A Importância da Literatura Infantil

Por Lhais Leite | 27/11/2017 | Educação

INTRODUÇÃO

A Literatura Infantil é uma ferramenta de potencial altamente produtivo a ser utilizada na pratica pedagógica. Conforme expressa Bakhtin (1992) a literatura infantil serve como um instrumento motivador e desafiador, que ela é capaz de transformar o indivíduo em um sujeito ativo, responsável pela sua aprendizagem, que sabe compreender o contexto em que vive e modificá-lo de acordo com a sua necessidade. O ambiente escolar necessita oferecer este aluno o acesso e o conhecimento aberto a literatura infantil, os professores precisam estar cotidianamente inserindo a literatura como pratica na suas atividades e metodologias pedagógicas.

Muito se discute a importância de se trabalhar a Literatura Infantil no ambiente escolar, como já se sabe há inúmeros benefícios atribuídos ao desenvolvimento e formação da criança. Percebemos que os aspectos lúdicos têm sido desvalorizados dentro das praticas pedagógicas de alguns professores, e a arte de contar estórias vem se tornando muitas vezes esquecida dentro do ambiente escolar. O que se torna prejudicial tanto para o professor quanto para o aluno, sendo exatamente este aluno, nos quais somos designados a contribuir da melhor forma para uma formação de excelência, o maior prejudicado, pois retira da criança possibilidades de conhecer que poderiam ser bem amplas. Além disso, o ato de contar estórias e trazer a Literatura Infantil para sala de aula deve ocorrer de uma forma motivadora, o docente deve buscar inovar em seus métodos e proporcionar aos seus alunos que se envolvam e realmente se interesse de forma intensa pela estória contada.

Observam-se também como as tecnologias atuais vêm afastando nossas crianças do hábito da leitura, tornando jogos, televisão, computadores, entre tais, consideradas alternativas mais interessantes. Dado então, consideramos necessário e indispensável que a escola busque resgatar esses valores que estão a se perder, e trazer de uma forma prazerosa e eficiente para dentro da escola, fazendo deste uma ferramenta metodológica no processo de ensino diário. A escola é um local onde deve trazer para criança o contato com o conhecimento e suas possibilidades, onde muitas vezes não são proporcionados no ambiente familiar.

Sendo assim, enfatizamos através deste presente trabalho que o processo da Literatura Infantil inserida dentro da sala de aula como uma ferramenta pedagógica é o que move e forma a criança um leitor critico, autônomo e competente. O professor necessita desde já assumir a consciência e postura de ensinar e a aprender através desta. O processo do desenvolvimento da criança tem que ser valorizado e os docentes devem buscar formas para ampliar e motivar esse desenvolvimento da melhor forma encontrada, comprometendo-se em formar cidadãos atuantes e capacitados, a Literatura Infantil é apenas uma das diversas eficientes formas que o professor pode utilizar dentro da sala para estimular as crianças a encontrarem novos mundos dentro de si mesmos.

 

A IMPORTÂNCIA E NECESSIDADE DA LITERATURA INFANTIL COMO ALIADA Á PRATICA PEDAGÓGICA

O hábito e o ato de ler é um processo, e não algo instantâneo, é preciso e necessário que esse processo seja já iniciado na infância, antes mesmo da criança aprender a ler é fundamental que já exista o prazer pela leitura em si, e conseqüentemente o ato da leitura já será prazeroso e só assim a criança poderá usufruir dos benefícios que a leitura produz. Segundo JOLIBERT (1994, p.14), É lendo que nos tornamos leitor e não aprendendo primeiro para poder ler depois: não é legítimo instaurar uma defasagem, nem no tempo, nem na natureza da atividade, entre "aprender a ler e ler".

 Ler é entender o significado das coisas, por isso entender o outro. Quem lê se transforma através do sentido que as palavras produzem. Como já afirma COLOMER (2008) é ensinando o amor pela leitura que se ensina ser um verdadeiro leitor. Com isso, consideramos de suma importância que a literatura infantil seja iniciada desde cedo, pois quanto mais precoce esse processo ocorra, mais benefícios acarretarão á criança.

A literatura infantil é essencial na formação da criança, através desta que se passa a conhecer o mundo em que vive e a compreendê-lo, refutando seu mecanismo de fantasia e imaginação. Conforme destaca GOES (1990, p. 16) “A leitura para a criança não é, como às vezes se ouve, meio de evasão ou apenas compensação.

 É um modo de representação do real. Através de um "fingimento", o leitor re-age, re-avalia, experimenta as próprias emoções e reações. "Partindo da afirmativa relatada, percebemos como a leitura e a sua utilização pode promover condições de aprendizagem e relaxamento, buscando um aprendizado fluente, onde as crianças passam a conhecer sobre diversas coisas de uma forma divertida e interessante. Do mesmo modo Coelho (2000, pg.141) explica que,

 

[...] a literatura infantil vem sendo criada, sempre atenta ao nível do leitor a que se destina [...] e consciente de que uma das mais fecundas fontes para a formação dos imaturos é a imaginação – espaço ideal da literatura. É pelo imaginário que o eu pode conquistar o verdadeiro conhecimento de si mesmo e do mundo em que lhe cumpre viver.

A Literatura Infantil traz para criança a possibilidade de conhecer novos mundos, através desta a criança passa a descoberta de um universo onde sonhos e realidade se incorporam em traços de uma outra realidade, onde a realidade e a fantasia estão intimamente interligadas, fazendo a criança viajar dentro de sua imaginação, descobrindo e atuando dentre um mundo mágico e fantástico; podendo modificar a realidade seja ela boa ou ruim, de uma forma a torna - lá transformadora.Ela proporciona à criança um desenvolvimento emocional, social e cognitivo indiscutíveis.

Segundo Abramovich (1997) quando as crianças ouvem histórias, passam a visualizar de forma mais clara, sentimentos que têm em relação ao mundo. As histórias trabalham problemas existenciais típicos da infância, como medos, sentimentos de inveja e de carinho, curiosidade, dor, perda, além de ensinarem infinitos assuntos.

 Conforme Coelho a Literatura Infantil é vista como:

 

Abertura para a formação de uma nova mentalidade, além de ser um instrumento de emoções, diversão ou prazer, desempenhada pelas histórias, mitos, lendas, poemas, contos, teatro, etc., criadas pela imaginação poética, ao nível da mente infantil, que objetiva a educação integral da criança, propiciando-lhe a educação humanística e ajudando-a na formação de seu próprio estilo.(COELHO, 1991, p. 5).

 

A Literatura Infantil é um agente de transformação na vida e na formação do próprio caráter da criança, permite trabalhar a mentalidade e a criatividade através da imaginação, proporcionando a diversão através do prazer e equilíbrio das emoções, e assim esses agenciamentos de transformação devem ser trabalhados dentro da escola. A Literatura, e em especial a Infantil, tem uma tarefa fundamental a cumprir nesta sociedade em transformação: a de servir como agente de formação, seja no espontâneo convívio leitor/livro, seja no diálogo leitor/texto estimulado pela escola. (COELHO, 2000).

A criança e a literatura infantil compartilham da mesma natureza, tendo caracteristicas que são intrisecas de ambas, pois são lúdicas, mágicas e questionadoras, e essas afinidades fazem com que seja a literatura infantil o mais poderoso aliado do professor e da criança pela vida-afora, na busca da compreensão do mundo e do ser humano, em busca da descoberta de si e do outro. Em prova disso, ABRAMOVICH (1993, p.16) ressalta: "[...] Ah, como é importante para a formação de qualquer criança ouvir muitas, muitas histórias... escutá-las é o início da aprendizagem para ser leitor, e ser leitor é ter um caminho absolutamente infinito de descoberta e de compreensão do mundo[...]". A partir do processo inicial, que é onde a criança começa a ouvir as contações de estorias que se dá a gênese das explorações do mundo da fantasia e imaginação, onde a criança se auto descobre, assim como tambem descobri o mundo em sua volta, fazendo as primeiras distinção do real e do irreal.

 De acordo com Pinto, a literatura infantil (1967, p. 44), deve “preparar a criança a ser um futuro apreciador das letras, sua linguagem é mais cuidada, vai lendo sempre com mais facilidade, se tornando um futuro homem culto”. Com isso, é importante o papel atribuído à fantasia no processo de imaginação e da atividade criadora. O individuo que desde a infância já interlaça e alia-se ao processo de ler e apreciar a linguagem, torna-se um adulto mais propenso a ler com uma visão crítica e com maior facilidade de interpretação.

Diante dos argumento apresentados, é imprescindível que todos se conscientizem de que a Literatura Infantil é primordial para o desenvolvimento social, emocional e cognitivo da criança, são diversos os benefícios oferecidos, como: a criança aprende melhor, pronuncia melhor as palavras, se comunica melhor de forma geral, é estimulada ao desenvolvimento da consciência e do conhecimento de si mesma, é instigada pela imaginação á maior criatividade, faz com que a criança consiga converter facilmente as palavras em idéias,assim como também a literatura aumenta a habilidade de escutar da criança, desenvolve de forma mais eficiente o seu sentido crítico e  amplia sua variedade de experiências, criando novas alternativas de diversão e prazer.

A Literatura Infantil poderia amenizar muitos problemas dentro das escolas ou unidades de ensino, como o vocabulário precário, reduzido e informal das crianças, dificuldade de compreensão, erros ortográficos, poucas produções significativas dos alunos e conhecimentos restritos aos conteúdos escolares. A Literatura Infantil, nesse modo de vê-lo, nos leva a refletir que vai além do que os aspectos lúdicos e suas atribuições, mas também é necessário para a criança em seu processo de desenvolvimento em aprendizagens e lingüística.

Com a Literatura Infantil aliada a pratica pedagógica tanto o aluno como o professor irá enriquecer suas competências, pois esta é uma fonte infinita de conhecimento e inesgotável de aprendizagem. “Porque para formar grandes leitores, leitores críticos, não basta ensinar a ler. É preciso ensinar a gostar de ler. [...] comprazer, isto é possível, e mais fácil do que parece” (VILLARDI, 1997, p. 2). Assim, o professor deve assumir este compromisso de uma forma integra e verdadeira, se comprometendo na entrega do conhecimento e saberes na prática cotidiana de seus alunos.

           

6.0 A LITERATURA INFANTIL TRABALHADA NA PRATICA PEDAGÓGICA

Atualmente os professores possuem diversas metodologias que podem ser trazidas para o ambiente educacional, ampliando assim as possibilidades de inovação da contação de estórias na literatura infantil. Na Educação Infantil, principalmente, a criança por não saber ler necessita de uma maior intervenção do professor, e a forma com que esta é trabalhada intervêm muito no processo de desenvolvimento da criança em relação ao ler. No Ensino Fundamental, já ocorre o processo de iniciação e da aprendizagem da leitura, mas ainda que a criança já saiba ler, o professor deve incentivar ao mundo mágico da leitura através do lúdico, onde assim influenciará o aluno ao ler sozinho e a gostar e praticar a leitura. A diversa forma de trabalhar com a literatura, sempre introduzindo o lúdico, como teatros, fantoches, flanelógrafos, dedoches, dobraduras, aventais,livros em 3D, gravuras, entre outras formas, basta o professor utilizar da criatividade.

A criança e o adulto, o rico e o pobre, o sábio e o ignorante, todos, enfim, ouvem com prazer as histórias – uma vez que essas histórias sejam interessantes, tenham vida e possam cativar a atenção. A historia narrada, lida, filmada ou dramatizada, circula em todos os meridianos, vive em todos os climas, não existe povo algum que não se orgulhe de suas histórias, de suas lendas e seus contos característicos (TAHAN, 1966, p.16).

 

O professor deve possuir tal consciência do quão importante é esse trabalho em sala de aula, e que a teoria não está afastada da pratica, por contrário, a pratica é a própria teoria em expansão, assim como teoricamente é apontado à necessidade de se trabalhar com a literatura, visando e buscando sempre o melhor para o desenvolvimento do aluno, na pratica devera ocorrer também assim. O pedagogo deve-se preocupar com o momento da leitura, buscando que todos os alunos se sintam a vontade e abertos a escutas as estórias, esbanjando no momento dessas contações, criatividade, empenho e dinâmica, repassando a criança ouvinte segurança, estimulo a imaginação e prazer.

 

“a intenção de fazer com que as crianças, desde cedo, apreciem o momento de sentar para ouvir histórias exige que o professor, como leitor, preocupe-se em lê-la com interesse, criando um ambiente agradável e convidativo à escuta atenta, mobilizando a expectativa das crianças, permitindo que elas olhem o texto e as ilustrações enquanto a história é lida.” (RCNEI, VOL.3, p.143).

 

 

É necessário que haja preocupação com a contação de estórias, o professor deve buscar meios que o aluno se sinta inserido no momento da leitura, e trazer esses meios para dentro do ambiente pedagógico. Conforme Abramovich cinco passos devem ser seguidos para que o professor que estar a contar a estória se prepare de maneira mais eficiente, como: 1°. Saber escolher o que vai contar, levando em consideração o público-alvo e com qual objetivo; 2°. Conhecer detalhadamente a história que contará; 3°. Preparar o início e fim no momento da contação e narrá-la no ritmo e tempo que cada narrativa exige; 4°. evitar descrições imensas e com muitos detalhes, favorecendo o imaginário da criança; 5°. Mostrar à criança que o que ouviu está ilustrado no livro, trazendo-a para o contato com o objeto do livro e, por conseqüência, o ato de ler; 6.e por último, saber usar as possibilidades da voz variando a intensidade, a velocidade, criando ruídos e dando pausas para propiciar o espaço imaginativo. Esses pequenos meios já fazem com que a criança interaja mais com o momento, despertando maior curiosidade e interesse, se sentindo realmente inseridas dentro da própria estória e abrangendo a imaginação referente ao meio externo e suas possibilidades.

            São essas formas simples que já fazem grandes diferenças no momento do professor contar suas estórias, e não somente para o contador como ainda mais para o ouvinte. Segundo Busatto (2003) narrar não é um ato simples e banal, é uma arte que requer preparo do educador, sendo este exato preparo que salientamos aqui a necessidade de se buscar e aplicar na pratica do cotidiano.

O professor deve a cada dia ampliar a sua concepção de ser professor e estar como sujeito agente da pratica pedagógica, como conseqüente se preocupando e resgatando dentro da sua atuação a competência e habilidade requerida, sendo um professor ativo e capacitado a realmente ensinar e participar de forma válida no desenvolvimento da criança.

Cada professor, adquirindo cada vez mais uma maior consciência referente ao papel que desempenha na vida de seu aluno, buscando cada dia mais aprimorar suas técnicas e trazer para sala de aula de forma criatividade e eficiente a literatura infantil, levando de fato este como algo sério, importante e fundamental para a vida e desempenho da criança, é suficiente para a iniciação para formação de leitores críticos, autônomos e integrados, é esta consciência que deve ser tomada e formada entre os pedagogos, formando crianças mais preparadas, competente e bem formadas para um futuro melhor.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

                        Em decorrência dos avanços tecnológicos e o progresso comum referente aos tempos modernos, há coisas que vão sendo substituídas e esquecidas, e por valorizarmos extremamente a relação da criança e a Literatura Infantil é que nos propormos a mostrar quão valorosa e benéfica esta pode ser para a formação e o desenvolvimento da criança. Constatamos através do presente artigo realizado e através das investigações elaboradas que a Literatura Infantil deve se renovar a cada dia dentro das instituições de ensino, seja como método ou como um todo, tendo os profissionais e educadores de buscar os recursos e meios para que esta possa permanecer viva e presente dentro da escola e na vida de cada aluno.

                 As contribuições e os benefícios para as crianças são indiscutíveis em todos os sentidos, não somente na infância, mas persiste em toda a vida do individuo, acarretando atribuições que serão benéficas e proveitosas para toda a existência, conforme afirmado por Craidy e Kaercher abaixo, a literatura infantil é arte, e arte é beleza para todo sempre:

A literatura é arte. Arte que se utiliza da palavra como meio de expressão para, de algum modo, dar sentido a nossa existência. Se nós na nossa prática cotidiana, deixarmos um espaço para que essa forma de manifestação artística nos conquiste seremos, com certeza, mais plenos de sentidos, mais enriquecidos e felizes. (CRAIDY e KAERCHER, 2001, p.81).

Considerando que a Literatura Infantil deva expandir seu espaço dentro da escola, por ser este um espaço aberto a educação e ao conhecimento, nós educadores e docentes devemos ter a consciência do quanto esta é essencial e como pode mudar as visões e revolucionar os conceitos na vida das crianças, que nos são entregues para que possam se encontrar com o mundo do conhecer e aprimorar e lapidar a sabedoria.

Enfatizamos neste artigo como os professores devem ter preocupação e buscar inovar nos métodos, nas concepções e aplicações da utilização da Literatura Infantil em sala de aula, porém, não retiramos da família também essa necessária consciência e responsabilidade, pois sabemos que é nesse ambiente familiar que a criança traz consigo seus primeiros conhecimentos e aprendizagem. Afinal, a família ainda é a melhor aliada que a escola e os professores podem ter em busca da melhor produtividade do aluno. Com isso, ressaltamos que a Literatura Infantil não é somente uma forma de trazer o lúdico para a sala de aula, mas é a mágica e a fantasia em si mesma, manifesta de forma real através dos livros, dos personagens, das figuras, de todas as expressões e sensações. As crianças em contato com este mundo mágico que a literatura infantil carrega consigo conseguem viver mais intensamente no mundo real, pois dentro de si reina a fantasia.

9.0  REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 

ABRAMOVICH, F. Literatura infantil: gostosuras e bobices. 3. Ed. São Paulo: Scipione, 1993.

BAJARD, E. Ler e dizer: compreensão e comunicação do texto escrito. 2 reeimp. São Paulo: Cortez, 1994.

BAKHTIN, Mikhail V. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação infantil. Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil Vol. 3. Brasília: MEC/SEF, 1998.

BUSATTO, Cléo. A arte de contar histórias no século XXI. Petrópolis: Editora Vozes, 2007.

CADEMARTORI, Lígia. O que é literatura infantil. São Paulo: Brasiliense, 1986. Coleção Primeiros Passos.

CAGNETI, Sueli de Souza. Livro que te quero livre. Rio de Janeiro: Nórdica, 1996.

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CHARTIER, R. Práticas da Leitura. 2 ed. São Paulo: Estação Liberdade, 2001.

COELHO, Nelly Novaes. Literatura infantil. São Paulo: Ed. Moderna, 2000.

COLOMER, Tereza. Andar entre livros. Editora Produções. Perírópolis. LTDA.2008

CRAIDY, Carmem; KAERCHER, Gládis E. Educação infantil: pra que te quero? Porto Alegre: Artmed, 2001.

CUNHA, Maria Antonieta Antunes. Literatura Infantil: Teoria e prática. 18 ed. São Paulo: Ática,1999

FREIRE, J. A.T. Os saberes da literatura e a formação de leitores. Revista entre letras. Araguaína (Tocantins). n. 1. p.191-208, 2010. Disponível em: <http://www.uft.edu.br/pgletras/revista/capitulos/texto_10.pdf. Acesso em: 22.03.2017

JOLIBERT, Josette. Formando Crianças Leitoras. Tradução de Bruno C. Magne. Porto Alegre: Artes Médica, 1994.

LUDKE, Menga. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas/ Menga Ludke, Marli E.D.A. André – São Paulo: EPU, 1986.

MEIRELES, Cecília, (1984). Problemas da literatura infantil – 3ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.

PINTO, José Benedict. Pontos de literatura infantil. São Paulo: FTD. 1967.

RAMOS, Ana Claudia. Contação de histórias: um caminho para a formação de leitores?

Dissertação de Mestrado em Educação. Universidade Estadual de Londrina, 2011

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SISTO, C. A literatura freqüenta a escola... Mas quem conta as historias? In: PAROLIN, I. C. H. (Org.). Sou professor! A formação do professor formador. Curitiba: Positivo, 2009.

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