A explicação Jesus escreveu ou não um Evangelho
Por Edjar Dias de Vasconcelos | 10/07/2012 | HistóriaJesus escreveu ou nao um Evangelho.
Em certa ocasião me perguntaram por que Jesus Cristo não tinha escrito nenhum Evangelho, quando na prática ele era realmente gênio, gente mais simples e burra escreveu a respeito da sua doutrina. Isso parece ser uma contradição, irracional para qualquer leitor.
Tudo indica que Jesus tenha escrito o seu Evangelho, acredito nessa possibilidade, as provas são evidentes, mas o referido Evangelho, quando traduzido, não pode ser publicado como se fosse escrito por Ele. Para evitar conflitos, estão em jogo muitos anos de tradição e uma velha visão a respeito da fé e Deus, que seria naturalmente derrubada.
Na verdade publicaram o Evangelho como se fosse escrito por Judas, naturalmente que Judas sempre fora muito inteligente, e, poderia muito bem ter escrito o referido, mas da forma que o mesmo foi elaborado, não existe possibilidade do mesmo ter sido escrito por Judas.
Jesus nunca considerou seus discípulos inteligentes, alguns ele chegava a imaginar como idiotas, as coisas realmente sérias, ele revela tão somente a Judas, que ficava estupefato, com tudo que Jesus lhe falava, quando eu li, pela primeira vez o Evangelho de Judas, também fiquei emocionado, porque já sabia que seria o suposto Evangelho escrito por Cristo. Na minha vida de convento eu tive realmente muitas surpresas, de estudante de Teologia também, segredos difíceis para revelar ao leitor comum.
Acho que o Vaticano, como as demais Igrejas, têm suas razões ao lutarem para o Evangelho não ser publicado em nome de Jesus, porque quebra realmente com a tradição desenvolvida pelo cristianismo ocidental.
Tudo o que ensinou até então perde a sua razão de ser. A tradução do suposto Evangelho de Judas destrói o cristianismo por dentro.
Mas como sei que o Evangelho é de Jesus e não de Judas, o Evangelho é o resultado de longas conversas entre Jesus e Judas, sempre Jesus ensinando a Judas, o discípulo fazia muitas perguntas a Jesus, referindo a ele como um grande Rabino e não Deus, a primeira revelação do Evangelho, é que Jesus tinha plena consciência que ele não era Deus, muito menos o filho de Deus.
O mistério da santíssima trindade foi à elaboração de um sacerdote grego, em um concílio, determinado pelo império romano, com a finalidade de explicar, a irracionalidade desenvolvida pela Igreja, como o verbo se fez carne, sendo que a mesma transformou-se em espírito, e, que o mesmo posteriormente ressuscitou após a morte da carne.
Nada disse aconteceu na prática, foi uma invenção do concílio, para explicar o mistério da reencarnação do espírito de javé, esse espírito se fazendo Deus na pessoa de Jesus, após a morte de Jesus, sabe se que o espírito de Jesus, voltou ser o espírito de Javé, desenvolvendo a ideologia da trindade pai, filho, espírito santo.
O próprio Jesus Cristo nunca soube dessa história inventada pelo império, quem duvidasse dessa ideologia era penalizado inclusive com a morte.
O mistério da santíssima trindade é apenas um mito, metáfora literária, nunca aconteceu na prática. Se não inventasse essa metáfora, não teria como fundamentar o espírito de Javé fazendo se Deus, transformando em Jesus e o mesmo após a sua morte, voltando a ser Javé.
Explicada esse primeiro mito, vamos agora analisar o Evangelho de Judas, e, fundamentar porque o Evangelho é de Jesus, qual a lógica racional da prova.
Suponhamos alguém entrevistando uma pessoa sábia, posteriormente, publicando tudo o que foi dito por esse homem sábio. Então aquilo que foi publicado é do homem sábio e não de quem compilou a entrevista.
Foi exatamente esse mecanismo na elaboração do Evangelho de Judas, uma grande entrevista, mais de duzentas páginas hoje publicadas, do velho aramaico, para o inglês e posteriormente para diversos idiomas modernos.
Estudei teologia, sei do que estou falando, li praticamente todos os documentos apócrifos incluindo outros Evangelhos, Evangelho de Tomé, Maria Madalena e particularmente o Evangelho de Judas, sem referir outros documentos escritos a respeito da pessoa de Cristo, na época da sua existência em Israel.
O que relata o Evangelho de Judas, a primeira grande pergunta feito por Judas a Jesus, se existia outra vida além dessa aqui na terra. Jesus foi enfático, negando a existência de outra vida para os humanos nesse planeta, fundamentando a sua teoria, com princípios primários de uma teoria da evolução.
Ele disse que o Deus dos humanos, era um Deus decaído e que fez esse planeta, com Falhas, jamais com a evolução realizada, por esse motivo, tudo aquilo que se refere ao mundo da vida animal, e, o homem se refere a esse mundo, esgota na no próprio mundo, sem nenhuma possibilidade da ressurreição, isso deixou Judas complemente assustado.
Então Judas pergunta pela segunda vez, não existe um paraíso para os humanos, aquilo que se refere à barbelo, o céu em aramaico, a resposta de Jesus foi veemente, negando qualquer possibilidade de outra vida.
Mas em seguida esclarece a Judas, que sempre existiu uma diversidades de universos paralelos, e que em um deles, lá estavam os verdadeiros deuses, perfeitos em tudo, inclusive na bondade, e que esses deuses criaram nesse universo paralelo, também os seres humanos.
Mas fizeram os humanos perfeitos, por serem esses deuses perfeitos e não decaídos como era o nosso Deus. Sendo que esses humanos do mundo de barbelo, não teriam que passar pelo mecanismo da morte, o céu de barbelo, já foi na sua criação um perfeito.
O nosso mundo é um mundo inferiorizado, não tem portanto, possibilidade de outra vida, disse Jesus a Judas, fica naturalmente evidente, que Jesus nunca acreditou na ressurreição, isso foi também invenção do império romano com fundamentos da filosofia platônica.
Então Judas voltou a perguntar a Jesus, chamando de rabino, se seria possível alguém aqui da terra chegar ao mundo de barbelo. Jesus responde mais uma vez, que não existia a mínima possibilidade.
A não ser alguém que mudasse a concepção a respeito de Deus, e passasse a contemplar a sabedoria dos deuses de barbelo, como eles são os verdadeiros deuses, e agem por infinita bondade, salvariam aquelas pessoas que os contemplassem com sabedoria, dando a elas as mesmas condições dos humanos de barbelo.
Naturalmente que Judas acreditou nessa explicação e disse a Jesus, mestre o senhor conseguiu chegar a essa compreensão, acredito nela, porque então não revela isso ao mundo, Jesus respondeu compreendi tudo isso por intuição, revelar isso ao mundo, seria uma perdição para o mundo e para mim mesmo, porque o povo está cego na tradição de Javé a explicação dada pelos rabinhos oficiais de Israel.
Mas é uma pena que todo mundo viva com a finalidade de transformar apenas em pó químico, respondeu Jesus, não tem solução senhor Judas, essa é a finalidade da natureza do nosso universo.
Como temos uma tradição elaborada em mito, porque o espírito de Javé historicamente encarnou-se numa figura humana, ainda quando as tribos semíticas recusaram o domínio da unificação da Mesopotâmia pelas tribos babilônicas, à questão de um único Deus como centro do poder.
Então a ideia de um único Deus passou também ser da tribo, e javé teve elevação ao céu. Essa explicação é dada por Edjar e não por Jesus no Evangelho de Judas.
Mas na prática nunca fora Deus, é a imaginação de um espírito criado politicamente, bem, não posso revelar nada disso a ninguém, estou revelando a você, por não lhe imaginar burro, aliás, senhor Judas os grandes segredos revelo apenas tão somente a vossa pessoa.
Judas voltou a dizer a Jesus, já que não pode revelar ao povo, poderia comunicar pelo menos aos discípulos, desse modo eles por meio da contemplação poderão também se salvar do pó químico e chegar ao céu de barbelo.
Jesus voltou a responder a Judas, nenhuma outra pessoa poderá saber desses segredos, nem mesmo os discípulos, porque eles acreditam na tradição e acha que javé é realmente Deus.
Portanto, estão cegos culturalmente, não tem como serem salvos, jamais chegarão a contemplar outro mundo, se referir a eles, dos deuses de barbelo, eles imaginarão que sou louco, e o grupo imediatamente será desvinculado da minha pessoa.
Tudo indica após o entendimento desse Evangelho, é que a prática de Jesus, foi inteiramente voltada para terra, a construção de um mundo melhor, por meio da política, vazia uso da tradição apenas com objetivo de realizar o novo mundo apenas aqui.
Desejava uma reforma no templo, também no Estado, da mesma forma, em relação ao modo de produção do seu tempo.
Disse claramente que os sacerdotes não representavam Deus, surrava os mesmos, não reconhecia a legitimidade do poder de Herodes, numa ocasião refere–se um dos Evangelhos apócrifos, colocou fogo no palácio do governador, sacrificando Arquelau o sucessor de Herodes no Poder.
Foi contra concentração de riquezas, para alguém segui-lo, tinha que colocar tudo em comum, pregou a ideia da divisão dos bens, e disse claramente, que os ricos não poderão ser salvos.
Por último revelou que não veio trazer a paz, mas a formulação da guerra deixou claramente que a luta envolvia espada, que filhos ficarão contras os pais, isso na construção do novo mundo, na verdade Jesus foi morto, não por heresia religiosa, mas por crimes políticos.
A crucificação sempre foi no mundo antigo, aplicação máxima de pena, por desobediência política, eram dados aqueles que provocavam rebeliões contra o Estado.
Se Jesus tivesse sido morto por heresia religiosa, a principal delas, dizer que era Deus, seria morto imediatamente por apedrejamento, pena aplicada a tal prática.
O que devo ainda dizer, Jesus apesar de ser lunático, foi inteligente e tinha bom caráter, boa formação acadêmica para época.
Nunca foi filho de operário, esse entendimento resultou de um erro de tradução, do aramaico para o grego, isso porque pela as duas tradições, a romana e a judaica, quando a pessoa era pobre, não recebia nenhuma forma de julgamento, prática essa atribuída apenas a gente famosa da fina elite.
Se Jesus fosse operário, gente simples, não teria recebido do palácio, um processo de condenação com julgamento e plena defesa, a ponto de ser condenado pelo povo, o que foi também um erro histórico, a entrada da cidade foi fechada por Herodes, e Pilatos vivia bêbado, quando não era álcool era sexo.
Ele não sabia dessa manobra, não desejava que Jesus fosse condenado, no momento da decisão, na praça estavam oitenta homens, todos eles sacerdotes ou escribas enfurecidos cansados de serem surrados pelo grupo de Jesus, gritaram a sua crucificação.
Escreverei em breve outros artigos, dando continuidade à história do cristianismo, revelando grandes segredos.
Edjar Dias de Vasconcelos.