A atuação do enfermeiro no processo de captação de globos oculares de doadores cadáveres

Por Cintia Banin | 16/05/2013 | Saúde

No Brasil 54% das doações são realizadas na região Sudeste, tendo 6.418 pessoas na lista de espera por um transplante de córneas, uma vez que a atuação do enfermeiro não se restringe a fins burocráticos e que exige deste, aptidão e ética garantindo a continuidade do processo. As novas diretrizes das CNCDs e a criação das OPOS o enfermeiro conseguiu seu lugar junto às equipes multiprofissionais, tendo que agir segundo a Resolução do COFEN-292/2004, sendo sua função programar a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) em todo e processo de doação, além de realizar a enucleação dos globos oculares (desde que habilitado pela APABO) ou treinar profissionais para fazê-lo. O objetivo deste estudo foi Identificar a atuação e as dificuldades do enfermeiro no processo de captação de globos oculares, de doadores cadáveres. Foi empregada neste estudo a pesquisa bibliográfica e para sua realização utilizaram-se 24 estudos, relacionados a este tema. Através deste estudo pode-se concluir que há poucos artigos que abordem o tema da atuação do enfermeiro na captação de globos oculares em doadores cadáveres e aparentemente não há base teórica suficiente sobre a técnica de enucleação de globos oculares; desta forma é necessária a realização de novas pesquisas voltadas para estas áreas específicas, sendo fundamental para o sucesso da doação. Este estudo permitiu a obtenção de conhecimentos sobre os fatores envolvidos para a captação de órgãos, processo no qual o enfermeiro é fundamental, sendo ele o profissional que liga a equipe, o doador e a família devendo agir de acordo com os princípios éticos que regem a profissão.