A BNCC E A TRANSFORMAÇÃO DO CURRÍCULO ESCOLAR: MODERNIZAÇÃO, INCLUSÃO E INOVAÇÃO PEDAGÓGICA
Por alessandra aparecida avelino dos santos custodio | 14/02/2025 | Educação
A BNCC E A TRANSFORMAÇÃO DO CURRÍCULO ESCOLAR: MODERNIZAÇÃO, INCLUSÃO E INOVAÇÃO PEDAGÓGICA
Ana Claudia Gini Meirelles
RESUMO
A presente pesquisa aborda a importância da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) sendo um marco na Educação Brasileira, compreendendo sua proposta de modernizar e padronizar os currículos da educação básica, a qual valoriza também as competências essenciais, promovendo práticas pedagógicas inovadoras e incentivando o uso de tecnologias como aliadas no ensino, visando tornar o processo de aprendizagem mais eficaz, dinâmico, significativo e inclusivo. Além disso, destaca a necessidade e importância da formação continuada dos professores para implementar metodologias atualizadas que contemplem as demandas contemporâneas. Para tanto, o texto foi realizado por meio de uma revisão bibliográfica, destacando também o papel das equipes pedagógicas e da comunidade escolar empenhada na construção de um currículo eficaz e transformador, capaz de preparar os alunos para os desafios do século XXI.
Palavras-chave: BNCC. Educação. Práticas pedagógicas. Aprendizagem.
INTRODUÇÃO
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) surge como um marco significativo no âmbito da Educação Brasileira, representando uma resposta às demandas históricas por uma padronização e modernização do currículo escolar. Desde a década de 1990, debates sobre a criação de uma base comum para a educação básica ganharam força, com educadores e gestores escolares enfatizando a necessidade de currículos que reflitam as novas tendências pedagógicas e promovam a atualização do ensino. Nesse contexto, a BNCC busca não apenas organizar os saberes essenciais a serem desenvolvidos nas escolas, mas também
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valorizar competências fundamentais para a atuação dos estudantes em uma sociedade contemporânea em constante transformação (Brasil, 2017).
A Base Nacional Curricular Comum (BNCC), engloba um novo documento que possui o papel de norteador todas as unidades escolares, onde todas as tendências pedagógicas já possuem conceitos de forma a padronizar o ensino, obedecendo as faixas etárias e níveis de ensino. Toda a criação da Base Nacional Comum Curricular é justificada pelos primórdios descritos na Constituição Nacional de 1988 e também da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) de 1996. Dessa forma, a BNCC compreende uma base referencial para o planejamento e formulação dos currículos de todas as unidades de ensino existentes nos Estados, Municípios e Distrito Federal, contendo propostas e metodologias pedagógicas para o andamento das atividades que permeiam o processo de ensino e aprendizagem. (Brasil, 2017).
Todas as competências descritas na BNCC implicam num compromisso com a educação, de forma a contribuir com o desenvolvimento integral do ser humano, colaborando com a criação de cidadãos reflexivos e democráticos, onde através de novas tendências de elaboração de estudos possam realizar um trabalho eficaz e satisfatório.
A proposta da BNCC destaca a importância de práticas pedagógicas inovadoras, que incentivem a integração entre teoria e prática, promovendo aprendizagens significativas. Nesse sentido, autores como Perrenoud (2000) e Freire (1996) apontam que o aprendizado deve ser contextualizado, valorizando a experiência do aluno e sua realidade. A perspectiva de um currículo flexível e adaptável, como defendido por Sacristán (2000), reforça a ideia de que a educação deve ser plural e includente, considerando as especificidades culturais e sociais de cada comunidade escolar. Sob essa ótica, o professor atua como mediador, conduzindo práticas que estimulam a resolução de problemas e o pensamento crítico.
Além disso, a BNCC incentiva o uso de tecnologias como aliadas no processo de ensino e aprendizagem e conforme argumentado por Moran (2013) e Kenski (2012), a integração de ferramentas tecnológicas ao planejamento pedagógico amplia as possibilidades de inovação nas práticas docentes, favorecendo um ensino
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mais dinâmico e interativo. Essas ferramentas também contribuem para a construção de um ambiente educacional mais inclusivo, permitindo que as aulas atendam às necessidades individuais dos alunos e promovam o desenvolvimento de competências como criatividade e colaboração.
A Educação Brasileira busca há anos uma base comum para o currículo educacional, onde através de vários documentos a mesma era sempre apontada como necessária e após discussões e formulações, sua versão final se mostrou pronta e homologada. Entretanto, a BNCC não traz em sua íntegra um referencial utilizado, porém a partir de sua análise fica claro que o documento se utiliza de concepções pedagógicas alicerçadas na Pedagogia das Competências, onde o conceito competências está presente em todo o documento, embasando sua formulação.
Segundo Libâneo (2008), a implementação da BNCC exige um compromisso com a formação necessária e continuada dos professores, para que estejam preparados para lidar com as mudanças e as novas demandas educacionais. Logo, a qualificação docente é fundamental para garantir que o currículo seja efetivamente implementado e que as práticas pedagógicas sejam repensadas de forma a oferecer às estudantes experiências de aprendizado enriquecedoras e transformadoras. Assim, a escola se torna um espaço democrático e inovador, onde a construção do conhecimento ocorre de forma colaborativa e interdisciplinar.
Em suma, a BNCC representa uma oportunidade para ressignificar o currículo da educação básica no Brasil, alinhando-o às demandas do século XXI. Sua implementação requer uma articulação entre as equipes pedagógicas e a comunidade escolar, visando à construção de um currículo moderno, desafiador e democrático. Ao investir em práticas pedagógicas que integrem novas tecnologias e metodologias, a BNCC reforça o compromisso com uma educação que prepara os estudantes para os desafios e as possibilidades de um mundo em constante evolução.
Assim, o objetivo do presente texto é mostrar que a escola como sendo um espaço de mediação de conhecimentos construídos ao longo do tempo, necessita de um trabalho por meio de uma sequência didática, com metodologias corretas e
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estruturadas, com o currículo alinhado e compreendido por todas as etapas de crescimento e desenvolvimento do educando de forma geral.
Portanto, a realização deste trabalho possui grande importância, mostrando que um currículo norteado por boas ações, práticas pedagógicas e direcionado possui a finalidade de desenvolver um processo de ensino e aprendizagem satisfatório, de modo a formar cidadãos reflexivos, com atitudes e valores, desenvolvendo suas competências.
A IMPORTÂNCIA DAS NOVAS TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS PARA O ENSINO
Muitas são as discussões em torno de uma base comum e geral para a elaboração e produção dos currículos da escola básica, onde já ocorrem desde a década de 90, sendo que órgãos interessados da educação e diretores de escola pediam mudanças para o currículo, de forma que incluíssem a modernização do ensino, por meio de novas estratégias e tendências. O trabalho do professor é direcionado e desenvolvido por didáticas pedagógicas, e inovar por meio de novas tendências é um caminho para direcionar e melhorar ainda mais as práticas educativas. Todas as práticas educativas movidas por novas tendências tendem a promover um processo de ensino e aprendizagem mais dinâmico e muito mais significativo.
As competências destacadas pela BNCC visam nortear, valorizar o currículo e incentivar o trabalho por meio da ciência, de forma a promover uma educação renovada, libertadora, com novas experiências que vão de encontro com a realidade de cada aluno, motivação e também direcionada a resolução de problemas. Dessa forma, a aprendizagem acontece fazendo, ou seja, por meio de experimentações mediadas pelo professor.
De acordo com Giroux apud Silva (1999), o currículo não pode ser compreendido como somente uma transmissão de conhecimentos, mas deve ser reconhecido como um meio de produção de diversos significados, compartilhando saberes e motivando a descoberta e a criação.
A escola deve ser um espaço democrático, onde os alunos ajudem a construir seus saberes juntamente com a mediação do professor, de forma a solidificar a
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aprendizagem. Assim, as competências devem ser vistas como formas e possibilidades de aumentar os conhecimentos por meio de um currículo novo com estratégias diferenciadas e novas, valorizando toda e qualquer forma de produção de conhecimento.
Assim, se faz necessário docentes mais compromissados e engajados a formações continuadas, de modo que as práticas pedagógicas sejam repensadas, podendo ser oferecidos aos alunos novos saberes, novas temáticas e novas experiências de forma interdisciplinar. Nesse contexto, se pauta a importância da criação da BNCC, onde é necessário que haja um replanejamento do currículo, direcionado por novas práticas pedagógicas, onde os docentes e sua equipe pedagógica possam construir diferentes metodologias, de modo a oportunizar um aprendizado estruturado, dinâmico, desafiador e com inúmeras possibilidades, porém de uma forma padronizada, moderna e democrática.
O cenário educacional precisa de mudança, e as bases gerais que norteiam o currículo educacional necessitam de novas elaborações, uma vez que atualmente passam por novos contextos, compreendendo necessidade de novas reestruturações e bases que possam nortear e regulamentar o ensino.
A equipe escolar pedagógica deve propiciar diferentes formas de organizar os trabalhos docentes, com vistas a tendências progressistas, promovendo transformações sociais. Na sala de aula, trabalhar novas tendências libertadoras no currículo, incentivando os alunos a se utilizarem de diversos meios tecnológicos pode proporcionar a aula novos saberes e descobertas, resultando em inovação para educação. Atualmente, as diferentes formas de tecnologia se tornaram de grande relevância para um trabalho mais dinâmico, satisfatório, lúdico e inovador dentro das salas de aulas, onde professores conseguem desenvolver um trabalho mais progressista, dentro do contexto e muito mais significativo e concreto.
Os meios tecnológicos se tornaram aliados de professores e alunos, de forma a integrar os mesmos em suas práticas pedagógicas com vistas a melhor contextualizar e ilustrar suas aulas, rumando a novas tendências pedagógicas, caminhando junto com o desenvolvimento das competências indicadas pela BNCC.
A BNCC prioriza em seu documento um norte ao currículo da Educação Básica brasileira, se diferenciando dos demais documentos descritos até o momento,
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onde apresenta uma uniformização de saberes e conteúdo que o estudante pode e deve aprender por mediação do educador. Logo, o trabalho realizado a partir das competências gerais citadas na BNCC pode nortear todo o trabalho desenvolvido dentro das salas de aula, levando professores, equipe e alunos a refletirem sobre as práticas pedagógicas adotadas. É importante que as escolas brasileiras promovam e incorporem os valores descritos na BNCC, onde seja possível alcançar maiores índices de qualidade que os alunos e o Brasil tanto precisa.
O trabalho do professor é direcionado e desenvolvido por didáticas pedagógicas, e inovar por meio de novas tendências é um caminho para direcionar e melhorar ainda mais as práticas educativas. Todas as práticas educativas movidas por novas tendências tendem a promover um processo de ensino e aprendizagem mais dinâmico e muito mais significativo. Assim, as mudanças propostas no currículo buscam não apenas atualizar conteúdos, mas também valorizar as competências gerais e específicas que os alunos devem desenvolver para atuar em uma sociedade contemporânea, como argumenta Perrenoud (2000).
As competências destacadas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC) visam nortear, valorizar o currículo e incentivar o trabalho por meio da ciência, de forma a promover uma educação renovada, libertadora, com novas experiências que vão de encontro com a realidade de cada aluno, motivação e também direcionada à resolução de problemas. Dessa forma, a aprendizagem acontece "fazendo", ou seja, por meio de experimentações mediadas pelo professor. Freire (1996) reforça essa ideia ao afirmar que o aprendizado deve estar atrelado à experiência do educando e ao contexto no qual ele está inserido.
Entretanto, mesmo com documentos e caminhos norteadores, é necessário que cada atuante, ou seja, toda a equipe pedagógica seja positiva em suas interpretações e iniciativas para que seja realizado um trabalho crente em novas expectativas. O documento da BNCC está subjugado à Lei de Diretrizes e Bases Curriculares Nacionais, onde para sua elaboração foram ouvidos e levado em consideração de forma ativa alunos, professores, pais, professores e órgãos governamentais responsáveis. Tais consultas foram de extrema importância para que o ensino pudesse ter mudanças e novas tendências pedagógicas repensadas e
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construídas.
Nesse contexto, é importante que para a total incorporação de novas tendências pedagógicas no currículo, além de professores, equipe e alunos engajados, se faz necessário que seja feito investimento em políticas públicas, maior acessibilidade de todos os meios tecnológicos, privilegiando uma formação mais ampla e abrangente, fazendo com que o documento da BNCC com novos desenvolvimento de competências norteando o trabalho seja o oposto de apenas memorização e conceitos.
Portanto, mesmo com a chegada da BNCC, o currículo deve ser sempre repensado, considerando e valorizando a participação do coletivo, de forma a acontecer a transformação social, onde a escola deve ser vista como um espaço transformador e de construção da identidade, onde conhecimento são desenvolvidos e partilhados.
A escola deve ser um espaço democrático, onde os alunos ajudem a construir seus saberes juntamente com a mediação do professor, de forma a solidificar a aprendizagem. Assim, as competências devem ser vistas como formas e possibilidades de aumentar os conhecimentos por meio de um currículo novo com estratégias diferenciadas e inovadoras, valorizando toda e qualquer forma de produção de conhecimento. Nesse sentido, Sacristán (2000) destaca que o currículo deve ser flexível e adaptável às necessidades da sociedade e às especificidades de cada escola, promovendo uma educação plural e includente.
Dessa forma, se faz necessário docentes mais compromissados e engajados a formações continuadas, de modo que as práticas pedagógicas sejam repensadas, podendo ser oferecidos aos alunos novos saberes, novas temáticas e novas experiências de forma interdisciplinar. Isso está alinhado com as diretrizes da BNCC, que enfatizam a necessidade de formação constante para que os professores possam acompanhar as inovações tecnológicas e metodológicas. Segundo Libâneo (2008), a formação do professor é fundamental para que ele seja capaz de atuar como mediador e facilitador no processo de construção do conhecimento.
Nesse contexto, se pauta a importância da criação da BNCC, onde é necessário que haja um replanejamento do currículo, direcionado por novas práticas pedagógicas, onde os docentes e sua equipe pedagógica possam construir
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diferentes metodologias, de modo a oportunizar um aprendizado estruturado, dinâmico, desafiador e com inúmeras possibilidades, porém de uma forma padronizada, moderna e democrática. Para tanto, é fundamental que as escolas invistam em ambientes de aprendizagem que favoreçam a utilização de tecnologias e recursos inovadores, como argumenta Moran (2013), reforçando que a tecnologia deve ser integrada ao planejamento pedagógico de forma estratégica e significativa.
O cenário educacional precisa de mudança, e as bases gerais que norteiam o currículo educacional necessitam de novas elaborações, uma vez que atualmente passam por novos contextos, compreendendo a necessidade de novas reestruturações e bases que possam nortear e regulamentar o ensino. Nesse sentido, é essencial que as novas tendências pedagógicas não sejam apenas implementadas, mas também avaliadas e aprimoradas continuamente, garantindo sua eficácia no processo de ensino e aprendizagem.
A equipe escolar pedagógica deve propiciar diferentes formas de organizar os trabalhos docentes, com vistas a tendências progressistas, promovendo transformações sociais. Na sala de aula, trabalhar novas tendências libertadoras no currículo, incentivando os alunos a se utilizarem de diversos meios tecnológicos, pode proporcionar à aula novos saberes e descobertas, resultando em inovação para a educação. Esse movimento vai ao encontro das ideias de Kenski (2012), que destaca a importância de integrar tecnologia ao ensino, não como fim em si mesma, mas como ferramenta de mediação pedagógica.
Atualmente, as diferentes formas de tecnologia se tornaram de grande relevância para um trabalho mais dinâmico, satisfatório, lúdico e inovador dentro das salas de aula, onde professores conseguem desenvolver um trabalho mais progressista, dentro do contexto e muito mais significativo e concreto. Essa abordagem também colabora para que os alunos desenvolvam habilidades como criatividade, pensamento crítico e resolução de problemas, conforme preconizado pela BNCC.
Os meios tecnológicos se tornaram aliados de professores e alunos, de forma a integrar os mesmos em suas práticas pedagógicas com vistas a melhor contextualizar e ilustrar suas aulas, rumando a novas tendências pedagógicas, caminhando junto com o desenvolvimento das competências indicadas pela BNCC.
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Esses avanços tecnológicos também permitem que os professores criem experiências de aprendizagem mais inclusivas, considerando as especificidades de cada aluno e promovendo a equidade no acesso ao conhecimento.
A BNCC prioriza em seu documento um norte ao currículo da Educação Básica brasileira, se diferenciando dos demais documentos descritos até o momento, onde apresenta uma uniformização de saberes e conteúdos que o estudante pode e deve aprender por mediação do educador. Para tanto, é essencial que as instituições educacionais ofereçam condições estruturais adequadas, programas de formação continuada para os docentes e acesso a recursos pedagógicos que favoreçam a implementação das diretrizes propostas. Além disso, é fundamental que a comunidade escolar, incluindo gestores, professores e famílias, esteja alinhada aos princípios e objetivos da BNCC, promovendo uma educação que respeite a diversidade cultural e social, ao mesmo tempo em que prioriza o desenvolvimento integral dos estudantes, preparando-os para os desafios de uma sociedade em constante transformação.
Assim, a junção das novas tendências pedagógicas descritas na BNCC como norteadoras, mais o trabalho responsável e engajado de professores e equipe pedagógica é possível desenvolver novas oportunidades de aprendizado e conseguir melhorias significativas de desenvolvimento e crescimento integral do ser.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) representa um divisor de águas na história da educação brasileira, evidenciando a necessidade de reestruturar os currículos escolares de maneira a atender às demandas contemporâneas. Ao longo deste trabalho, analisou-se como a BNCC propõe um modelo educacional que transcende a simples transmissão de conhecimento, valorizando a formação integral dos alunos por meio do desenvolvimento de competências e habilidades alinhadas às exigências do século XXI.
Ficou evidente que a BNCC não apenas organiza os saberes essenciais, mas também promove uma abordagem pedagógica inovadora, focada na contextualização, interdisciplinaridade e inclusão. O incentivo ao uso de tecnologias
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e a ênfase em práticas pedagógicas dinâmicas reforçam o papel do professor como mediador do conhecimento, essencial para transformar a sala de aula em um espaço significativo de aprendizagem. Autores como Freire, Perrenoud e Sacristán contribuíram para embasar a compreensão de que o currículo deve ser um instrumento de transformação social, capaz de refletir e atender às diversidades culturais, sociais e econômicas da sociedade brasileira.
Ademais, a importância da formação continuada dos docentes foi destacada como um dos pilares para a efetividade da BNCC. Apenas por meio de uma constante atualização e reflexão sobre as práticas pedagógicas será possível atender aos objetivos do documento e proporcionar aos estudantes uma educação de qualidade. Nesse aspecto, a formação docente não é apenas uma exigência profissional, mas um compromisso ético com a transformação e a equidade educacional.
No entanto, reconhece-se que a implementação plena da BNCC enfrenta desafios, como a necessidade de maior investimento em infraestrutura, tecnologias e políticas públicas que garantam a equidade no acesso à educação. A superação dessas barreiras exige um esforço conjunto entre gestores, professores, comunidade escolar e governos, para que os princípios da BNCC sejam efetivamente traduzidos em práticas pedagógicas que impactem positivamente a realidade dos estudantes.
Portanto, conclui-se que a BNCC é um instrumento poderoso para renovar e modernizar o currículo da educação básica no Brasil, proporcionando uma base sólida para a formação de cidadãos críticos, criativos e preparados para os desafios de um mundo em constante transformação. A adoção de suas diretrizes, associada ao engajamento de toda a comunidade escolar, tem o potencial de transformar a educação brasileira, alinhando-a aos padrões de qualidade e inovação esperados em um contexto global.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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