A CRISE DA MODERNIDADE NUM PROCESSO DE PERDA CONCEITUAL E MORAL: A FILOSOFIA PERSONALISTA DO SÉCULO XX EM OPOSIÇÃO AO RELATIVISMO ANTROPOLÓGICO E SUAS MANIFESTAÇÕES
Por Israel Araujo de Sousa Neto | 19/06/2015 | FilosofiaEste trabalho pretende destacar o Período Moderno como grande influente na vida do homem, a partir do Período das Luzes. Entendido como o centro do universo do conhecimento, neste momento histórico, o Homem tem todas as atenções voltadas para si. Na Modernidade, o ser humano encontra-se num processo constante de reducionismo. Visto de forma unilateral, e considerado como coisa, ele é privado de seus direitos mais básicos e levado à alienação, perdendo sua liberdade. Destaca-se, além do Relativismo Antropológico, o Relativismo Ético, como manifestação do reducionismo. É possível verificar que, no Período Moderno, sobressai a chamada Idade da Técnica que, associada ao pragmatismo, acentua ainda mais radicalmente a redução do homem à condição de coisa: tanto os conceitos fundamentais são relativizados, como também o ser humano é considerado descartável. Considera-se ainda o modo com o qual a Modernidade se manifesta enquanto uma Pedagogia da Relatividade. Por fim, uma discussão sobre o valor da Vida Humana, numa visão da Bioética Personalista, diante de uma realidade que massacra o humano, seja no ambiente da técnica, seja da ciência. Considerando a realidade neste ângulo, é possível a conclusão de que a vida humana deve ser valorizada, respeitada e preservada na sua integralidade. Para uma melhor compreensão e posicionamento, ao longo de toda a exposição tem destaque especial o pensamento de João Paulo II, grande defensor da filosofia personalista do século XX.