentemente dos resultados atingidos, mas com um objetivo comum e coletivo.
(...) a tarefa do ensinante, que é também aprendiz, sendo prazerosa é igualmente exigente. Exigente de seriedade, de preparo científico, de preparo físico, emocional, afetivo. É uma tarefa que requer de quem com ela se compromete um gosto especial de querer bem não só aos outros, mas ao próprio processo que ela implica. É impossível ensinar sem essa coragem de querer bem, sem a valentia dos que insistem mil vezes antes de uma desistência. É impossível ensinar sem a capacidade forjada, inventada, bem cuidada de amar (FREIRE, 1997, p. 8).
A orientação educacional tem em sua gênese a orientação vocacional levando em conta personalidade, habilidade e perfil das pessoas.
Existem registros de formas de orientação profissional desde o período medieval, ligadas especialmente à relação entre, e entre mestres e aprendizes.
No entanto, foi a partir do surgimento do Capitalismo Ocidental, e especialmente após a Revolução Industrial, que se desenvolveram as primeiras concepções de Orientação Vocacional e Profissional tais como as entendemos hoje.
Só com o desenvolvimento capitalista é que surgiram as noções de emprego, salário e carreira profissional.
O cotidiano da escola engloba vontade, atitude, parte da repetição do ontem, da movimentação diária formada pela rotina do convívio educacional e a integração entre escola, aluno, professor e comunidade e o relacionamento interpessoal na busca do aprendizado.
Esse cotidiano é importante para que o desempenho do discente evolua. Neste contexto é possível avaliar a importância do orientador educacional.
Fatores que influenciam esse cotidiano como globalização, costumes culturais, sociais, as mudanças geradas e constituídas por essa globalização. Outro bastante significativo são as tecnologias. Por isso a importância de participar deste cotidiano.
As metodologias utilizadas pela orientação educacional, pode ser aplicada para diminuir a evasão escolar, índice esses que se elevados podem causar muitos danos. Fechamento de cursos pelos altos índices de evasão e consequentemente demissão de professores por não formação de turmas.
Através de gráficos a unidade procura demonstrar os índices de perdas nos cursos técnicos oferecidos e foram assustadores.
Alguns dos motivos apontados foram:
- Dificuldades em conciliar trabalho x escola e/ou outros cursos (Ensino Médio, Vestibulares etc.);
- Problemas de ordem pessoal como desemprego, saúde, gravidez;
- Dificuldades em acompanhar o curso, baixo desempenho;
- Desmotivação por não se identificar com o curso escolhido;
- Desmotivação por não ter interesse pela habilitação escolhida;
- Ingresso em curso superior;
- Dificuldade em ir às aulas, reside longe da escola, mudança de endereço (trabalho ou residência), transporte;
- Dificuldade no relacionamento interpessoal com alunos, em torno de 6%
Essas são apenas amostras do que aqui se quer demonstrar. Os cursos da unidade têm duração de 03 semestres consecutivos e através deste levantamento observou-se que os maiores índices de perda ocorrem dos primeiros para os segundos módulos dos respectivos cursos.
Podemos ainda observar que na maioria dos cursos houve uma melhora significativa e diminuição nos índices de perdas. Isso evidencia que o trabalho proposto pelo orientador tem dado resultados e não para por aí. O mesmo busca através desses dados verificar se os motivos são coerentes e verdadeiros, a motivação é realmente essa. E o trabalho dos professores não são citados? Será que a prática pedagógica não estaria ultrapassada, sendo também um motivo para a evasão?
Na visão de Toniazzo (2009, p.68), “(...) didaticamente falando, é provado que uma aula dinâmica, aparentemente informal e descompromissada com livros didáticos e roteiros, com certeza renda muito mais e gere resultados positivos do que uma aula formal. Nesse prisma entende-se que os resultados didáticos devem se afastar do convencional e da enfadonha sala fechada e buscar ambientes descontraídos.”
É inegável que as aulas práticas despertam maior interesse dos alunos e fazem com que aprendam com maior facilidade. Logo, as aulas práticas são motivadoras e mantém o interesse do aluno no curso, afastando a evasão escolar.
Mas este é apenas um dos aspectos que são observados, levando outros fatores a serem investigados e que podem estar contribuindo para a evasão escolar.
As estratégias para evitar a evasão escolar devem ser desenvolvidas em parceria com a Coordenação Pedagógica, a partir das respostas obtidas com a aplicação de questionários. A busca de soluções para os problemas encontrados e de novas metodologias e conceitos de ensino terá que ser rápida, de modo a evitar a evasão escolar.
O orientador deverá conhecer as reais causas para a busca de soluções concretas, pretendendo investigar profundamente as causas da evasão, de forma a torná-las conhecidas de toda a comunidade escolar. Somente com o conhecimento dos reais motivos ensejadores, que poderá diferenciar de curso para curso, será possível atuar de forma a reduzir os índices encontrados.
Contudo cabe ao orientador sistematizar atividades que possibilitem ao aluno um maior conhecimento do curso e do mercado de trabalho, tais como palestras, mesas redondas, reuniões, aplicação de questionários etc., de forma que todas as classes dos Cursos Técnicos sejam contempladas, ao menos, com um questionário e uma reunião para tratar das expectativas e dificuldades do curso, bem como uma palestra com profissional especializado da área.
Poderá realizar um trabalho que envolva toda comunidade escolar, apresentando a todos, na perspectiva de que cada um seja um parceiro na difícil missão de se descobrir as causas reais e principalmente um aliado na busca das soluções para cada um dos problemas encontrados.
Se faz necessário um monitoramento dos Cursos Técnicos periodicamente pelo Orientador, com aplicação de questionários online aos alunos, na intenção de se aprofundar quanto às metodologias de ensino-aprendizagem, aulas práticas, formas de avaliação e recuperação contínua, acompanhamento do desempenho, pontos fortes e fragilidades do curso, etc. Dar oportunidade para que professores também façam parte dos questionários, onde poderão responder e discorrer sobre o perfil dos alunos, disciplina, comprometimento e apresentar sugestões etc.
Aplicar metodologias diferenciadas e com a análise dos resultados alcançados possibilitar elaborar um diagnóstico de cada um dos cursos monitorados, até mesmo uma análise SWOT.
Ao Orientador cabe ainda, recepcionar alunos na primeira semana de aula, esclarecendo os objetivos de cada curso e a abrangência de sua atuação profissional.
Realizar levantamentos de dados que possam responder a hipótese de que as práticas pedagógicas diferenciadas têm relação com maior assiduidade da turma e que, de maneira oposto, a falta dela leva à menor assiduidade e por consequência à evasão escolar pelos alunos.
Conhecer e orientar docentes quanto a técnicas, estratégias e recursos que favoreçam a utilização de metodologias que contextualize a aplicabilidade prática do conhecimento no processo de ensino e aprendizagem.
Elaborar, em conjunto com coordenadores, pesquisa de avaliação quanto a dúvidas e expectativas dos alunos em relação ao curso escolhido, para que, a fase de recepção e explanação da formação escolhida seja realizada de maneira mais assertiva.
Monitorar a aplicação de avaliação diagnóstica, instrumento eficaz de compreensão das lacunas de aprendizado dos alunos e consequentemente, direcionar ações visando minimizar as principais dificuldades dos alunos.
Construir, em conjunto com todos um lugar onde todos querem estar.
O trabalho desse profissional é imensurável, mas até aqui tentou-se mostrar que em um curto espaço de tempo, os resultados têm sido satisfatórios e notados nesta unidade escolar.
Conclusão
A comunidade escolar espera com o trabalho desenvolvido pela Orientação Educacional, conseguir descobrir as verdadeiras causas dos diversos problemas encontrados, sejam de ordem da evasão escolar, práticas pedagógicas, relacionamentos entre toda comunidade escolar, por meio da união e esforços entre Direção, Professores, Coordenação Pedagógica, Orientação Educacional e alunos, eliminar as causas, através de mudanças nas metodologias de ensino, sistematização de atividades, tais como palestras, mesas redondas, reuniões, projetos educacionais e diferenciados para motivação dos alunos, engajamento e busca de soluções para os problemas detectados.
Espera-se um conjunto de ações propostas que possam estruturar para a obtenção do resultado almejado, com prazos viáveis e coerentes ao proposto.
Elaboração de projeto que demonstre potencial para ser executado e atingir seus objetivos, estendendo-se seu fiel cumprimento, monitoramento do conjunto de ações estabelecidas, interpretações de resultados em cada fase de desenvolvimento e o envolvimento de outros profissionais da equipe pedagógica como a Orientação Educacional, Coordenadores de Curso, docentes e em alguns momentos a Diretoria de Serviços Acadêmicos.
Gerenciar o projeto por meios de relatórios e organização de planilhas que evidenciem o desenvolvimento de cada etapa. Ressalta-se a importância do arquivo constante de toda produção realizada tanto para acompanhamento da Direção quanto pela Supervisão.
Promover o alinhamento da expectativa dos alunos em relação ao curso que frequentam, que se pauta na aplicabilidade prática do conhecimento e às práticas docentes, mais apoiadas em metodologias que privilegie a contextualização prática, contribuindo para uma formação profissional integradora e a redução de perdas na escola por meio de adoção de tais metodologias no processo de ensino e de aprendizagem.
REFERÊNCIAS
DORON, Roland. Dicionário de psicologia. São Paulo: Ática, 1998.
https://gestaoescolar.org.br/conteudo/233/o-papel-do-orientador-educacional, acessado em
10/03/2017.
Dados coletados na própria unidade de ensino.