A DESVALORIZAÇÃO E O DESRESPEITO PARA COM O PROFESSOR EM SALA DE AULA

Por Juliana Aparecida Dos Santos | 29/08/2017 | Educação

SILVA, Ângela Vera Moreira da 

RESUMO

Há tempos a escola era considerada o segundo lar de muitos. Em dias atuais já não pode ser considerada assim. Crianças, jovens e adultos tinham em mente e vivenciavam tranquilidade, trocam de conhecimento, boas maneiras, atitudes de boa cidadania, socialização, entre outros papéis cabíveis as escolas. Em algumas cidades de nosso país professores e alunos sai de suas casas sem ter a certeza se vão voltar. Situações como essas levam pais e alunos ao completo desespero gerando na escola muitos pedidos de transferências. Na pesquisa de campo fizemos, observando os pais, e Professores da Escola Municipal “Francisco Donizeti de Lima” que está situada no Bairro Nova Aliança II em Sorriso MT, que foi fundamental para que possamos ter dado andamento ao nosso trabalho, a pesquisa trouxe várias questões como; O porquê de tanta violência em sala de aula e escola? Pois o objetivo maior é Motivar a auto estima dos educandos em sala de aula. Após tais acontecimentos costuma-se marcar reuniões com autoridades, mas que na verdade muito pouco é resolvido. Para driblar algumas situações várias escolas vêm optando por usarem alarmes. Os alarmes em geral diminuem um pouco a violência, mas não afastam os ataques dos vândalos. Na maioria das escolas é instalado o alarme onde ficam equipamentos de valor, mas o custo dos alarmes não é nada barata A violência muitas vezes entra nas casas de formas sutis como estas. Os pais não se interessam pelo que o filho fica fazendo e fica feliz que o filho está em um lugar seguro. A sociedade já não se espanta mais ao ouvir relatos de jovens que entram em escolas atirando em seus colegas e professores. O problema da violência nas escolas abrange muitos problemas pais, professores, alunos, governantes, comunidade escolar, ou seja, toda a sociedade deve estar envolvida. Muitos são os casos em que famílias são destruídas e crianças acabam por vivenciar verdadeira historias de horror. Problemas em cima de problemas que acabam refletindo no ambiente escolar.

Palavras - chave: Violência. Professor. Aluno. Sociedade. 

ABSTRACT


The school was once considered the second home of many. In current days it can no longer be considered that way. Children, young people and adults had in mind and lived peacefully; they exchanged knowledge, good manners, good citizenship attitudes, socialization, among other roles, the schools. In some cities of our country teachers and students leave their homes without being sure if they will return. Such situations lead parents and students to complete despair by generating many transfer requests at school. In the field research we did, observing the parents and teachers of the Municipal School "Francisco Donizeti de Lima" that is located in the Neighborhood Nova Aliança II in Sorriso - MT, which was fundamental so that we could have started our work, the research brought several Issues such as; Why so much violence in the classroom and school? For the main objective is to motivate the students' self-esteem in the classroom. After such events it is customary to hold meetings with authorities, but in fact very little is resolved. In order to circumvent some situations, several schools have chosen to use alarms. Alarms generally lessen the violence a bit, but do not ward off the vandals' attacks. In most schools the alarm is installed where valuables are located, but the cost of the alarms is not cheap. Violence often enters homes in subtle ways like these. Parents are not interested in what their son is doing and is happy that the child is in a safe place. Society no longer is astonished to hear reports of young people entering schools shooting at their colleagues and teachers. The problem of violence in schools encompasses many problems that parents, teachers, students, rulers, school community, that is, the whole society should be involved. Many are the cases where families are destroyed and children end up experiencing true horror stories. Problems over problems that end up reflecting on the school environment.

Key words: Violence. Teacher. Student. Society.


INTRODUÇÃO
Problemas de violência nas escolas tornam-se cada vez mais comuns em nossa sociedade. A população já não mais se espanta quando é noticiado um fato de agressão dentro de uma escola. Acreditava-se que a violência só ocorria em escolas de periferias, mas isso não é verdade. Escolas conceituadas particulares também são alvos de verdadeiros horrores. Muitos fatores acabam por levar a violência, falta de afetividade familiar, lares desfeitos, falta de disciplina, faltam de limite, entre outros.
Muitas são as emoções vividas pelos professores em suas carreiras. Tristezas, alegrias e emoções que muitas vezes não conseguem expressar. Em outros países em geral a carreira é mais bem valorizada e os equipamentos são modernos e do ultimo tipo. Mas na maioria das vezes os problemas enfrentados dentro das salas de aula podem ser bem parecidos com os daqui do Brasil. Professores de vários países têm algo em comum, o amor à profissão.  Mundos diferentes, situações diferentes, línguas diferentes, mas uma mesma consciência, o amor é o foco principal da educação. Nota-se que no país vizinho ao nosso a remuneração não fica diferente.
Apesar de tantas diferenças entre países diferentes, bem remunerados ou não, a uma unanimidade em relação à profissão “O AMOR”, sem ele nenhuma profissão tem o seu real valor. A educação emocional vem tomando proporções gigantescas ao se falar em crianças. 
Essa é uma das realidades dos brasileiros que deixam a educação de lado e deixam para quem esta cuidando de seus filhos.

A VIOLÊNCIA CONTRA O PROFESSOR
Vimos que nas escolas o aumento da violência contra os mestres está cada vez mais, isto nos preocupa e tendo em vista que quando as famílias são constituídas tradicionalmente por pai, mãe e filhos, geralmente o pai e a mãe trabalham fora e acabam deixando seus filhos com avós, tios, vizinhos, babas, creches, entre outros. Essa é uma das realidades dos brasileiros que deixam a educação de lado e deixam para quem esta cuidando de seus filhos.
Muitas dessas crianças tornam-se carentes, hiper-sensíveis e futuros adultos desestruturados emocionalmente. Geralmente aquelas pessoas que ficam incumbidas de cuidar dos filhos dos outros não tem a responsabilidade de educar essas crianças, suas funções limitam-se a banhos, alimentação, brincadeiras, entre outros. Isso quando a mídia nos mostra verdadeiros monstros cuidando de nossas crianças.
Há casos em que a família é desfeita por falecimento de um dos membros e então as crianças são criadas por entes mais próximos. Pais separados são o que acontecem na maioria das vezes. Responsabilidades e papeis são invertidos e na maioria das vezes não cumpridos corretamente.
Famílias cada vez mais desestruturadas e sem referencias para as crianças que se espelham em seus pais.
Não se defende a utopia de que um dia a escola possa substituir o papel de um lar; mas é imperioso reconhecer que a radical mudança da estrutura familiar implica em inevitáveis mudanças nos conteúdos e nas  estratégias  desenvolvidas   em   nossa  escola. (ANTUNES, 2002, p. 35).
Sabemos também que existem super mães que criam seus filhos muito bem sem a presença do pai. E que nem por isso seu filho é ou se tornará um desequilibrado.
Sabemos que escola e família têm o mesmo objetivo, que a criança aprenda, desenvolva e tenha sucesso na aprendizagem.    

Quando as notas são altas e tudo vai bem ninguém pensa em discutir a relação. Se o boletim e o comportamento deixam a desejar, começa o jogo de empurra. Professores culpam a família desestruturada, que não impõe limites nem se interessam pela Educação. Os pais, por sua vez, acusam a escola de negligente, quando não tacha o próprio filho de irresponsável. Nessa briga – nada saudável -, a única vitima é o aluno. (GENTILE, 2006, p. 32).
Escolas que conseguiram juntar os pais para participarem da escola diminuíram a evasão, a violência e ainda melhoraram o rendimento escolar. Na verdade as escolas não querem e nem pretendem que os pais ensinem os conteúdos de matemática, português, etc., mas que possam acompanhar as tarefas se foi feitas ou não e se feitas elogiarem seus filhos.
O professor também por sua vez não deveria se sentir como o único responsável pela formação de valores de seus alunos.
“O segredo de uma boa relação é saber ouvir, respeitar as culturas e trabalhar junto”, afirma Heloisa Szumanski, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. (GENTILE, 2006, p. 34).
Geralmente os pais preocupam-se como os seus filhos se alimentam, entre tantas outras coisas. Mas na verdade os pais deveriam estar preocupados na saúde de suas personalidades. A sociedade atual nada mais é que uma fábrica de estresse. A saúde psíquica tem sido muito discutida, pois de nada adianta pais se preocuparem com condições financeiras, culturais, entre outras coisas, se não prepararem seus filhos para a saúde no sentido de não serem engolidos pelo consumismo desenfreado.
Um dos pontos que vale a pena investirem na educação é a auto estima dos alunos. Através de um trabalho bem realizado com alunos e professores  tiro na auto estima pode ser certeiro. Quando o ser humano está com sua auto-estima elevada tudo vai bem, no geral a pessoa que está bem com sua auto estima sente-se bonito, realizado, alegre, disposto, entre outras coisas. No caso de pessoas com baixa auto estima vivência se o contrário, pessoa infeliz, triste que em muitos casos chegam à depressão e em crianças não tem sido diferente.
Estudos mostram que doenças que antes só cometiam adultos estão cada vez mais cedo atingindo crianças, não só do Brasil, mas do mundo todo. A vida moderna tem tido um preço muito caro e quem tem pagado esse preço são as novas gerações.
Crianças que tem apresentado auto-estimas baixas aprendem menos, não se valorizam e acham que não são capazes de aprender. Profissionais da área de educação têm se mostrado preocupados com esse quadro e buscam revertes-lhe.
A auto motivação deve ser trabalhada em sala de aula, construindo um futuro e um bem estar melhor nas novas gerações que começam suas vidas ouvindo apenas reclamações que se infiltram pelo caminhar das gerações.

Mas, sucesso para a vida transcende a singela definição de ser conceito; significa: prosperidade pessoal, conquista do respeito e da admiração, segurança, liberdade em relação aos temores, frustrações e até mesmo, certo bom humor para encarar tropeços soam como limitadoras frustrações, para uma pessoa de verdadeiro sucesso são batalhas efêmeras de uma guerra vitoriosa. (ANTUNES, 2002, p. 78,79).
Para Tiba a auto-estima familiar é muito importante para a saúde da família. Valorizando o pouco tempo que as famílias têm no dia a dia é de suma importância que nos poucos momentos que a família esteja junta que seja aproveitado ao máximo. 
O tempo de convivência familiar diminuiu bastante, mas continua sendo necessário. É importante que os pais deem mais importância à companhia dos filhos e ao papo que rola solto que a refeição propriamente dita. A boa convivência familiar é o melhor alimento da auto-estima que leva a saúde social. (TIBA, 2002, p. 198).
Elogiar o ser humano é a melhor e mais eficaz arma para a melhora da auto-estima. Antes da crítica o ser humano elogiado consegue enxergar e refletir nitidamente o que está ou fez de errado. Se toda criança recebesse um estimulo como um elogio tudo poderia ser diferente.
No geral pais e professores têm uma primeira atitude na maioria das vezes apontando primeiro os defeitos e raramente enxergam uma qualidade na criança. Talvez se destacássemos pontos positivos em primeiro plano ao invés de criticar as coisas poderiam ser diferentes. Geralmente os pais não se lembram de elogiar seus filhos quando comem toda a refeição, mas se  acontecer  ao contrário costumam fazer ameaças do tipo: se não comer tudo vai apanhar, entre outras coisas.
“Criticar antes de elogiar obstrui a inteligência, leva o jovem a reagir por instinto, como um animal ameaçado.” (CURY, 2003, p. 144).     
A crítica mesmo que positiva, ou seja, para o crescimento do ser humano devem-se levar em conta os sentimentos que são envolvidos pelo fato ocorrido. O ser humano que recebe elogios não quer dizer que não vai errar, mas poderá ter muito mais acertos e vitórias futuras, seja na vida escolar ou em qualquer outra trajetória.
A criança que se sente amada tanto pela família quanto por seus professores, tendem a serem pessoas equilibradas, concentradas e principalmente felizes.
O segredo de toda e qualquer área da vida sendo pessoal, social, educacional é e deve ser o amor. Tanto o pai para seu filho quanto o professor para sua profissão deve amar e respeitar o próximo, só assim o mundo que vivemos poderá se tornar cada dia melhor.
A autonomia é um processo e aos poucos vai se construindo na medida em que o professor apresentar alguns aspectos integrantes da profissional docente: competência em habilidades técnica - pedagógicas e psicológicas, responsabilidade social, comprometimento político, engajamento na rotina institucional e investimento na sua própria formação.

Precisamos de muitas frentes de luta pela melhoria da educação, inclusive passando pelo desencantamento da educação no plano pedagógico, pois somente educadores (as) entusiasmados com seu papel na sociedade conseguem criar uma opinião pública favorável às suas reivindicações, ou seja, aumentar a credibilidade para exigir a atenção para as demais lutas, como melhoria salarial, infra-estrutura e recursos de apoio. “O desencantamento da educação requer a união entre sensibilidade social e eficiência pedagógica. Portanto, o compromisso ético – político do educador (a) deve manifestar-se primordialmente na excelência pedagógica e na colaboração para um clima esperançado no próprio contexto escolar”. ASSMANN, (1998 p.34)


Diante da influência do capitalismo, da informatização onde o homem produz conhecimento pela interação das linguagens e de tantas incertezas torna-se urgente à busca de novos paradigmas da educação, já que esta se tornou obsoleta e ultrapassada. Precisamos acreditar em nosso trabalho presente, dinâmico, cheio de alegria e de paixão, em busca da transformação.

Enfim, ao novo educador compete refazer a educação, reinventá-la, criar as condições objetivas para que uma educação democrática seja possível, criar uma alternativa pedagógica que favoreça o aparecimento de um novo tipo de pessoas, solidárias, preocupadas em superar o individualismo criado pela exploração capitalista do trabalho, preocupadas com um novo projeto social e político que construa uma sociedade mais justa, mais igualitária.(GADOTTI,Moacir,1.988,p.82)

Uma pesquisa recente publicada na revista Nova Escola (2.008) revela que os professores estão adoecendo. De 500 professores pesquisados mais da metade sofre de estresse. Esse mal-estar docente segundo José Manuel Esteve é: “Algo que sabemos que não vai bem, mas não somos capazes de definir o que não funciona e o porquê”
Professores preocupados com alunos tentam usar os mais profundos sentimentos daqueles que se expressam através das agressões. Alunos que tem dificuldades no relacionamento em casa, consequentemente terão problemas sérios de relacionamento com colegas e professores.
Escola acolhedora é aquela em que não apenas se preocupa com aplicar conteúdos, mas com o todo, se o aluno esta bem, tudo vai bem, mas se o aluno esta mal, tudo vai mal. Professores estão aproximando-se cada vez mais de seus alunos, ganhando confiança e conseguindo aflorar sentimentos ruins, que eram transformados em agressões. Alunos que professores nem ouviam a voz, após um intenso tratamento de carinho, se expressam melhor e vivem melhores.
Estimular a criança a dizer o que sente é fundamental para o professor descobrir o que acontece fora da escola. Crianças que tem problemas familiares como presenciar brigas dos pais, geralmente se fecha e quando se vêm acuadas explodem para a agressão de um colega da turma ou até mesmo do seu próprio professor. Se o professor estimula a criança a expressar o que sente, logo vê mudanças significativas no seu comportamento.
Foi o que aconteceu com Daniel, de 10 anos. Em 2004 ele foi matriculado nas 4 séries do Colégio Ricaro, em São Paulo. Tinha dificuldades em fazer amigos e agia de forma bastante agressiva. Com muita paciência e conversa, a professora ganhou a confiança de Daniel, que passou a contar os problemas que tinha em casa. Aos poucos, ela descobriu que o garoto sentia muita falta da mãe, que via raramente. (CAVALCANTE, 2005, p. 54).
Bater um papo com o aluno funciona mais que aqueles sermões que parecem nunca terem fim. No caso de um aluno mentir, o ideal é conversar reservadamente, expondo o que aconteceria se um dos colegas descobrisse que estava mentindo. Se ocorrer o furto na sala é melhor bater um papo sobre valores importantes como: honestidade, justiça e confiança.
“Construir valores não é escrever no quadro que temos de ser solidários ou que não podemos bater nos colegas”, afirma a educadora Luciene Regina Paulino Fognetta, do Laboratório de Psicologia Genética da Universidade Estadual de Campinas, em São Paulo. (CAVALCANTE, 2005, p. 54-55).
Professores que se preocupam com seus alunos têm em mente a valorização de seus alunos. Acreditar em seus alunos é uma forma de crescimento. A maneira que o professor enxerga a criança é essencial para o sucesso da aprendizagem. Respeitar, ouvir e orientar funciona muito bem com todas as idades. Alunos menores além do elogio precisam de contato físico, se sentem muito bem quando beijados ou quando guiados pela mão. Já os adolescentes são fundamentais que o professor destaque atitudes importantes do que simplesmente falar algo vazio. Alunos que recebem elogios têm sua auto-estima em alta. Começa a perceber que a imagem que faz de si mesma está diretamente relacionada também aos valores que carrega.
Nos dias atuais a violência toma proporções que vão além do que se possa imaginar. Há tempos o profissional da educação vem perdendo o seu valor e em muitos casos suas próprias auto-estimas. Agressões físicas e morais tornam-se a cada dia uma constante na vida desses profissionais. A sociedade tem presenciado cenas de barbaridades entre professores e alunos. O descontrole emocional de ambos os lados vem levado a tantas agressões e que em muitos casos acabam em verdadeiras tragédias. Muitas são as pesquisas que tentam apontar quais as causas de tantos problemas no âmbito escolar. A vida de segurança e tranquilidade nas escolas já não existem mais. Professores e alunos vivenciando o pânico onde deveria reinar o contrário: a paz e a tranquilidade. Infelizmente acontecem casos onde o professor torna-se o agressor.
Fatos como esse não poderiam nunca acontecer, pois a escola é o lugar verdadeiro da educação. Educação essa que deveria ser duramente reavaliada e tentar achar o verdadeiro erro de tanto descontrole. É notório que em cidades maiores como capitais a violência toma maiores proporções.
Muitas crianças acabam por se envolver diretamente com a violência para se auto-afirmarem perante determinado grupo. Em algumas escolas muitas tentativas de integração das crianças em projetos educativos não funcionam justamente com aqueles em que o projeto gostaria atingir. 
Sabe-se também que muitos são os fatos ocorridos dentro das salas de aula, mas que muitas vezes não chegam até as autoridades. Professores e alunos ficam com medo de denunciarem infratores e após o ocorrido o infrator volte ao local para se vingar. Muitos são obrigados a se fazerem de cegos, surdos e mudos para não se envolverem em maiores problemas.
Nos dias atuais os alunos sabem sobre os direitos do Estatuto da Criança e do Adolescente, sabem da proteção que a lei os dá, e que não serão punidos por serem menores de idade, sabem que a punição não será a mesma de um adulto e abusam dos seus direitos que os protegem, deixando assim alunos e professores do bem refém dos mal intencionados.
Inúmeros são os casos de violência que ocorrem em todo o Brasil. Recentemente casos que chegaram à mídia foram o de uma professora que levou uma pedrada, facada, cadeirada, socos e muitos tipos de violência, inclusive ser chamada de vagabunda. 
 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O problema da violência nas escolas abrange muitos problemas que pais, professorem alunos, governantes, comunidade escolar, ou seja, toda a sociedade deve estar envolvida.
Muitas soluções são propostas em que algumas não saem do papel, sendo que outras saem, mas não vão muito adiante.
A raiz do problema ainda é o relacionamento do ser humano, relações essas que acabam por faltar a afetividade brotando em muitos corações a agressividade.
Muitos são os casos em que famílias são destruídas e crianças acabam por vivenciar verdadeira historias de horror. Problemas em cima de problemas que acabam refletindo no ambiente escolar.
Isso não quer dizer que apenas alunos são os culpados de tanta desordem no âmbito escolar.
Profissionais da educação por muitas vezes desmotivados por baixos salários, desvalorizam-se a si mesmos, deixando a desejar como educadores, claro que não de forma geral, pois revistas mostram que ainda existem profissionais que dão a vida pelo que fazem e não pela remuneração, mas pelo amor.
A violência deve ser combatida, mas o trabalho deve ser iniciado na raiz, ou seja, trabalhar com as gerações que estão iniciando as primeiras palavras com “mama”. A educação deve ser iniciada  nos primeiros anos de vida de uma criança. Inserindo, pois princípios e boas condutas o ser humano aprende a lição para a vida toda.
Percebemos que os problemas disciplinares da escola e os conflitos do dia-a-dia já ultrapassaram, largamente, os corriqueiros atritos verbais e “briguinhas” de crianças. O incremento nas ações violentas que ocorrem nas escolas, como as agressões verbais e físicas contra professores e alunos, o porte de armas de diversos tipos, brigas de gangues (muitas vezes possuindo alunos da própria escola), suscita inclusive a presença, cada vez mais frequente e de forma sistemática, da força policial nesse espaço. 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANTUNES, Celso. Alfabetização emocional: novas estratégias. Petrópolis: Vozes, 2002.
ASSMANN, Hugo. Reencantar a educação: Rumo à sociedade aprendente. 2ª ed. Rio de Janeiro: Vozes, 1998.
CAVALCANTE, Meire. Como criar uma escola acolhedora. Revista Nova Escola. São Paulo: Ed. Abril, n. 180, mar. 2005. 
CURY, Augusto. Pais brilhantes, professores fascinantes. 7. ed. Rio de Janeiro: Sextante, 2003.
EDUCAÇÃO, É possível unir a comunidade em prol da. Disponível em: http://www.diariodaserra.com.br/show.asp?Codigo=78546. Acesso em: 22 de set. 2006.
ELIAS, N. Os estabelecidos e os outsiders. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2000. 
GADOTTI, Moacir. Educação e Poder. Introdução à pedagogia do Conflito. São Paulo, Cortez/ Autores Associados, 1.980/1.988.
GENTILE, Paola. É assim que se aprende. Revista Nova Escola. São Paulo: Ed. Abril, n. 179, jan/fev. 2005. 
GENTILE, Paola. Família e escola: parceiros na aprendizagem. Revista Nova Escola. São Paulo: Ed. Abril, n. 193, jun/jul. 2006. 
REVISTA NOVA ESCOLA, ano XXIII. N 211. Abril 2.008.
SEDUC, Violência nas escolas é tema de reunião na. Disponível em: http://www.diariodaserra.com.br/show.asp?codigo=73961. Acesso em: 22 de set. 2006.
TIBA, Içami. Quem ama educa. São Paulo: Gente, 2002.