A criação do Tapajós II

Por Djalmira Sá Almeida | 07/10/2011 | Política

DIVIDIR PARA CONQUISTAR?

A CRIAÇÃO DA NOVA UNIDADE FEDERATIVA NO BRASIL

DJALMIRA DE SÁ ALMEIDA
Resumo: Textos produzidos em sala de aula pelos alunos e alunas do Curso Técnico Médio Integrado em Edificações TE- 6 do IFPA – Campus de Itaituba, do Projeto Interdisciplinar de Ensino - Aprendizagem de Dissertação, no eixo básico da Produção de Textos, na disciplina de Língua Portuguesa mediante a Abordagem Técnico Instrumental, no segundo semestre deste ano letivo de 2011. A proposta está fundamentada no sócio-interacionismo, leitura e discussão acerca da legislação sobre a criação de novos estados e relatórios da Viabilidade de criação do estado do Tapajós de políticos da região norte. As atividades desenvolvidas envolvem a as técnicas de elaboração do texto dissertativo argumentativo, apresentação de slides, debate, eleição prévia na sala de aula, crítica e argumentação do texto para divulgação das ideias. Os 16 alunos participantes que concordaram em divulgar suas opiniões foram: Sidvane de Sousa Albino, Lívia Sára Soares de Sousa, Karolliny Karen R. da Silva, Darielme Carvalho, Gabriela da Costa Fegueredo, Dyoliane Paz de Souza, Idegildo de Miranda Nascimento, Ianca dos Santos Lira, Sâmia de Sousa Oliveira,Sabrina Winck Soranso, Amanda Gonçalves Bento, Amanda Lopes Amorim, Gilmara Rodrigues Barbosa, Lana Carvalho Farias, Suene Riley Guimarães da Silva, Karen Larissa Costa da Silva.

SIDVANE DE SOUSA ALBINO – TE (5)[1]

            O Estado do Pará é o 2º maior estado brasileiro em extensão territorial, no entanto, possui uma das menores densidades demográficas do Brasil, perdendo apenas para o Estado do Amazonas.

            Devido à enorme extensão do Pará e das distâncias, muitas cidades ficam sem uma devida assistência do governo estadual, assim para solucionar tais problemas elaborou-se um projeto de divisão do estado, no qual o Pará poderá ser dividido em três estados: Estado do Tapajós, Estado do Carajás e Estado do Pará, visando em síntese aumentar a representatividade política e alavancar o desenvolvimento da região. No entanto, essa é a melhor solução? Essa é a única e inevitável solução?

            O Estado do Tapajós compreenderia todo o oeste e parte do sudoeste do atual estado do Pará, com municípios como Altamira, Itaituba, Trairão, Rurópolis e Santarém entre outros. As principais atividades econômicas desenvolvidas no oeste do Pará (local do Estado do Tapajós, almejado por vários tapajônicos) são agricultura principalmente familiar, pecuária, mineração e em pequena escala turismo.

No entanto, o avanço na pecuária não é uma solução ambientalmente viável, pois motivará ainda mais a destruição dos ecossistemas da região, além do mais cerca de 80% do território do novo estado é formada por parques nacionais, flonas e áreas de preservação. Percebe-se também que a agricultura em larga escala não é viável, é um “assassinato” aos ecossistemas dessas áreas.

Um exemplo claro de que separar nem sempre é a melhor solução tal como o atual estado do Tocantins, não se fala muito de seu “desenvolvimento”, hoje ele é basicamente um estado dormitório. Os problemas de povoamento descontrolado da Amazônia podem trazer consequências enormes a ela. Veja a construção de Brasília, é um exemplo claro de migração e povoamento sem planejamento, hoje se observam várias mazelas sociais e muitas cidades satélites. Ficam então as perguntas: se na época do ouro, o município de Itaituba sofreu com a forte migração em que a população mais que dobrou, com a criação do novo estado quanto irá sofrer? Ela está preparada para isso? E a identidade do povo, sua cultura, quais os efeitos nela?

            Quanto à questão da representatividade política, pode-se observar que é comum os eleitores elegerem candidatos de outros municípios e até da região metropolitana, esquecendo-se dos seus representantes locais. Por que esperar o estado ser dividido para eleger candidatos locais? E estes representantes, estão realmente representando o povo? Tal realidade é claramente vista quando se observa os inúmeros projetos iniciados por governos e paralisados por outros posteriores, alegando não ser de sua gestão ou não querendo ajudar a outros partidos e assim o povo sempre sai perdendo.

Dividir não é a única solução, ela não é a melhor solução. Investimentos nas áreas de saúde e educação são necessários e podem ser realizados sem a divisão. O Estado faz o repasse das verbas, mas quais e quantos são os eleitores e cidadãos que acompanham os investimentos desses recursos?  Ou melhor, que fiscalizam, cobram obras no setor público? Se muitos políticos “roubam”, sonegam, desviam dinheiro, é porque quase sempre o povo, o grande prejudicado não busca seus direitos, não fiscaliza, não lê a constituição, não age, reclama para o vizinho, mas não faz uma denúncia no Ministério Público, porque sabe que tal candidato é ladrão, mas o elege; se o lixo está no meio da rua ele não faz nada, nem ao menos recolhe  “ pois isso não é dele, não foi ele que jogou”. O Pará é nosso e enquanto não se pensar como parte dele não poderá haver um desenvolvimento satisfatório, pois predominará o egoísmo e o separativismo. Não há uma grande conquista com um povo separado. É milenar o conhecimento de que as melhores soluções são tomadas em conjunto, unidas.

 

 

 

 

 

 

 

 

DIVIDIR PARA MELHORAR?

 LÍVIA SÁRA SOARES DE SOUSA Nº 23[2]

 

            Analisando todos os fatores, a divisão do Estado não é de todo mal, porém, não é de todo bem. Tem seus prós e seus contras.

            O que percebemos é uma grande movimentação por parte dos empresários. O pequeno produtor ou as pessoas que vivem no interior do município e de regiões distantes, talvez nem entendam ou quem sabe nem ligam se dividir ou não, não sabem quais serão os benefícios nem os malefícios causados por essa possível divisão.

            Diante de tantas propagandas, pouco se vê sobre os impactos sociais e culturais que existirão. Dividindo o Estado, haverá migração para o município, que por sua vez, não tem estrutura escolar, hospitalar, habitacional para o grande número de pessoas. Creio que faltam recursos, mas também falta um grande administrador.

            Quem não almeja desenvolvimento? Mas não há estudo que comprovam que dividindo o Estado, esse desenvolvimento acontecerá. E como seria a cultura tapajoara? Qual dança típica seria? Que comida típica seria?

            Vamos crer nos bons motivos, mas como brasileiro vemos que há problemas no Brasil que são milenares, seca no Nordeste, malária na Amazônia, estradas destruídas, problema na economia, roubo no cenário político e etc..

            “Deve haver um lugar onde o mais forte não consegue escravizar quem não tem chance” (Legião Urbana)

 

 

 

 

 

DIVIDIR PARA MULTIPLICAR?

KAROLLINY KAREN R. DA SILVA[3]                                                                   

 

A criação de um novo estado será que realmente trará progresso, uma melhora para os municípios que querem se desintegrar do estado do Pará? A divisão de fato será a melhor forma de solucionar os problemas enfrentados por esses municípios?

            Nós que somos contra a essa divisão sabemos que é apenas uma estratégia de governo. Pode-se ter como exemplo a divisão do estado de Goiás que criou estado de Tocantins. Goiás como sendo um lugar mais desenvolvido só teve a evoluir, mas Tocantins ainda está em um processo de evolução, talvez seja por ter um status econômico menos elevado.

           Essa divisão pode até ter o seu lado favorável, algumas cidades podem sim evoluir, crescer economicamente, melhorar a saúde, educação, infra-estrutura e outros aspectos.

        Com essa divisão, no ponto de vista de muitos, o futuro estado de Carajás seria o estado mais rico, pois é um estado que tem como se manter pela grande concentração de minério, indústrias e outros fluxos econômicos.

        O Pará pode melhorar ainda ou não. Mas, o Tapajós poderá ser uma região pobre em vários aspectos, como por exemplo, na cultura e na economia.

         Para muitos, Santarém é uma cidade que só tem a ser favorecida com essa divisão,  pois lá há uma grande e forte concentração de poderes, a grande maioria de interessados nesta na divisão do estado está concentrada na mesma.

         Nem sempre dividir serve para multiplicar, pode ser que essa divisão subtraia ainda mais. Muitos esperam o melhor com essa divisão. Algumas pessoas com um vasto conhecimento sobre o assunto, outros vão apenas pela opinião de alguém.

 

 

 

 

 

 

NEM SIM NEM NÃO: EIS A INDECISÃO!

DARIELME CARVALHO[4]

O Pará é o segundo maior Estado do Brasil, e está passando por uma crise onde muitos acreditam que a solução é dividi-lo em três Estados (Pará, Carajás e Tapajós), será que isso é verdade?

Os principais problemas a serem destacados são: economia, desenvolvimento das regiões e política. Será que dividindo o Pará isso vai melhorar?

O abandono de municípios como Itaituba, é um dos motivos para a divisão do Estado, outro motivo para essa divisão é à distância da Capital para os municípios, isso faz com que algumas regiões fiquem esquecidas.

Mas, o motivo principal é a economia. Economia? Sim, economia, os recursos a serem divididos entre todos os municípios do Pará, ficam apenas na Capital, nem um terço dos recursos é enviado para as prefeituras municipais, isso faz com que os municípios fiquem cada vez mais pobres.

Esse é um tema muito difícil de discutir, pois muitos são a favor e muitos são contra, e a opinião de muitos ainda não está decidida. Conhecendo todos os motivos da divisão poderemos decidir, mas, por enquanto, ainda estamos indecisos, vamos aguardar os pronunciamentos da campanha.

Algumas pessoas acreditam que essa divisão só irá trazer benefícios apenas para os poderosos, mas olhando tudo por outro ângulo, irá beneficiar a todos, basta agora conhecer os diversos ângulos da questão, pois, por enquanto, permanece a indecisão.

 

“SIM” AO TAPAJÓS?

GABRIELA DA COSTA FEGUEREDO[5]

A divisão do estado do Pará tornou-se um tema muito polêmico nos últimos dias em todo o Pará e até mesmo no Brasil. Acreditamos que os problemas quanto à saúde, educação, saneamento, e vários outros problemas não irão se resolver com a criação de um novo estado, o que é o pensamento de muitos.

O desenvolvimento de Itaituba não está, e nunca esteve associado à fragmentação do estado, e sim com o bom uso do dinheiro público para com a população dos governantes.

Itaituba está muito enganada em pensar que, pelo fato da possível capital provisória do novo estado ser Santarém, os políticos irão olhar mais para Itaituba e isso trará mais desenvolvimento à cidade e que tudo estará mais perto daqui, mais na realidade nada irá mudar, se os governantes não mudarem a forma como usam as verbas continuará como está e os políticos ainda irão aumentar.

O projeto é inviável e o Pará vai perder sua identidade cultural, pois uma vez que o território é fragmentado tudo é mudado, e uma dessas mudanças será a cultura que irá se perder totalmente. Mas isso será decidido no plebiscito que acontecerá no dia 11 de dezembro de 2011, onde cada pessoa terá o direito de exercer sua cidadania mais uma vez, e irá ter a oportunidade de escolher o que acha melhor para o estado.

 

UM SIMPLES SIM SERÁ O SUFICIENTE PARA MELHORAR NOSSO ESTADO?

DYOLIANE PAZ DE SOUSA.      TURMA: TE5[6]

 

A população do Oeste do Pará, desde muitos anos vem nessa luta da criação do Estado do Tapajós. Serão 27 municípios integrados a esse novo Estado. Nos últimos dias foi aprovada na câmara Legislativa e do Senado a realização do plebiscito que vai ser dia 11 de dezembro deste ano de 2011.

A criação do Estado do Tapajós é muito importante para o povo do Oeste do Pará, pois ele irá trazer melhoria de vida para algumas populações, terá também populações que será menos favorecida. O Estado do Tapajós na região do Oeste do Pará é mais que um projeto político, é um projeto de desenvolvimento estratégico de segurança nacional, econômico e social do Norte do Brasil. O novo Estado servirá também para concretizar a vigilância e a soberania das riquezas, proporcionando o desenvolvimento harmonioso do Brasil, gerando aproximadamente 200 mil novos empregos. Caso sejam criados os Estados do Tapajós e Carajás em menos de 2 anos talvez já possa haver uma eleição para governador.

Com a criação do novo Estado, o nosso município irá se desenvolver e haverá uma melhoria na saúde, educação, moradia, etc. Devido ao município de Itaituba e os municípios vizinhos estarem mais afastados da capital, o governo acaba esquecendo-se de nós. E, caso o Estado do Tapajós seja criado, nosso município ficará mais próximo da capital que poderá ser Santarém e o governo poderá dar mais atenção para o nosso município de Itaituba, mandando mais verbas para serem investidas. A maioria da população do Oeste do Pará é a favor da criação do Estado do Tapajós e do Carajás e juntos venceremos o plebiscito.

 

SÓ RESTA NÃO?

IDEGILDO DE MIRANDA NASCIMENTO.[7]

            Vivemos em um mundo globalizado, onde as diferenças sociais são vigentes e as classes menos favorecidas sofrem o atropelo causado pela maioria das políticas públicas mal planejadas. Esse desenvolvimento acarreta uma série de problemas e traz também um forte confronto com as classes sociais. Os questionamentos são apresentados e observamos que alguns estados resolveram tentar melhorar essas políticas através de sua dissipação. Mas cabe a nós observarmos se essa divisão faria bem ao seu desenvolvimento. Temos também que lembrar se o poder administrativo após a divisão terá capacidade de organizar esse futuro Estado. Na verdade, observamos que a disputa maior está circundada no setor financeiro, pois o Estado, perdendo a sua arrecadação se fragiliza, a distribuição do Estado pode fortalecer e alavancar esses recursos, mantendo suas forças políticas e proporcionando melhorias para o Estado e para sua população. 

 

 

 

 

“A DIVISÃO PARA A MULTIPLICAÇÃO”

IANCA DOS SANTOS LIRA N° 12[8]

A criação dos três novos estados para mim é muito favorável, pois havendo esta divisão os novos estados já chamados de Tapajós, Carajás e Pará trarão uma atenção nunca vista enquanto houver apenas um estado, visão esta que proporcionará aos habitantes e cidadãos desta terra mais desenvolvimento, emprego, melhorias ainda maiores para a saúde, a educação, a cultura, sem falar nas oportunidades para uma nova geração.

Os novos estados poderão contar com nova organização, nova infra-estrutura, entre outros. Mas, falando especificamente do “estado do Tapajós”, os futuros tapajoaras contarão com recursos bem maiores do que os que estão recebendo, por isso querem a divisão do estado do tapajós, para multiplicarmos os bons desenvolvimentos e subtrairmos os problemas encontrados no estado.

Infelizmente, tem muitas pessoas que ainda não aceitam a divisão pelo simples fato de não saberem para que serve? Para que está sendo dividido? Muitas pessoas acham que pelo simples fato da divisão do estado, toda a cultura conquistada pelo Pará até hoje, também será dividido. O que essas pessoas precisam basicamente é de mais informações!

 

A CRIAÇÃO DO ESTADO DO TAPAJÓS.

SÂMIA DE SOUSA OLIVEIRA[9]

A grande extensão territorial do Pará tem sido um dos argumentos utilizados para uma divisão desse território e a consequente formação de dois novos  estados, além do atual Pará: Tapajós e Carajás. Com a divisão as regiões do Tapajós e de Carajás podem perfeitamente se desenvolver com seus próprios recursos. Carajás e  exportador de carne, abriga municípios mineradores onde atua a Vale e outras grandes mineradoras. Tapajós, que é a região que tem turismo e agricultura desenvolvida, além de algumas regiões com elevado potencial de mineração.  Eles acreditam que a região do Tapajós está esquecida pelo governo. Historicamente a região norte está a margem das decisões políticas do governo federal, o Pará, assim como o Amazonas, são os maiores estados do país mas são inversamente considerados os piores em questões como desenvolvimento humano como: reforma agraria, saneamento, distribuição de renda, e desenvolvimento escolar, devido a baixa renda per capita, concentração de riquezas e latifúndios improdutivos o desenvolvimento no geral na região é quase insignificante. Podemos considerar certo grau de perspectivas de crescimento para a região devido aos programas sociais determinados pelo governo federal nos últimos anos, mas como se coloca nos dizeres populares   " Ao invés de dar o peixe porque não devemos ensinar a pescar " isso se coloca de frente as dificuldades para um programa concreto de expansão industrial na região, a região norte ela é considerada apenas o local para o extrativismo de matéria prima como madeira, minérios, energia. O problema é que os royalties o dinheiro das manufaturas feitas com a matéria prima tirada daqui fica exatamente com as empresas que ficam fora da região às siderúrgicas, os moveleiros, as indústrias de peças, enquanto o Pará ganha por exemplo R$ 100,00 pelo quilo do ferro bruto extraído de Carajás, São Paulo e mina geral ganha R4 1.000,00 por uma peça de carro fabricada com esse mesmo ferro. Com essa divisão temos que trará um desenvolvimento para o nosso Estado.

SIM OU NÃO?

SABRINA WINCK SORANSO[10]

            A divisão do Estado do Pará em Tapajós e Carajás tornou-se o assunto do momento. O que se percebe é uma grande movimentação dos que são a favor e quem é contra ainda não demonstrou o seu pensamento.

            Tudo na vida tem dois lados. Dependendo do ângulo que se está, é possível observar, detectar falhas e acertos sobre determinadas situações. Algumas coisas não mudam ao longo dos anos. Problemas sociais, econômicos e políticos estão desde o inicio da história do Brasil.

            Existe hoje, uma força enorme para a divisão do Estado: Comerciantes, políticos e pessoas que acreditam que havendo essa divisão, muitos problemas serão resolvidos. Na teoria, pode até ser, mas não há provas, fatos que afirmam isso.

            O que realmente precisa é de governantes capazes de administrar os recursos oferecidos. Existe uma grande parte da população que vive com um salário mínimo, porque não é possível administrar uma cidade, um município também com poucos recursos?

 

 

                                                              DIGA SIM AO TAPAJÓS

Amanda Gonçalves Bento[11]

 

UM NOVO MUNDO, UMA NOVA HISTÓRIA!

           O surgimento de uma nova vida em um novo espaço, ou melhor, em um novo Estado: o Tapajós. Assim está a esperança de cada cidadão na perspectiva do que vem a ser e como se dará essa nova mudança e seus resultados através da divisão do Pará.

           Muitos ainda indagam a respeito desse assunto por não terem conhecimento, mas o que se pode entender é que a divisão do Pará está sendo um meio de busca de um desenvolvimento tanto social, quanto de forma cultural e econômico. A divisão do território da Amazônia irá gerar um novo estado e uma nova capital que de início será provisoriamente a cidade de Santarém, pois politicamente também está em vista a região do Campo Verde por ser uma área plana que facilitará na criação de uma nova cidade. Um dos fatores que preocupam as pessoas em relação ao fato é o acúmulo de agrupamento de pessoas na área urbana, em busca de melhoria de vida e muitos ainda se questionam pelo fato dessas pessoas não terem oportunidade de trabalho.

           Grande parte da população que compõem o Pará não acredita que a divisão trará benefícios a ela, e sim malefícios como o aumento do desemprego e a falta de investimentos em cada cidade. O deslocamento de pessoas do campo à área  urbana sempre irá existir por ser resultado do crescimento da indústria no campo. Uma das propostas de mudanças, de melhoria que está voltada a esse e a outros diversos problemas é o desenvolvimento nas diferentes áreas de trabalhos, pelo fato de que nós, pequenas cidades menos desenvolvidas teremos mais recursos que irão gerar empregos à sociedade.

           Portanto, é necessário que entendam a divisão como uma oportunidade que irá mudar a vida da população de forma geral e que aceitem como sendo um desafio que no final cada soma de esperança resultará neste novo mundo que é o novo Estado, uma nova vida não só para nós como para as futuras gerações vindouras.

 

DIVIDIR OU NÃO?

AMANDA LOPES AMORIM[12]

A divisão do estado do Pará esta sendo um assunto muito polemico tratado ultimamente, pois o estado vai ser dividido em três estados: o estado do Carajás, o estado do Tapajós, e o estado Pará. Esta divisão esta sendo bastante comentada pelos paraenses; essa luta pela divisão do estado vem desde 1823 e será feito o plebiscito no dia 11 de dezembro e será tudo esclarecido. Se for dividido, o estado daqui a dois anos pode ter a eleição de governador e criação da estrutura administrativa do estado.

Neste caso, a criação do novo estado considera-se inviável por que o município de Itaituba vai demorar a ser beneficiado. A capital pode ser mais perto, mais isso não vai influenciar o crescimento do estado nem o crescimento populacional por que a cidade vai ficar abandonada pelo governo por causa da capital que no caso seria perto e eles vão cuidar primeiro da capital pra depois poder ver as outras regiões do estado.

 As pessoas que são a favor pesam que vamos ser  beneficiados por que a capital ficara perto e que o estado vai receber mais verbas de Brasília, mais temos que ver que vai ser um estado grande e alguma dessas verbas não iram chegar onde as pessoas mais precisam como os ribeirinhos, e outras pessoas.

 

 

 

 

NÃO AO ESTADO DO TAPAJÓS

GILMARA RODRIGUES BARBOSA[13]

Muito se discute a respeito da divisão do Estado do Pará em três novos estados: Pará, Carajás e Tapajós. As alegações utilizadas para a aprovação desse plebiscito é o progresso. Mas será que o Tapajós realmente será favorecido com essa divisão?

Não. A maior questão a ser discutida e a distribuição de verba por todo território paraense, o que obviamente não ocorre. Escolas abandonadas, hospitais com péssimo atendimento, praças e áreas de recreação depredadas por vândalos são algumas das consequências da má distribuição do dinheiro público.

Há quem diga que a fragmentação gera desenvolvimento, mas se aprovado o Estado do Carajás será o mas rico do país e mais uma vez a população do oeste do Pará será esquecida. A além do que a divisão trará uma grande despesa para os cofres públicos, pois o mesmo terá que bancar as despesas dos novos estados por 10 anos.

Finalizando com a divisão os mais beneficiados seriam os grandes latifundiários e os políticos. Sem deixar de ressaltar o grande crescimento da violência pela buscar incessante de melhoria de vida dos de mais, ou seja, das classes menos favorecidas.

 

Plebiscito: SIM ou NÃO?

Lana Carvalho Farias[14]

O estado do Pará é extremamente grande e está sendo mal administrado; tantos olhares, com verbas que não chegam às fronteiras, um grande estado como o nosso mal administrado causa muita pobreza e mau desenvolvimento das regiões afastadas. Agora com o plebiscito, o estado deixa de ser grande e difícil de administrar, o SIM que muitos ouvimos falar “pode” trazer benefícios, mais aqui no nosso município só ouvimos esse lado. Como podemos ter plena certeza no que estamos fazendo se o NÃO, não é tão “transparente” quanto o SIM? - Talvez pelo fato de nossos atuais representantes políticos não serem tão competentes quando deveriam ser, aponto de não trazer um desenvolvimento para cá, já se passaram tantos governos, e todos corruptos, pensando geralmente no próprio bolso, sem pensar na população carente que a que abita, e que precisa de melhorias singulares mais que não tem, porque o governo não se empenha em melhorar o local em que os próprios vivem.

Nos Itaitubenses temos que pensar bem antes de tomamos essa decisão, pois Carajás que será um novo estado com essa divisão não sairá tão prejudicada assim como o Tapajós, pois já tem seu desenvolvimento, Carajás tem seu próprio capital, o Pará tem sua cultura formada e suas riqueza protegidas, e o Estado do Tapajós?  -O que tem?  Qual será nossa cultura?...

Podemos tirar como exemplo os demais plebiscitos que já aconteceram como a divisão de Goiás e Tocantins, Goiás, está lá, bem estruturado, já Tocantins, infelizmente não podemos dizer o mesmo. Itaituba, assim como outros municípios tendem a ficar mais pobres, talvez por culpa do governo, já que éramos a “cidade do ouro”, se realmente tivéssemos um governo bom, hoje seriamos muito bem estruturados e desenvolvidos, pois a maioria de nossos minérios são exportados e usados para enriquecer outros municípios e/ou estados. Temos que levar em conta, que de tudo já citado em palestras são suposições, pois plena certeza só teremos após a eleição.

 

NÃO AO ESTADO DO TAPAJÓS

SUENE RILEY GUIMARÃES DA SILVA[15]

                 Nos dias atuais em Itaituba, estamos nos encaminhando, a um plebiscito que decidira o destino da mesma, pois a divisão entre os Estados: do Tapajós e Carajás, não é recente, porque a muito tempo já vinha se discutindo esta divisão.

                 No decorrer deste período vemos diversas palestras entre o sim e poucas sobre não, onde podemos observar que o sim para a criação do novo estado é muito argumentativa e se baseiam em GÓIAS e TOCANTINS simplesmente porque o PIB destes estados aumentou com a divisão, mais devemos ter a consciência de que a realidade que vivemos em ITAITUBA é bem diferente da de GÓIAS e Tocantins, por mais que o objetivo da divisão seja o mesmo.

                 O sim pode trazer desenvolvimento mais junto com ele pode trazer consequências e devemos nos atentar a estes problemas, porque o desenvolvimento não virá logo que for aprovada a criação do novo estado, porque depois desta ainda vamos sofrer para obtermos desenvolvimento.

                 Todos nós queremos o melhor para nosso município e não queremos ser medíocres ao afirmar que somos contra a criação do novo estado, ao dizer isto não estamos dizendo que não aceitamos o desenvolvimento, mais sim que queremos o melhor para o nosso município. E, se queremos o melhor preferimos que não fosse criado o novo estado, pois podemos ficar piores do que estamos, e não achamos que só porque o PARÁ é um estado grande,o desenvolvimento fica inviável,e não acreditamos nisto, pois nós mesmo usufruimos do nosso direito de votar para colocarmos um deputado para nos representar.

                 Ouvimos muito que SANTÁREM vai se desenvolver porque será a capital, MIRITITUBA também, pois vai haver criação de portos, mas e ITAITUBA? Vemos muitos planos para muitos municípios e nenhum para ITAITUBA, pensando nisto chegamos a nos indagar será que nosso município irá se desenvolver? Devemos deixar de ser hipócritas e olharmos não só para os benefícios, mais também devemos nos atentar para os malefícios, porque não estamos tratando de qualquer coisa, estamos tratando do futuro do lugar em que vivemos... Afinal o que nos garante que todos estes dados que nos são passados sobre a futura situação financeira do município é verdadeira?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

SIM AO DESNVOLVIMENTO

KAREN LARISSA COSTA DA SILVA[16]

 

Antes de tudo devemos perceber o que vai ser melhor para o nosso estado a ser criado e também para a sociedade na qual vai habitá-lo, porém cada um tem sua forma de pensar uns dizem que é contra e outros dizem que é favor. Mas para sermos a favor ou contra devemos ter motivo e argumentações para defender o nosso ponto de vista, é o mais importante de tudo é ter conhecimento sobre o assunto discutido, afinal sem conhecimento não iremos a nenhum lugar.

Como foi citado que cada um tem seu ponto de vista, e o nosso é favor ao novo estado Tapajós, pois essa nova criação atrairá mais riquezas para os municípios, além de que a capital irá ficar mais perto. Às vezes estamos necessitados de fazer alguma consulta exames ou ate mesmo uma cirurgia devemos ter que se deslocar para capital por que somente na capital que tem atendimentos e os cirurgiões capacitados porque nos municípios não tem atendimento e nem cirurgiões de qualidade pois no município não tem por falta de atenção e verbas que o governo não divide entre os municípios mais carente, pois tem vários municípios necessitados de uma boa educação, de uma qualidade melhor de saúde, enfim precisamos do melhor.

            Para concluirmos seria importante dizer que somos a favor, pois queremos um melhor para nossa nação, ou seja, com a criação do novo estado ira trazer mais desenvolvimento para todos os municípios carentes. 



[1] Aluno do Técnico Integrado de Edificações do IFPA de Itaituba-Pará.

[2] Aluna do Curso Técnico em Edificações IFPA – Campus de Itaituba.Turma:TE – 5. 

[3] Aluna do Ensino Médio Integrado do IFPA-TE(5) - Campus de Itaituba, 2011.

[4] Aluna do Ensino Médio Integrado do IFPA-TE (5) - Campus de Itaituba, 2011

[5] Aluna do Curso Técnico Integrado de Edificações – TE (5)- Campus de Itaituba - Pará

[6] Aluna do Curso Técnico Integrado de Edificações – TE (5)- Campus de Itaituba - Pará

[7]  Aluno do Curso: Técnico em Edificações da Turma: TE5. 

[8] Aluna do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará – Campus Itaituba da TE(5).

[9] Aluna do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará – Campus Itaituba da TE(5).

[10] Aluna do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará – Campus Itaituba do Curso Técnico em Edificações- Turma: TE5. 

[11] Aluna do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará – Campus Itaituba do Curso Técnico em Edificações- Turma: TE5. 

[12] Aluna do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará – Campus Itaituba do Curso Técnico em Edificações- Turma: TE5. 

[13] Aluna do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará – Campus Itaituba do Curso Técnico em Edificações- Turma: TE5. 

[14] Aluna do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará – Campus Itaituba do Curso Técnico em Edificações- Turma: TE5. 

[15] Aluna do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará – Campus Itaituba do Curso Técnico em Edificações- Turma: TE5. 

[16] Aluna do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará – Campus Itaituba do Curso Técnico em Edificações- Turma: TE5.