MEIO AMBIENTE, EDUCAÇÃO E SOCIEDADE

Por Jedida Melo | 03/09/2018 | Educação

MEIO AMBIENTE, EDUCAÇÃO E SOCIEDADE

 

ANA PAULA BARATA GALVÃO, ANA PATRÍCIA BARROS ARAÚJO, ELISABETE MARIA GOMES & SUZANA KELLY VITAL DE BARROS

 

PROFESSORA DRA. JEDIDA MELO

 

 

Introdução

Desde os primórdios, do tempo e da evolução da raça humana, foi notável o aumento gradual da degradação do meio ambiente nas localidades, onde se concentravam os primeiros núcleos habitacionais de pessoas, que formavam as primitivas sociedades. No decorrer desses períodos, foi verificado a necessidade de trabalhar a mentalidade humana, como a classe responsável de administrar os seus espaços habitacionais, em vista a diminuir e evitar às agressões ao meio ambiente, pois ficou claro, que tudo o que era retirado ao seu redor custava a ser reposto ,e consequentemente faria falta à sustentabilidade do amanhã, assim surgiu no decorrer das eras, o pensamento, e a idéia de se buscar alternativas para a implantação de “uma política de educação ambiental”, que pudesse se manter uma convivência sustentável.

Após o crescimento sem freios das áreas habitacionais, o homem começou a perceber, que o ambiente em que vivia ficava cada vez mais desgastado, em razão do seu estabelecimento em campos da natureza: no solo, na água, e nas matas, devido os resíduos químicos, serem despejados nos rios e no ambiente em geral. Neste tempo, não existiam trabalhos científicos, que salientavam a grande importância da sustentabilidade ambiental, pois não se importavam, com os efeitos devastadores que a urbanização poderia causar. Assim, com desenvolvimento da industrialização, aumentou o crescimento populacional, ocorrendo o aumento nas cidades. E a população começou a ser ter um novo olhar para o futuro, reconhecendo os efeitos dos desastres socioambientais, que empobrecia o solo com os dejetos, oriundos os produtos químicos, poluindo às águas e seus mananciais, e mais, a poluição veio atingir o lençol atmosférico ambiental. Felizmente, foram iniciadas às observações, que avançaram as movimentações de estudos e implantações de medidas para evitar o colapso total do meio ambiente, para torná-lo sustentável a todos.

O pontapé inicial, foi dado por um chefe indígena norte americano Scattle, em 1854,

que enviou uma carta ao governo do país, que intentava comprar terras de índio para urbanizar e industrializar. O citado chefe, falou do perigo, que seria para o meio ambiente, se não houvesse controle e planejamento nessa urbanização que seria iniciada.

Um outro fator, foram as funestas e catastróficas consequências advindas da segunda guerra mundial para o meio ambiente com reconstruções de cidades devastadas, que levou a ONU a buscar apoio da UNESCO em 1948, para efetuar a primeira conferência que versou acerca do desgaste do meio ambiente, e que originou a União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN).

Outras calamidades vieram e provocaram feridas no Meio Ambiente, como as reconstruções de países do pós-guerra, que trouxeram cortinas de fumaça tão densa que formavam uma neblina perigosa e tóxica para os sobreviventes, prejudicando a saúde dos que sobreviveram e também causaram graves acidentes, num misto de ar, água e pó dos escombros.

 

Desenvolvimento

Atualmente nossas preocupações, voltam-se para a agressão do próprio homem consciente contra a natureza que se dá simplesmente por ganância, egoísmo e sede de poder, através de ocupações ilegais de terras, garimpos clandestinos e desmatamento de florestas, fatos que levara aos que se preocupam com o futuro da terra a direcionar essa preocupação para quem tem o poder de expandir e divulgar esse perigo iminente e letal e buscar soluções viáveis, por meio do ensino e que estão nas escolas, o ensino, os professores, por serem formadores de opiniões, devem focar a conscientização de seus alunos com a finalidade de se chegar ao intento fim e aproximar o meio ambiente do homem e suas fragilidades, as escolas são o meio para a concretização desse fim, é o que se trabalha atualmente através de atos, fatos e medidas, junto aos órgãos governamentais de todo o país e do mundo. Acordos são feitos, gerenciamentos de problemas ambientais são delegados, transversalidade de Educação Ambiental é implantada e medidas preventivas para se evitar as duplicidades dos eventos degradáveis são postas em prática.

A preocupação do mundo aumentou sobremaneira, levando a direção do nosso país a considerar como urgente, a parceria com os educadores na conscientização de salvar a nação e o planeta que já começou a morrer, mas que poderá, com certeza, ser salvo, porque ainda temos tempo de levar conhecimento aos incautos, por meio do trabalho interdisciplinar, que é  

o realizado diferente do ensino secular, qual, considera apenas o conteúdo disciplinar repassado aos alunos. Porém é na Escola Ambiental que se pode realizar conexões e interações indispensáveis para compreender a estrutura do meio ambiente:

I – Evolução da consciência ecológica

Que se inicia em 1960, com críticas ao método tradicional de ensino que apenas se preocupava em formar pessoas para o mercado de trabalho, esquecendo o ambiente.

Com a Conferência da Educação da Universidade de Keele, na Inglaterra, que definia a Educação Ambiental como disciplina indispensável para a formação do cidadão.

Em 1968, a UNESCO define que o meio ambiente deveria ser compreendido como uma junção de aspectos sociais e culturais econômicos estão inter-relacionados.

Em 1977, a Conferência Intergovernamental de Tbilisi, Geórgia, com a parceria da UNESCO e o PNUMA, onde foram citados os objetivos, as definições, os princípios e as estratégias, definidos por este evento, que são adotados até hoje no mundo e que defende o meio ambiente através da Educação, e de tantos outros pensamentos de observadores.

Não poderíamos esquecer o Primeiro Encontro Nacional, ocorrido em 1975, que discorreu acerca da Proteção e Melhoria do Meio Ambiente e, que em 1977 deu origem a criação do primeiro documento brasileiro sobre a Educação Ambiental, que foi assinado pela Secretaria Especial do Meio Ambiente, com base na Conferência de Tbilisi, lembrando que mesmo antes de tudo isto acontecer, o Professor Noel Rosa realizava passeios por praias nossas para dar aulas ao ar livre, fato que origem o seu livro “Animais em nossas praias”.

Nossa primeira Lei Federal que trata da defesa do Meio Ambiente, foi promulgada em 1981, e partir de então seguiu-se tantos outros programas, movimentos e atividades que vieram e vem sendo efetuados em prol da Terra para que esta continue eficaz, viva e sustentável, para todos e que são monitorados por nossos órgãos governamentais e não governamentais.

II – A Educação Ambiental: um saber interdisciplinar

A primeira educação não veio nas bancas de escolas, mas foi implantada naturalmente, no surgimento das primeiras células da Sociedade, a família, de onde vieram os nossos primeiros ensinamentos e diferentes de qualquer disciplina atualmente implantada. Os primeiros ensinamentos vieram das necessidades de sobrevivência do homem. Não está tão diferente do ensino de hoje que precisamos manter vivo o nosso planeta, mas que nos esquecemos de muitos fundamentos preventivos que zelam pelo bem-estar das pessoas e da

vida. A educação pode ser ministrada em espaços formais ou informais, como é no caso do Meio Ambiente, assim, é mister que tenhamos urgência na difusão da conscientização à humanidade porque ela precisa cuidar da casa onde come e dorme, seu Meio Ambiente e repassar o que sabe para mantê-lo saudável, assim, pois, a conscientização que não é “disciplina curricular”, e dizer que amar o próximo como amamos a nós mesmo, é também cuidar da natureza de forma completa e requer integração com a própria natureza, para que todos continuem vivendo e respirando e de forma constante, tendo uma vida sustentável para cuidar dos nossos lençóis que envolvem nosso mundo, nosso grande legado, que nos foi deixado para cuidar e administrar.

Devemos, pois, zelar para que o nosso ambiente não fique poluído, desmatado ou destruído, e isto fazendo por meio do ensinamento adequado e eficaz, daqueles que ainda são ignorantes e irresponsáveis na guarda e defesa deste grande tesouro que é o “meio ambiente” o lugar em que moramos e vivemos. Vivamos pois, e aprendendo com a Natureza, ouvindo as suas queixas e descobrindo as suas enfermidades, para então poder atende-la como se deve e precisa, através deste trabalho de convencimento e o ensinamento que se fizer necessário ao saneamento dos problemas que porventura surgirem e possam nos afetar nosso lar, quer na água, ou no solo ou no ar, usando os métodos e meios possíveis e imagináveis, com o intuito de sossegar sono e sonho do amanhã para que seja promissor.

Estejamos, pois, sempre prontos dispostos a defender a própria vida, defendendo o “Meio Ambiente”. Muitas vezes, uma ponta de cigarro, um pequeno saco plástico ou pouco de tóxico na água, pode causar uma catástrofe como a ocorreu em idos do passado, como a segunda guerra mundial que veio pela sede de poder e que nos trouxe tantos dissabores. Pare. Ensine. Evite. Aproveite seus educandos, na flor de idade, pois estão começando a formar as suas opiniões, para ensiná-los a serem úteis. Faça a sua parte, pois você não é só no mundo.

A situação ambiental de nosso planeta, não é um problema técnico, mas Ético Ambiental, pois todos nós somos responsáveis pela proteção ou devastação ambiental. Pois, é na escola que se começa a fortalecer ações alternativas na sociedade, e uma nova reflexão produzindo saberes e práticas coletivas com valores de desenvolvimento sustentável, possibilitando um novo olhar sociopolítico na história atual. Existe hoje a necessidade de mais meios de informação, como também mais participação do poder público em conteúdos educacionais, para abrir caminhos e alterar o nosso quadro de degradação ambiental pelo homem e promover maior consciência ambiental, atingindo o maior número de participantes

nesta causa tão importante, fortalecendo nossa causa tão motivadora. Reeducar-nos desde cedo, que o crescimento de degradação ambiental no Brasil, poderá está relacionado com o crescimento demográfico e também industrial, nos orientará que nosso futuro poderá ser afetado com consequências devastadoras, pois o nosso ecossistema está sendo afetado.

As consequências do exagero de bens de consumo está ocasionando grande quantidade resíduos, pois a indústria consumista, consome a cada dia as pessoas por objetos obsoletos, que podem trazer a felicidade das pessoas, assim, muitos interpretam que para ser feliz, precisa de isto, ou aquilo, desta forma, muitos se dedicam mais horas em seus trabalhos seculares para poder comprar sua “felicidade” E porque não renovar os produtos que não sevem mais? Aonde colocá-los? O que fazer com este mutante de coisas que não precisamos mais? É importante que os humanos reconheçam que o meio ambiente sofre e precisa de cuidado imediato e pensar nas consequências que esta postura poderá destruir nossa “casa” que é, nosso planeta terra.

Todos precisam entender que somos seres dependentes do meio ambiente e deveremos ser mais preocupados com a nossa natureza, assim é importante a participação de todos, na sensibilização na escola, sociedade, órgãos públicos, pois nossa atitude poderá minimizar os danos ambientais. Com este olhar, surgiu um novo profissional, o educador ambiental que produzirá ações efetivas. Este profissional participará em campos da escola, com escolares, construindo conceitos ambientais, formulando idéias de futuros adultos, que respeitam a diversidade ambiental com responsabilidade.

 

Conclusão

A situação ambiental de nosso planeta, não é um problema técnico, mas Ético Ambiental, pois todos nós somos responsáveis pela proteção ou devastação ambiental. Pois, é na escola que se começa a fortalecer ações alternativas na sociedade, e uma nova reflexão produzindo saberes e práticas coletivas com valores de desenvolvimento sustentável, possibilitando um novo olhar sociopolítico na história atual.

Existe hoje a necessidade de mais meios de informação, como também mais participação do poder público em conteúdos educacionais, para abrir caminhos e alterar o nosso quadro de degradação ambiental pelo homem e promover maior consciência ambiental, atingindo o maior número de participantes nesta causa tão importante, fortalecendo nossa causa tão motivadora. Reeducar-nos desde cedo, que o crescimento de degradação

ambiental no Brasil, poderá está relacionado com o crescimento demográfico e também industrial, nos orientará que nosso futuro poderá ser afetado com consequências devastadoras, pois o nosso ecossistema está sendo afetado. Pois, a mudança climática está afetando todas as formas de vida na terra, e tendo grandes repercussões na ciência, pois a cada dia aumentam o número de pesquisas, relacionado com este tema. Evidenciando, que vencer o aquecimento global é um desafio de todos.

Assim, vão crescendo várias discussões como: ser ecologicamente acessível, e ser ecologicamente correto. Enquanto o homem for consumidor sem precedentes, a terra receberá impactos nos ecossistemas. É importante que continuem estas discussões, pois estudos relacionados com este tema é importantíssimo e fundamental. Contudo esta discussão pública relacionado a este tema, continuará em diversas formas, independente das fontes, pois as observações e especulações nunca devem ser esquecidas, porque a educação ambiental está a cada dia mais presente no homem, que se preocupa com sua existência.

Referências bibliográficas

SILVA, MÁRCIA NAZARÉ, A Educação Ambiental Na Sociedade Atual e Sua Abordagem no Ambiente Escolar.

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