A BUSCA DE UM NOVO CAMINHO PARA A EDUCAÇÃO EMANCIPATÓRIA-LIBERTADORA

Por Lourivan Batista | 13/08/2009 | Educação

A BUSCA DE UM NOVO CAMINHO PARA A EDUCAÇÃO EMANCIPATÓRIA-LIBERTADORA

Lourivan Batista de Sousa1

Sivirino Ramos da Silva Filho2

RESUMO

Esse artigo visa explanar alguns pontos de criticidade da atual concepção de educação, devendo servir como parâmetro para formular novos questionamentos, e com isso poder ajudar a superar os desafios de conceber uma educação com qualidade.

PALAVRAS-CHAVE: Educação Emancipatória-Libertadora. Disciplina. Desafio. Ensino superior.

1. INTRODUÇÃO

A Educação, como fator primordial de transformação e desenvolvimento do ser o humano e suas sociedades, passa por um momento crítico histórico, que necessita mais do que pressupostos teórico-pedagógicos, para conseguir superar os novos desafios, os quais possam nortear o planejamento que leve a uma educação emancipatória-libertadora.

Esse trabalho, também, faz um levantamento expositório da disciplina e/ou indisciplina escolar, onde estão envolvidos os diversos atores do sistema educacional, principalmente, a relação docente-discente dentro das Instituições de Ensino Superior (IES), e para tanto, os autores, desse artigo, usaram de experiências e convivências no âmbito do ensino superior, bem como literatura com abordagem sobre o assunto.

2. NA BUSCA POR UMA EDUCAÇÃO EMANCIPATÓRIA NO ENSINO SUPERIOR

Historicamente, a educação é vista como algo que faz parte intrínseca do homem como indivíduo. Os processos educativos são importantes para a concepção da educação, pois os mesmos conseguem fundamentar os comportamentos ideais que a sociedade deseja de cada ser humano. Todo processo educativo busca transformar os indivíduos, de acordo com as necessidades expostas pela sociedade, dentro de seu contexto histórico e cultural.

Isso enseja dizer que os homens são "frutos", sociais, de uma educação, por isso a importância de pressupostos que possam contribuir de forma efetiva na construção do ser como pessoa crítica e transformadora da realidade. Realidade essa que não fique estagnada em uma teleologia finita.

Essa necessidade de mudança, e construção de conhecimento por parte dos educandos, fica bastante visível no ensino superior que é a porta de entrada, para o meio social e o mercado de trabalho, cabendo então, ao professor universitário o papel de intermediador, direcionador, orientador e até mesmo interventor do desenvolvimento autônomo dos formandos, bem como responsável legal pela conduta ética desse processo.

2.1. CARACTERÍSTICA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR

No ensino superior, a relação professor-aluno é parte fundamental no processo educacional, permeado pelas estratégias pedagógicas. Se esse fator, por algum motivo não funciona bem, obviamente a instituição de ensino não alcança o seu fim, que é a capacitação de cidadãos aptos à prática profissional, mas também com uma formação ética e humanística.

Isso ocorre em todos os níveis, contudo vamos nos restringir nesse trabalho, a dissertar sobre essa relação e sua interação com o conhecimento no ensino superior. Em cada etapa do aprendizado, desde a pré-escola, passando pelo ensino fundamental, o ensino médio, até chegar à universidade e suas seqüências, professores e alunos se vêm envolvidos numa discussão pedagógica, em torno da disciplina ou indisciplina em sala de aula, formatos tradicionais ou inovadores da práxis educacional, dentre outras questões, que permeiam tal relação.

Nas IES, isso ganha uma complexidade ainda maior, tendo em vista, as peculiaridades dos profissionais de educação, dos graduandos e da formatação de cada curso, pois o saber didático e as atividades devem ir além das salas de aula e atingir à sociedade, com os trabalhos de pesquisa científica e extensão.

3. DESAFIOS NO HORIZONTE UNIVERSITÁRIO

No desejo de haver uma educação emancipatória-libertadora e transformadora da realidade no seu contexto atual, seja ele histórico e/ou cultural, sempre de forma crítica e reflexiva, que é o papel principal do ensino superior no Brasil, faz-se necessário a busca constante por novos desafios, que venham a contribuir com o avanço contínuo, com a qualidade da educação superior, para que com isso possamos provocar a quebra da inércia social.

3.1. FALTA DE OBJETIVO SINGULAR

Primeiramente, devemos entender o que a comunidade educacional quer. Seria óbvio que o objetivo fosse entendido e desejado por todos, mas o que percebemos é uma falta de consenso, gerando muitas divergências no âmbito das discussões por uma melhor oferta de educação com qualidade.

Hoje, a educação estar, como a assimilamos, voltada para atender aos anseios de uma sociedade, com um regime capitalista. Nada contra esse regime em si, que sabe muito bem o que deseja. Sua grande intenção é manter o cidadão como um capitalista alienado, produtor e consumidor de riquezas materiais.

A Universidade, como órgão transformador e formador de conhecimento crítico atuante dos contextos históricos e culturais, precisa e deve criar mecanismos capazes de melhorar a qualidade da educação formadora de profissionais e cidadãos. Um ponto fundamental que deve ser enfocado, pois é o grande problema emergente e o Governo precisa rever com prioridade, a atuação das faculdades privadas, que estão formando uma enorme quantidade de profissionais, cheios de conteúdos de baixa qualidade, diga-se a verdade, produzindo formandos sem nenhuma ou pouca capacidade de emitir uma opinião crítica e transformadora nesse momento histórico. São diplomados que reproduzem o que foi "vomitado" sobre si, são seres alienados e sem identidade própria.

3.2. O EGRESSO COMO ESPELHO A SER MIRADO

O foco principal está no egresso emergente, e até mesmo desesperador, seja por parte do Governo, que precisa de números para elevar suas estatísticas e manter girando a "roda viva" da política, seja por intermédio das Instituições de Ensino Superior (IES), principalmente as instituições particulares, que vêm nesse cenário caótico um grande filão de ouro, aproveitando a falta de estrutura do Estado em ofertar uma educação de qualidade para todos os brasileiros, e no meio desse "tiroteio" está o aluno, que busca de todas as formas, "um lugar ao sol", e com isso suprir, também, uma demanda do mercado de trabalho, que não contribui para o objetivo principal da educação, já que na verdade o desejo capitalista sobrepõe o sentido da formação educacional do indivíduo, conduzindo-o ao foco do diploma, tornando-o, dessa maneira, em um cidadão alienado que não consegue exercer o seu papel social para o desempenho constante e transformador da própria sociedade.

É importante que entendamos esse cenário e seus atores envolvidos, para que os desafios possam ser enfrentados com pressupostos favoráveis, agindo local ou globalmente em cada situação, podendo, inclusive, haver um planejamento focado em um aspecto de maior relevância para o momento educacional.

3.3. A PROPOSTA PEDAGÓGICA

Quando se fala em proposta pedagógica devemos sempre nos orientar por uma que seja pautada pela adoção dos princípios da participação ativa dos atores envolvidos com a educação. Com essa colocação fica fácil constituir uma excelente política pedagógica, certo? Nem sempre. Deveria ser, mas ainda há enormes entraves e aspectos que dificultam esse processo. Todos sabem o quão complicado é colocar todas as classes de interesse educacional em ambiente propício, que gere uma discussão efetiva em prol do desenvolvimento do ensino. Quando muito se ver, são partes fragmentadas, interessadas é claro, em busca de novos horizontes para a tão sonhada educação, que convenhamos, é uma educação sem um propósito único desejado e visualizado por todos que a concebem.

Um aspecto relevante nisso tudo, que deve estar inserido na superação do desafio, é que devemos articular propostas pedagógicas que tenham como princípios pedagógicos, ações educativas como: a educação como estratégia fundamental para o desenvolvimento humano pessoal e profissional; a pesquisa como diálogo crítico e construtivo com o contexto ao qual está inserido; a adoção dos pressupostos teóricos da educação para a construção e o desenvolvimento do educando em nível prático.

3.4. A AVALIAÇÃO

Das práticas pedagógicas, vemos a avaliação como uma ferramenta que deve ser alvo de melhorias sistemáticas dentro processo desafiador de concepção de educação, pois veja bem, a avaliação é o maior determinante da capacitação intelectual e técnica do formando. Por si só, já merece ser considerada como algo acima do próprio conhecimento adquirido, o que não deve ser. O que não podemos e nem devemos permitir é que esse sistema de medição seja o alvo principal da educação, servindo de "monstruosidade" para a concepção de conhecimento. Devemos entender sim que a avaliação, também, como um momento de aprendizado no processo educativo, deve ser planejada dentro de uma concepção em que o professor usufrua ativamente dessa ferramenta de ensino, fazendo com que seu o aluno agregue maior conhecimento efetivo ao seu aprendizado, e com isso criar uma maneira de desalienar o educando, que consome a maior parte do seu tempo de estudo memorizando conteúdos, sem fazer uma análise reflexiva e crítica dos assuntos abordados no ensino-aprendizagem.

O educador, principalmente, o professor universitário, precisa entrar no contexto, ativamente, do ensino-aprendizagem do aluno, para que esse formando tenha a confiança e convicção do seu desenvolvimento como pessoa e profissional formador de opinião e construtor de uma sociedade harmoniosa em relação aos seres. Diante de toda essa premissa, é importante que a comunidade educacional venha a refletir o quanto isso, realmente, é primordial para os formandos, dentro das concepções político-pedagógicas do ensino superior.

4. ESCOLA DA PONTE: UM EXEMPLO A SER SEGUIDO

A Escola da Ponte, situada nos arredores da cidade do Porto, em Portugal, serve de parâmetro mundial, para um novo modelo de educação básica, que leva em consideração práticas pedagógicas ousadas e novas formas de conceber o que é disciplina ou indisciplina. A instituição foi fundada há cerca de 50 anos e desde o final da década de 70, adota um sistema de ensino focado na liberdade proporcionada ao aluno.

Esse estabelecimento é um exemplo prático de como funciona uma Nova Escola. O professor José Pacheco é o Diretor da Escola da Ponte de Portugal e idealizador desse projeto pedagógico revolucionário. Ele afirma que "a proposta foi sendo construída ao longo de quase trinta anos, sobre as ruínas de um modelo de escola tradicional, que somente engendrava, ou ainda engendra, o insucesso, o abandono e a exclusão".

Lá, os alunos aprendem a ser autônomos, mas também a não ser irresponsáveis. Aprendem que a sua liberdade termina, onde começa a liberdade do outro. E sabem distinguir liberdade de libertinagem. Cada estudante, apenas com o acompanhamento do professor, estabelece sua grade curricular, horários de estudo, forma de avaliação. O diretor conclui "na Ponte, que é uma escola pública, cada criança age como participante de um projeto de preparação para a cidadania no exercício da cidadania. O aluno sente-se participante e, também por essa razão, as aprendizagens que realiza são significativas e integradoras".

A experiência vivenciada na Escola da Ponte pode ser seguida por outras instituições de ensino, e pelo seu formato inovador deve ser aplicado, sobretudo no ensino superior, onde teoricamente, o aluno deveria possuir maior autonomia. Para tanto, se faz necessário modificar algumas estruturas tradicionais, que insistem numa educação centralizadora, e de poucos resultados.

5. INDISCIPLINA PROVOCADA

Alguns casos de indisciplina escolar são gerados pelas próprias instituições de ensino, causando conflitos entre professor-aluno-escola, às vezes na busca por uma solução rápida, onde, no seu ponto de vista, o tempo é escasso, provoca situações duvidosas e problemáticas para a relação do professor e o aluno. Na concepção de Vasconcelos (2009), a escola está sempre cobrando do educador uma postura energética e imparcial sobre o aluno, mas ao mesmo tempo não permite que o professor tenha um tempo favorável para entender o discente em seu convívio social e até mesmo educacional.

Devemos ressaltar que a questão da indisciplina abrange todos os patamares da educação, seja ela de base ou mesmo nos níveis médio e superior. Através da convivência com a docência do ensino superior, dentro das IES, tanto como aluno, quanto como atuante direto no ensino-aprendizagem, ficou perceptível alguns aspectos motivadores da indisciplina escolar, com uma ressalva, a falta de disciplina no ensino superior não é de exclusividade do aluno, mas de todos os atores, principalmente, as mantenedoras, no caso as IES.

Casos que merecem destaques e que precisam ser trabalhados pelas pessoas e órgãos envolvidos com a Educação são: falta de estrutura física da maioria das IES, bem como de materiais; falta de treinamento adequado dos profissionais, seja corpo técnico ou docente; relacionamentos instáveis entre direção e professor; falta de incentivo e apoio a pesquisa docente e discente; falta de responsabilidade com a formação intelectual dos alunos, por parte de todos; egresso de alunos sem vocação e/ou condições técnicas mínimas de uma educação de base ou específica do curso ou metodologia; professores atuando com salários miseráveis, aceitando-os apenas para somar prática e experiência em seus currículos; lucros incessantes das IES e mantenedoras parceiras; falta de fiscalização dos órgãos competentes, que fecham os olhos para tudo que está acontecendo, e o pior que é de seu conhecimento.

Diante desses pontos críticos supracitados, é importante que as pessoas, que concebem a educação no âmbito do ensino superior, reflitam sobre o que a abordagem do assunto disciplinar nas IES, pois como constatado em muitos casos, o ambiente de sala de aula é o menor causador de indisciplina, e que na maioria das vezes, quando ocorre, é uma conseqüência provocada pelo ambiente externo que desencadeou.

5.1. COMO SUPERAR A DICOTOMIA DISCIPLINA X INDISCIPLINA

No ensino superior, além do saber científico, professores e alunos precisam lidar de forma mais aprofundada como uma prática pedagógica firmada nos princípios éticos da formação humana. O aluno adulto precisa de uma formação específica e dentro da sua realidade. Ele vem carregado de um histórico vivenciado ao longo de todo o seu processo de formação. Também apresenta uma realidade diferenciada. Muitos precisam conciliar estudo, trabalho, família e outras atividades, fatores que podem interferir na sua participação nas aulas e na elaboração de trabalhos acadêmicos.

Daí surge necessidade de se planejar o funcionamento da grade curricular, levando em consideração o papel da universidade, do professor, do próprio aluno, da sua família e claro da sociedade como um todo. Há um alerta, pois não existe um conceito simplista para disciplina x indisciplina:

A questão da disciplina é bastante complexa, uma vez que um grande número de variáveis influencia o processo de ensino-aprendizagem. No entanto, apesar dessa complexidade, a verdade é que há um consenso sobre o fato de que sem disciplina não se pode fazer nenhum trabalho pedagógico significativo. Resta saber o que entendemos por disciplina [...]. (VASCONCELLOS, 2009, p 45).

Nas IES, essa discussão perpassa os modelos tradicionais, baseados no autoritarismo. O novo modelo requer práticas sustentadas pelo respeito, à participação, a responsabilidade, a construção do conhecimento e a formação do caráter e da cidadania dos estudantes.

Sobretudo na graduação, cada elemento, até pela conjuntura, idade, experiência de vida, desejo de formação para ascensão profissional, deve ter consciência plena dos seus direitos e deveres. Não pode ser o aluno querer só o seu diploma, pois isso pode resultar num descompromisso com o seu aprendizado, o que torna o aluno um mero expectador, repetidor de conceitos alheios, um ser sem criticidade e que obviamente não contribui com o desenvolvimento da aula e pode atrapalhar os seus colegas, com conversas paralelas, brincadeiras indesejadas, ou o levantamento de assuntos fora do propósito da matéria em estudo.

Isso também se evidencia na elaboração das atividades acadêmicas, com atrasos na entrega de trabalhos, sem causas justificáveis; ausência em seminários e apresentações; descumprimento de horários e falta às provas. Nesse caso até onde deve ir a flexibilidade do professor, que em tese está trabalhando com um sujeito consciente dos seus erros?

Superar a indisciplina numa IES é um desafio bem mais difícil que nos primeiros anos da formação escolar, devido aos vícios que o elemento carrega por toda uma vida, desde a infância e que vai se refletir na universidade.

5.2. NEM AUTORITÁRIA, NEM ESPONTÂNEA

Na busca por uma educação ideal, a qual não seja nem autoritária, nem muito menos espontânea, o educador acaba perdendo as referências, por um lado luta contra os métodos tradicionais de ensino-aprendizagem voltados para a prática da educação exógena, por outro lado não quer ser "taxado" como professor bonzinho, centralizando a sua prática pedagógica no aluno, enquanto que o melhor meio será encontrar um ponto eqüidistante entre a escola tradicional e a escolanovista. Mas como chegar a esse ponto? Esse é um grande desafio enfrentado e que deve ser assumido pelo docente, principalmente, no ensino superior.

Se bem que esse é um desafio imposto, que é ditado pela sociedade, e que coloca uma grande carga de responsabilidade nas mãos do docente universitário, pois essa sociedade, por hora, cobra profissionais formados com maior rapidez para atender às expectativas de demanda do mercado de trabalho capitalista, que necessita cada vez mais de pessoas treinadas e qualificadas, tudo isso em nome da competitividade, por outro lado, essa mesma sociedade almeja cidadãos com formação autocrítica para poder entender e construir, reconstruindo, os novos modelos de vida social, que está sempre em evolução.

É de grande relevância, e devemos levar ao conhecimento de todos, a enorme carga emotiva, além da responsabilidade, como supracitado, de certa forma desumana, que é depositada na pessoa do educador, esse é um ato muito cruel. Não pelo fato de ser o professor o escolhido para desenvolver esse papel de mediador de transformação, mas pela forma como a "coisa" é determinada, pois veja bem, o docente não recebe um suporte adequado, seja ele afetivo, material e/ou financeiro, além de não ter nenhuma, ou quase nenhuma, autonomia real para desenvolver o seu papel, que se diga como verdade, é o compromisso mais nobre que um ser humano pode desenvolver, que é contribuir de forma afetiva e direta, para o desenvolvimento histórico cultural de uma sociedade.

6. CONCLUSÃO

A educação tem que ser tratada e querida pelo aluno como algo bom, agradável e prazeroso, ela tem que ser desejada pelo educando, e justamente nesses aspectos que devem ser trabalhados e concentrados, os maiores esforços para desenvolver uma estratégia pedagógica. Partindo do princípio que o aluno é o idealizador de seu desenvolvimento e da construção do seu conhecimento, cabendo ao professor, o papel de incentivar, direcionar e "aparar" algumas arestas no processo de ensino-aprendizagem.

O docente universitário deve agir como um indivíduo socialmente legitimado, para cumprir o seu papel de agente transformador da sociedade, ajudando a desenvolver cidadãos/profissionais com senso crítico, ético e socialmente responsável, como um ser livre e transformador da realidade, impulsionando a estagnação que atinge a sociedade com o cotidiano alienado histórico e cultural que ainda perdura ao longo dos tempos.

Os professores universitários não devem assumir nem a total responsabilidade, muito menos ser o pivô de todas as mudanças que esperamos, para a tão almejada educação de qualidade, pois em sua maioria, até mesmo por convivência, não tem tempo suficiente, de qualidade, para elaborar seus planejamentos com toda a comunidade educacional "interessada", bem como realizar suas pesquisas para desenvolvimento e aquisição de conhecimentos teóricos sobre determinados conteúdos pedagógicos-científicos, aos quais são necessários realizar uma análise crítica, sobre esses assuntos, para uma melhor socialização do conteúdo com os educando.


7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Educacional. Escola dos sonhos existe há 25 anos em Portugal: Entrevista com José Pacheco. Disponível em: <http://www.educacional.com.br/entrevistas/ entrevista0043.asp>. Acesso em: 21 jun. 2009.

FARIA, Ana Cristina de; CUNHA, Ivan da; FELIPE, Yone Xavier. Manual prático para elaboração de monografias. Trabalhos de conclusão de curso, dissertação e teses. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2007.

FRANCO, Luis A. C. A disciplina na escola - Problemas da educação escolar. São Paulo: Cenafor, 1986.

MELO, Alessandro de; URBANETZ, Sandra Terezinha. Organização e estratégias pedagógicas. Curitiba: Ibpex, 2009.

SANTOS, Gisele do Rocio Cordeiro Mugnol.; MOLINA, Nilcemara Leal.; DIAS, Vanda Fattori. Orientações e dicas práticas para trabalhos acadêmicos. Curitiba: Ibpex, 2007.

VASCONCELLOS, Celso dos S. (In)Disciplina: construção da disciplina consciente e interativa em sala de aula e na escola. 17. ed. São Paulo: Libertad, 2009.

VIVÊNCIA PEDAGÓGICA. Escola da Ponte. Disponível em: <http://www. vivenciapedagogica.com.br/escola-da_ponte.html>. Acesso em: 21 jun. 2009.