A COMUNICABILIDADE COM OS ESPÍRITOS
Por SILNEY DE SOUZA | 03/08/2009 | PsicologiaA COMUNICABILIDADE COM OS ESPÍRITOS
“Os próprios seres que se comunicam se designam a si mesmos pelo nome de Espíritos ou Gênios, declarando, alguns, pelo menos, terem pertencido a homens que viveram na Terra. Eles compõem o mundo espiritual, como nós constituímos o mundo corporal durante a vida terrena.” - Allan Kardec
As opções do homem após a morte física, poderiam ser sistematizadas em três situações:
1) Continuar na Crosta Terrestre: opção aplicável a Espíritos extremamente ligados à vida física, muitas vezes sem ao menos se darem conta de que já fizeram a sua passagem. Isto poderia ocorrer por razões tais como:
- Sentimentos de ódio e vingança;
- Excessivo apego a lugares e pessoas;
- Vícius por álcool, fumo, drogas e sexo;
- Apego material e a negócios;
- Falta de conhecimento e ignorância total de seu novo estado.
2) Umbral: Não é incomum, irmãos viciosos, serem levados por irmãos que ainda permanecem no mal, ou por um “magnetismo automático” para regiões do Umbral e lá permanecerem até que o desejo e de reparar o passado e o arrependimento modifiquem a sua forma de pensar.
3) Colônia Espiritual: Local onde os irmãos com algum nível de conhecimento e de elevação vão integrar-se à Vida Extra-Física.
De acordo com a Doutrina Espírita, as principais finalidades da comunicabilidade dos Espíritos são:
1) Esclarecimento, Instrução e Orientação
2) Socorro a Espíritos em sofrimento
3) Contribuir no aprimoramento moral do médium
1) Esclarecimento, Instrução e Orientação: Kardec esclarece que a mediunidade assume hoje o papel que assumiram, no passado, duas grandes descobertas, o telescópio e o microscópio. O primeiro deveria fornecer ao homem informações concernentes ao macrocosmo e ao segundo detalhar, o mundo infinitamente pequeno, o microcosmos. Cabe à mediunidade estudar o Psicocosmo, o mundo dos Espíritos. Por meio da faculdade mediúnica, os benfeitores da humanidade, vivendo no plano dos desencarnados, poderão veicular informações importantes relacionadas ao nosso progresso intelecto-moral;
2) Socorro a Espíritos em sofrimento: muitos indivíduos ao desencarnarem, por não terem desenvolvido uma consciência de eternidade, encontram dificuldades na sua adaptação ao mundo extra-físico. Ansiedade, medo, sofrimentos morais diversos, perturbação, inconsciência da morte podem ser identificados em muitos desencarnados. A prática mediúnica é um dos recursos utilizados pela Espiritualidade Maior para socorrer e assistir a estes Espíritos;
3) Contribuir no aprimoramento moral do médium: aprendemos com a Doutrina Espírita que a faculdade mediúnica por si só não basta. O importante está na conduta moral daquele que é seu portador. Porque na base do intercâmbio espiritual está a lei de sintonia que diz que cada um será assistido por Espíritos em afinidade com seus sentimentos e suas emoções;
Achando-se a mente na estrutura de todas as manifestações mediúnicas, torna-se imprescindível ao medianeiro enriquecer o pensamento, incorporando-lhe os tesouros morais e culturais.
Segundo Allan Kardec "após a morte, cada um vai para o lugar que lhe interessa". Em outras palavras, cada individualidade vai deslocar-se, após o desencarne, para a região espiritual que está em concordância com o seu modo de ser e de pensar.