A Conquista Do Sucesso
Por Osnei Francisco Alves | 28/06/2007 | AdmO maior ativo das organizações são as pessoas e para destacarmos a sua importância podemos citar um exemplo: caso seja disponibilizado a mesma quantidade monetária para duas organizações iniciarem um empreendimento, provavelmente haverá diferenças, pois as pessoas, através da eficiência e eficácia do seu trabalho, determinarão o sucesso ou o insucesso de cada uma delas.
Empresas inteligentes são formadas por pessoas inteligentes, e não se restringe somente ao uso da inteligência lógico-matemática. Percebe-se que muitas organizações estão preocupadas somente com a competência técnica de seus colaboradores. Realizam diversos treinamentos na intenção de propiciar somente a capacitação profissional, este cenário não se limita ao meio empresarial até mesmo universidades renomadas estão mensurando a qualidade do ensino através da competência técnica de seus alunos; sabemos que ela é importante, mas não é tudo. No aspecto educacional algumas coisas devem ser mudadas, pois o aluno é avaliado, somente, pelo seu conhecimento técnico ou simplesmente através de alguns exercícios feitos em sala de aula, e caso o professor mude alguma coisa o aluno terá dificuldades em resolver. Aí surge a chamada "decoreba" onde, depois de alguns dias, o conteúdo é esquecido.
O conceito da inteligência é muito amplo e a capacitação técnica é somente um dos fatores importantes. No cotidiano, as empresas estão muito competitivas em relação a custo, eficiência, qualidade dos produtos e serviços, onde, na maioria das vezes, tornam-se parecidas. No entanto, as organizações querem crescer, expandir suas atividades, aumentar os seus ativos, porém, muitas vezes não conseguem, porque enxergam o ser humano como máquina, "a galinha dos ovos de ouro" que após o prazo de validade deve ser descartado.
O homem pleno é aquele que desenvolve as dimensões física, intelectual, emocional e espiritual. Muitas vezes nos deparamos com pessoas com alto grau de capacidade técnica e científica, mas que, em contra partida, são desequilibrados emocionalmente, não conseguem viver em sociedade e odeiam pessoas. No entanto, pela sua competência técnica, são promovidos a supervisores, gerentes e até mesmo a presidentes de organizações que desconhecem as habilidades intrapessoais e interpessoais e o uso correto do poder. Por isso, tratam os funcionários como pessoas inferiores.
Há vários relatos de pessoas que foram descriminadas no trabalho chegando a ponto de serem tratadas como animais, outras tiveram o seu lado emocional totalmente destruído através de pressões excessivas e metas impossíveis. Então surge a pergunta, quais são os benefícios que as organizações têm quando "líderes" adotam práticas de terrorismo sobre os funcionários? Creio que nenhum. Ao contrário, as pessoas ficarão doentes, desmotivadas, arrasadas e, posteriormente, sairão da empresa.