A CONTRIBUIÇÃO DA SOCIOLOGIA PARA A COMPREENSÃO DO FRACASSO EDUCACIONAL NAS ESCOLAS

Por Bruno Alves da Cruz | 08/06/2020 | Educação

 

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ

CAMPUS POETA TORQUATO NETO

CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM GEOGRAFIA

 

 

BRUNO ALVES DA CRUZ

 

 

 

A CONTRIBUIÇÃO DA SOCIOLOGIA PARA A COMPREENSÃO DO FRACASSO EDUCACIONAL NAS ESCOLAS

 

 

 

 

 

 

 

 

TERESINA

2020

BRUNO ALVES DA CRUZ

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A CONTRIBUIÇÃO DA SOCIOLOGIA PARA A COMPREENSÃO DO FRACASSO EDUCACIONAL NAS ESCOLAS

 

Artigo apresentado à disciplina Sociologia da Educação como requisito parcial para a conclusão da disciplina, ministrada pela Profª. Msc. Graciete Dias Pontes da Universidade Estadual do Piauí.

Orientadora: Profª. Msc. Graciete Dias Pontes

 

 

 

 

 

TERESINA

2020

 

 

A CONTRIBUIÇÃO DA SOCIOLOGIA PARA A COMPREENSÃO DO FRACASSO EDUCACIONAL NAS ESCOLAS

 

Bruno Alves da Cruz

 

RESUMO 

O presente artigo tem como objetivo, demonstrar a importância da Sociologia para o sistema de ensino nas escolas, enfatizando também a visão dos principais pensadores da Sociologia em relação à escola. É demonstrado neste artigo as perspectivas educacionais de Émile Durkheim, Karl Marx, Max Weber e Pierre Bourdieu, partindo destas perspectivas, argumenta-se o que pode ser considerado como fracasso escolar, conceituando-o e destacando três aspectos do mesmo, sendo estes: a evasão escolar, a repetência e a péssima qualidade de ensino.

Além disso, é analisado sobre a contribuição da Sociologia para a compreensão do fracasso escolar, pois o mesmo é um fenômeno social, e por fim é apresentado neste artigo possível soluções para a questão do fracasso escolar.

Palavras- chave: Sociologia. Escola. Alunos.

 

 

1  INTRODUÇÃO 

O presente artigo tem como objetivo, demonstrar a importância da Sociologia para o sistema de ensino nas escolas, enfatizando também a visão dos principais pensadores da Sociologia em relação à escola. Por meio da análise da Sociologia sobre a escola é possível identificar os fatores que são determinantes para o insucesso dos alunos na educação básica.

A metodologia utilizada para a realização desta pesquisa consiste numa abordagem qualitativa. A abordagem qualitativa utilizada tem como embasamento teórico a seguinte afirmação: "A pesquisa qualitativa não se baseia em critério numérico para garantir sua representatividade... A amostragem boa é aquela que possibilita abranger a totalidade do problema investigado em suas múltiplas dimensões."(MINAYO e DESLANDES, 1994,  p. 43).

Além disso, foi realizado um levantamento bibliográfico, com obras que abordam o tema da pesquisa segundo alguns autores, artigos e periódicos, para atingir os objetivos desta pesquisa.

 Tendo em vista a importância da pesquisa bibliográfica, para fundamentar este trabalho “A pesquisa bibliográfica é habilidade fundamental nos cursos de graduação, uma vez que constitui o primeiro passo para todas as atividades acadêmicas.”(ANDRADE, 2003, p.39).

O conteúdo deste artigo é de suma importância para os acadêmicos de licenciatura, pois por meio dele é possível detectar futuros problemas que os mesmos irão enfrentar em sala de aula e isso é importante para poder ser um bom profissional; o professor é de suma importância para escola, porque ele tem a capacidade de desenvolver meios e estratégias para solucionar ou amenizar a questão do fracasso escolar.

 

 2A escola sob a ótica dos pensadores da Sociologia 

A escola é uma importante instituição para o processo de educação de um indivíduo, também cabe à escola a formação do cidadão, porém alguns pensadores da Sociologia possuem uma visão distinta em relação à escola, entre esses pensadores destacam-se: Émile Durkheim, Karl Marx, Max Weber e Pierre Bourdieu; estes possuem perspectivas educacionais em relação à escola, perspectivas estas fundamentadas na Sociologia, por meio delas é possível compreender o sistema de ensino vigente nas escolas.

Segundo Sposito (2003, p.212), “Seaescolaocupoulugarcentralno pensamento sociológico no exame da reprodução social e dos processos socializadores, o modo como essa instituição foi concebida mudou no interior das orientações teóricas ao longo do tempo”.

 

  1.  

O sociólogo David Émile Durkheim (1868-1917), possuía ideias positivistas, acreditava que a educação poderia ser um fator de reconstrução social, Souza diz que:

Para Durkheim, independentemente do lugar e da época em que é realizada, a educação é o mesmo que socialização e tem por objeto formar o ser social, isto é, tornar o ser egoísta que somos ao nascer em um indivíduo socialmente ajustado. (SOUZA, 2007 p.74)

 

 

Para Durkheim a escola tem um papel muito importante na sociedade, pois a ela cabe a função de formar o cidadão e prepará-lo para o mercado de trabalho, além disso, a escola deve possuir múltiplas formas de organização, para que haja uma educação diferenciada, que esteja de acordo com a diversidade regional, cultural e socioeconômica dos alunos, pois assim o ensino estará de acordo com a realidade do aluno e o mesmo terá mais facilidade para escolher a carreira profissional que deseja seguir. Souza destaca que:

Durkheim tinha uma grande expectativa em relação ao papel da escola como instituição educadora, encarregada de desenvolver aptidões individuais numa sociedade que exige, cada vez mais, qualificação e especialização de seus trabalhadores. Mas tinha uma grande expectativa também de que a escola pudesse estabelecer elementos normativos da ordem moral que pudessem funcionar como fatores de coesão social numa sociedade cada vez fragmentada pela especialização de funções. (SOUZA, 2007 p.84)

 

 

Durkheim entendia que não deveria haver desagregação social na escola, pois caberia à educação escolar impedir isto, uma vez que a escola deveria ajudar o indivíduo a alcançar a realização social, engrandecendo-os e tornando-os verdadeiramente humanos; por isso que para Durkheim a educação é fundamental para a socialização do indivíduo e a escola possui um papel muito importante neste processo.

 

2.2  A educação segundo a perspectiva de Marx 

Karl Marx (1818-1883), este autor é um dos principais responsáveis pela formação e o desenvolvimento de uma Sociologia crítica, em relação à sociedade capitalista e a concepção positivista de mundo; Marx fundamentado em sua concepção materialista histórico-dialética escreveu inúmeras obras.

Marx em suas obras não escreveu diretamente sobre educação, mas é possível encontrar em seus textos a sua perspectiva em relação à educação e a escola. Marx tinha como princípio educacional a união do ensino com o trabalho, segundo Oliveira: “O princípio educativo de Marx é a união do ensino com o trabalho, assentado nos pressupostos do materialismo histórico e dialético e na constatação de uma realidade social que exclui a classe trabalhadora do processo educacional.” (OLIVEIRA, 2006 p.80).

Considerava Marx que o sistema educacional de sua época era influenciado pelo capitalismo e numa sociedade capitalista é impossível haver uma educação igual para todos, por isso Oliveira diz que:

Na sociedade capitalista existem diferentes tipos de escolas com funções sociais também diferentes: umas voltadas para a formação em nível teórico de intelectuais e de dirigentes, com especialização técnica para o mercado de trabalho, direcionadas para a classe dominante, e outras, de caráter prático, direcionadas para as atividades operacionais da classe trabalhadora.  (OLIVEIRA, 2006 p.81)

 

Para Marx a escola não deve promover as desigualdades sociais, por isso ele propõe a escola única do trabalho, que seja unilateral, politécnica e de classe, para que assim o ensino nas escolas venha ser igual para todos, independentemente da classe social.

 

  1.  

Max Weber (1864-1920) possuía uma perspectiva diferente em relação à Durkheim e Marx, pois Weber considerava às ciências sociais como neutra Martins afirma que:

A busca de uma neutralidade científica levou Weber a estabelecer uma rigorosa fronteira entre o cientista, homem do saber, das análises frias e penetrantes, e o político, homem de ação e de decisão comprometido com as questões práticas da vida. O que a ciência tem a oferecer a esse homem de ação, segundo Weber, é um entendimento claro de sua conduta, das motivações e das consequências de seus atos. (MARTINS, 1994 p.33)

Partindo deste pressuposto é que Weber fundamenta a sua perspectiva em relação à educação e a escola, para Weber a educação é compreendida por meio de sua Sociologia Política e de sua Sociologia da Religião, afirma Silva e Amorim:

 

A Educação é, segundo Weber, o instrumento que propicia ao homem a preparação necessária para o exercício de atividades funcionais adequadas às exigências das mudanças ocasionadas pela racionalização que o homem irá se deparar socialmente. (SILVA e AMORIM, 2012 p.4).

 

 

Já em relação à escola, segundo a concepção de Weber, a mesma possui uma série de funções, das quais se destacam as “funções de imposição da legitimidade de uma cultura, de inculcação sistemática dela, de legitimação da ordem social e, finalmente, de reprodução do sistema de dominação” (SOUZA, 2007 p.87); de acordo com as concepções weberianas sobre a escola, a educação escolar serve para que as pessoas tornem-se reconhecidas socialmente, por meio de honras positivas ou negativas.

 

2.4  A educação segundo a perspectiva de Pierre Bourdieu

Pierre Bourdieu (1930-2002), este importante sociólogo é o mais contemporâneo entre os pensadores citados, escreveu várias obras relacionadas à educação; “A educação aparece na obra de Bourdieu em três dimensões: a familiar, a escolar e a social” (GONÇALVES e GONÇALVES, 2010 p.65), estas três dimensões possuem especificidades, entretanto estão interligadas, porque uma exerce influência sobre a outra respectivamente.

Ao abordar em suas obras a questão do sistema escolar, Bourdieu enfatiza questões centrais em relação à escola, Gonçalves e Gonçalves citam quais são essas questões; a primeira é: “o sistema escolar para legitimar diferenças que são de origem – social, cultural, econômica – por meio de classificações de desempenho.” (GONÇALVES e GONÇALVES, 2010 p.69); ou seja, a escola legitimava as desigualdades sociais.

Nas outras questões Bourdieu critica o sistema de avaliação de mérito e também a questão da contribuição do sistema escolar para a reprodução da ordem social.

Compreender estas questões citadas por Bourdieu é muito importante, Gonçalves e Gonçalves afirmam que:

 

Compreendendo-se melhor os mecanismos que regem o sistema de ensino, pode-se pensar, com maior propriedade, em possíveis encaminhamentos para os problemas identificados e para as transformações desejadas, para a escola e a sociedade. (GONÇALVES e GONÇALVES p.82)

 

  1.  

As perspectivas dos pensadores da Sociologia citados são importantes para a análise de um problema atual enfrentado nas escolas atualmente, este problema é o fracasso escolar, porém antes de argumentar sobre o fracasso escolar é necessário conceituá-lo e se analisar o que pode ser considerado como fracasso escolar.

A palavra fracasso, segundo o dicionário Aurélio significa: Mau êxito, malogro, ruína; além disso, a palavra fracasso tem como principais sinônimos: desastre, desgraça, fiasco e insucesso; quando se une o termo fracasso à escola, nos remete à ideia de que a escola e os alunos não obtiveram êxito em seus objetivos.

Mas o que pode ser considerado como fracasso escolar? Três aspectos são considerados como os principais responsáveis, são eles: A evasão escolar, a repetência e a péssima qualidade de ensino; estes aspectos caracterizam o fracasso escolar.

 

  1.  

Antes de argumentar sobre a evasão escolar é necessário saber o seu conceito, evasão significa: desistência, ação de abandonar alguma coisa, evasão escolar; a evasão escolar acontece quando o aluno desiste da escola, para de frequentar as aulas, culminando o seu fracasso na escola.

Em uma pesquisa feita por Marcelo Neri, que é Economista – chefe do Centro de Políticas Sociais do IBRE, da EPGE e da REDE da Fundação Getúlio Vargas, nesta pesquisa é abordado os principais motivos da evasão escolar, sendo eles:

 

A miopia ou desconhecimento dos gestores da política, restringindo a oferta de serviços educacionais. Outra é a falta de interesse intrínseco dos pais e dos alunos sobre a educação ofertada, seja pela baixa qualidade percebida ou por miopia ou desconhecimento dos seus impactos potenciais. Uma terceira é a operação de restrições de renda e do mercado de crédito que impedem as pessoas de explorar os altos retornos oferecidos pela educação no longo prazo. (NERI, 2009 p.05)

 

 

 

Com base no que foi exposto na pesquisa, é possível perceber que o aluno não é o único responsável pela evasão escolar.

 3.2A repetência

A questão da repetência se dá em relação à reprovação, muitos alunos indisciplinados, desinteressados e que têm dificuldade de aprendizagem, são os mais afetados pela reprovação. Em relação à reprovação o sistema de ensino das escolas de nível fundamental e médio é falho, pois um aluno que fica reprovado em apenas uma matéria tem que repetir todas as matérias em que ele foi aprovado; entretanto no Ensino Superior o aluno que fica reprovado em uma disciplina, precisa repetir apenas a disciplina em que ele ficou reprovado.

Mas os alunos não são os únicos culpados por sua reprovação, há outros fatores que contribuem para que o aluno seja reprovado. Os alunos indisciplinados, que não prestam atenção às aulas, talvez sejam indisciplinados por não haver um acompanhamento da família, e também por não terem uma boa educação familiar; já os alunos desinteressados, talvez não demonstrem interesse pela matéria pelo fato de que o conteúdo ensinado não contextualiza com a realidade do aluno.

Além disso, os docentes que não procuram técnicas e estratégias para despertar o interesse e o estímulo dos alunos pela matéria acabam tornando o ensino da entediante e cansativo, que culminam no desinteresse dos alunos. Já em relação aos alunos que possuem dificuldades de aprendizagem, os mesmos devem ser assistidos pelos docentes e pela escola, porque não são todos os alunos que possuem o mesmo ritmo de aprendizagem.

Os alunos que possuem dificuldades de aprender imediatamente o que é ensinado requerem mais atenção dos professores, caso isto não aconteça o aluno não aprenderá o conteúdo ensinado e consequentemente ficará reprovado. Além disso, há os alunos que possuem necessidades especiais, como: autismo, dislexia e síndrome de Down, por exemplo, requerem mais atenção e assistência da escola e dos docentes da mesma. Pela evasão escolar, porque o Estado e a família também são responsáveis.

 

3.3  A péssima qualidade de ensino 

Uma escola que possui professores com uma boa formação de ensino, que tenha uma boa estrutura e que oferece todos os recursos didáticos que os alunos e os professores necessitam, consequentemente oferece um bom ensino, a tendência é que os seus alunos sejam bem sucedidos, porém uma escola que não possui esses requisitos, a tendência é que os seus alunos não tenham êxito nos estudos, ou seja, mal sucedidos.

Esta analogia se faz presente em relação à escola privada e a escola pública, uma vez que os alunos da rede privada são os que conseguem o maior número de vagas nas Universidades, por este motivo Oliveira afirma que: “Na sociedade capitalista existem diferentes tipos de escolas com funções sociais também diferentes” (OLIVEIRA, 2006 p.81).

Outra consequência da péssima qualidade de ensino, oferecido principalmente pela a maioria das escolas públicas é que: tende a formar alunos sem senso crítico, que terão dificuldades de ingressar no Ensino Superior e provavelmente terão dificuldades de se inserir no mercado de trabalho; além disso, o Conselho Escolar que há em algumas escolas públicas, acaba aprovando alguns alunos que não atingiram a média aprovativa, ou seja, não aprenderam o que foi ensinado.

 

  1.  

A Sociologia é fundamental para a compreensão do fracasso escolar, pois podemos considerar o fracasso escolar como um fenômeno social, e a Sociologia tem esta finalidade, de observar e analisar de maneira objetiva todos os fenômenos sociais.

Podemos perceber que os pensadores da Sociologia citados neste artigo, possuíam perspectivas sobre a escola de sua época, porém estas perspectivas podem ser úteis para a nossa atualidade, não só para compreender o fracasso escolar, mas para compreendermos todo o sistema de ensino das Escolas.

 

5  CONCLUSÃO 

Com base nestes argumentos expostos, pode-se analisar a questão do fracasso escolar por meio do pensamento sociológico, e nesta análise percebem-se os responsáveis, os motivos, as causas, e as consequências que resultam o fracasso escolar.

Diante desse cenário, o Governo deve investir mais nas escolas públicas, para que as mesmas tenham uma boa estrutura, ofereçam bons recursos didáticos e que tenham profissionais qualificados, para que assistam todos os alunos; além disso, a família é de suma importância no combate ao fracasso escolar, o acompanhamento da família na escola, uma boa educação familiar e o incentivo da família aos estudos, são relevantes para que o aluno tenha um bom desempenho na escola.

Além disso, no processo de ensino dos conteúdos na educação básica, se faz necessário que o professor utilize em sua abordagem de ensino metodologias estratégicas para ensinar os conteúdos de forma dinâmica e interativa, saindo da monotonia do uso do livro didático e do quadro como recurso metodológico de ensino.

Para Coutinho (2014) as crianças possuem uma curiosidade natural e o desejo de aprender, e isso é afetado quando o ensino se torna monótono e decorativo; “A criança é um ser que aprende pela experimentação, pelo contato com  o  concreto,  pela  visualização,  e  quando  isso  lhe  é  tirado, perde-se o prazer da aprendizagem e do descobrimento.” (COUTINHO, p.4, 2014).

 

REFERÊNCIAS

AURELIO, O minidicionário da língua portuguesa, 4 edição revista e ampliada do minidicionário Aurélio. 7 impressão – Rio de Janeiro, 2002.

ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à Metodologia do Trabalho Científico: elaboração de trabalhos na graduação / Maria Margarida de Andrade. – 6. ed.- São Paulo: Atlas, 2003.

GONÇALVES, Nadia G. GONÇALVES, Sandro A.Pierre Bourdieu: educação para além da reprodução. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010.

NERI, Marcelo Cortês. O Tempo de Permanência na Escola e as Motivações dos Sem – Escola. Rio de Janeiro: FGV/IBRE, CPS, 2009.

MARTINS, Carlos Benedito. O que é Sociologia. 38ed. – São Paulo Brasiliense, 1994, (Coleção primeiros passos).

MINAYO, Maria Cecília de Souza. DESLANDES, Suely Ferreira. Pesquisa Social: teoria, método e criatividade / Suely Ferreira Deslandes, Otavio Cruz Neto, Romeu Gomes; Maria Cecília de Souza Minayo (organizadora). – Petrópolis, RJ: Vozes, 1994.

OLIVEIRA, Ivanilde Apoluceno de. Filosofia da Educação: Reflexões e debates. Petrópolis, RJ: Vozes, 2006.

SILVA, José Augusto Medeiros. AMORIM, Wellington Lima. Estudo de caso: O pensamento sociológico de Max Weber e a Educação. Revista Interdisciplinar Científica Aplicada, Blumenau, v.6, n.1, p.100-110, TriI. 2012.

SOUZA, João Valdir Alves de. Introdução à sociologia da educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2007.

SPOSITO, Marilia Pontes. Uma perspectiva não escolar no estudo sociológico da escola. Revista USP, São Paulo, n.57, p. 210-226, março/maio 2003.

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