A Biodiversidade

Por josias de jesus da silva souza | 29/11/2012 | Ecologia

A BIODIVERSIDADE[1]

 

Josias de Jesus da Silva Souza[2]

Dra. Clara Roseane da Silva Azevedo Mont’Alverne[3]

RESUMO: O termo Biodiversidade surgiu, a partir da conferência no Rio de Janeiro (1992), definida como conjunto de seres vivos naturais, conhecida pelo material biológico e seus complexos ecológicos, chamados de ecossistemas das quais originam. A Biodiversidade e seu potencial são considerados importantes para a vida, e foi compreendida e valorizada há pouco tempo, com a descoberta da biotecnologia. Em vista disso, está à importância das especies de vida que existe no território geografico, para desenvolver variados produtos, principalmente farmacológicos. Esse conceito de Biodiversidade foi incorporado na sociedade e tem como finalidade a esperança pela preservação das diversidades naturais, principalmente das espécies ameaçadas que vive o drama da extinção, devidos os danos causados pelo processo de globalização, como o alto índice de exploração das riquezas naturais, que vem sendo exploradas ao longo do desenvolvimento das indústrias, e se tornando cada vez mais acelerada pelo mercado competitivo. Como consequência, os recursos naturais estão se se esgotando, precisando rapidamente reduzir de forma controlada, para que possamos garantir o desenvolvimento, de maneira sustentável á vida as gerações futuras. Estima-se a existência de 7 a 20 milhões de seres vivos habitando em todo planeta, e que 30% já foram estudadas pela ciência, principalmente os denominados invertebrados. O território brasileiro abriga 10 a 20% das espécies existente, sendo o país com maior número de diversidade biológica do mundo. Pouco conhecida e estudada, nossa diversidades de seres vivos encontra-se ameaçadas, e cada vez mais tais espécies desaparecem por serem extintas, outras foram extintas sem quer sabemos que existiram.

PALAVRAS-CHAVE: Biodiversidade, educação ambiental, Preservação, Sustentabilidade e meio ambiente.

INTRODUÇÃO

            A Biodiversidade tem grande importância para sobrevivência humana, pois tem como papel desenvolver a produtividade dos ecossistemas que permite a manutenção do clico de água e nutrientes. Além do mais, abrigas diversos organismos vivos e insetos ou polinizadores que vivem em áreas preservadas.

A imensa concentração de diversidades de espécies nativas, em diversas áreas de preservação do mundo tem sido motivo de cobiça pelos olhos humanos, deste modo, desenvolveram-se exploração em diversas áreas, reduzindo o bioma natural. Essa extração dos recursos naturais vem ocorrendo vem se multiplicando muito rápido. A fragmentação dos habitats naturais causou o declínio levando a extinção de diversas espécies, contribuindo com a necessidade de criação de mecanismo de controle nas áreas atingidas, com grande emergência para que se garantam vidas as gerações futuras.

As buscas por soluções favoráveis vêm sendo debatidas e descutidas pelos governantes e ambientalistas, para que as politicas de reflorestamento e controle sejam eficazes, e seja aplicada com mais rigor, para que de fato, a biodiversidade possa ser vista como uma emergência global, para que sirva como estimulos a preservação e a conservação do que ainda existe no planeta.

 

  1. 2.      CAUSA E CONSEQUÊNCIAS DA PERDA DA BIODIVERSIDADE

Muitas são as causas da Perda da Biodiversidade, considerando a necessidade e a importância dos Biomas existentes, o grande fator que leva a destruição do meio natural, é a ambição do homem, em sempre querer mais de forma desigual, provocando efeitos catastróficos, que o próprio homem impôs a seu habitat natural, ameaçando a sua própria existência. As medidas necessárias para retardar os efeitos e garantir a permanência do individuo, deve ser aplicadas e positivadas imediatamente. O principal fator, como foi colocado é a destruição dos ambientes naturais pela espécie humana, trazendo diversas discursões a respeito dos malefícios trazido por atos praticados de maneira irracional. Tendo em vista, que existem diversas formas para se provocar a destruição da biodiversidade, é claro uma já bem conhecida que causam série de consequência como as queimadas. Os espaços territoriais prejudicados pelos efeitos devastador das queimadas estão se multiplicado rapidamente. As perdas das diversidades são muito frequentes. Segundo comenta o Prof. Luiz Corrêa Lima [4] “Há estimativas mais pessimistas que já perdemos cerca de 10% das espécies vivas do planeta, e que poderemos perder 25% nas duas primeiras décadas do século XXI.”

Com os processos de influencia global, no caso do crescimento das indústrias, as quais, os recursos obtidos são principalmente de espécies nativas, para a fabricação de produtos, que são comercializados, que dar ênfase cada vez mais ao consumo. A utilização em largas escalas desses recursos leva a diminuição dos biodiversidade, como resultado disso, a distribuição de renda de forma desigual, e a qualquer custo, fortalece cada vez mais o capitalismo.  As maiorias dos programas utilizados pelo governo na obtém resultados satisfatórios no processo de conter e o controlar a degradação. As áreas degradas pelas queimadas e poluição causam a infertilização do solo, destruição de arvores e extinção de várias espécies que passam a migrar para as áreas urbanas, aumentando as aparições de  patologia nas cidades. Os agravantes desse processo põem em risco diversas espécies ameaçadas de extinção, a necessidade de preserva e conservar são de múltiplas importâncias, para a proteção da fauna existente no território brasileiro, principalmente concentrado na Amazônia e no pantanal mato-grossense.

  1. 3.    PRESERVA DE MANEIRA SUSTETÁVEL

Nos dias de hoje, vivemos em constantes transformações, devido os grandes avanços tecnológicos, com taxa elevado consumo e produção, distribuídos de maneira desigual. No entanto, se assiste ao grande índice de degradação e exploração dos recursos naturais elevadíssimos. Diante dessa situação, torna-se necessário a formação de um processo persistente de educação ambiental, como foco de integração da comunidade em geral na preservação e no controle de um ambiente onde o ser humano viva em absoluta harmonia e equilíbrio com a natureza. As buscas de alternativas satisfatórias são muito importantes para minimizar e controlar a derrubada da mata nativa. A preservação das diversidades de espécies existentes de fauna e flora nas matas nativas deve ser combatida de forma consciente e, é dessa forma que diminuiremos os altos e elevados índices de desmatamento e poluição, que causam efeitos irreversíveis ao meio ambiente e a saúde humana.

A Constituição federal de 1988[5](CF/88) garante a preservação do espaço geográfico, nos termos do art. 225, conforme citado abaixo.

 

Art. 225 Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.

                                                                                   

Os grandes desafios de conciliar a preservação com o desenvolvimento econômico se tornam cada vez mais complicadas. As Múltiplas formas de concilio dos dois fatores não vêm obtendo resultados satisfatórios. As criações de politicas para a redução das perdas dos recursos naturais são necessárias ao meio ambiente. A palavra chave para a restauração de tais danos é a sustentabilidade, com o uso das politicas de reflorestamento, reciclagem, reuso da água, energia solar e eólica. Só assim, garantiremos um desenvolvimento, que é de extrema importância para a sociedade, porém garante as condições ambientais favoráveis para o planeta. 

  1. 4.    GARANTIR VIDA AS GERAÇÕES FUTURAS

Os temas mais discutidos nos dias atuais é a preservação dos biomas naturais, para que sobreviva e, garanta qualidade de vida aos nossos filhos, netos etc... A Busca de meios sustentáveis a sobrevivência humana é necessária. O grande desafio imposta a sociedade contemporânea é a responsabilidade social coletiva, para se aplicar de forma controladora nos excessos de exploração, diminuindo os riscos de extinção do homem no planeta.

A humanidade vive um momento único de tensão para refletir, as atitudes e os paradigmas que interfere o seu convívio com a natureza, já que os problemas ambientais colocam em riscos sua própria vida. Diante de tais situações que permeiam a consciência humana está a importância da biodiversidade do planeta. A preservação dos espaços ecologicamente sustentável deve andar juntas com ONGs, associações e empresas, para o combate das situações de perda da biodiversidade.

Segundo Weber (1999)[6] “As pessoas perceberam que a preservação do planeta terra significa também a preservação da própria vida”.

            No entanto, a categoria empresária é um elemento essencial, no apoio e redução dos produtos extraídos e na criação de projetos sustentáveis, reduzindo os despejos de produtos tóxicos e orgânicos na atmosfera, diminuído e contribuindo como processo de educação e preservação de um ambiente ecologicamente sustentável. 

 

  1. 5.     CONSIDERAÇÕES FINAIS

O termo sustentabilidade surgiu com a intenção de usufruir-nos do meio ambiente ecologicamente equilibrado, não o agredindo e, sim o preservando constantemente, para que futuramente as gerações possam também utilizá-lo de forma significativa. Em vista disso, o objetivo é garantir uma melhor qualidade de vida tornando-se uma prioridade global.

O alto consumo, de certa forma, coagi o homem, tornando-o submisso a determinados padrões de comportamento previamente estabelecidos pela sociedade, mas que na maioria das vezes não condiz com os valores morais a que deveriam estar ligados. Esses efeitos comportamentais são, na maioria das vezes, formas de atender às necessidades, que nem sempre são realmente caracterizadas como necessidades e, sim maneiras de alcançar os desejos. A adoção de medidas de sustentabilidade possibilita a médio e longo prazo um planeta em condições favoráveis para o desenvolvimento das diversas formas de vida, inclusive a humana. Os recursos naturais, como florestas, faunas, flora e água são necessários para as próximas gerações, garantindo-lhes uma boa qualidade de vida. As formas de progredir, desenvolvimento e prosperar passam a relacionar á conscientização e a preservação, usando-se dos conceitos como os de responsabilidade, dignidade, ética e compromisso com o meio ambiente.

  

BIBIOGRAFIA

BRASIL, Constituição federal 1988 (CF/88) cap. VI, do meio ambiente, art. 225. Brasília, ano 88, 5 de out. 1988. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm . Acesso dia 15 de novembro 2012

 

LIMA, Luiz Corrêa, artigo publicado originalmente na revista Ângulo, Lorena, numero 80, 23-27,1999. Disponível em http://www.recantodasletras.com.br/artigos/1230435 . Acesso 28 de outubro 2012

 

 

WEBER , Péricles S. Gestão Ambiental na Empresa. In: Revista Sanare, v. 12, jul./dez. 1999. Disponível em: http://ambientes.ambientebrasil.com.br/gestao/artigos/a_gestao_ambiental_na_empresa.html. Acesso em 03 de novembro 2012.

 

 



[1]Artigo apresentado como exigência parcial para obtenção da nota do 2°NPC da disciplina Metodologia do Trabalho Científico

[2]Acadêmico em Direito pela FABEL-Faculdade de Belém, Turma DIV1, E-mail: josiasouza11@bol.com.br

[3]Professora Adjunto I da Faculdade de Belém – FABEL. Doutora em Ciência da Educação (2011) pela Universidade Autônoma de Asunción – UAA. Mestra em Serviço Social (2006) pela Universidade Federal do Pará – UFPA.

[4]LIMA, Luiz Corrêa, artigo publicado originalmente na revista Ângulo, Lorena, numero 80, 23-27,1999. Disponível em http://www.recantodasletras.com.br/artigos/1230435 . Acesso 28 de outubro 2012

 

[5]Constituição federal 1988 (CF/88) cap. VI, do meio ambiente, art. 225. Brasília, ano 88, 5 de out. 1988. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm . Acesso dia 15 de novembro 2012

[6]WEBER , Péricles S. Gestão Ambiental na Empresa. In: Revista Sanare, v. 12, jul./dez. 1999. http://www.ambientebrasil.com.br/composer.php3?base=./gestao/index.html&conteudo=./gestao/artigos/sanare.html. Acesso em 03 de novembro 2012.