A IMPORTÂNCIA DA LEITURA E ESCRITA

O letramento é o domínio da tecnologia de ler e escrever, isto quer dizer, codificar e descodificar, isso implica no uso da língua escrita que traz consequências sociais, culturais, políticas, econômicas e cognitivas, ou seja, o letramento é o resultado da ação de ensinar ou aprender a ler e escrever, assim como a decorrência do uso dessas habilidades em práticas sociais (MEC, 2008).

A leitura e a escrita são ferramentas importantes para todo e qualquer individuo inserido dentro da sociedade; ambas são consideradas tipos específicos do comportamento verbal e estão dentre as tecnologias intelectuais, que proporciona aos indivíduos estilos de pensamentos diferentes sendo elas habilidades necessárias para a formação de todo e qualquer ser humano, além do mais para se compreender a leitura precisamos da escrita porquanto as duas de complementam, afinal os grandes leitores têm grande possibilidades de serem grandes escritores, pois a leitura é à base da escrita.

Todos profissionais que transmitem conhecimento devem estar preparados para cumprirem suas funções sendo apto e tendo o intuito de proporcionar os mais variados, interessantes e divertidos textos para seus alunos para que dessa forma eles tomem gosto pela leitura e se tornem leitores hábeis.

 

CONCEITO: DE LEITURA E ESCRITA E FORMAS DE MOTIVAR A PRATICA DAS MESMAS

 

Levando em consideração que o letramento designa o estado ou a situação em que vivem e interatuam indivíduos ou grupo letrados, arrisca –se afirmar que as tecnologias de escrita e os meios das técnicas sociais de leitura e escrita podem proporcionar e desenvolver um papel fundamental na organização e reorganização de estado/sociedade afirma Soares (2002).

A aquisição do conhecimento e aprendizado tanto da leitura, quanto da escrita, trás aproximação para o elemento seja capaz de ser dono de si próprio, caracterizando sua participação em uma sociedade letrada diz Rangel (2005).

A Leitura não é um instrumento tão simples de se aprender porquanto ela possui combinação de técnicas em seu principio, Araújo (2016) comenta que “há três fases na aquisição da habilidade da leitura; sendo a primeira a fase da decodificação, isto é, quando a criança aprender o código, a segunda é o treino, ou seja, quando se é exercitado as regras, e a terceira e ultima fase é a automatização, em que o leitor já é fluente e se dedica nas construções de sentidos”.

Ler trás uma grande facilidade para escrever por que a leitura é a base da escrita, sem contar que a leitura desenvolve as habilidades intelectuais dos indivíduos assim como os mesmos adquirem as competências da criatividade, além do mais a leitura torna os alunos mais críticos desenvolvendo neles conceitos e opiniões próprias, porquanto a leitura amplia e aprimora os vocabulários e contribui para o desenvolvimento de um pensamento crítico e reflexivo, além do mais possibilita o contato com diferentes ideias e experiencias. 

 Segundo Kramer (2001) Escrever é admitir características vividas da própria escrita é reformular textos e ser leitor dos textos escritos da história individual e coletiva, compartilhando e reescrevendo nela novos sentidos. Esta tecnologia está dentre as tecnologias intelectuais, que proporciona aos indivíduos estilos de pensamentos diferentes, portanto essas tecnologias intelectuais não determinam, mas preservam processos cognitivos e discursivos afirma Levy (1993).  

O professor tem um papel fundamental na formação dos indivíduos. E cabe a ele cativar os estudantes para a  leitura e  escrita, por esse motivo o mesmo deve trazer motivação para a realização das atividades proposta e manter seus alunos interessados e atentos, para isso pode se utilizar diversos meios como as tecnologias visando prender a atenção dos estudantes, contudo  é notório que o ensino da leitura é dificultoso porquanto a leitura trata-se de decifração de códigos, dessa forma cabe ao educador ser lúdico, flexivo e possibilitar os seus educandos os mais variados e prazerosos  tipos de leitura, podendo ser ela visual ou codificada. Em relação à escrita os profissionais podem motivar seus alunos desde a educação infantil a escrever mesmo que seja por meio de desenhos, porquanto dessa maneira eles estarão fazendo como que as ideias e imaginações das crianças será trabalhada proporcionando assim um desenvolvimento intelectual.

 

CONCLUSÃO

Pode se afirmar ao concluir que a Leitura é um instrumento valioso para a apropriação de conhecimento ao mundo exterior e a escruta tem uma grande importância na vida da sociedade como um todo, porquanto uma sociedade letrada tem conceitos próprios, se admite uma construção própria, por essa razão é necessário começar letrar as crianças desde pequenas, porquanto é por meio da leitura que se forma cidadãos críticos, em razão disso é necessário envolver e estimular os alunos, para que possam desenvolver habilidades de leitura e escrita.

Para achegar os estudantes da leitura e da escrita é de vital importância que os docentes e discentes estejam envolvidos para obter um melhor êxito, dessa forma  na Leitura o educador deve proporcionar aos alunos uma literatura tendo a intenção de ser prazerosa, porquanto só dessa maneira conseguirá formar bons leitores para toda a vida, sendo possível bons escritores também.

 

REFERENCIAS

 

Araújo. H. O texto e a leitura literária na biblioteca escolar: fundamentos, estratégias e atividades. Lisboa. Rede de Bibliotecas Escolares,2016.

BRASIL. Ministério da Educação. Pró Letramento. Brasília. SEB Secretaria de Educação Básica, 2008

Kramer, Sonia. Escrita, experiência e formação - múltiplas possibilidades de criação da escrita. In Candau, Vera Maria (org.). Linguagens, espaços e tempos no ensinar e aprender. 2a ed. Rio de Janeiro: DP&A. 2001.

LÉVY, P. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. Rio de Janeiro: Editora 34, 1993.

RANGEL, J. N. M. Leitura na Escola - espaço para gostar de ler. Porto Alegre,

Mediação, 2005. 176 p

SOARES, M., Novas Práticas de Leitura e escrita: Letramento na Cibercultura. Educ. Soc., Campinas, vol. 23, n. 81, p. 143-160, dez. 2002