A ilha do tesouro

Por Poeta da Morte | 04/08/2010 | Contos

Quando o sol foi aparecer já passavam das oito, foi uma noite muito longa, eles haviam sobrevivido, entretanto para sua surpresa de forma misteriosa os sete se encontravam novamente juntos no mesmo lugar aonde tinham se encontrado pela primeira vez.
Confusos, sem entender o que havia ocorrido, um perguntava para o outro como aquilo era possível, ninguém soube responder, resolveram mais uma vez se separarem e ir a procura do tesouro cada qual no seu lado.
Andando pela ilha, sozinhos mais uma vez, não encontravam pista alguma era impossível a não ser que o mapa estivesse errado, esse era o segundo dia em busca do tesouro, a noite chegou mais uma vez, essa era ainda mais escura, os gritos das pessoas eram pareciam mais fortes e pareciam estar cada vez mais próximo.
Tinha alguma coisa de estranho, a questão era o quê?
A noite parecia ser ainda maior que a anterior e realmente era, quando amanheceu passavam das nove, o dia ficava cada vez menor, mais uma vez ao acordarem estavam todos reunidos. Como aquilo era possível, era muito estranho.
Mais uma vez foram cada um para o seu lado, a busca continuava sem sucesso nada conseguiram durante o dia, a noite o frio era implacável, a escuridão intensa, começavam a ver vultos, os gritos pareciam estar há poucos metros, os jovens começavam a se preocupar, desejavam que o dia amanhecesse o mais breve possível, só que demorava muito para o sol raiar, quando isso aconteceu já passavam das dez.
Juntos outra vez tentavam entender o que estava acontecendo.
Alec tomando a palavra disse:
Não sei o que esta acontecendo, porém, a cada dia que se passa a noite fica maior, ouço gritos, vejo vultos, é muito estranho.
- Pode ter certeza que sim, essa ilha tem um mistério, a lua não aparece, nem a estrelas, a noite é muita escura. ? disse Alfer com um ar de preocupado.
Renato, tropeçando em um galho de árvore perguntou:
- Alguém teria alguma sugestão?
Depois de algum tempo em silêncio Isaac sugeriu:
Façamos o seguinte, hoje vamos nos dividir em grupos e aí procuraremos pelo tesouro. O grupo que encontrar o tesouro divide entre si.
- Não, eu mesmo vou procurar pelo tesouro sozinho! ? indagou Diego.
- Eu também vim sozinho para cá e sozinho voltarei. ? concluiu Luis concordando com Diego.
Tracy Anne depois de ter ouvido tudo em silêncio, falou:
- Realmente a coisa aqui é séria, mais do que imaginamos, os dias ficam cada vez mais curtos, em questão de dias poderá haver somente noite, minha sugestão é que continuemos como estamos, se as coisas persistirem acontecendo, então terá que nos juntarmos em grupo.
Todos concordaram e continuaram a basca pelo tesouro, o dia estava lindo, o sol estava muito quente, Alec resolveu para debaixo de uma árvore para descansar um pouco, os demais mesmo cansados continuavam sem sucesso suas buscas.
Diante de um rio que cortava ao meio da ilha, Anne resolveu se banhar, depois de ter analisado se havia alguém por perto tirou suas botas pretas, e aos poucos suas roupas, ela tinha o corpo perfeito e bem definido realmente ela era muito linda. Ela entrou na água lentamente, á água estava quente, todavia muito gostosa.
Tracy passou um bom tempo se banhando, se sentia mais tranqüila e mais leve, ao sair da água foi surpreendida por uma gigantesca cobra logo depois de ter vestido suas roupas, quando estava calçando suas botas.
Tracy Anne não teria como vencer aquela cobra a, a solução era apenas correr, isso ela fez, mas a cobra lhe perseguia... Tracy corria, corria sem direção nenhuma, já cansada acabou tropeçando em uma pedra, no chão ela olhava para a cobra e apavorada deu um grito bem forte que ecoou por toda ilha. A cobra abriu sua enorme boca e a engoliu viva.