A Ilha Do Doutor Castro

Por Félix Maier | 25/09/2011 | Resumos

Opiniões sobre o livro A ilha do doutor Castro, do jornalista francês Denis Rousseau (AFP).  

O mais irrefutável testemunho que se pode ler sobre a ilha de Fidel Castro escrito por observadores sinceros e determinados a não se deixarem intimidar." Gérard Dupuy, "O livro negro do país de Elian" (Libération)

"Na época da grande União Soviética, Cuba vivia à base de soro. Desde o desmoronamento da potência tutelar, a ilha do doutor Castro assim a chamam dois jornalistas que durante muito tempo trabalharam em Havana não parou de gerar miséria. Há muito que a utopia cubana, que tanto seduziu a esquerda ocidental, é um pesadelo diário para os seus habitantes."
Daniel Tacet, "Cuba ou o grande lodaçal" (Le Figaro économie)

"A ilha do doutor Castro traz inúmeras páginas irônicas ou deliciosas, como aquelas em que os autores contam como o Líder Máximo adora usar sua sedução com os visitantes identificados como potencialmente interessantes para difundir a propaganda do regime." Alain Abellard, "O inferno castrista" (Le Monde)

"O castrismo, que ainda goza de duvidosa tolerância entre antiamericanos mais simplistas, é de fato uma arquitetura totalitária, sufocante para as liberdades civis mais elementares, mas também para a vida em todos os seus aspectos. Comida, moradia, transporte... são corridas de obstáculos diárias. Tudo isso num clima de vigilância policial e política onipresente que poderia ser cômico se milhões de seres humanos não estivessem psicologicamente esfacelados nesse confinamento com o Líder Máximo Fidel Castro, que se recusa a aceitar o fracasso de sua revolução. ... No entanto, desde que o dólar a moeda do inimigo foi legalizado em 1993, o pós-castrismo começou, analisam Cumerlato e Rousseau. E os autores nos mostram seis roteiros possíveis de transição. Qual deles é o mais provável?"
Alain Hertoghe, "O livro: A ilha do doutor Castro" (La Croix)

"A esperança de uma saída surgida com o início da liberalização da empresa particular, em 1995, logo desapareceu com a imposição de taxas e regulamentações de todos os tipos. Para Castro, o princípio da realidade não parece existir: A revolução não pode aceitar a privatização que fomenta o egoísmo e o individualismo, sentenciou o Comandante."

Lysiane J. Baudu,"Cuba à procura de uma improvável transição" (La Tribune)


"Vista da Europa, e mais ainda de Paris, onde um governo socialista há pouco sentia-se obrigado a estender um tapete vermelho para o Líder Máximo, Cuba é um mundo cor-de-rosa. Certamente, seus habitantes têm a maior dificuldade do mundo para equilibrar seus orçamentos, com certeza não têm nenhum direito de expressão elementar, mas, apesar de tudo, Cuba é o Caribe, com tudo o que isso significa da alegria de viver tão prezada pelos turistas. A ilha do doutor Castro revela uma verdade cruel: dez anos após a queda do muro de Berlim, Cuba ainda é uma ditadura. Autêntica".
"À lire aussi..." (Les Echos)

Obs.: E os esquerdistas, desde petistas aos psolistas, com Lula à testa, imaginam que o modelo ideal para o Brasil seja a falida ditadura cubana... (F.M.)