A Comunidade Residente no Exterior, uma riqueza humana inestimável
Por Lahcen EL MOUTAQI | 07/08/2018 | SociedadeContados em milhões mantêm fortes laços com a pátria de origem.
Muitas pessoas da Comunidade Residentes no Exterior (CRE) tiveram um percurso acadêmico, o que os permitiu aprofundar o conhecimento em diferentes domínios. Alguns conseguiram até ocupar umas posições de responsabilidade política e econômica, enquanto outros recrutados pelos EUA, na Ásia e nos países do Golfo persico.
Acostuma-se a assistir ao retorno da Comunidade Residentes no Exterior para passar as férias no país de origem. Eles refletem os costumes e as tradições de um povo, levado graças ás circonstancias impostas pela nova cultura do país de destino.
Esta comunidade reavive então no país de origem os momentos de uma cultura nativa, mesmso si isso se contradiz com os modos de vida da nova geração diante dos valores culturais do país de destino, e dos parentes nascidos e vividos nestes países remotos da Africa.
Este povo busca nesta temporada de férias reforçar os laços de pertencia e aumentar a efetividade entre estes povos locais, através das festas e cerimônias.
No Marrocos, por exemplo, centenas de milhares de pessoas residentes no estrangeiro, já travessaram o Gibraltar para regressar a terra natal. Este povo se vê o seu movimento importante a cada ano, vindo para passar as suas férias, traduzindo o grau da efetividade e o sentimento com seu mundo.
Em muitos casos a visita desta comunidade não é só para apreciar a paisagem do país e visitar a família. Mas sim envolve outro motivo, uma vez que esta continuidade depende dos laços familiais e do forte apego à terra dos ancestrais.
Não é apenas por causa da primeira e da segunda gerações que este povo visita suas tribos nativas, ligando aos valore de uma história e uma tradição milenar, ou da terceira e quarta, onde nasceram e cresceram apesar do sacrifício da terra do destino, mantendo os laços espirituais vivos e os sentimentos remotos de pertencia á africana .
Todos os estudos realizados mostram que estes jovens que aprenderam as línguas nativas como o árabe ou a amazigh, entre outras línguas. Eles mantiveram o sentimento da integração vivo, preocupados em como voltar a reconhecer esta história e cultura, que se toma forma nas cerimônias nos casamentos ou nas circuncisões,...etc, muitos da comunidade aproximam seus filhos desta origem tendo em conta um eventual casamentos que possa prevalecer este costumes nativos, consolidando o orgulho da família da comunicade residente no exterior.
É no plano do casamento então, será possível resguardar os laços cada vez mais forte e continuos, não atendendo as vezes aos habitos do país do destino. Isso, e nos últimos anos, se vê pelo mundo como os países de destino acompanham seus filhos, influenciando suas escolhas e habituando-os a este fenômeno. Muitos destes jovens acabaram se casando , chamando para que os países de destino adotem novas abordagens em relação à diáspora.
Diante de tudo isso esta última é inegavelmente uma riqueza imensa e uma fonte de competência inestimável. A Africa, por exemplo engajado por mais de décadas em prol de uma dinâmica econômica, importante para todas as forças vivas das Nações, incluindo a comunidade internacional a buscar a defender estas culturas remotas. Porque muitas dos CREs devem comprender o espírito desta comunidade, dividida em várias e diferentes origens. Motivo de avaliar o sentido da riqueza e o capital humano.
Alguns povos desta comunidade conseguiram ocupar posições de responsabilidade política e econômica, enquanto outros recrutados nos EUA, na Ásia ou nos países da Europa e do Golfo.
Razão pela qual deve proteger os filhos desta comunidade, bem como conscientizar das vantagens desta cultura histórica. Muitos dos jovens que se casaram no Marrocos escolheram um negócio para investir no país de origem, contribuindo assim na estabelecimentos de meios de comunicação e no fortalecimento de laços e estabilidade social e cultural .
De fato, o departamento marroquino do MRE, sob a liderança de Abdelkrim Benatiq, lidera uma política real em favor da comunidade, considerada como uma verdadeira operação. Ela levou a um número de fóruns de habilidades e de frequência, realizando reuniões para entender a nova política. Uma política que já está começando a dar frutos. E o melhor ainda está por vir, segundo a mídia local.
O desafio para os gestores da comunidade é como contribuir no sentido de adaptar todas as políticas dos MREs. Estes últimos representam uma comunidade razoavelmente grande. Estimado em cerca de 1,7 milhões há vinte anos, seu número agora ultrapassa cinco milhões, ou quase 13% da população de Marrocos.
A pirâmide etária dos marroquinos do mundo é caracterizada pela dominação dos jovens. Quase 70% do MRE. Os quais não ultrapassam 45 anos, dos quais 20% nascem no exterior. Estando perto do Velho Continente, os cidadãos marroquinos preferem a Europa como um local de imigração. Ao todo, os marroquinos estão presentes em todo o mundo em cem países, mas com uma alta concentração na Europa. Não menos que 80% do MRE estão estabelecidos em países europeus como França, Espanha, Itália, Bélgica, Holanda e Alemanha.
É graças a todas estas razões que o MRE se tornou um verdadeiro poder brando para o Reino e um verdadeiro ativo para a economia nacional. De fato, os fundos transferidos anualmente não são desprezíveis. Certamente, os membros da comunidade marroquina estabelecida no exterior têm uma preferência pelo setor imobiliário, mas as autoridades agora estão cientes de que o investimento em outros setores deve ser incentivado. O Ministério da Tutela está ciente disso e já está no caminho a envolver novas associações e comunidades, próximas deste povo, dentro e fora da Africa.
Lahcen EL MOUTAQI