A HISTÓRIA DA MINHA VIDA DENTRO DOS PRINCÍPIOS DE PIAGET

A vontade em me expressar eram muitas, examinar as referências da minha infância me faz lembrar de minhas falas silenciadas,pois não fazia parte das ações pedagógica da época, o autoritarismo esta bem presente,não existia afetividade naquele ensino, Como era possível conhecer as coisas e desenvolver um conhecimento, faltava-me a visão de mundo. Não era aquilo que queria para minha vida eu buscava muito mais do que mera informação. Palavras-chave: Conhecimento; desenvolvimento; Ser Humano; construção;Afetividade

Minha escolaridade foi baseada num autoritarismo extremo e na inflexibilidade, onde o professor tinha a verdade suprema, e eu era um mero ouvinte, sem opiniões. As experiências vividas e atitudes por parte do professor não me deixavam saídas para uma construção mental educativa e participativa, os conteúdos eram rígidos, enfadonhos desconectados da realidade da minha vida, éramos obrigados a aprender tudo transmitido em sala de aula, resolver questões complexas repassadas, não havia um desenvolvimento evolutivo desse conhecimento, porque tudo era restrito, demonstrando por parte dos professores um total despreparo e desconhecimento a respeita da educação infantil, enfrentei sérias dificuldades na assimilação de tanta informação.

Eram muitas dúvidas. A vontade em me expressar era muita, mas, sempre tolhida. Como era possível conhecer as coisas e desenvolver esse conhecimento, faltava-me a visão de mundo, mas ali não se permitia extrair o conceito da interação para uma construção e conseqüentemente uma reconstrução das coisas.Hoje eu sei que para os seres humanos desenvolverem este conhecimento basta buscar suas respostas e interagir com o mundo. Não existia afetividade naquele ensino, o desejo em aprender era sem par, mas o desinteresse e a desmotivação criada por parte do professor eram notórios.

Enfrentar estas dificuldades me fez pensar em me tornar diferente daquelas mesmices comecei em minhas indagações intimas perceber ao longo da minha educação a partir dessa experiência que minha visão pouco desenvolvida de mundo me deixava preso aos conteúdos fornecidos pelo professor, não era aquilo que queria para minha vida eu buscava muito mais do que mera informação.

Examinar as referências da minha infância me faz lembrar de minhas falas silenciadas, pois não fazia parte das ações pedagógica da época, ouvir a voz da criança, ter um olhar a partir da criança, saber que aquele corpo possui sentimento, uma história de vida, alegrias, tristezas, saber escutar a fala desse sujeito, pois a inteligência se constrói a partir da ação do homem com o mundo, ele é produto e produtor de cultura. A afetividade é a ação necessária para o desenvolvimento do conhecimento da inteligência, pois sem afetividade não existe inteligência.