A Finalidade da Existência para Albert Camus.
Por Edjar Dias de Vasconcelos | 19/08/2015 | LiteraturaUma pergunta fundamental.
Elaborada por um pensador existencialista.
Albert Camus.
A grande questão em referência a vida.
A natureza da essência da existência.
É necessário descobrir.
Se a vida tem ou não significado.
O que imagino especificamente.
Perca de tempo.
É melhor ser do modo que é.
Pois não é essencial o fundamento.
Sendo que o mesmo justifica-se.
Pelo modo do não ser.
O vazio existencial.
A ausência da alma.
Apenas a materialidade química do corpo.
A negação das ideologias transcendentais.
Imaginar os deuses.
Seria como mergulhar na loucura.
O que recuso fazer.
Melhor ser exatamente como é.
Para a vida ser boa ou ruim.
Dispensa as significações.
Se a vida antes.
Precisava ter algum significado.
Melhor voltar a realidade.
Para a vida ser vivida.
É melhor a vida não ser nada.
Motivo pelo qual vivo em paz.
Porque sei que vida é uma ficção.
Nesse momento refletiu Camus.
Algum sentido para viver a vida.
A resposta.
Nenhum.
Morrer ou viver é a mesma coisa.
O grande problema os dois mecanismos.
O processo da vida.
Consequentemente da morte.
A dor constante.
Como preço de minguados prazeres.
Portanto, nesse instante ao contrário.
Disse Camus.
Muito evidente que a vida.
Para ser de fato vivida.
Muito bom que não tenha mesmo sentido.
A ausência de significado.
Naturalmente interessante.
Tudo que existe acaba.
Pelo fato de antes.
Não ter existido.
O que não era não poderá ser.
Mesmo sendo instantaneamente.
Tudo que posso dizer.
Essas coisas de alma, deus, paraíso.
São palavras da malandragem.
Com a finalidade de ludibriar.
Pessoas com fragilidades culturais.
A vida é apenas um momento que acaba logo.
Sem razão de ser.
Com efeito, um engano permanente de sua acepção interminável.
Viva a vida é a melhor forma de enfrentar a insignificação da fragilidade.
Edjar Dias de Vasconcelos.