11 mortos, resultado do ataque armado contra o Jornal francês "Charlie Hebdo"
Por Lahcen EL MOUTAQI | 08/01/2015 | PolíticaFoi um ataque mortal contra ás instalções do jornal satírico francés - Charlie Hebdo-, resultado 11 mortos e 20 feridos, o Ministro do Interior, Bernard Gazeneuve, considerou esse ato bárbaro e o presidente francês, François Holland, descreveu como crime sem précédente.
O presidente francês condenou o atentado após ouvir a notícia trata de "um ataque terrorista o mais brutal e salvagem a enfrentar com firmeza", anotando ter frustrado "em semanas anteriores vários atos terroristas", apelando á unidade nacional.
O primeiro-ministro francês, Manuel Valls, chamou para elevar o nível de vigilência em Paris e em subúrbios devido as alertas " contra atentatos terroristas", declarou após o enceramento da reunião sobre a crise no Palácio do Eliseu.
O procurador-geral da República disse em Paris que o ataque matou 11 pessoas dos quais dois policiais. Acreditando que as vítimas do ataque é suscpetível de aumentar nas próximas horas.
As agências de notícias francesas divulgaram através de um vídeo gravado por um homem num terrasse do edifício que filmou o ataque e o publicou na Internet, pessoas armadas se regozijam com as palavras -"Allahu Akbar Allahu Akbar"- “ Deus é grande; Deus é grande”- entre vários tiros, no mesmo contexto, conforme uma fonte de testemunhas policiais afirmando que os agressores gritaram:"vingamos para o Mensageiro de Deus".
Por outro lado, a presidência do governo francês anunciou o uso de "todos os meios" para "identificar e deter os criminosos " do Jornal Charlie Hebdo, que ainda não foi conhecida a identidade dos crimenosos, indicando ter colocado os principais meios de comunicação, lojas e transportes sob "proteção reforçada".
Michel Goldenberg, cujo escritório está do lado da sede do jornal, declarou: " ouvi tiros e vi homens mascarados deixando os locais no carro pelo menos foram cinco pessoas", enquanto Roy de Bruno Avieh descreveu a vizinhança da sede do jornal onde ele tinha ouvido exatamente ás 11:30, cerca de trinta de cartuchos de munição desparados por mais de 10 minutos.
Reações sucessivas provenientes do mundo inteiro criticam o ataque contra o jornal francês, Casa Branca condenou o ataque nos termos mais fortes, e Londres, em nome do primeiro-ministro britânico, David Cameron, caracterizou o ato "hediondo" expressando a sua solidariedade com a França e sua luta contra o terrorisme.
O semanário satírico havia recebido várias ameaças no passado, desde que publicou caricaturas sobre o Profeta Maomé, em 2006, e em novembro 2011 a sede do jornal queimado e o governo francês considerou na época como "um assalto, sem nunca ter evidências suficientes por um ataque terrorista.