INTRODUÇÃO

O que é ser perfeito? O que é ser diferente? O que a sociedade entende por perfeito? O que nós fazemos para nos enquadrar nessa sociedade? São questões desenvolvidas e refletidas neste texto em forma de redação, onde relata as diferenças presentes na sociedade brasileira. Ser diferente é ser normal, por possui seu jeito singular de viver e enxergar.

Ninguém é perfeito, pois a perfeição é algo impossível de ser conquistada, pois cada ser humano possui seu desejo de satisfação com diversas necessidades diferentes, realizando e almejando aquilo que é possível exercer e amplificar de acordo com suas habilidades. Vivemos e nos relacionamos de forma diferente, pois pessoas que fugiram dos padrões de vida da sociedade acreditaram em suas ideias e em si mesmas, chegando a mudar o mundo, através da sua maneira de pensar; temos o exemplo de Martin Luther King que lutou contra o racismo e direitos civis dos negros, realizando uma campanha de não violência e amor ao próximo.

A sociedade corrompe o homem com seus padrões de cultura, sendo o que é normal e perfeito é aceito, os que fogem deste padrão por ser tatuado, negro, ter uma ficha criminal, ser gordo, não cumpri as normas é desvalorizado e desnecessário para a sociedade.

 

2. DESENVOLVIMENTO

 

2.1 SER DIFERENTE É NORMAL?

O homem é um ser social que possui sua subjetividade e individualidade. Entretanto, ninguém é perfeito, mas sim, singular e limitado, precisando conviver consigo mesmo e com os outros, onde todos têm que ser especial com suas expectativas e oportunidades.

Tudo que é “Perfeito” tem limites impostos pelo seu próprio ser ou estado de “perfeição”: um ser que manifeste as suas qualidades não o pode fazer sempre em todos os aspectos. O imperfeito, além de não manifestar sua potencialidade, quando o faz, pode fazê-lo de modo a não preencher as características do seu ser (RUIZ et al,  2000).

Todos são diferentes em suas habilidades e conhecimentos, limitados entre o pessoal e social, onde temos situações que podem ser ignoradas, porém passíveis de serem aceitas pela sociedade.  Compreender cada um como é, é o melhor modo de interação, de cumplicidade em nossas atividades (RUIZ  et al, 2000). O preconceito é um conceito antecipado e sem fundamento, atualmente em nossa sociedade, a beleza e a imagem são requisitos importantes para uma vida normal, sem estereótipos, sem ter um padrão predominante por ser igual a todos. A mídia é responsável pela exploração de nossa imagem, é exposta em televisão, jornais, revistas, internet, etc. Outro exemplo comum é o preconceito diante de pessoas gordas, homossexuais e negros que sofrem diante das retaliações daqueles que são ditos normais por se encaixarem nos padrões da sociedade.

         Todo mundo tem seu jeito singular

         De ser feliz, de viver e de enxergar.

         Se os olhos são maiores ou são orientais

         E daí, que diferença faz? (Lenine).

Ser diferente é normal, é ter ideias, sentimentos e hábitos únicos, é ser dotado de exclusividade. Os adolescentes ficam fora do padrão da realidade, por se encaixar em um determinado grupo em que possa ser aceito e integrado. Uma pessoa diferente é aquela que vive a vida fora do comum, fugindo dos padrões da sociedade, com seus próprios fundamentos e escolhas, sendo não pertencesse ao meio inserido e, possui medo de não ser aceito. Podendo ser uma pessoa diferente aquela que não se veste de maneira em que a mídia impõe; que ouve música que não é comum ao grupo que está ao seu redor. A diferença está desde o aspecto exterior como no seu interior, variando desde a orientação sexual à religiosa.


A sociedade está disseminando nas escolas, policiais e psicólogos para realizarem palestras com o intuito de esclarecer os jovens sobre o bullying e seus tipos, com o objetivo de afastar da escola o medo de sofrer agressões e torturas, por se vestirem, falarem ou gostarem de coisas diferentes do que a maioria dos colegas.
As agressões psicológicas, físicas e morais as pessoas diferentes é denominada pela a prática do bullying, principalmente nas escolas, onde atingem as vítimas gravemente prejudicando no desempenho escolar, depressão e isolamento imposto pela sociedade.

A letra da música Ciranda da Bailarina de Chico Buarque relata que todos têm dificuldades, têm piolhos, verruga, frieira, lombriga, só quem não tem é a bailarina, todos tem seus problemas e, diante das dificuldades prestadas na letra da música ninguém escapa da ciranda da bailarina em nosso cotidiano. Ser perfeito é fazer o que temos vontade e desejos lutando pelas ideais e, ao mesmo tempo sendo diferente em nossas atitudes.

CONCLUSÃO

A sociedade através da mídia mostra desde cedo os conceitos e valores que corrompem a felicidade das crianças, deixando-as expostas a violência e as terríveis coisas do cotidiano. As leis sociais e pessoais são limitadas e com diversos aspectos que se completa e, podem gerar atritos de valores.  A sociedade tenta minimizar os danos que são causados por diversos fatores que ela própria constrói em nossas vidas, incluindo o diferente em benefícios provocados pela existência de deficiência, oferecendo acesso a bens e serviços que favorecem os padrões estabelecidos por um grupo que possa acrescentar seus valores morais e de respeito ao próximo.

 

Já pensou, tudo sempre igual?

Ser mais do mesmo o tempo todo não é tão legal

Já pensou, sempre tão igual?

Tá na hora de ir em frente:

Ser diferente é normal! (Lenine).

Finalmente vivemos em uma sociedade que possui uma desigualdade social que é muito presente na sociedade brasileira, o preconceito faz parte deste mundo de desigualdade de classes, de raça e cultura, aonde vivemos em uma sociedade injusta que consequentemente nos deparamos com  o preconceito que ofende a integridade moral e física.

 

 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 

RUIZ, Rogério L. , OLIVEIRA, Anne P., SCHOLTZ, Viviane, ANZAI, Nelson H. O limite e a Tolerância, 2000. Disponível em: <http://www.hottopos.com.br/vidlib2/o_limite_e_a_toler%C3%A2ncia.htm>