RESENHA CRÍTICA

 

O livro “Brava Gente” é o resultado de uma entrevista com João Pedro Stedili concedido ao Bernardo Mançano Fernandes, os próprios autores. Ao buscar entendimento e reflexão das palavras relatadas por esses autores se ganha um conhecimento de como foi à trajetória do MST e a luta pela terra no Brasil.

Percebe-se que nesta caminhada e história de vida do MST no Brasil se teve vários desafios e luta, porém a luta por se só não foi um dos maiores problemas, mas conviver diante de tantas injustiças sociais e pobreza sempre será um dos maiores motivos para continuar lutando por Reforma Agrária nesse país.

A ocupação de terras faz parte do MST e como símbolo da história brasileira continua sendo a principal forma de pressão de massas que os camponeses têm para poder ter acesso direto a terra para trabalhar. Assim, se observa no Brasil que mesmo que se crie lei visando o melhoramento da população é preciso que os oprimidos se manifestem e pressionem a classe dominante, pois possuem direitos devidamente iguais, a única diferença é que eles são possuidores de afeto, amor e dignidade humana, características desconhecida pela elite, por serem egoísta e pensarem somente no lucro, por isso, acabam esquecendo e deixando de valorizar as pequenas coisas, mas que tem significado enorme.

Deparamos-nos com situações difíceis, mas nunca podemos baixar a cabeça e fingir que nada aconteceu, pois mesmo diante das maldades e humilhações dos que dizem superiores, não se deve desistir de um sonho. Lutar por uma vida digna e com igualdade social, faz parte da trajetória da vida camponesa que mesmo depois de terem vivenciados vários conflitos, continua firme e forte na luta.  

Então, para que se tenha uma repercussão maior do MST na história brasileira precisamos nos juntar e sensibilizar mais pessoas, de que mudanças podem ocorrer bastas que tenha união e força para pressionar e lutar por reforma agrária nesse país.

Enfim, foi diante das injustiças sociais que o povo brasileiro sofreu e vem sofrendo que resolveram se mobilizar, pois os movimentos sociais ganham mais força, mesmo que sua única arma sejam a mobilização, o grito e o conhecimento, o que importa é que precisa ser mudado e será através desse grito de guerra que possa contribuir para que os grupos econômicos deixem ter uma percepção de que tudo virou mercadoria para ser transformado em lucro e passem a dar mais importância a vida, a ética, a cultura e a natureza.

Segue em anexo todo o trabalho em forma de "link".