A coisa em si como objeto e outras naturezas.

Por Edjar Dias de Vasconcelos | 05/03/2013 | Filosofia

A coisa em si como objeto e outras naturezas do mesmo.

A coisa em si como objeto de estudo e outras naturezas do objeto.

Kant.

Determina-se por uma epistemologia, cujo sentido filosófico kantiano deseja desenvolver a manifestação de qualquer fato fenomenológico ou retomada da consciência enquanto manifestação de um determinado processo de síntese por meio do sujeito o qual no uso do seu instrumento cognitivo procura entender o objeto, ou seja, a coisa em si: o objeto fenomenológico.

O que se deve definir em duas categorias de análises, as chamadas Ciências do espírito na perspectiva de uma razão essencialmente cartesiana, na aplicação da lógica formal respeitando o princípio da identidade em consideração às premissas. As regras da lógica formal. Edjar.

O que não poderá ser realizado na perspectiva da outra Ciência, cujo método é essencialmente empírico, isso porque na identificação do sujeito na determinação da empiria como procedimento paradigmático, não existe identificação com o sujeito da análise sendo ele essencialmente cultural em relação ao fenômeno em si ou a chamada coisa em estudo e sua manifestação, exemplo o estudo científico das células tronco.

Esse procedimento é opositor na Filosofia clássica tanto do ponto de vista da modernidade como da metodologia contemporânea.  Nega naturalmente qualquer aspecto metafísico, ou seja, dos seus conceitos transcendentais. Kant.

Toda forma de conhecimento está diretamente condicionada por estruturas mentais formais e que são inerentes à natureza do nosso aparelho de cognição. Piaget.

Dentro  das formas puras do espaço e tempo, o que significa que naturalmente é histórico e, prende ao espaço do tempo, com efeito, o saber dificilmente avança além da possibilidade do seu próprio  momento.  Hegel da dialética do espírito.

A configuração da linguagem do meio cultural e natureza do desenvolvimento de todos esses aspectos,  significa que o objeto é de certo modo a coisa em si, o que contém nele mesmo a própria natureza da sua manifestação ou realização do ato, não consegue se impor como fenômeno, a outra natureza de manifestação que é o sujeito em análise, no seu caráter duplo determinante.

Desse modo os conceitos do entendimento não se encontram na coisa em si, sobretudo quando se refere às identificações culturais, uma coisa em si poderá ser produto como fenômeno apenas da manifestação dos meios, significa que a produção da coisa em si realiza-se pelo mesmo mecanismo enquanto fenômeno como sujeito do entendimento.

De tal modo que pelo menos parcialmente a identificação enquanto mecanismo de formulação costuma acontecer por meio de dois caminhos epistemológicos distintos: um deles, o paradigma estabelecido com procedimento cultural e, por outro lado, o objeto enquanto manifestação da síntese sendo sua produção histórica também resultante de um mecanismo diverso do meio. 

Por outro lado, o aspecto fundamental trata do mundo empírico: a objetividade do fato, tão somente na natureza dele mesmo, a sinalização na sua realidade não cultural, Ciências da natureza, livre da identificação entre o objeto e o sujeito, sobretudo a questão do resultado comum entre a manifestação do objeto e sua correspondência com o paradigma, as ciências do espírito.

Contrariamente como procedem as Ciências da natureza, o estudo particularizado de um determinado fenômeno, o paradigma do qual resulta a leitura aplicada para o entendimento adequado, nem sempre é tão somente como resultado cultural, motivo da aplicação do método empírico, na utilização da lógica indutiva, nesse caso em especifico é necessário com veemência maior possibilidade de exatidão.

No outro caso, aplicação das ciências do espírito os conceitos puros do entendimento não se encontram na coisa em si, isso quanto a sua manifestação epistemológica devido à diversidade apresentada na realidade como produto cultural.

O que significa que o fenômeno como coisa em si nas suas manifestações não é produto dele mesmo, como acontece naturalmente com a ciência cartesiana.

  Propõe objetivamente que não podemos ter acesso às coisas tais como elas são em si mesmas, mas exatamente do modo como as coisas aparecem ao sujeito. A manifestação de suas ideologias. Edjar.

Toda condição da sensibilidade depende essencialmente do sujeito como desenvolveu o processo de síntese a priori nas determinações sistemáticas produzidas como paradigmas para compreensão de um determinado objeto que chamamos da coisa em si mesma. Kant.

Com efeito, são dois métodos distintos, por um  lado, duas formas específicas de manifestação dos objetos em estudos, uma dessas formas refere-se especificamente às Ciências do espírito, a outra às Ciências natureza.

Revisora:  Laura Maria Fernandes da Silva.

Edjar Dias de Vasconcelos.