Dizem que a dor maior é da indiferença; discordo crei o que  mais dói é ser motivo desprezo, pelo simples fato de existir, pelos quais que amamos do fundo do coração. 

Não há  dor maior que  de desejar contato, integração e, saber –se do repudio do outro que nem sequer finge.Poderíamos averiguar as destes comportamentos. Fato é que amar  de verdade não implicaem reciprocidade. Amamosporque amamos e, ponto final ! 

Quanto , somos alvo das transferências  negativas daqueles que gostamos acomete-nos um sentimento avassalador; Quando estes se fecham, e, suas mentes e inconsciente  escondem-se atrás de afazes e outras desculpas. 

Muitos  imersos  em suas dificuldades de lidar com seus próprios conflitos íntimos, são incapazes de envolver-se nas relações.  

Reconstruir o que ruiu, nem fé, pensamento positivo, emanações de luz resolvem. Um corpo fechado, ressentido, seja por qualquer motivo é incapaz de reconhecer, receber, ponderar: Abri-se a si mesmo, refletir, chorar e  deixar passa ( perdão a si e ao outro).

Sentimentos hostis e distanciamento são poderosos, baixam a imunidade, auto estima abrem as portas à docas da alma, depressão é uma delas. 

 Repito não convém aqui analisar os motivos que levam a antipatia,  dissonâncias afetivas. 

Tanto no ambiente vegetal como no reino animal há corpos que tornam-se venenosos uns aos outros, a naturaza é injusta, mas nos oferece o conhecimento que tudo depende da dosagem!

 A saudade do encontro, simpatia  que um dia houve, lembrada, deseja e é guardada como tesouro, esperança. Os desafetos saõ esquecidos, embora a vida segue e novos afetos a fazem suportar. 

Os que se mantém distante não conseguem compreender a dor do outro que espera...

Poucos de nós compreenderam por que o Principezinho tinha que voltar para sua rosa... 

Amizades relacionamentos afetivos exigem constância, o afeto  entre amigos e familiares tornar-se  uma responsabilidade cuidadosa e deveria ser prazerosa .  

Aos que conservam o afeto, conhecimento pelas benesses dos  encontros e bons momentos, um telefone basta para vibrar e muito .Alguns vivem na esperança de uma voz reconhecida, um toque... 

 São poucos, que  suportam, pois o que os poderia salvar; contato amoroso e, quando  não acontece e, sabemos  inúmeros casos de seres humanos  que definharam até virem a   falecer e ou mais diretamente,  cometeram suicídio. Outros tantos  somatizam afetos por pura saudade do elo que as mantinha e rompido foi. 

 Nos relacionamentos familiares acontece com maior freqüência.Para estas enfermidades afetivas não foi encontrado antídoto. Para ciúmes, sentimentos de cultas e  posse que afastam,os vínculos afetivos,  ainda não há remédios melhor que o contato com seres humanos afetuosos, destituídos de medo de amar e ser amado, ou seja o contato genuíno entre humanos, preserva a saúde física, emociona (mental- espiritual. 

 Precisamos aprender a superar, sublimar. Mas a sublimação com nos disse Freud não dá conta de todo material recalcado e dos desejos. Há casos em que ambas as partes sofrem. Entretanto o desprezo,  é que acarreta maior sofrimento pelos propensos e, mais frágeis, tímidos e com baixa auto estima,esta que iniciou-se nos primeiros nos de vida ,

 A ordem vigente é os bens sucedidos física, metal e financeiramente são oks e merecedores de gratificação, e, são bem recebidos e, procurados, pois não trarão problemas e sim soluções ( bastante discutível este ponto).

 Resta-me lamentar que nem todos conhecem a importância da reciprocidade afetiva que, cura e mantém acesa a chama; alegria de compartilhar amenidades e construir projetos comuns. Cada um faz o que pode e o amar ao outro como,a si próprio ainda é uma utopia! 

 Creio que saudável seria ensinar nossas crianças que todos merecem amparo, inclusive demonstrar de fato agindo de forma a apoiar, quando necessitam, Pois ninguém deseja errar, tampouco ser, reconhecida apenas por seus acertos, os erros levam à “perfeição”, pra não haver dificuldade e algum desenvolvimento de travas psíquicas, no processo de aprendizagem e desenvolvimento das potencialidades é fundamental não exigir demasiadamente e sim apoiar e dar exemplos. 

 Talvez em futuras gerações, alguns possam entender, que empatia não basta,tem que haver constância e superação de preconceitos e do extremo narcisismo que move nossa atualidade .Esta que valoriza demasiadamente o ter em detrimento do ser , não trata-se maldade e sim de uma síndrome , causada pelo abandono e ou cuidado insuficiente nos primeiros meses de vida. Olhar-se no espelho, encarar seus demônios, ver-se tão só e em desamparo  traz consequencias, estas que colhemos em abudância na contemporanedade.

 Ser é devir e nos devires  há  oportunidades de encontrar prazer nas diversas esferas da vida, afetiva, profissional, social, e estas se dão justamente no convívio social amoroso, que ampara e preenche lacunas, oportunizando cicatrizar feridas , reconrdações reprimidas ...