A escolha

Por creumir guerra | 06/11/2010 | Poesias

Você pode escolher várias coisas durante a vida. Os brinquedos são normalmente o que se prefere na infância. Entre a matemática e o português eu escolho ciências. Estudar não é o meu forte e isto me faz arranjar outras coisas para fazer. Joana é linda, mas quando abre a boca... fui. Tereza não foi agraciada com a beleza, porém, é inteligente e saca de tudo, mas quando abre a boca... fui. O tal do livre arbítrio é o poder de dizer sim e de dizer não. Fala sério; Tem dia que não há o que escolher. Balconista fui; Tava bom e era ruim. Contador fui; Esquentava a cabeça e o pagamento não compensava. Professor eu fui; Ensinar, contar piadas, namorar as alunas era a parte ótima. Receber no final do mês era a parte boa. Corrigir provas, fazer plano de aulas, conselho de classe, pai de alunos... fui. Advogado eu fui. Era muito bom para os pobres e muito ruim para o meu orçamento. Os ricos contratavam outros advogados, para prestar serviços inferiores aos meus. Fala sério; Quem contrata advogado que só tem um terno e anda de bicicleta? Promotor de Justiça eu sou. Se existe justiça me conte que eu promovo no Orkut. Faço o que posso, afinal o salário desta vez compensa. (creumir guerra)