A EVOLUÇÃO DO JOGO DE XADREZ NAS NOVAS TECNOLOGIAS
Por Emiliano Piskator Almeida Silva | 09/07/2016 | TecnologiaPor emilianopiskator@gmail.com
em 09/08/ 2016
Antes da década de 70, uma carreira enxadrística começava assim: precisava, se associar a um clube de xadrez, para melhorar seu jogo. Na primeira semana, joga pouco, porque seu nível é muito baixo para os enxadristas do clube. Aqueles que jogam com você, são seus primeiros amigos do xadrez, depois de 3 a 6 meses surgi a divulgação dos meses de realizações dos torneios internos dos clubes, ficas entusiasmado, porque vai jogar com os melhores. Na noite antes do torneio do clube, nem dorme direito de tanta emoção, uma mistura de vontade de jogar e medo de não fazer feio nas partidas, as partidas são anotadas em planilhas, isso faz o torneio ser mais importante ainda para você, tudo desconhecido, tudo mágico, tudo novo. Jogas e termina em último ou em antepenúltimo, ficas empolgado com as analises que fazem do seu jogo depois de vencer para você, são orientações preciosas, depois se ouve os melhores comentar entre eles, sobre seus pontos, ou melhor, rating[1], se aumentou ou se caiu. Como todo curioso, conversa com vários enxadristas e descobre que para ter rating tem que jogar e ganhar ou empatar com jogadores fortes, rating acima de 2000 pontos são considerados jogadores fortes. Chega a decisão de ter que estudar forte, para tentar chegar ao rating mais alto, e aí começa o compra-estuda de livro. E se chega à dedução, que o melhor é estudar e jogar torneios com pontuação, sempre analisando as partidas que se jogou. E aí começa a carreira de um enxadrista de competição.
Agora vê na década de 80 a 90, como começava a carreira de enxadristas de competição, já se via em revistas especializadas xadrez eletrônicos de pilhas ou baterias, com rating de força entre 1700 a 2100, ou seja, tendo pilhas de reserva, nem mas precisa mais ir aos clubes, estuda e treina em casa anotando as partidas e depois analisando com amigos ou enxadristas do mesmo nível ou melhor, só ia agora para o clube de xadrez para jogar torneios oficiais valendo rating.
Com a chegada dos computadores e da internet, popularizou muito mais o jogo de xadrez, hoje há aproximadamente 380mil site para se jogar xadrez com pessoas do mundo todo, alguns pagos, outros pagos, que mudança! Mudou tudo...
Agora não precisam ir aos clubes, os clubes estão desaparecendo, alguns ainda resistem. Hoje, só basta estudar e jogar com os programas em casa e entrar em algum clube na internet e jogar, pronto, seu rating sai na hora, depois de terminada a partida, a FIDE[2] já fez seu site e além de rating oficial, dela da internet, confere título de mestre quando se chega a determinados pontos, e agora? Será o fim dos clubes de xadrez? Será o fim das interações enxadrísticas?
[1] Rating é uma pontuação que se faz jogando torneios oficial, esta pontuação dá uma ideia do seu nível de força, por exemplo: jogadores de rating acima de 2000 pontos, são jogadores fortes, que podem ser Mestre Nacionais, há outros níveis que se atingi com o rating.
[2] FIDE sigla em francês, Fédération Internationale des Échecs, fundada em 20 de Julho de 1924, Paris.