A evolução da tecnologia e sua influência na escrita

Por Ana Lucia Rodrigues de Araújo | 03/05/2017 | Educação

A Influência na Escrita

A escrita humana, no início, constituiu pelo aparecimento da escrita, de tal modo como nossa sociedade tem sido soberba pelas tecnologias da informação e comunicação.

Referente a isto, Mendes(p.1) vem afirmar que o processo da escrita foi desenvolvido conforme foram surgindo alterações significativas nas sociedades orais. As linguagens orais eram assinaladas por serem arquivadas e lidas, características determinadas pelo gênero, pelo emprego de prevenção da memória, pelo formato de atendimento e pelos endereços.

Muitos são os estudos sobre a evolução da linguagem escrita como forma de expressão do homem desde a antiguidade até os dias atuais. A escrita e a leitura fazem parte de nosso cotidiano, de tal forma que hoje parece bastante difícil imaginar nossas vidas sem a linguagem verbal, a não verbal e suas variações. É indiscutível a importância da escrita para a evolução das sociedades ao longo do tempo e para a construção da atualidade, sem deixarmos de invocar a história dos registros escritos (Costa etal, 2013, p.01).

  Por outro lado, a escrita contemporânea mostra exatamente extinta e hoje as idéias  inovadoras são vistas como possíveis ricas produções textuais, se aplicadas todas as exigências gramaticais e estilísticas que um texto bem  trabalhado exige. Idéias desordenadas não garantem o entendimento do que se quer informar e nem tampouco estabelece uma comunicação escrita eficaz com o leitor, contudo, escrever bem é escrever de modo claro, conciso e atraente, como caracteriza Preti(2000, p.60 apud, BARBOSA, 2011 p.18), que afirma que o texto escrito é elaborado tanto do olhar temático do autor quanto linguístico-discursivo.

Do mesmo modo Queiroz (2009,p.02) diz que sem agrafia, a cultura que é correspondente a mudanças das ocorrências do próprio modo, universais e ao mesmo tempo inapreensível, não existiria. Sem a caligrafia, a lei, a crença, o comércio, a filosofia e a biografia de todas as agilidades que pendem de apropriada condição de constância e de comunicação, constituiriam se não excêntricas, bastante reservadas, todas as atividades que dependem de certo grau de permanência e de transmissão – não permaneceria, ou então, teria se fixado de modo rudimentar que mal se poderia distinguir. Mesmo tendo se ampliado as possibilidades de transmissão oral há um ou dois séculos atrás, ainda está circunscrita a estreitos limites se comparada com os mundos abertos pelo uso da escrita.

  Contudo,observando as probabilidades de comunicação verbal, há um ou dois séculos passados, foi verificado que a escrita está limitada a estreitas demarcações. Somando-se a isto, Mendes (p.1) afirma que a grafia relacionada ao mesmo modo com os gêneros e usos da escrita,em tempos passados, argila e na pedra, não existia a probabilidade de se armazenar longos documentos escritos; já com a lauda tornou-se possível armazenar amplos textos em vários gêneros, beneficiando a manipulação, a releitura e a retomada de textos.

  Entretanto, Costa et al(2013,p.2) afirma que nas últimas décadas, as inovações tecnológicas demonstraram-se definitivas para a revolução apontada pela metodologia digital. Contudo os caracteres deixaram de servir,somente assim como meio de conferência numérica para incidirem a conceber toda a massa de dígitos prováveis de aspectos em bits e bytes. O papel deixou de ser o exclusivo meio de apontamento da escrita e incidimos ao emprego do livro digital bem como procedimento inovador e difusor da grafia virtual.

A escrita pressupõe a existência da linguagem falada. O discurso oral consiste na presença da boca que fala e dos ouvidos que ouvem, simultaneamente no tempo e no espaço. A sua duração é fugaz, não pode ser retido com facilidade. O discurso escrito transcende o espaço e a duração. Por si mesmo, pode ser difundido, em sua totalidade, em todos os tempos e em todos os lugares, dispensando a presença de quem o fez e, conseqüentemente, suprimindo a dependência de quem o recebe. A humanidade viveu durante um longo período sem qualquer espécie de escrita, e não há dúvida que a linguagem articulada já era usada nesse tempo. Ao longo de milênios, as línguas desenvolveram-se, modificaram-se e desapareceram, e não deixaram atrás de si nem sequer um fragmento ou um vestígio para que os estudiosos pudessem reconstruí-las (Queiroz, 2009, p.3).

Assim, mesmo com o invento do procedimento da impressão por Gutenberg, a grafia era fortemente diferenciada pela oralidade, transversalmente da leitura em voz alta ou através dos procedimentos de arquivamentos na memória(MENDES 2016, p.2).

Possivelmente, é admissível constituir uma afinidade com o texto dessemelhante da que havia constituído e colocada com o manuscrito. Recentemente surge um novo ambiente de grafia: a tela do computador. A escrita na tela permite o cultivo de um texto distinto do que é abrolhado no papel, assinalado pelo multilinear período, onde a multiseqüencialidade são permitida spor nós e links, sem que exista uma resolução pré-estabelecida.

Da mesma forma, Costa et al (2013, p.2) elenca que os registros iniciais das quais incidiram em anexar a escrita e a forma de como as províncias denotavam as primeiras civilizações das quais registravam o domínio dessas províncias,onde desenvolveu-se por meiode arquivamento onde partia de um princípio cujo administrador se permitia registrar essa aquisição.

A contemporaneidade vem delineando um mundo com novos limites ou, quiçá, sem limites. Emerge daí o Ciberespaço, no qual a produção do conhecimento humano e a informação acontecem. Nesse novo mundo instala-se e reinstala-se uma rede viva de todas as memórias informatizadas. A revolução provocada pela criação da imprensa, em 1450, é a mesma que ocorre com o uso dos computadores. Fala-se em morte do livro, em fim da escrita; no entanto, o que ocorre é que cada instrumento utilizado pelo homem para se comunicar atende às necessidades do seu tempo: volumem, códex, livros, hipertextos representam o progresso cultural da humanidade (Queiroz, 2009, p.15).

A despeito disso, o ledor da tela assemelha-se ao ledor da Antiguidade: o documento letra que se percorre perante os seus olhos. Do mesmo modo são bem como o ledor da obra produzida que pode aproveitar de citações assim como paginação, índice e recorte do texto (MENDES 2016, p.2).

Em outras palavras, é um leitor/escritor do mesmo modo livre. No documento eletrônico publicado e classificação tornam-se uma passagem só, cometendo com que a propagação dos documentos seja imediata.

Discorrendo sobre isto, Gomes (2013, p.13), diz que a internet é um instrumento que difunde conhecimentos pelo planeta. E ainda continua dizendo o seguinte:

As pessoas podem escrever umas para as outras em velocidades não comparáveis aos veículos de deslocamento físico-espacial. Os gêneros textuais acontecem na medida em que grupos diferenciados resolvem discutir temas específicos com linguagens construídas a partir das experiências dos participantes. As redes sociais, textos midiáticos analisados nesta monografia, são produzidas de forma escrita com complementos da oralidade.

Portanto, Costa et. al (2013, p.4) afirma que o uso da escrita aumentou a entendimento entre os homens, consentindo-lhes o demolir impedimentos que transportavam de distanciamento entre grupos e coletividades, promoveu a influência mútua de conhecimento, resguardando a memória, além de beneficiar o desenvolvimento intelectivo do ser humano.

Entretanto, houve um período em que o lápis e papel consistiam em instrumentos disponíveis para registrar com tanta freqüência na escola quanto fora dela, com isso Gomes (2013, p.25) articula que com o decorrer do tempo, às máquinas de datilografar e em seguida os computadores constituíram submergindo os mais múltiplos espaços.

Atualmente, a internet é um dos fundamentais meios de comunicação do mundo, nela localiza-se o máximo amontoado de redes locais em escala mundial, essas redes mundiais interligam milhões de computadores por meio de protocolos de comunicação que permanece em cada computador, esse protocolo é chamado de IP um número identificador que é singular para cada computador consentindo assim ingressa as mais multiplicidades de elementos e todo tipo de adiamento de dados.

A escrita não tem papel apenas como registro da história humana e influência na cultura vão muito além. De tal forma, que o seu papel serve como referência para a escrita de nossa história futura. Ao longo da história, a escrita deixou de ser uma representação de uma idéia ou a transcrição da oralidade, revelando multifacetada, influenciada também pelos progressos tecnológicos, como a invenção da imprensa, que possibilitou a reprodução de textos em larga escala. Assim, não mais temos as informações limitadas a pequenos grupos e elites. A leitura está diretamente ligada ao formato da escrita e novas formas de escrita surgem a cada evolução tecnológica. A escrita renasce e surge impressa e bem mais tarde virtualizada. Com a virtualização, há uma notável mudança nos padrões de comportamento de escritores e também de leitores, que passam a ter verdadeiras janelas de textos representados na forma de hipertextos, a renovação e renascimento da escrita. Consideramos as novas tecnologias como ferramenta para as novas práticas incentivadoras da produção textual e efetivação das práticas da escrita. A escrita é uma invenção decisiva para a história do ser humano, inegavelmente (COSTA et al. 2013, p.8). 

  Contudo a apresentação da internet permite novos modos de produção e novos formatos de movimentação de alocuções além de dessemelhantes formas de aprender, ensinar, se comunicar. Compreendemos com isso que a concessão intercedida por computador envolve todos os formatos de comunicação, perpetrando com que um conjunto característico de novos gêneros textuais seja instituído no contexto da mídia virtual (GOMES 2013, p.26).

Contudo, Marcuschi (2004, p.1) afirma que parte do acontecimento da nova tecnologia deve-se ao fato de reunir num só meio várias maneiras de esclarecimento, tais como texto, som e imagem, o que lhe dá maleabilidade para a incorporação ao mesmo tempo de múltiplas semioses, intervindo assim na natureza dos recursos lingüísticos empregados. A colisão das tecnologias digitais na vida contemporânea está apenas se fazendo sentir, mas já mostrou com energia satisfatória que tem enorme poder tanto para erguer como para derrubar.  

Diferentes Tipos de Recursos Tecnológicos Utilizados como Ferramentas no Processo de Ensino Aprendizagem na Educação Contemporânea

A necessidade do homem aliado à sua criatividade que fizeram surgir as mais diferenciadas tecnologias, ou seja, assim a evolução social do homem foi fazendo com que as tecnologias gradativamente fossem criadas em cada época.

Dessa maneira, surge então, uma nova organização social conhecida pela expressão Sociedade da Informação, que traz em um de seus aspectos: a presença dessas novas tecnologias, que se acentuam cada vez mais. Enfim, esta sociedade contemporânea.

Segundo Salles (2012) apud Belloni (2009) as declarações de Perrenoud (2007) e acredita que a educação deve permitir não somente acúmulo de conhecimento, mas também a reflexão análise sobre o emprego de contribuição dosa visos produzidos para evolução do homem e da sociedade.

Assim, os professores carecem de formação para interagir com uma geração mais recente e mais informada, pois a sociedade tem avançado dia após dia em suas amplas áreas/dimensões e com a chegada da tecnologia não poderia ser diferente.

O campo tecnológico tem tomado uma dimensão grandiosíssima ao longo dos anos. As escolas, no entanto, por ser parte indissociável desta sociedade crescente sentiram a necessidade de obter-se também do uso das tecnologias como uma ferramenta de difusão e propagação da educação.

Nasce então, o termo tecnologia educacional, que é, logo, o ajuste das tecnologias como meio facilitador do método de ensino aprendizagem e veiculação das informações, tendo como principal alvo o desenvolvimento educacional. A tecnologia Educacional procura designar um ambiente no qual haja possibilidades adequadas à aprendizagem. Andrade apud Almeida (1997, p.3) considera: 

Não é uma formação apenas na dimensão pedagógica e nem uma formação justaposição entre teorias educacionais, técnicas e domínio da tecnologia. Trata-se de uma formação que mobiliza as múltiplas competências do ser para articular a prática, a reflexão, a investigação e as teorias requeridas para revelar a razão do ser da prática e promover a transformação na ação pedagógica. 

Na visão de Salles (2012, p.12 apud Jonassen 2007) vamos encontrar o seguinte esclarecimento, o método ensino aprendizagem para obtenção do conhecimento na educação tradicional, pensa em uma educação objetivista, memorista, cuja, o programa é usado para expedição do conhecimento sem experiências autênticas replicáveis, ou seja, não aplicável dentro de uma conjuntura.

Para o autor, deve-se instigar o conhecimento a partir uma visão construtivista, utilizando conversações, e provocando interações consigo mesmo e com outro. Ainda o construtivismo é uma filosofia de aprendizagem que concede meios colaborativos e dão suporte experiências autenticas na obtenção do conhecimento beneficiando as características do ambiente de aprendizagem do EAD.

São diversas as contribuições dos recursos tecnológicos para o processo de ensino aprendizagem, dentre os quais podemos destacar a modificação expressiva da função do educando, que nesse mundo de conhecimentos, nessa imensa rede interativa, passa a se tornar sujeito da própria formação, frente à distinção e riqueza das novas áreas de conhecimento dos quais deverá compartilhar. Portanto, Destaca-se a importância da pesquisa, conhecer as contribuições da qual emprega o uso destes recursos, onde se podem verificar quais os procedimentos de ensino-aprendizagem desenvolvidos com os alunos.

Através do computador podemos colocar todas as chances de alterações qualitativas por intermédio no ensino, a qual prioriza uma educação onde o aluno esteja integrado a tecnologia, onde o aluno seja capaz de manejar o computador, desenvolvendo suas capacidades profissionais, oportunizando suas chances no mercado de trabalho. Contudo Andrade garante que o trabalho com a educação tecnológica agrega no aluno maior tranqüilidade antes de qualquer atividade relacionada a tecnologia, auxiliando na conclusão de suas tarefas.

Quando o aluno usa a tecnologia percebe-se iniciativa própria, autonomia, atitude positiva, competência de propagar, disposição de conceitos, amadurecimento perante as dificuldades reais, discernimento decisivo, capacidade criadora, entre outras competências. No entanto, o letramento digital não é uma obrigação exclusivamente para jovens.

A introdução de uma tecnologia dá uma nova linguagem para adequar a dinâmica dos métodos de ensinar e aprender, aproveitando com maior destaque, a aptidão de aprender novas habilidades, de assimilar novos conceitos, de entender novas situações, de saber compreender o inesperado, exercitando a criatividade e a criticidade.

[...]

Artigo completo: