A generalidade da Abstração.
Por Edjar Dias de Vasconcelos | 05/05/2013 | FilosofiaDiria tudo é ideologia.
O que não é ideologia a antipalavra.
O mundo é formulação do conceito.
Do anticonceito.
Tudo é afirmação e negação.
A totalidade é apenas a parcialidade.
Mesmo que o desejo seja o da complexidade.
As ideologias de Comte.
A ideia do fetichismo.
O estado teológico fictício.
Ou a fase do politeísmo.
O mundo é a representação das representações.
A fixação da verdade em forma do mais absoluto equívoco.
Da natureza das diversidades dos seus aspectos.
Idiossincráticos.
O estado metafísico abstrato.
O estado positivo científico.
O fundamento ontológico da positividade de Weber.
A gnosiologia da crítica da razão pura de Kant.
O ser e o não ser de Sartre.
O ser e o tempo de Heidegger.
A fenomenologia do espírito de Hegel.
A dialética materialista de Karl Marx.
O idealismo filosófico alemão.
O princípio da incausalidade de Edjar.
A origem do nada como fundamento da existência.
De todas as coisas e das não coisas e de suas considerações metafísicas.
O mundo é a particularidade do absoluto de qualquer sistema.
Do não absoluto do entendimento da segunda razão construída.
Do silêncio da possibilidade de uma grande ilusão.
O mundo é a imaginação do que é, e a impossibilidade que não é, as demais coisas poderão ser.
Daquilo que é a não possibilidade do devir, a negação da dialética de Hegel.
Estuda-se a essência de uma coisa qualquer.
Porque cada coisa é uma coisa qualquer na sua não logicidade empírica.
Quando na verdade não tem sentido referir a tal conceito.
O que é o idealismo objetivo, a ideia inaceitável do conceito.
Como se existisse uma ideia absoluta.
O idealismo subjetivo a ideia que toda forma de consciência resulta-se como existisse uma consciência subjetiva isolada.
Para Platão as coisas reais não passavam de sombras, copias malditas de outro mundo, sendo que era realmente o único mundo.
Na verdade o mundo nunca foi a não ser a imaginação das sombras.
Mas o reflexo de suas possibilidades é apenas um delírio grego.
Hegel a ideia do demiurgo criador do mundo real, mas diria o mundo não é real.
Tudo é apenas imaginativo.
Até mesmo a intuição e a indução empírica.
Para Fichte a única realidade é o eu, pelo choque das coisas cria-se o não eu.
O mundo é exatamente essa não existência.
O que é o sujeito a não serem as regras da inexistência.
Onde está a chave da doutrina da vulnerabilidade do ser.
No principio e fundamento da irrealidade criada por Edjar.
A incerteza do principio de Heisenberg.
Partículas de átomos.
Na mesma lógica explicativa da incausabilidade do antiefeito, da realidade.
Mas quem citaria essas coisas a não ser ele mesmo, sabias indefinidamente.
A ausência de tudo, a única lógica do ser, do exuberante poema.
Mas quem poderia dizer com proeminência indelével.
A vulnerabilidade dos conceitos.
A factibilidade necessária dos paradigmas.
A existência independe de nossa consciência, o que é será eternamente na composição do não ser.
Os complexos das sensações imanentes.
A negação de tudo que existe fora das sensações humanas.
O solipcismo a consciência ingênua da realidade de uma possível verdade.
A consciência individual.
Criticando o solipcismo de Berkeley respondeu com veemência nada mais que Diderot.
Houve um momento que o mundo navegava pelo delírio.
Hoje o delírio navega pelo mundo refletiu inexoravelmente Edjar.
Acho tudo perfeitamente certo e errado ao mesmo tempo.
Na proporcionalidade de ambos os fundamentos.
Criaram o materialismo histórico e perceberam a ficção da burguesia.
A crítica do idealismo filosófico.
Será que existiu um tempo.
Que a consciência existiu antes da natureza.
Ou que a ideologia surgiu antes da linguagem.
Tudo o que aconteceu seria tão somente a posterioridade.
Dessa forma consequentemente.
O que será o mundo.
Alguém já imaginou quando o sol queimar.
Toda sua energia fundamentada no hidrogênio.
Todos os sóis dos universos contínuos.
A realidade do infinito será escura e fria.
O gelo quimicamente se reconstituirá.
Trilhões e trilhões de anos, novos recomeços.
A eterna repetição.
O mal nasceu exatamente na filosofia grega.
É possivelmente platônico e não aristotélico.
Em algum lugar desse imenso espaço perdido.
A vida brotará novamente.
Com consciência ou sem consciência.
Mas o universo tem uma lógica não significativa.
Que retornará eternamente.
Sem finalidade para essa perspectiva.
Mundo que será mundo, mas que não poderá ser mundo.
Quanto a mim sou apenas um minúsculo resquício químico sem razão de ser.
Mas que por muita sorte consegui entender essas complexidades de coisas.
Irracionais naturalmente não presas a princípios lógicos.
Irreverente ao mundo e a todos.
Bela fantasia a ficção da existência.
Observação: Esse poema foi elaborado ao longo dos anos nas minhas férias na cidade de Itapagipe, escrito posteriormente na cidade de São Paulo, motivo pelo qual se o poema ficar famoso gostaria que fosse colocado em uma placa grande logo na entrada da cidade, como homenagem a Itapagipe. Acho que poderia ser algo turístico no futuro.
Edjar Dias de Vasconcelos.