A Educação Superior na América Latina

Por Rogério Leandro Gewinski | 31/10/2017 | Educação

Alunos: Antonia Jaqueline de Oliveira Rolim, Marcos Roberto Dantas da Silva e Rogério Leandro Gewinski.

Polo: Sorriso MT

Voltamos ao período colonial americano, onde dois países europeus dominavam do México ao sul do continente americano, mas somente nos países latinos de língua espanhola desenvolveu-se o ensino superior, pois os mesmos não “queriam” que os nascidos nas colônias se misturassem com os que nasceram na metrópole, então os espanhóis decidiram criar instituições de ensino superior, para que os mesmos não se deslocassem. Até mesmo por que nas colônias quem dominava eram os senhores donos de grandes fazendas, a primeira instituição de ensino superior foi no México, logo depois na Guatemala, conforme os espanhóis iam avançando pela América e colonizando iam criando universidades para os seus descendentes de origem latina.

E o modelo adotado pelas universidades das colônias era o modelo espanhol, enquanto no Brasil colônia, os estudantes eram mandados para Portugal e muitos eram proibidos de retornarem, pois tinham mentalidades separatistas, ou seja, tornar o Brasil independente de Portugal, bom enquanto na América espanhola os colonos buscavam um novo modelo de educação, enquanto mais ao norte os Estados Unidos ficavam livres do domínio inglês pondo enfim a guerra da independência.

Os latinos hispânicos buscavam o modelo alemão da época dava certo, o Brasil mesmo após a sua “independência”  os filhos dos fazendeiros de café continuavam indo estudar em Portugal, por um decreto imperial advogados e médicos ganhavam o título de doutor, enquanto aqui continuávamos a depender de Portugal,  mas somente na década de 20, e até mesmo nesse período dependíamos  dos mesmos para termos a nossa primeira universidade, apesar dos quase 100 anos depois da nossa “independência”, enquanto na América espanhola as universidades faziam mais de 200 anos de existência, e nos Estados Unidos as universidades já passavam dos 800 anos de existência, até mesmo quando estavam sob domínio inglês.

Quando as colônias espanholas ganharam a sua independência do domínio da Espanha, a primeira coisa que o novo “governo” fez foi reformular e adotar um novo modelo de ensino foi assim no Brasil depois dos anos 20, todos que entravam buscavam um novo modelo de ensino europeu, e as principais universidades ficavam nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, e não dava certo abandonava, e entrava outro mudava até mesmo a politica escolar, mudava sempre o período de curso alguns duravam 3 anos, outros 5 anos e assim por diante, mas para o ensino superior para licenciatura era menor 2,5 (dois anos e meio) e não saia com o título de mestre ou de doutor. Enquanto advogados passavam 4 anos nos bancos universitários saiam com títulos de doutor, os médicos também saiam com título de doutor depois de 5 anos ou mais de estudos.

Na América espanhola da atualidade alguns países vivem em crise como a Venezuela, tanto na sua economia quanto no setor educacional, Argentina vive tempos bons, como em outros países da América espanhola, no Brasil vivemos a perda da identidade das universidades, onde não se ensina mais, o que é ensinado, ensina-se alienar crianças que estão começando a “conhecer” o mundo em que elas vivem.

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