A FORÇA DO MOVIMENTO ESTUDANTIL DURANTE A DITADURA MILITAR NO BRASIL

Por FELIPE COSTA DA CUNHA | 24/04/2018 | Direito

A FORÇA DO MOVIMENTO ESTUDANTIL DURANTE A DITADURA MILITAR NO BRASIL: um impulso para a eclosão da Constituição Cidadã.

 

Alana América Henrique de Carvalho[1]

Felipe Costa da Cunha[2]

RESUMO

O presente artigo pretende elaborar um estudo a respeito do papel que os Movimentos Estudantis exerceram durante a Ditadura Militar na construção na Constituição Federal de 1988. Dessarte, será essencial destacar as principais ocorrências daquela época, que exerceram grande influência para a construção do Estado democrático de direito, bem como analisar quais circunstâncias favoreceram para o início da redemocratização no Brasil. Será feito, também, uma avaliação crítica a respeito das consequências daquele período nos dias atuais a fim de corroborar com o conteúdo deste artigo. 

Palavras-chave: Constituição Federal. Movimento estudantil. Ditadura militar.

1. ITRODUÇÃO

Neste instrumento de pesquisa será abordadaa materialização do que, durante o período ditatorial, foi um sonho para a nação brasileira, dando ênfase às lutas do Movimento Estudantil neste fato. A Constituição Federal de 1988 é a materialização referida, sendo considerada a concretização mais substancial das manifestações sociais daquele período.

Com o decorrer das pesquisas ficou evidente as contribuições dos jovens estudantes brasileiros e da sua força protestante, durante o período ditatorial, na construção da Constituição de 1988. Além disso, os eixos de manifestação do Movimento Estudantil – que serão relatados no trabalho – foram fundamentais para se amadurecesse a ideia de redemocratização, bem como para fortificar sua luta contra a intensa repressão e censura militar.

A União Nacional dos Estudantes (UNE) ficou caracterizada como Movimento Estudantil (ME) durante a Ditadura Militar e foi um dos principais líderes de manifestações e protestos daquela época. A minimização dos direitos fundamentais dos indivíduos, a instauração dos Atos Institucionais etc. durante o período ditatorial foram aspectos de grande força que impulsionaram a busca da reestruturação da democracia no nosso país.

Desta forma, julga-se necessário a construção de um elo que inter-relacione as lutas do Movimento Estudantil ao processo de criação da Constituição de 1988, além de salientar as principais conquistas dos cidadãos e a aplicabilidade dessas conquistas na sociedade hodierna.

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