A guerra civil da Síria e o seu mais novo símbolo
Por Nathália Blockwitz Vasone | 11/09/2015 | DireitoHá quatro anos iniciou-se a guerra na Síria e mesmo após esses anos não se tem nenhuma perspectiva de fim. Trata-se um balanço humanitário dramático e um regime cada vez mais apegado ao poder, o que mais se vê são as atrocidades do grupo jihadista Estado Islâmico (EI). A batalha forçou metade da população síria a abandonar suas casas.
A imagem das manifestações pacíficas que foram iniciadas em 15 de março de 2011 contra o governo de Bashar al-Assad desapareceu há muito tempo. A revolta popular contra o regime ganhou um caráter militar diante a repressão do governo, chegando a uma guerra civil complexa, na qual se enfrentam tropas leais ao regime, vários grupos rebeldes, forças curdas e organizações jihadistas.
Há um sentimento de abandono e amargura dente os Sírios, alimentado pela incapacidade da comunidade internacional para acabar com a violência que enfrentam, segundo a ONU. No país, mais de sete milhões de sírios abandonaram suas casas e quase 60% da população vive na pobreza.
Os combates destruíram as infraestruturas e, com isto, provocaram uma grande escassez de energia elétrica, água e alimentos, especialmente nas zonas cercadas pelo exército. Nesse momento surgiu Alan Kurdi, o menino refugiado sírio de três anos cujo afogamento causou consternação ao redor do mundo, diante todo esse papel de parede, o único desejo da família de Alan era escapar das atrocidades do grupo autointitulado "Estado Islâmico" na Síria.
PRESSE, France. Conflito na Síria completa 4 anos com balanço humanitário dramático. Disponível em: <http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/03/conflito-na-siria-completa-4-anos-com-balanco-humanitario-dramatico-20150315164505898955.html> Acesso em: 10 de setembro de 2015.
BBC. A história por trás da foto do menino sírio que chocou o mundo. Disponível em: <http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/09/150903_aylan_historia_canada_fd> Acesso em 11 de setembro de 2015