A Compreensão do Mundo de Nietzsche.

Por Edjar Dias de Vasconcelos | 28/07/2015 | Poesias

Estamos aqui perdidos.

Diante um enorme caos.

Dançante.

 A infinitude do universo.

Um sobe e desce sem cessar.   

Sem  direção objetivada.  

Tudo que sabemos.

Uma valsa farsante.

Um jogo de lógica.

Cheia de traquinaria.

Ideais mórbidos.

O mais absoluto domínio.

A intuição pelo encanto.

A finalidade a um ponto obscuro.

Perdido na distância do tempo.

O que significa tudo isso?

Tão somente o desejo da ilusão.

 Vazio a ausência do entendimento.  

As complexidades dos últimos sinais.

Os grandes significados.

O olhar de um sonho coletivo.

O que se entende por particularidades.

Apenas o todo.

Teria alguma significação.

Como produto idiossincrático.  

As dificuldades.

Os entendimentos a serem realizados.

A projeção de ideologias indecifráveis.

A verdade apenas a manifestação.

Dos aspectos diversos irracionais.

O que poderia ser o mundo.

Sendo a essência das incompreensões.

Indeléveis  ao mundo comum.

Ao mesmo tempo.

A incognoscibilidade destinada.

Aos vossos olhares perdidos.

Nas indeterminações dos sonhos.

Sendo que o universo.

Nasceu em um passo de mágica.

Motivo pelo qual o mundo.

Tem como essência a mística.

No entanto, a química de transformação.

Apenas um ato de feitiçaria.

O significado de cada instante.

Apenas a natureza da fantasia utópica.

Sendo que a morte anuncia abertamente.

A natureza do fim.

No entanto, o individuo que morre.

Reside nele o gene do recomeço.

Cujo fundamento é eterno.

O novo ser é exatamente velho.

Rumo à eternidade das mesmas coisas.

Existência apenas de um único fundamento.

Todas as coisas têm os mesmos aspectos.

Somos e não somos nossas essencialidades.

O princípio fundamental.

Repete na existência do tempo.

Mesmo  não sendo sua referência.

 A  repetição o fim do recomeço eterno.

Com efeito, a eternidade não sendo.

A vossa continuidade irrepreensível.   

A individualidade reconstruída.

Como se fosse novos seres.

A repetência interminável da dor.

O constante devir.

Na dialética  indubitável.

Do ser e  do não ser ao mesmo tempo.

Exatamente quando deixa de ser.

Em tal metamorfose transforma-se.

Na essencialidade do ser.  

Portanto, a vida antes de ser o devir.

Ao  deixar de ser o que é o movimento.

Em sua lógica natural das leis.

A passagem dos estados modificados.

Objetivando a infinidade.

Mundo magnificamente reflexivo.

Mas quem poderia perceber não percebe.

Quando efetiva apenas as contradições.

A natureza das essências modificáveis.

Entre todos os seres destruídos.

Aos vossos significados.

Edjar Dias de Vasconcelos.