A dialética do concreto,Wellington dias e o filósofo

Por Renato uchoa | 08/08/2010 | Política

Em artigo publicado no jornal Diário do Povo, "È Wellington refém dos Claudinos", o filósofo Vicente Gomes, da UFPI, afirma que boa parte dos jornalistas, queixo caído, precisa de algumas aulas para compreensão do processo sucessório. Fato do Governador do estado se manter no cargo em face da não escolha na data prevista, entre quatro candidatos da base governista, o de consenso. E, sobretudo (o Governador) se negar a possibilidade, como senador por oito anos de mandato, alcançar o paraíso. Ficando como governador até o final do mandato. Para alguns acredito, principalmente, aqueles que se elegem para negociar as riquezas do país com as multinacionais, banqueiros, grandes proprietários de terra, empresas de ônibus, privatizar as empresas estatais lucrativas e estratégicas, entre outras pautas do balcão de negócios. Quando se instala.
Acredito que o professor filósofo não concorda com a entrega das nossas riquezas e a venda de empresas estratégicas a preço de banana no governo do sociólogo Fernando Henrique Cardoso.
Acredito e acrescento que por extensão, para além dos jornalistas, segundo o professor nós os simples mortais carecemos ainda mais, uma vez que diferente dos jornalistas, experientes na busca da verdade, essência do ofício, estamos sendo enganados.
Karel Kosik, pensador nascido em Praga, Checoslováquia, entre outros, um livro importante: "A dialética do concreto. Não tão conhecido e adotado no Brasil pelos doutores em filosofia, sociologia, outras áreas do saber, que nos assombram diariamente com suas análises nas universidades. Pertinente o convite ao professor filósofo por profissão, em face do que expressou no referido artigo, um detouor, no esforço de caracterização do fico como uma simples determinação do "Grupo Claudino". Compreenderia que a destruição da sua pseudoconcreticida apontaria para outras categorias que desvelaria por trás da construção do que aparenta o fenômeno em análise o que não é aparência, mais essência, do embate das forças e a reação dos atores na conjuntura piauiense.
O governador Wellington, por diversas vezes, afirmou faz meses: sem candidato de consenso ficaria no cargo. O que reflete a visão, não dos políticos carreirista e demagógico que pululam até em cemitérios a procura de voto.
Em primeiro lugar afirmar que o governador apoiaria em princípio um candidato é apenas a aparência especulativa gerada pelo processo. O poder de retirar uma candidatura, esquece o professor filósofo, é o mesmo de já indicá-la, no caso o senador João Vicente já ser indicado como candidato na reunião para esse fim.A postura de convivência pacífica e respeitosa do Governador com todas as correntes, oposicionista inclusive, é um traço do comportamento novo que ele ajudou a gestar.