A IGREJA DO SÉCULO XXI É EGOÍSTA!

Por William Paixão | 16/02/2018 | Religião

São muitos nomes, rótulos, algumas possuem uma história, e outras começando a escrever a sua. É surpreendente o número de Igrejas que temos, principalmente, nas grandes metrópoles para ouvir antes de morrer. Mas, em sua grande maioria com membros doentes, alguns abalados, outros perturbados, e desorientados. Apesar do nome inspirar ainda confiança, e honestidade por causa dos remanescentes, uma peneira urgente precisa acontecer, senão perderemos nossa credibilidade.

Os fatos são reais e o filme é dirigido pelas igrejas chamadas de neopentecostais, onde o autoritarismo, a dominação de rebanhos, a ganância financeira e a luxuria e tantos outros itens são usados para controlar uma igreja cheia de jovens e adolescentes preocupados SOMENTE com suas vidas seculares; pais preocupados SOMENTE com o futuro dos filhos; e com Jovens e adolescentes fazendo sexo... pastores totalmente descomprometidos com a Graça. Na verdade, já profetizava Dietrich Bonhoeffer: "A graça barata é a pregação do perdão sem arrependimento, é o batismo sem a disciplina de uma congregação, é a Ceia do Senhor sem confissão dos pecados, é a absolvição sem confissão pessoal. A graça barata é a graça sem discipulado, a graça sem a cruz, a graça sem Jesus Cristo vivo, encarnado”.

O que se faz com uma Igreja que não lê mais a Bíblia, com crentes que não possuem conhecimento algum de sua história, com àqueles que não querem mais saber o que é consagração, oração, Jejum, comunhão, santidade, amor, bondade, paz, alegria, e comprometimento? O que fazer com crentes que não sabem o que é mais chorar na presença do altíssimo, orar e não conseguir falar, crentes comprometidos com a verdade e com saudade de verem vidas se rendendo aos pés do salvador?

A história da Igreja é recheada de momentos marcantes como Nos Estados Unidos, em 1734. Havia uma consciência da necessidade de alcançar os não-crentes e fortalecer os já convertidos.  Jonathan Edwards (1703-1758), com sua simplicidade de vida e muita oração, exerceu grande impacto sobre as pessoas. George Whitefield (1714-1770) foi outro grande avivalista desse período. O resultado do trabalho desses homens foi milhares de conversões e o nascimento de muitas igrejas. Na Nova Inglaterra (EUA), numa população de 300 mil pessoas, houve entre 30 e 40 mil conversões. Houve fortalecimento moral nos lares, fundação de cursos teológicos e de obras sociais.

Já na Europa, várias ondas de grandes avivamentos começaram após a metade do século XVII. Em 1670, na Alemanha, o pastor Philip Spener organizou reuniões para estudo bíblico e oração nas casas. Surgiram obras sociais e um novo vigor espiritual veio sobre a igreja luterana. Fundaram-se muitos campos missionários.

Depois tivemos O avivamento dos Morávios iniciou-se em 1727; Na Inglaterra, João Wesley foi o instrumento de Deus para mudar a história da igreja; Charles G. Finney foi poderoso na Palavra, na oração e no testemunho; Charles H. Spurgeon (1834-1892) foi professor de crianças na EBD e viu muitos pais se converterem com o testemunho dos filhos; Dwight L. Moody viveu de 1837 a 1899, nos Estados Unidos da América. Calcula-se que cerca de 500 mil pessoas entregaram-se a Cristo por seu intermédio. 

A cena era para se repetir hoje, mas estamos cansados de ouvir que Deus está levantando uma geração de cristãos comprometidos, radicais, com uma vida no altar, semelhante a estes personagens. Todavia, o que temos visto todos os dias é o crescimento do pecado no meio do povo, e as Igrejas vivendo em seus guetos, estamos, sim, em crise, os membros das Igrejas Evangélicas estão doentes e senão reconhecermos isso logo, veremos que as palavras do Pr. Hernandes Dias Lopes é uma verdade que só pode ser mudada com uma perseguição a Igreja - "O número de divórcios, hoje, dentro das Igrejas é semelhante ao daqueles que não são evangélicos; o número de crentes fazendo sexo, é o semelhante ao daqueles que não estão na Igreja; o número de pessoas dentro da Igreja apreciando músicas seculares e tantas outras coisas, são semelhantes ao daqueles que não são evangélicos; as festas de casamento crente, hoje, estão se tornando uma vergonha. Ou colocamos o pé no freio, ou incorporaremos essa secularização. Vivemos a era do NADA, ou seja, NADA A VER" .

Precisamos urgentemente de crentes que amem a Deus, que estejam envolvidos com a Igreja de Cristo e que persigam, constantemente, o fruto do Espírito.

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Seu Servo

Prof. William Paixão