A Finalidade das Múltiplas Existências e o Sentido da Vida Humana
Por DAN HERMAN | 11/05/2016 | EducaçãoA Finalidade das Múltiplas Existências e o Sentido da Vida Humana
O sentido da vida humana é se conhecer (autoconhecimento)
e a finalidade das Múltiplas Existências
é a evolução da consciência.
Nota importante: esse texto traz apenas informações básicas. Estude! Pesquise e se aprofunde mais no assunto! Não acredite cegamente em nada que está escrito neste artigo e ao mesmo tempo esteja aberto à investigação e experimentação pessoal!
Advertência aos leitores/leitoras incautos e ingênuos: atualmente, no início do novo milênio e em plena Era da Desinformação, muitas pessoas esperam encontrar receitas de como obter “felicidade” ou “paz de espírito”.
Este artigo não contém conselhos dessa natureza. Sua finalidade é antes fazer o leitor/ leitora interrogar-se e refletir do que o tranquilizar.
É uma exposição informal, mas altamente relevante para a “felicidade” ou “paz de espírito” de qualquer indivíduo — consequência de dois outros artigos intitulados “A Evolução Exige Ação e Autossuperação” e “A Morte não Existe” (ambos disponibilizados em Tópicos Recentes do site https://www.salvesequemsouber.com.br).
Você concorda leitor/leitora que o SER HUMANO MODERNO sente-se inquieto, entediado, alienado e cada vez mais perplexo com os desafios e problemas que se multiplicam no meio social? O indivíduo labuta, consome obcecadamente coisas que não precisa, se endivida, corre frequente em busca de diversão e prazer, mas tem uma vaga noção da futilidade de sua vida. O consumo de diversões, de esportes de alto risco e entorpecentes serve para que o entediado não se dê conta de sua infelicidade. Sente-se impotente em sua vida individual e em sociedade.
Embora se tenha tornado senhor e obra-prima da Natureza, nesta era do capitalismo selvagem e de rápidas mudanças tecnológicas, converteu-se num escravo moderno, robotizado, inconsciente da realidade social, convencido de que não existe alternativa para sua vida, ignorando totalmente o que se prende às questões mais importantes da existência humana: o que é o ser humano? O que faz ele/ela nesta existência, no planeta Terra? Qual o sentido da vida humana no planeta Terra? Como é que se deve evoluir em harmonia com as Leis do Universo? Como desenvolver rapidamente sua tremenda potencialidade?
Devemos deixar que assim permaneça? Devemos consentir na alternativa única entre religião e materialismo? Devemos aceitar a abdicação de nossa autolibertação e continuar presos ao rolo compressor do cotidiano, na repetição infinita de tarefas sem significado? Devemos crer que o acaso é imprevisível, que as escolhas entre liberdade e escravidão moderna são apenas os resultados de outras tantas preferências subjetivas?
No paradigma fisicalista-materialista, a finalidade da vida humana é basicamente a autoperpetuação instintiva da cultura e da estrutura familiar: nascer, crescer, escolher uma boa profissão, ganhar autonomia financeira, ter uma vida confortável, casar, ter filhos e se aposentar. Será que a vida humana se resume a só isso? Será que é possível responder a estas questões puramente dentro do reino da ciência, de modo técnico sem invocar qualquer ser divino?
Este artigo pretende mostrar o esboço de um sistema de referência e orientação baseado em 2 condições que estão perfeitamente inter-relacionadas e integradas e que permite ao indivíduo moderno sentir-se bem à vontade no mundo, sem necessidade de aderência a alguma religião ou outro conceito abstrato:
- A primeira condição é entender que a finalidade da série de existências interconectadas da sua consciência de ser imortal é sua EVOLUÇÃO.
- A segunda condição é entender que o sentido da sua vida humana neste planeta-escola-hospital é o AUTOCONHECIMENTO e se conscientizar em relaçao ao seu habitat.
A revolucionária neociência Conscienciologia juntamente com sua principal subespecialidade, a Projeciologia, aumentou enormemente nosso conhecimento acerca de como o ser humano moderno deve viver e o que ele deve fazer para compreender a real finalidade de sua multiexistencialidade e qual o sentido de sua jornada na Terra, um planeta-escola-hospital. O neoparadigma consciencial adotado pela Conscienciologia fundamenta-se no princípio de que as pessoas, todos nós, somos consciências imortais em trajetória evolutiva.
Na opinião do autor deste artigo, a função principal da Conscienciologia tem sido de “desmascaramento”, de demonstrar que a personalidade humana não pode ser entendida se não encararmos o ser humano em sua integralidade, uma consciência multiexistencial e multidimensional, com necessidade de encontrar uma resposta para a questão do significado de sua existência e de descobrir normas segundo as quais deva viver em harmonia com sua PROGRAMAÇÃO EXISTENCIAL (PROÉXIS).
Por que a PROÉXIS existe? Um objetivo importante seria criar uma condição na qual a pessoa devote sua vida e suas energias a algo que tenha significação para ela, na qual ela sente intimamente o que está fazendo e se sinta unida e não separada de seus semelhantes. Outra razão ainda mais importante seria otimizar sua existência e focar a própria evolução neste planeta. Eis 7 outras simples e lógicas razões:
1. Organiza o sentido da vida;
2. Otimiza o ciclo multiexistencial (nascimento / morte / nascimento / morte / ....);
3. Contribui para a consciência se curar de suas imaturidades e defeitos (autocura);
4. Planeja execução de tarefas que conduzam ao entendimento e à afinidade com quem temos desavenças (reconciliação);
5. Ajudar as outras consciências a se tornarem menos ignorantes e egoístas (assistencialidade);
6. Evidencia nossa responsabilidade evolutiva.
7. Estimula o autoconhecimento (o mais importante de todos os conhecimentos).
Atenção: para mais detalhes sobre a importância da PROÉXIS leia o artigo “A Missão ou o Propósito de Vida” em Tópicos Recentes do link acima.
Não só a arquitetura, escultura, pintura, música, dança e cinema são artes. Viver é em si mesmo uma arte, a “ARTE DE VIVER” — sem dúvida alguma a mais importante e, ao mesmo tempo, a mais difícil e mais complexa arte praticada pelo ser humano. Seu objetivo não é este ou aquele trabalho especializado, e sim o “trabalho” de viver, o processo de nos tornar aquilo que somos potencialmente. E por ser difícil e complexa, a arte de viver é também considerada por muitos sábios umaciência.
Um exemplo a ser lembrado é Leon Tolstoi, o genial escritor russo, que embora extremamente bem-sucedido e famoso mundialmente, atormentava-se com questões sobre o SENTIDO DA VIDA HUMANA e, após desistir de encontrar respostas na filosofia, na teologia e na ciência, no final de sua vida chegou a 2 importantes conclusões, que segundo ele, deveria ser martelada na mente dos jovens:
1º. De todas as ciências que a pessoa pode e deve saber, a principal é a CIÊNCIA DE VIVER fazendo o mínimo de mal e o máximo possível de bem.
2º. Quanto mais o indivíduo aprende a decifrar a vida e a entender sua finalidade, tanto mais útil se torna para si e para a sociedade. Essa é a maneira mais inteligente de viver.
O impulso para viver é inerente a todo organismo, e o ser humano não pode deixar de querer aprender a viver sabiamente da mesma maneira que é preciso muito estudo para tornar-se um competente arquiteto, músico e dançarino. Só porque todos “vivem” (ou sobrevivem) de uma maneira ou de outra, viver é considerado um assunto corriqueiro em que todos são especialistas. O atual estresse social, a predominante falta de alegria e felicidade na arte de viver está aí para obviamente negar esta condição de trivialidade.
A sociedade capitalista moderna, a despeito de toda ênfase que atribui à FELICIDADE e ao interesse de cada indivíduo, ensina que a finalidade da vida se resume em quatro palavras, que se transformaram em seus incentivos e fins: DINHEIRO, PRESTÍGIO, PODER E PRAZER. A parte “abastada” da população, repleta de favores tecnológicos, mas esvaziada de paz interior, já provou que a posse dos três primeiros não proporciona a felicidade prometida.
Naturalmente a classe “sem grana” não tem oportunidade de descobrir isso, exceto pela observação da ausência de alegria e satisfação interior dos que “têm tudo que uma pessoa pode desejar”. Os membros dessa classe, que por sua vez, se mantêm vivos indignamente (ou seja, sobrevivem) convivendo lado a lado com o sofrimento, com enfermidades evitáveis oriundas da fome, da ausência de saneamento básico, da moradia em ambiente violento e perigoso — identificam o conceito de felicidade com a “diversão” e o prazer.
A corrida interminável pela diversão e prazer dos nossos dias serve ao propósito de facilitar a fuga de si mesmo e do TÉDIO ameaçador. O consumo de diversões fúteis e entorpecentes serve para que o entediado não se dê conta de sua infelicidade. Entre todos os males da existência, há poucos tão penosos como o TÉDIO e, em consequência, tudo se faz para evitá-lo.
Que se quer dizer com a palavra FELICIDADE? A verdadeira felicidade a despeito de ser um conceito relativo e subjetivo (ou seja, existe dentro da cabeça da pessoa), é um sentimento de plenitude, não de um vazio a ser preenchido com seja lá o que for. Ela pode ser entendida como um equilíbrio de vida, um estado de bem estar que se irradia alcançando outros indivíduos em volta e uma satisfação interior que são o resultado de escolhas racionais que levam a pessoa à convicção íntima de estar preenchendo o sentido da vida — o que implica estar harmonizada ou sintonizada com seu propósito de vida (sua PROÉXIS).
Esse constante sentimento de plenitude é um forte indício de que o indivíduo muito provavelmente encontrou a solução para o problema da existência na Terra, um planeta-escola-hospital: a realização produtiva de suas potencialidades. É prova de sucesso total na “ARTE DE VIVER”. É a maior conquista do ser humano.
A felicidade relativa é possível e se encontra ao alcance de todos os indivíduos, desde que haja neles a aceitação dos acontecimentos conforme se apresentam na Escola da Vida. É, portanto uma questão de SABEDORIA. O que é a sabedoria? É a CULTURA sinônimo de sabedoria?
A sabedoria (o oposto da ignorância) é o conhecimento absorvido em decorrência do acúmulo de experiências através de muitas existências, transcorrendo vários milênios. Esse conhecimento absorvido se transforma em ação concreta. Assim como não se deve confundir a “ignorância” com o “estado de não saber”, não devemos confundir cultura com sabedoria. A cultura vem de fora para dentro, penetra pelos olhos e ouvidos e pode fixar-se ou não em nosso cérebro e coração. Eis a razão por que um analfabeto pode ser mais sábio do que um letrado.
As dificuldades fazem parte da vida humana e, quando bem compreendidas, não devem causar sofrimento. Pelo contrário, a pessoa sábia, dá boas-vindas a todas elas, pois entende que a vida é uma escola e as dificuldades são as lições da “escola da vida”.
Em qualquer escola, só é possível graduar-se quando aprendemos suas lições. Cada dificuldade na vida tem uma lição específica, inerente a ela. Quanto maior a dificuldade, maior é a oportunidade de nos tornarmos felizes, caso se aprenda sua lição. As pessoas sábias (i.e., as que são moralmente elevadas) comparam as dificuldades na vida a um fardo que têm de suportar por um determinado tempo. Você sabia leitor/leitora que as dificuldades na vida de uma pessoa repetem-se até que ela aprenda a lição?
Estamos aqui neste planeta-escola-hospital (um hospital psiquiátrico, diga-se de passagem) para aprender lições através da experiência e curar-nos das patologias da consciência, especialmente o ORGULHO, O EGOÍSMO, A GANÂNCIA E A AVAREZA, que precisam ser combatidas incansavelmente através do esclarecimento para o bem da humanidade. Esse processo faz parte da EVOLUÇÃO DA CONSCIÊNCIA.
Todos os dias somos presenteados com a chance de compreender melhor os outros, ter novas ideias e viver situações diversas. À medida que vivenciamos a riqueza dessas experiências, sejam elas alegras ou tristes, avançamos na evolução consciencial, entendendo mais profundamente o sentido das lições da Escola da Vida.
Uma indicação que estamos trilhando o caminho que conduz à sabedoria é quando nossa conduta no dia a dia indica os 7 seguintes:
1. Buscamos não cometer os erros do passado;
2. Procuramos sempre a opção prioritária em todo contexto evolutivo e em qualquer atividade, pois queremos errar menos. (Ver artigo “Importância da Priorização”);
3. Compreendemos o encadeamento do processo evolutivo entre todos os seres da Natureza;
4. Entendemos e procuramos evitar o fenômeno da interprisão grupocármica (vínculos energéticos poderosos entre duas ou mais consciências, ao modo de vítima e algoz);
5. Sabemos discernir o padrão ideal de conduta daquilo que é entrópico, doentio, nocivo e evitável;
6. Acatamos as regras do jogo que tornam uma sociedade justa, ordeira e progressista;
7. Por meio da Lei da Causa e Efeito, também conhecida como lei cármica, investigamos o conhecimento profundo das causas matrizes e dos efeitos das coisas.
Não há carência ou limite no que diz respeito à sabedoria. Ela é como o amor: quanto mais você dá, mais recebe de volta. Sua capacidade de adquirir sabedoria aumenta cada vez que você a compartilha com outrem. Veremos em breve que o caminho mais direto para acumular sabedoria é pavimentado pelo AUTOCONHECIMENTO — uma visão clara e crítica dos valores e crenças que regem a nossa existência.
A EVOLUÇÃO DA CONSCIÊNCIA
(A Finalidade das Múltiplas Existências)
Quem somos? Por que estamos aqui? Se um dia soubermos será o maior triunfo da razão humana, pois aí conheceremos a mente de Deus. (Stephen Hawking, físico inglês).
Abordamos de modo técnico sob a luz da ciência, em outro artigo, um tema que tem sido um dos maiores objetos de preocupações desde o início da civilização: A SOBREVIVÊNCIA DA PERSONALIDADE APÓS A MORTE DO CORPO FÍSICO.
Se a consciência (também chamada em outras linhas de estudo, por exemplo, de ser, ego, essência, alma, self, espírito, personalidade ou individualidade) não morre e, desse modo, a vida segue, ora nesta dimensão física, ora em uma dimensão extrafísica (ou não física), qual a finalidade desta condição?
Qual a finalidade dessas múltiplas existências denominadas pela Conscienciologia de SERIAÇÃO EXISTENCIAL (SERIÉXIS)?
A consciência evolui por meio da acumulação de experiências, numa série longuíssima de vidas sucessivas em diferentes corpos que a revestem, diferentes planetas e dimensões energéticas. Do mesmo modo que tudo é cíclico na Natureza, que à noite segue o dia, que ao inverno segue a primavera, que ao período onírico sucede o período de vigília, assim também no indivíduo à vida humana segue a morte do corpo e a vida no intrafísico vem depois da vida no extrafísico e vice-versa.
A seriéxis é o princípio fundamental da evolução da consciência. É sinônimo de “Pluralidade de Vidas” e é popularmente conhecida como “reencarnação”, uma palavra que evitamos usar, por estar desgastada e envilecida pelo uso excessivo por pessoas sem noção alguma de seu real significado e que não mais atinge as pessoas sérias e comprometidas em pesquisar a evolução da consciência imortal.
A teoria da Pluralidade de Vidas foi elaborada após a verificação das hipóteses serem completadas pelos pesquisadores da Projeciologia. As experiências da projeção da consciência (repetidas inúmeras vezes por pesquisadores sensitivos veteranos ou não), orientadas pelo Princípio Crítico da Descrença, apontam o fato da interrelação entre as consciências, na qual existe diversidade de níveis evolutivos.
Ou seja, os experimentos de múltiplos pesquisadores com consciências extrafísicas permitem 4 importantes bservações:
Em primeiro lugar - a existência de estágios na hierarquia evolutiva e quanto maior o nível evolutivo da consciência (cada estágio corresponde a um determinado nível evolutivo), maior o alcance de ASSISTENCIALIDADE feita em anonimato. As consciências mais amadurecidas (i.e., mais evoluídas moralmente) no itinerário da evolução que atingiram considerável patamar de superação do egoísmo, dedicam-se a ajudar a Humanidade sem a necessidade de serem reconhecidas e reverenciadas.
A ASSISTENCIALIDADE significa ajudar as outras consciências a se tornarem menos ignorantes e egoístas (diferente do assistencialismo político-religioso de cunho emocional e criador de dependentes). As consciências mais evoluídas estão, portanto, anos-luz distantes da concepção predominante nas religiões monoteístas, nas quais “Deus” (em diferentes versões) espera sacrifício, adoração e louvor dos súditos humanos.
Em segundo lugar – todas as consciências, sem exceção, estão em evolução. Em momento do itinerário evolutivo, o qual supõe a experiência de inúmeras vidas humanas, mesmo aquelas consciências consideradas símbolos de perfeição como Abraão, Maomé, Jesus de Nazaré, Siddhartha Gautama (o Buda) e as outras ainda profundamente enredadas nos próprios interesses mesquinhos e destrutivos (i.e., Hitler, Saddam Hussein, Bush Jr. e muitos políticos e empresários brasileiros do passado e do presente) realizarão a reciclagem necessária e compulsória e eventualmente ascenderão de patamar na escala evolutiva.
Em terceiro lugar – as consciências não estão destinadas à obediência temerosa, dependência ou servidão, preconizadas pelas religiões, que pregam que a consciência foi criada para “servir a Deus”, não para evoluir. A evolução se constrói na interdependência, ou seja, as consciências se ajudam mutuamente na aquisição de autonomia e maturidade (a mais evoluída é assistida por seus amparadores enquanto assiste a menos evoluída). Evolução, nesse sentido, significa amplidão de horizonte assistencial e fraterno dentro do Cosmo e não o acúmulo de privilégios e o domínio sobre outras consciências.
Em quarto lugar – para entendermos o conceito teórico de nível e subnível evolutivo, temos primeiro que entender claramente como a consciência evolui. Antes de assumir o atual corpo humano, temporário, nós viemos de uma comunidade extrafísica de consciências, correspondente ao nosso NÍVEL EVOLUTIVO. Sem entrar em pormenores técnicos, direi apenas que as comunidades extrafísicas são compostas de consciências afins, conectadas pela afinidade energética e nivelamento evolutivo.
A evolução consciencial é a autossuperação das deficiências inerentes ao estágio anterior, a fim de atingir novo patamar evolutivo mais avançado. Este processo de autossuperação (ou autocura) ocorre por etapas, leva muitas e muitas vidas, mas exige pequenos passos lúcidos e diários (como o desenvolvimento intelectual de uma criança), em estágios crescentes na aquisição de aptidões.
Ou seja, a consciência “evolui” conforme o grau de aptidão que adquire. Não se pode fixar o exato momento em que a consciência se eleva para um nível ou estagio superior, da mesma maneira que não se consegue estabelecer com precisão absoluta, quando o animal subumano se transforma em humano. Para facilitar o entendimento, podemos considerar que cada um desses estágios corresponde a um determinado NÍVEL EVOLUTIVO.
Qualquer capacitação ou talento apresentado por uma pessoa não é algo que se ganha. É UMA CONQUISTA, fruto de muito suor e trabalho ao longo de muitas existências. Como, por exemplo: liderança, comunicabilidade, genialidade, capacidade de realização, dinamismo, perseverança, despojamento, altruísmo, parapsiquismo.
Esses talentos ou capacidades constituem o potencial de cada pessoa. NADA DISSO É HERDADO. Tudo, absolutamente tudo, relacionado com nossas vidas foi conquistado para o bem ou para o mal, em alguma época passada, desta ou de prévias existências.
Se você foi um escravo, uma vítima de holocausto (houve vários no mundo), ou renasceu numa família cujos membros se odeiam, ou padece de uma doença degenerativa, incurável e debilitante, causada por mutação genética como a do físico inglês da citação acima, não é por acaso ou castigo ou “determinismo genético” e, sim uma consequência de alguma situação ou evento ocorrido ao longo de sua evolução, tecnicamente explicado à luz da ciência.
Todos nascem ou renascem nos núcleos familiares e sociais de que necessitam para aprimorar-se, e não conforme se assevera tradicionalmente: que merecem.
Ou seja, você “conquistou” ou “atraiu” energeticamente este fato para si, resultado de sua paragenética, a herança das vidas pretéritas da consciência, cujas memórias estão registradas no cérebro do seu psicossoma (paracérebro). Essa genética auto-herdada é o resultado de nossa bagagem multiexistencial; é a genética ligada às heranças (através da conexão mentalsoma-psicossoma) da vida anterior ao embrião humano.
Eis a razão pela qual a pessoa herda muito mais de si mesma, parageneticamente, do que geneticamente, da mãe, do pai e dos avós. Quanto mais evoluída a consciência em processo de renascimento humano, menores serão as influências da genética e maiores serão as influências da paragenética sobre o embrião, o feto e a vida no útero da mãe.
Estes exemplos não negam que a hereditariedade tem importância em diversas características da saúde e personalidade humana, assim como a herança mesológica (influência do meio ambiente). Não descartam também a real possibilidade do aprimoramento do corpo humano num futuro próximo, manipulando-se o DNA da pessoa. Embora esse tipo de experimento já seja feito de forma rotineira com animais, as consequências negativas desse tipo de manipulação nas próximas gerações são desconhecidas.
É importante esclarecer que o nível evolutivo de uma pessoa pode ser determinado pela qualidade de suas priorizações. Priorizar é o caminho ideal para se agilizar a autoevolução. Poderíamos afirmar que crescemos, amadurecemos e evoluímos, basicamente, por meio do somatório de experiências, que vão se tornando cada vez mais complexas, amplas e profundas ao longo dos tempos.
Se aumentarmos a quantidade, qualidade e originalidade das experiências, podemos evoluir mais rapidamente, melhorando o nosso nível evolutivo. Cabe aqui lembrar que a multiplicação dos contatos pessoais e grupais — devido ao aumento da população (inclusive com a presença de mais consciências recém-transmigradas de outras regiões mais evoluídas do Universo) — acelera o amadurecimento da consciência pela ampliação e diversificação de experiências.
Todos nós evoluímos ao nos autoconhecermos e nos desvencilharmos do que foi retrógrado, equivocado e estagnador. À medida que a evolução consciencial se acentua, as qualidades recém-conquistadas são cada vez mais fixadas no mentalsoma (a caixa preta da consciência), até provocarem a completa anulação dos pontos falhos ou pontos fracos que se tornaram obsoletas e inúteis ao novo aprendizado.
É assim que nossas atitudes cotidianas representam indicadores que agem tal qual um conscienciômetro, um medidor preciso de nosso desempenho evolutivo. Cada êxito evolutivo (a superação de cada etapa) tem o seu preço em um percentual de esforço, perseverança, dedicação e comprometimento individual.
Quanto ao subnível evolutivo ele é alimentado pela falta de AUTOCONHECIMENTO, assim como a passividade diante dos próprios talentos e necessidades. Algumas das sensações que a pessoa está vivendo abaixo de seu nível evolutivo são: melancolia; angústia; Insatisfação consigo; depressão; sensação de vazio, de falta de algo, de estar vendo a vida passar sem nada realizar de produtivo.
Em uma análise mais sutil, o sintoma aparece quando, mesmo estando ocupado, produzindo, tem-se a sensação íntima de poder fazer mais e melhor. É fato que o subnível evolutivo segue a lei da menor resistência e do menor esforço — tendência comodista a exercer qualquer atividade da maneira mais fácil e/ou rápida, sem atender à qualidade do resultado final.
Na vida de um indivíduo, a calmaria ou tranquilidade excessiva pode ser um sinal representativo de subaproveitamento dos talentos que possui, porque o processo evolutivo está sempre gerando as crises de crescimento, naturais devido à identificação e superação das imaturidades pessoais.
Podemos assim concluir que a seriéxis serve de orientação às decisões do destino individual. No entanto, as provas irrefutáveis existentes sobre sua realidade são exclusivamente “subjetivas”. Não existem, em lugar algum, provas arquivadas dos renascimentos intrafísicos que sejam de acesso a pesquisadores e ao público em geral, de modo a convencer a macromaioria desmemoriada das pessoas quanto ao seu passado milenar, em função do restringimento físico imposto pelas leis da Genética.
As razões que apresentam muitos cientistas para se tornarem e permanecer céticos a respeito da Pluralidade de Vidas são superficiais, irracionais e sem integridade moral e intelectual. É glamoroso fazer parte do aristocrático mundo secular. Além do mais, suas motivações foram, e ainda são, um lugar comum entre os intelectuais especialmente cientistas sociais.
A única maneira de demonstrar e confirmar a seriéxis é mediante a comunicabilidade das consciências extrafísicas (desencarnadas). Os fenômenos de ectoplasmia, vidência, psicofonia, psicografia e os mais hodiernamente estudados pela Metaciência, que se utiliza de complexos aparelhos, atestam a independência da consciência da atividade cerebral e sua continuação à morte do corpo físico.
É importante ressaltar que todas as pessoas vão renascer. Até mesmo o cientista materialista convencional que sofre de cegueira voluntária, antagônico à pesquisa de si mesmo, acabará estudando os temas abordados pela Conscienciologia. Pode demorar milênios, mas isso é inevitável.
O mesmo se aplica aos fiéis das religiões que negam essa importante Lei Cósmica. Os adversários da seriação existencial são de 2 tipos: os ignorantes e aqueles interessados em manter o status quo. Eles podem ser enquadrados em 3 categorias:
1º) A dos que negam sistematicamente tudo o que é novo, ou que deles não venha, e que falam sem conhecimento de causa. Incluem-se aqui também os ateus e materialistas. Esses adversários são movidos pelo orgulho e pela presunção;
2º) A dos que entendem os fatos, mas combatem por interesses pessoais; para esses o princípio fundamental da evolução da consciência é verdadeira, mas lhe receiam as consequências. Esses adversários são movidos pela ambição;
3º) A dos que encontram na cosmoética (a moral cósmica) uma censura por demais severa aos seus atos ou às suas más tendências. Levado a sério, a seriação existencial os embaraçaria; não o rejeitam, nem o aprovam. Preferem fechar os olhos. Esses adversários são movidos pelo egoísmo.
Portanto, é fácil concluir que, como essas causas de oposição não têm nenhuma solidez, deverão desaparecer com o tempo. Os adversários apenas opõem a negação, nenhum apresenta razões, provas, ou demonstrações sérias e irrefutáveis. O fato é que, se alguém não teve uma experiência marcante de identidade pessoal, em geral reluta em admitir que outros a tenham tido.
Ao cuidadoso estudante-pesquisador dotado de ceticismo sadio, e municiado com o Princípio Crítico da Descrença (PCD), livre de superstições e semiliberto dos condicionamentos e dogmas religiosos, não há outra alternativa exceto aceitar sua realidade transcendental, de consciência que não se extingue por ocasião da desorganização cerebral, de ser eterno, preexistente e sobrevivente ao corpo somático.
O PCD é a proposição segundo a qual o estudante-pesquisador (leigo ou especialista) não deve acreditar em nada e ao mesmo tempo estar aberto à investigação e experimentação pessoal. O PCD é a recusa de conceitos, afirmações ou pressuposições advindas de quaisquer abordagens apriorísticas, injustificadas, irrefletidas, indemonstráveis ou ilógicas.
O PCD é assim enunciado:
Não acredite cegamente em pessoa alguma. Não acredite em nada sem pesquisar e refletir. Nem mesmo no que está escrito neste artigo. Refute e faça suas próprias experiências. Tenha suas crenças pessoais. A crença cega aniquila a liberdade de pensar e de se expressar e a coragem de usar o próprio entendimento. Para crer, não basta ver ou ouvir, é, sobretudo, preciso compreender. A crença inabalável é aquela que possa encarar a razão face a face em qualquer situação e é baseada no perfeito entendimento daquilo em que se crê.
Nas últimas duas décadas do século XX, como consequência da expansão do uso das terapias alternativas e da hipnose, a questão da seriação existencial vem invadindo consultórios psiquiátricos e psicológicos e os noticiários da mídia em geral, graças à popularização dos programas ou terapias que envolvem retrocognições de memória (chamadas de Terapia de Vidas Passadas - TVP), os quais veem instigando cada vez mais a bitolada classe médica.
Essas terapias de regressão de memória, que a princípio buscavam a origem de traumas reprimidos do passado desta vida, trazem à tona um número cada vez maior de lembranças pré-uterinas, que não serão esquecidas jamais, pois fazem parte da holomemória daquela pessoa.
PORTANTO, LEITOR/LEITORA É FUNDAMENTAL SEMPRE
LEMBRAR-SE DA FINALIDADE DA SERIAÇÃO EXISTENCIAL:
Se a vida continua após a morte do corpo biológico, existe algum motivo; este motivo é o crescimento individual — moral, intelectual e psíquico da consciência. Na concepção da Conscienciologia, este caminhar evolutivo chamado de EVOLUÇÃO DA CONSCIÊNCIA (ou evolução consciencial) pode ser traduzido do seguinte modo: a amplificação ou melhora gradual na saúde da consciência.
Não se renasce no planeta Terra sem propósito. Não se alterna entre a vida física e não física à toa. Além do mais, este processo não deve continuar ad infinitum. Entretanto, para que se chegue o momento da não necessidade do renascimento humano, interessa à consciência dinamizar a própria evolução. Eis a explicação para a finalidade da sucessão ou série de existências interconectadas da consciência.
A EVOLUÇÃO DA CONSCIÊNCIA (ou evolução consciencial) significa simultaneamente 3 processos:
1. A qualificação pessoal do ponto de vista dos talentos, virtudes e capacidades (traços forças), visando a ampliação das qualidades pessoais e morais da pessoa.
2. A amplificação ou melhora gradual na saúde da consciência.
3. A autossuperação (vencer a si mesmo, dominar as próprias imperfeições) das deficiências inerentes ao estágio anterior, a fim de atingir novo patamar evolutivo mais avançado.
Entender de fato o significado da expressão “Evolução da Consciência” — o tema mais prioritário da experiência humana — é saber responder uma das mais importantes questões da vida humana: O que faz você nesta existência, no Planeta Terra?
A evolução consciencial é um processo natural a TODAS as consciências do universo. A decisão de como será feita essa trajetória evolutiva depende da maturidade e do livre arbítrio de cada consciência.
Essa afirmação expressa uma realidade indiscutível: a evolução consciencial é inevitável, pois o seu objetivo magno é a libertação através do AUTOCONHECIMENTO e do conhecimento das verdades relativas de ponta (isto é, o entendimento possível em determinado momento da marcha evolutiva da Humanidade).
A evolução consciencial e a morte do corpo físico são OS ÚNICOS determinismos existentes. No caso, não se cogita aí da eficiência ou do tempo gasto nessa mesma evolução. Afinal, a consciência evolui errando e acertando, em eterno revezamento de posições construtivas e autoderrotas em sua acumulação de vivências e experiências. A postura “da vivência e experiência” é decisiva e insubstituível na Escola da Vida.
Evoluir, portanto, no contexto deste artigo, é ultrapassar limites, superar desempenhos e dominar as próprias imperfeições, o que exige ação, vivência, seriedade, esforço, dedicação, disciplina e autossuperação. É o exercício constante das potencialidades pessoais, visando alargar as próprias fronteiras. Temos de tirar uma lição de cada experiência humana.
A explicação para a importância da experiência é simples: o macrouniverso (Universo Infinito) é do tamanho das fronteiras mentais do indivíduo e não há expansão delas sem novas experiências, o que implica ampliar consideravelmente o seu mundinho particular (o microuniverso consciencial).
O AUTOCONHECIMENTO
(O Sentido da Vida Humana)
Não existe arte mais difícil que a de viver. Durante a vida inteira a criatura tem que continuar aprendendo a viver e, coisa que surpreenderá ainda mais, a criatura tem, durante a vida inteira, que aprender a morrer. (Sêneca, filósofo grego).
O grande desafio contemporâneo para qualquer ser humano é o seu autodescobrimento. Não apenas a identificação das suas necessidades, mas, principalmente, da sua realidade emocional, das suas aspirações legítimas e reações diante das ocorrências do cotidiano.
Autoconhecimento é ousar saber quem se é para poder repensar a vida e tornar-se quem se pode ser. É conhecer a nós próprios com autocrítica máxima. Quem sou? O que realmente sinto, desejo e acredito? O que pretendo fazer de minha vida? Como viver melhor individual e coletivamente?
A pessoa só se conhece, só compreende verdadeiramente a si mesma (algo extremamente raro no atual nível evolutivo do nosso planeta-hospital), quando estuda minuciosamente suarealidade íntima — a realidade do microuniverso da consciência, onde tudo se origina.
Esse estudo meticuloso (tecnicamente denominado de AUTOPESQUISA-AUTOINVESTIGAÇÃO) é possível quando aprendemos a pesquisar os nossos pensamentos e ações, refletindo sobre os fatos no momento exato em que ocorrem. Após o fato, a constatação da possibilidade do desempenho ter sido melhor, mais satisfatório, torna a pessoa mais perspicaz, mais lúcida para uma próxima oportunidade.
Esse exercício constante faz o aprendizado sobre nós mesmos ser dinâmico e fascinante. É parte indispensável de uma vida melhor ao nosso alcance. A INTROSPECÇÃO e a REFLEXÃO sobre os próprios conceitos, valores, pensamentos, comportamentos e sentimentos em busca do equilíbrio, são essenciais nesse processo de conhecer a si mesmo. Você sabia leitor/leitora que conhecer a si mesmo torna mais fácil conhecer os outros com imparcialidade?
A recíproca é verdadeira: conhecer tentativamente outra pessoa, por mais distante e alheia que ela pareça, é conhecer tentativamente a si mesmo. Quando quiser conhecer seus pontos fracos, observe os defeitos que você frequentemente nota nos outros. O autoconhecimento, dessa maneira, passa a ser uma forma de conhecer o mundo.
A exortação-desafio inscrita no portal do principal templo da antiga Grécia, o oráculo de Apolo situado em Delfos, expressa admiravelmente a essência desse sentido da vida humana: CONHEÇA A SI MESMO.
Como pode leitor/leitora alguém gostar de si mesmo e tornar-se melhor — viver à altura de seu máximo potencial como consciência imortal e alçar à plenitude de sua proéxis — se não sabe quem é, de onde veio, para onde vai, quais são suas crenças, suas lavagens cerebrais ou o que almeja nesta existência?
Para quem pretende conhecer-se melhor, é prioritário fazer uma lista dos traços fardos (defeitos) e traços forças (virtudes) e tomar medidas concretas, com o auxílio do Manual Salve-se Quem Souber, para eliminar os defeitos e fortalecer as virtudes.
Para muitas pessoas, essa é uma tomada de posição difícil de realizar, pois no caminho do autodescobrimento o indivíduo se depara com uma encruzilhada que o leva a 2 destinos distintos antagônicos:
O primeiro é representado pela autopesquisa e autoinvestigação baseadas no conselho socrático: reconhecer a própria ignorância.
O segundo é pavimentado pelos Mecanismos de Defesa do Ego (MDEs) que estão sempre atuando e impedindo o autoconhecimento, já que a imaturidade não tolera o conhecimento de si mesmo.
Os MDEs têm por finalidade reduzir qualquer manifestação que pode colocar em perigo a integridade do ego, onde o indivíduo não consiga lidar com situações que por algum motivo considere ameaçadoras. São processos subconscientes ou mesmo inconscientes que permitem à mente encontrar uma solução para conflitos não resolvidos no nível da consciência.
As bases dos mecanismos de defesa são as angústias, a ansiedade, a tensão, o estresse de nossas vidas, assim como os traumas e os acontecimentos que recusamos a admitir. Quanto mais angustiados, ansiosos ou estressados estivermos, mais fortes os mecanismos de defesa ficam ativados.
Os MDEs mais comuns são o AUTOENGANO, a ILUSÃO, a RACIONALIZAÇÃO, a REPRESSÃO ou NEGAÇÃO da realidade pessoal e a autoculpa (sucintamente analisados mais adiante).
Contudo, a autopesquisa e a autoinvestigação ajudam a pessoa a descobrir importantes características que compõem sua realidade consciencial, tais como as crenças, as intenções, as emoções, o conteúdo do pensamento em geral (conceitos, raciocínios, associações de ideias) e as lavagens cerebrais causadoras de conflitos íntimos, carências e sofrimentos — fruto muitas vezes da falta de INTROSPECÇÃO e REFLEXÃO sobre as lições da Escola da Vida.
É importante entender leitor/leitora que a INTROSPECÇÃO e a REFLEXÃO são diferentes de se preocupar. A INTROSPECÇÃO é uma forma especial de observação; é o ato pelo qual o sujeito observa os conteúdos de seus próprios estados mentais, tomando consciência deles.
REFLETIR é pensar maduramente sobre as próprias ideias e observações, controlando o impulso de aceitar, de modo acrítico, os primeiros insights ou conclusões. A principal estratégia usada por Aurélio Agostinho (o popularíssimo Santo Agostinho) para se tornar um dos maiores sábios da igreja católica, foi a seguinte, em suas próprias palavras:
Encontrei o meu caminho a partir do momento em que passei a fazer, todas as noites, um exame de consciência, refletindo a respeito de como fora o meu dia. Refletia sobre as boas e más ações que praticara, que omitira, que fizera de certo ou errado, a maneira como tratara as pessoas, como lidara com as situações.
Era sempre severo comigo mesmo, disposto a iniciar um novo dia com o propósito de não incorrer nos mesmos erros, de aproveitar as oportunidades pró-evolutivas que aparecessem. Com semelhante empenho habilitava-me à proteção de amparadores que me inspiravam e fortaleciam.
Nesse sentido, o leitor/leitora deve REFLETIR sobre os 4 seguintes esclarecimentos adicionais:
a. Buda costumava ensinar aos seus discípulos que, pela reflexão, moderação e domínio de seus pensamentos, a pessoa transforma-se numa rocha, que nenhuma tempestade pode abalar;
b. A prudência, qualidade de quem age com moderação, visando reduzir a margem de erro das atitudes, é embasada na reflexão mais sensata, na cautela inteligente, sem perder de vista o propósito de vida. A prudência é sinal de maturidade da consciência. A imprudência é sinônimo de preguiça de pensar e refletir.
c. Planejamento envolve reflexão, análise, avaliação, ponderação e decisões com a popular cabeça fria. É em função do hábito diário da reflexão profunda e serena que a pessoa se renova e se aperfeiçoa, pois, conhecendo suas deficiências, poderá buscar recursos que as eliminem.
d. Sólon, o legislador ateniense considerado um dos “sete sábios gregos”, preconizava uma norma a ser observada em todos os setores da vida, especialmente na convivência humana: o Princípio da Moderação sintetizado pela máxima “NADA EM EXCESSO”.
Há uma profunda relação entre o Princípio da Moderação e o autoconhecimento. A pessoa que se conhece a si mesmo sabe identificar com precisão seus próprios limites e, portanto não se excede nem extrapola sua capacidade ou condição, seja ela física, econômica, intelectual ou qualquer outra.
Assim, leitor/leitora, não há dúvidas entre os psicólogos que o indivíduo deve comprometer-se ao autodescobrimento para ser feliz. Em muitas situações, o cárcere de limitação em que nos debatemos não é senão aquele da ignorância, de que nos cabe sair pelas atividades do estudo, da INTROSPECÇÃO da REFLEXÃO, da AUTOPESQUISA, da AUTOINVESTIGAÇÃO e da vivência; ou pelas aulas compulsórias da experiência. Costumamos errar por ignorância, pois a sabedoria e a virtude são inseparáveis.
A AUTOPESQUISA e a AUTOINVESTIGAÇÃO
A autopesquisa é um alicerce fundamental, pois leva ao autoconhecimento e à superação de pontos fracos e à identificação dos pontos fortes e dos valores pessoais, indispensáveis à execução da missão de vida.
Autopesquisa é a busca do conhecimento de si mesmo promovido pela autoinvestigação. É a busca sistemática de informações para alcançar a maturidade do autoconhecimento e a saúde emocional. O exercício contínuo da autopesquisa traz ao pesquisador a saudável condição de reflexão íntima, capaz de ampliar-lhe a consciência e a visão de si mesmo.
A autoinvestigação é o ato de procurar, investigar, conhecer, debruçar-se sobre si mesmo a fim de melhor conhecer-se. Momento em que se coloca sobre si um olhar de pesquisador, atento e disposto a dissecar sua consciência e tornar-se mais conhecido de você mesmo.
Por meio da autopesquisa e autoinvestigação, a pessoa gradativamente irá descobrindo importantes características que compõem sua realidade consciencial, tais como essas 12: compromissos, dificuldades, estilo de vida, inabilidades, intenções, potencialidades, preconceitos, princípios e valores, virtudes, crenças e lavagens cerebrais. Isso sem autopunição, autojulgamento ou autocondenação.
É essencial reconhecer nossos condicionamentos, ideias fixas, lavagens cerebrais, estruturas de crenças (belief systems), estigmas assediadores, desvios de ética, castrações (que anula ou restringe fortemente a personalidade), e padrões de repressão da consciência, estabelecidos e cultivados desde tempos imemoriais. Ou seja, esses condicionamentos e lavagens cerebrais foram se acumulando em nossa memória integral — holomemória — ao longo de incontáveis existências.
Com a autopesquisa e autoinvestigação, aprendemos que nossas crenças têm consequências na nossa vida. A autopesquisa ajuda a nos conhecer, a fazer a conexão entre o que estamos vivenciando e as crenças que estão criando a experiência. A autopesquisa leva ao autoconhecimento.
Com o autoconhecimento aprendemos a remover as crenças que nos são prejudiciais e a criar novas crenças que nos serão úteis. Com o decorrer do tempo aprenderemos que aquilo em que cremos não é tão importante quanto sabermos como cremos. Essa conquista é o fim do Guru e do conselheiro espiritual, do sentimento de vítima e desespero, da negação da autorresponsabilidade pelo sofrimento e infelicidade na vida.
Ao avançar nas lições da Escola da Vida, o indivíduo não só aprimora sua competência para discernir entre o certo e o errado, o bem e o mal, o bom e o pernicioso, o justo e o injusto, o permitido e o proibido, o obrigatório e o facultativo, o evolutivo e o antievolutivo, o essencial do fundamental, como passa a agir com maior maturidade.
A MATURIDADE de uma pessoa pode ser medida de 2 maneiras:
1º. Pela capacidade de se colocar em prática o que se conhece.
2º. Pela redução da incidência de AUTOENGANOS.
Você leitor/ leitora gostaria de conhecer seus defeitos de personalidade evidenciados por meio de fissuras, carências, inabilidades, limitações, MEDOS, temores, traumas, vícios, maus hábitos, condicionamentos e recalques que estão lhe impedindo a realização dos seus sonhos?
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O AUTOENGANO
(Mentir Para si Próprio)
O autoengano, um fenômeno que se baseia na capacidade que temos de acreditar que somos aquilo que não somos. É o ato de mentir para si mesmo. É o oposto do autoconhecimento. A propensão humana ao autoengano é fonte de inumeráveis danos e malefícios na vida pública e privada, se constituindo num dos grandes obstáculos das transformações e mudanças pessoais necessárias, contribuindo para a estagnação da evolução consciencial.
O autoengano, para muitos, é um tipo de mecanismo de defesa do ego pelo qual a pessoa escapa da dura realidade da Escola da Vida. Há diversos outros mecanismos usados para esse fim. Um dos mais radicais é aquele do eremita que volta suas costas para a civilização. O outro é a frequente busca pela diversão e pelo prazer efêmero. O autoengano, assim, tem a mesma função da embriaguez e da dependência de drogas. O autoengano pode ser de 2 tipos:
O autoengano coletivo: a Inquisição ibérica, a escravidão dos povos africanos, o trucidamento dos indígenas do continente americano, o nazismo e o comunismo soviético são exemplos de autoengano coletivo de grandes proporções e a síntese de uma miríade de autoenganos individuais sincronizados entre si.
O autoengano individual: o complexo de superioridade (a propensão para superestimar a si próprio), o desprezo pelo risco, a esperança presunçosa de sucesso do incompetente, transferir a responsabilidade de manter sua saúde e seu bem estar a curandeiros, gurus, médicos, terapeutas, líderes religiosos sectários e arrivistas são exemplos típicos desse tipo.
Um dos maiores autoenganos coletivos da atualidade é a convicçãode que o bem estar da consciência é consequência única das condições materiais. É uma crença ilusória e generalizada pela ideologia materialista e reforçada pelo capitalismo selvagem
Essa é a principal causa que leva os interesses econômicos espúrios de uma microminoria egoísta a sustentar o atual subnível cosmoético no planeta Terra.
Encarar a realidade, mesmo que esta seja dolorosa, nos dá uma base firme para seguir em direção a uma vida afetiva e social mais saudável e feliz. Certa feita, alguém perguntou a Aurélio Agostinho (o popularíssimo Santo Agostinho) um dos maiores sábios da igreja católica, qual era o meio mais prático e eficaz de se melhorar na vida e de reduzir a incidência de AUTOENGANOS. O sábio (que após sua dessoma contribuiu na elaboração do Livro dos Espíritos) então aconselhou com clareza e temperança:
O conhecimento de si mesmo é a chave do progresso individual. Mas, direis, como alguém tem de julgar a si mesmo? Não está aí a ilusão do amor-próprio para atenuar as faltas e torná-las desculpáveis? O avarento se considera apenas econômico e previdente; o orgulhoso julga que em si só há dignidade. Isso é muito real, mas tendes um meio de verificação que não pode iludir-vos.
Quando estiverdes indecisos sobre o valor de uma de vossas ações, inquiri como a qualificaríeis, se praticada por outra pessoa. Se a censurais noutrem, não a podereis ter por legítima quando fores o seu autor, pois a lei cósmica não usa de duas medidas na aplicação de sua justiça.
Procurai também saber o que dela pensam vossos semelhantes e não desprezeis a opinião de vossos inimigos, porquanto esses nenhum interesse têm em mascarar a verdade, e a Ordem do Universo muitas vezes os coloca a vosso lado como um espelho, a fim de que sejais advertidos com mais franqueza do que o faria um amigo.
Portanto, aquele que se sinta possuído do sério desejo de melhorar-se, indague minuciosamente a seu eu interior a fim de extirpar de si os maus pendores, como faz com as ervas daninhas de seu jardim; dê balanço no seu dia moral, a exemplo do comerciante bem-sucedido, que avalia frequentemente suas perdas e seus lucros e eu lhe asseguro que os lucros serão muito maiores do que as perdas. Se puder dizer que foi bom o seu dia, poderá dormir em paz e aguardar sem receio e paz de espírito o despertar do dia seguinte.
Além do autoengano, existem outros 3 importantes mecanismos de defesa pessoal que dificultam a autossuperação (vencer a si mesmo) das próprias imperfeições e que devem ser investigados pelo leitor/leitora: a RACIONALIZAÇÃO, a REPRESSÃO ou NEGAÇÃO da realidade pessoal e a ILUSÃO. São todos altamente prejudiciais à nossa evolução consciencial. Vejamos sucintamente como:
A RACIONALIZAÇÃO
É um mecanismo de defesa do ego relacionado com a serenidade da pessoa e uma forma de lidar com a ansiedade. Racionalizar significa elaborar um raciocínio sobre falsas razões. Por mais irracional e imoral que seja uma ação, ela sente um impulso insuperável de racionalizá-la, isto é, de explicar ou justificar a si mesma e aos demais que sua ação foi determinada pela razão, pelo consenso comum, ou, pelo menos, pela moralidade convencional.
Não tem dificuldade em agir irracionalmente, mas é quase impossível a ela não dar à sua ação a aparência de uma motivação razoável. Consequentemente toma uma atitude agressiva contra os contestadores de tais “explicações”, uma vez que são as defesas de seu ego. Um exemplo de racionalização é o seguinte: uma pessoa furta algo no supermercado e busca várias justificativas para seu ato como “os donos da loja são ricos e nem vão perceber” ou “eu sou freguês assíduo e dou muito lucro à empresa”.
Nota esclarecedora: racionalizar não deve ser confundido com racionalidade, que é a qualidade ou estado de ser sensato, de compreender a essência da realidade que nos rodeia com base em fatos ou razões. A racionalidade prima pelo uso da razão e é um instrumento inestimável quando se trata de evitar equívocos desnecessários.
A REPRESSÃO
A repressão, considerada pelos psicólogos o mais prejudicial de todos, pois reprimir defeitos, vícios, maus hábitos, incapacidades, limitações, traumas ou más tendências é equivalente a jogar a sujeira para debaixo do tapete. É o mecanismo de defesa do ego mediante o qual os sentimentos, as lembranças dolorosas ou os impulsos desacordes com o meio social são mantidos fora do campo da consciência. Isso não significa eliminá-lo.
A repressão (também chamada de “esquecimento motivado”) é uma inócua tentativa de ignorar ou esquecer problemas mal resolvidos, especialmente episódios dolorosos ou ardentes desejos. O impulso reprimido continua a agir e a exercer uma profunda influência sobre a pessoa, apesar desta não se aperceber.
Um exemplo de repressão é a omissão forçada e deliberada de recordações ou sentimentos. Em casos extremos (um acontecimento extremamente doloroso), a repressão pode apagar não só a lembrança do acontecimento, mas também tudo que diz respeito ao mesmo, inclusive seu próprio nome e sua identidade, criando uma profunda amnésia.
É muito comum a repressão estar relacionada com a sexualidade — um poderoso instinto básico cercado de mistérios, dúvidas, inquietações, tabus, censuras e proibições pueris. A repressão sexual é geradora de paixões violentas, anseios intensos, desesperos profundos, sofrimentos secretos e carências terríveis. Não é de estranhar, portanto, que a carência sexual seja uma das principais causas da vampirização energética.
A ILUSÃO
É outro mecanismo de defesa psicológico altamente prejudicial à nossa evolução consciencial. É engano dos sentidos ou da inteligência; é falsa aparência. É interpretação errada de um fato, de uma sensação ou da realidade da Escola da Vida. É engano dos sentidos ou da mente voltada para a medição e categorização, que faz com que se tome uma coisa por outra, que se interprete erroneamente um fato ou uma sensação.
A nossa mente está quase sempre envolvida por ilusões, que impossibilitam, por um lado, a capacidade de autopercepção; por outro, dificultam o contato direto com a realidade das coisas e pessoas, pois confundimos o mapa com o território. A ilusão é, portanto, o oposto da objetividade, assim como a estupidez é o oposto da razão.
Se uma pessoa vive de ilusões a respeito de um setor da Escola da Vida, sua capacidade para a razão está restrita ou danificada, e, dessa forma, o uso da razão fica tolhido em todos os demais setores da vida. O operário que tem de aceitar o “salário de fome” que se lhe oferece num subemprego (emprego que paga menos de dois salários mínimos) se vê obrigado a aceitar tais condições porque de outro modo não sobreviveria. Assim mesmo, sente-se um cidadão “livre” e a sua “liberdade” é em grande parte ilusória. Ao sentir-se “livre”, acomoda-se com as migalhas que recebe.
É fato que quanto mais sonhos ilógicos tem uma pessoa, mais cresce sua luta para materializá-los, levando certamente os indivíduos a se tornarem prisioneiros de um círculo vicioso e, como resultado, a sofrerem constantes frustrações e uma decepção crônica. Para facilitar o entendimento desse terrível inimigo do autoconhecimento e da evolução consciencial, vejamos 8 exemplos clássicos de ILUSÃO:
1) Querer que as outras pessoas dêem o que não podem e que ajam como imaginamos que devam agir;
2) Escolher amizades inadequadas, não analisando suas limitações e possibilidades de doação, afeto e sinceridade e, quando recebemos a pedra da ingratidão e da traição por parte delas, culpamo-las;
3) Gostar de alguém imensamente e alimentar ideias fantasiosas e sonhos românticos de que essa pessoa corresponda a nosso sentimento;
4) A sensação de que podemos controlar a vida de parentes e amigos é uma das mais frequentes ilusões e, nem sempre é fácil diferenciar (1) a ilusão de controlar e (2) a realidade de amar e compreender;
5) Ser perfeccionista: a tendência exagerada de querer ser o “modelo perfeito”, estabelecendo para si metas ilusórias na vida, com base em critérios estabelecidos por outros ou pela sociedade (escravidão às expectativas alheias);
6) Ilusão social e cultural: o capitalismo selvagem e a globalcolonização contribuíram para valorizar acima de tudo o acúmulo de dinheiro e bens materiais. A publicidade e a propaganda reforçam e estimulam a seguinte crença ilusória: possuir status social, prestígio e muito dinheiro são sinônimos de bem estar e felicidade. Possuí-los o mais cedo possível se torna, portanto, o objetivo final da vida humana e um projeto de vida;
7) Ilusão monetária: confusão entre valores monetários nominais e reais. Aquele que se julga mais rico quando seu salário sobe 30%, enquanto as suas despesas aumentam 50%, sofre de ilusão monetária;
8) Ilusão crística: o cristianismo se assenta sobre a ilusão de que, para alcançar a eternidade, o modelo a ser seguido de modo irrepreensível é um único indivíduo, Jesus de Nazaré (modelo crístico), a quem se atribui absoluta perfeição. Qualquer ideia contrária é considerada heresia. É a principal responsável pelo fanatismo religioso no Brasil e é a grande barreira que impede a superação da crença religiosa (uma necessidade evolutiva).
Essa última ILUSÃO (o modelo crístico) é algo fácil de se opor, principalmente após a leitura crítica dos Evangelhos, livros repletos de lacunas, contradições, ambiguidades e premissas antiuniversalistas, cujos relatos denunciam ser o “filho de Deus” um ser humano evoluído para o seu tempo, mas com inúmeros pontos fracos em sua personalidade.
Jesus de Nazaré, enquanto consciência em evolução (sujeita como qualquer outra consciência, a erros, ciladas do ego e imaturidades), causou sua própria morte ao provocar tumulto no Templo de Jerusalém em plena festa da Páscoa, época de reforçada vigilância dos romanos contra potenciais agitadores políticos. O desejo de tornar-se salvador levou-o ao autocídio.
Nota importante: acabamos de analisar sucintamente os quatro mais importantes Mecanismos de Defesa do Ego (MDEs) que dificultam a autossuperação dos pontos fracos e das imperfeições da pessoa. É importante não esquecer que a finalidade magna da evolução consciencial ou da consciência é a autossuperação dos pontos fracos (vencer a si mesmo) e das próprias imperfeições.
CONCLUSÕES FINAIS
É chegada a hora de o indivíduo inteligente assumir o comando de sua evolução consciencial e planejar um programa de autoaprimoramento sistemático de suas virtudes e capacidades.
O conteúdo desse breve artigo é complexo e remete a um estudo de extremas profundidade e disciplina, aliadas a um método de exercícios metódicos precisos, desenvolvidos pela neociênciaConscienciologia com o intuito de revelar na consciência o potencial que nela reside adormecido, sem apelar para o moralismo fácil. Este é um tema que tem sido um dos maiores objetos de preocupações de muitos filósofos, cientistas e educadores renomados.
Exemplos dos que propuseram teorias da Evolução Consciencial (ou espiritual) incluem Schelling, Hegel, Max Théon, Helena Petrovna Blavatsky, Henri Bergson, Rudolf Steiner, Sri Aurobindo, Jean Gebser, Pierre Teilhard de Chardin, Owen Barfield, Arthur M. Young, Edward Haskell, E. F. Schumacher, Erich Jantsch, Clare W. Graves, Alfred North Whitehead, Terence McKenna, P. R. Sarkar, Allan Kardec e contemporâneos William Irwin Thompson, Brian Swimme, e Ken Wilber.
Ao escrever sobre a finalidade das Múltiplas Existências da consciência e o sentido da vida humana, tentei torná-lo persuasivo e desejoso de mostrar algumas das consequências práticas e imediatas do princípio da pluralidade de existências e fazer um convite à reflexão aos jovens da Geração Muda Brasil.
Ao exercer as próprias escolhas em função de suas considerações (em especial se elas levarem a ações), o leitor/leitora estará contribuindo para o entendimento do assunto, cuja enorme importância em nosso dia-a-dia é evidente, para si e a sociedade.
Sua leitura atenta e reflexiva (juntamente com os outros dois artigos mencionados no início) provavelmente trará novas e positivas mudanças na vida do leitor/leitora, no que concerne a planos e comportamentos no cotidiano.
Ninguém determina de antemão e do princípio ao fim o caminho que seguirá na vida. O máximo que podemos fazer é optar por trechos, com maior ou menor ousadia, e que estejam em conformidade com nosso propósito de vida, à medida que seguimos em frente.
É fato incontestável que a vida nesse planeta-escola-hospital é um processo experimental, com o grande perigo de seguir caminhos que levam à esterilidade da mente e do coração, à apatia moral e à inércia intelectual e até mesmo o de produzir dinossauros sociais incapazes de viver num mundo em continua evolução. É, sem dúvida alguma, uma questão de Salve-se Quem Souber!
A boa notícia é que pela intervenção inteligente no processo evolutivo como é ensinado pela Conscienciologia, é possível reduzir ou eliminar os perigos acima, acelerar sua sabedoria e expandir grandemente o âmbito das suas possibilidades.
É possível desenvolver a capacidade para dirigir esse processo rumo à realização de sua proéxis em vez de sua desumanização, um indivíduo robotizado, isolado, passivo, com pouco sentimento, cujas decisões são dirigidas por computadores.
Se o indivíduo se empenhar de fato na busca do autodescobrimento, naturalmente reconhecerá o valor da cosmoética (a moral cósmica), se tornando mais equilibrado e moderado em suas ambições. Assim, a união do processo reencarnatório com a pedagogia pode ser interpretada como motivacional, pois o aluno entende que sua educação e ações atuais acarretarão em consequências para as próximas existências, ou seja, o aluno tem o desejo de se desenvolver ainda mais para agilizar seu processo evolutivo.
Evoluir é saber coexistir com a desordem e a desorganização (entropia) onipresente neste planeta-escola-hospital. É ultrapassar limites, superar desempenhos e, portanto, exige comprometimento, coragem, esforço, dedicação e disciplina.
Evoluir é exercitar e explorar constantemente as potencialidades pessoais, visando reduzir as trevas da ignorância e alargar as próprias fronteiras do conhecimento, de acordo com a proéxis assumida pela pessoa antes de renascer neste planeta-escola-hospital.
Quando uma microminoria de pessoas influentes entenderem, de fato, qual a FINALIDADE DAS MÚLTIPLAS EXISTÊNCIAS E O REAL SENTIDO DA VIDA HUMANA, enfatizado nas respostas para as cinco perguntas clássicas da filosofia: Quem és? O que és? De onde vens? Que fazes aqui? Para onde vais após a morte?
E assim que esse conhecimento for suficientemente compartilhado até gerar um número crítico de indivíduos, denominado de MASSA CRÍTICA, começaremos a fazer as transformações necessárias para livrar a Humanidade do domínio implacável do paradigma materialista e, consequentemente, do egoísmo, do orgulho, da ganância e da avareza exacerbadas e incentivados pelo capitalismo selvagem.
MENSAGEM FINAL: Esse texto faz parte da contribuição de Dan Herman em prol do esclarecimento da Geração Muda Brasil. Vale a pena ressaltar que a Evolução da Consciência é processo inevitável e determinado, similar a uma bolota (o fruto do carvalho) que não tem escolha a não ser tornar-se um carvalho majestoso. Da mesma forma, que as sociedades começaram primitivas, talvez num estado de selvageria e barbaria, e naturalmente progrediram moralmente a algo parecido com as democracias socialistas dos países nórdicos da atualidade, que continuam evoluindo por força da Lei do Progresso.
Dan Herman, o inconfundível e autor do revolucionário Manual Salve-se Quem Souber (MSQS) é estudante e praticante da seguinte sabedoria milenar:
Os teus atos, e não os teus conhecimentos, é que determinam o teu valor. (Johann Fichte, filósofo alemão).
As lições do MSQS cobrem a área pessoal como profissional e são simples o suficiente para qualquer um de nós escolarizado compreendê-lo e ser capaz de enriquecer nossas vidas ao mesmo tempo. Para mais detalhes acesse agora https://www.salvesequemsouber.com.br