A Aprendizagem e o Cérebro
Por Maria Edmir Maranhão | 03/02/2009 | EducaçãoTodos nós, que trabalhamos com educação, necessitamos estar a par do papel que o cérebro desempenhaem nossa vidas e em educação especificamente,
O desempenho cerebral pode melhorar durante toda a vida, para isso é necessário que seja permanentemente treinado em atividades intelectuais.
Atualmente, notamos a preocupação das pessoas com o corpo (malhar) esquecendo-se que o cérebro também necessita de exercícios. Devemos que para viver mais e com melhor qualidade de vida devemos por o cérebro para trabalhar.
A leitura, o aprendizado de novas línguas, a resolução de problemas evitam a senilidade precoce e a perda de memória.quanto maior o número de informações úteis armazenadas no cérebro a pessoa terá melhor desempenho e tornando-se mais ágil para localizar o estoque antigo pois, a memória descarta dados considerados irrelevantes beneficiando, inclusive o resto do organismo porque mais se pensa maior o fluxo sanguíneo no cérebro.
Desenvolvimento do cérebro
Ao atingir oito anos de idade já temos conectados 80% dos neurônios que carregamos por toda a vida.
O cérebro atinge 100% do seu desenvolvimento aos dezessete anos, dos quais 30% são inatos (genéticos), sendo que o uso, e a aprendizagem são responsáveis pelos 70%..
Sabemos que inteligência inclui fatores emocionais. Estudos recentes mostram que um cérebro jovem tende a ser mais inovador, mais revolucionário. Porém, como um bom vinho ele pode amadurecer e melhorar com o tempo. Basta que seja estimulado e exercitado.
Fatos concretos contribuem para reconhecermos a importância da aprendizagem para o cérebro.
Darwin aos 22 anos iniciou pesquisas sobre a evolução das espécies, porém somente aos 55 anos publicou a obra "Origem das espécies". Caso semelhante ocorreu com Leonardo Da Vinci. Criou, "Monalisa" sua mais famosa obra, aos 54 anos.
Assim como Darwin e Da Vinci muitos escritores e artistas atingem o auge da carreira quase no final da vida.
Como qualquer órgão, o cérebro não utilizado tende a atrofiar.
As próprias férias, quando muito prolongadas fazem diminuir o ritmo cerebral. Se a sua duração for apenas de uma semana o ritmo cerebral será mantido.
A pessoa alfabetizada tem maior capacidade cerebral que a analfabeta., pois estudar é a forma mais eficiente de alargar as fronteiras da mente humana além deoutras atividades que auxiliam a mantém o cérebro ativo, como: ler e aprender novas línguas, conhecer novos lugares, jogar xadreztambém devem ser praticadas.
Alguns dados referentes ao cérebro e à memória são importantes ao conhecimento dos educadores, principalmente, ao pensarmos em inclusão.
Os dados ligados à emoção são armazenados do lado direito do cérebro.
A razão e a linguagem são armazenadas do esquerdo, porém pode haver adaptação.
Relativamente à memória devemos pensar em memória recente que armazena dados apenas por seis horas e a memória a longo prazo ou remota armazena dados para o resto da vida.
Bibliografia:Fernandez, A. A inteligência aprisionada- Porto Alegre: Artes Médicas
Johnson, D J eMyklebust, H.R. O cérebro a a aprendizagem-SP Pioneira
Visca, J. Epistemologia ConvergentePorto Alegre – Artes Médicas