A ENERGIA DOS PENSAMENTOS

Por Marcos Paterra | 20/01/2013 | Psicologia

Frequentemente ouvimos comentários de que a inveja causou isso ou aquilo, será que estaríamos exagerando? Até que ponto nossos pensamentos podem influenciar a nós ou ao outro?

O Sr. Masaru Emoto[1]  que fez experiências com a água, submetendo-a ao pensamento humano; os experimentos de Emoto consistem em expor água a diferentes palavras, imagens ou música, e então congelá-la e examinar a aparência do cristal de água sob um microscópio; contrariando a sabedoria dominante na ciência, a água respondeu a essas expressões. As águas com mensagens positivas formou belos cristais, a com mensagens negativas, os cristais ficaram deformados. Como consequência pesquisadores científicos estão em atividade, repetindo o experimento. O que une toda a humanidade, toda a forma de vida, é a água. É bom  levar em conta que  70% a 90% de nossos corpos são água.

Bill Tiller chefe do departamento de Ciências dos Materiais em Stanford, há décadas elabora experiências para verificar se as intenções humanas podem afetar os sistemas físicos. Para isso construiu um DERI ; Trata-se de uma caixa simples com uns diodos, um oscilador, uma memória programável, alguns resistores e capacitores.

A caixa foi colocada em um local, e ao seu redor foram colocados quatro médiuns. Eles entraram em estado de meditação profunda, concentrando suas energias para a água O objetivo é influenciar um experimento-alvo, especifico: aumentar ou diminuir , o pH da água ; aumentar a atividade termodinâmica de uma enzima hepática.

Simplificando: Os quatro médiuns se concentram em uma caixa eletrônica simples e desejam algo como: Mudar o pH da água que ali contem. Os testes foram feitos por quatro meses, usando “caixas” diferentes a cada mês. Resultado: O pH da água mudou em todas as tentativas, a probabilidade das mudanças terem ocorrido naturalmente era de menos 1 para 1000; Tiler afirma que se o pH do seu corpo mudar em uma unidade, você morre. [2]

O pesquisador Vilayanur Ramachandran[3] descobriu uma espécie de gatilho cerebral capaz de disparar o sentimento de religiosidade. Testes feitos inicialmente em pacientes epiléticos mostraram que certas palavras relacionadas à religião, como Deus, fé ou Jesus, induziam um frenesi de atividades eletromagnéticas na parte direita do lobo temporal. É a mesma região ativada na experiência com os médiuns. Curiosamente, não houve respostas na mesma área quando foram mencionadas palavras que conduzem a outros estímulos, como sexo e violência.

O Dr. Jeff Levin[4], pesquisador do National Institute for Healthcare Research, autor do Livro “Deus, Fé e Saúde”, realiza estudo científico de como fatores espirituais previnem a incidência de enfermidades em determinadas regiões e a mortalidade, e promovem a saúde e o bem-estar - estabelecendo o relacionamento existente entre ciência, medicina e espiritualidade. Entre vários exemplos pode-se citar que pacientes internados em UTI coronariana por meio de estudo duplo-cego[5], aleatorizado, com dois grupos paralelos, que receberam ou não prece.

Resultado: o grupo que recebeu prece (por 28 dias) obteve melhores escores de evolução na UTI coronariana do que os que não receberam; não houve diferença na duração da hospitalização entre os dois grupos. [6]

O pensamento é energia que constrói imagens que se consolidam em torno de nós. Impressas no subconsciente elas formam um campo de representações de nossas ideias, portanto conclui-se que nossos pensamentos interferem sim em nosso organismo e nos de outros e podemos os usar tanto para o bem quanto para o mal.

“O pensamento é energia que expressa nossos desejos. Somos sensibilizados por estímulos  externos que desencadeiam percepções cerebrais de vários matizes. As cores, os sons, os sabores ou os afetos geram em nós sensações que despertam desejos, criam ideias e organizam pensamentos que expressamos pela linguagem. Esta experiência sensorial nos permitiu desenvolver reflexos, hábitos, instintos, automatismos, discernimento, raciocínio e, finalmente, a  inteligência e a consciência de si mesmo num processo evolutivo do ser unicelular ao homem com seus bilhões de neurônios. Por efeito das vibrações que emitimos ao pensar, estamos obrigatoriamente ligados, por sintonia mental, à todas as criaturas que no mundo inteiro pensam como nós.[...] Somos livres para pensar e induzir aos outros a pensarem como nós. Porém, somos escravos  das ideias que fixamos para nós mesmos e das sugestões que nos  incomodam.”.[7]



[1] Masaru Emoto,  fotógrafo e autor do livro “Mensagens das Aguas”.

[2]  Informações referenciadas do livro “Quem Somos Nós” de William Arntz,. Cap. ”O Domínio da Mente Sobre a Matéria” Tradução: Doralice Lima. Ed.Pretígio.Rio de Janeiro.2005

[3] Vilayanur Ramachandran Subramanian (1951), Neurocientista e professor do departamento de psicologia e neurociências  da universidade  da Califórnia.

[4] Epidemiologista social formado em religião, sociologia, saúde pública, medicina preventiva e gerontologia na Universidade Duke, na Universidade da Carolina do Norte, na Divisão Médica da Universidade do Texas e na Universidade de Michigan.

[5] Termo médico Duplo-cego: nem o paciente, nem quem realiza as pesquisas sabem quem está recebendo a prece; reduz vieses de interpretação dos resultados  e evita o efeito placebo.

[6] Informação proveniente de http://poderdaprece.tripod.com/estudo.html

[7] FACURE, Nubor Orlando.  A CONQUISTA DO CORPO E DA MENTE - in Jornal Espírita. Julho. 2004