A Hora do Policial Juvenal
Por Felipe Genovez | 16/09/2017 | PoesiasAo longe uma quase miragem delgada,
nem parecia um homem, estava num beco.
Tampouco parecia gente frente ao perigo.
Um ser embrutecido.
Nao tem prole.
Sem dente, mas com sua arma.
Mas uma torrente de ações, mais uma missão indefectível, na vastidão da cidade,
Sua vida pode acaba logo ali,
O tempo escamoteia a sua verve mais singular,
Dá lugar ao coletivo que não pode esperar,
Sua vida pode se protrair numa esquina de mais uma cidade, ou sucumbir...
Depois de mais um dia, sinistra não é a sua existência, nem dos seus.
Não há tempo.
Muito menos para as relações com os seus mais caros,
Não há tempo para viver, sofrer, amar.
Só morrer a cada minuto, numa velhice escarapinhada feito uma figura fantasmagórica esquecida, cercado de honrarias feito palafitas, sem ter ninguém...
Quando chegou ao seu fim.
Uma simples nota.
De resto o silêncio ao luar.
Foi.