Efeito borboleta

O filme trata de uma história de um homem, Evan, que tem o poder de viajar para o passado e mudar o que aconteceu, herdou do pai esta capacidade, ou loucura.

Uma série de acontecimentos de infância o faz querer mudar o rumo da sua história várias vezes, mas consequentemente, cada mudança gera uma conseqüência em seu presente, ao mudar o passado obviamente o presente se altera.

Quer ressuscitar sua amada então volta no tempo para isto, consegue, porém, quando retorna ao presente as coisas não são mais iguais.

Já que a microfísica é feita de pequenas partes componentes de tudo que há no universo, o filme dá a entender que há um transporte do eu no tempo que não se completa por causa do deslocamento de um corpo no espaço, uma matéria que talvez não possa ser reconstituída do mesmo jeito em todo tempo em todas as vezes que ele viaja no tempo, transportando por situações inesperadas do que seria seu presente.

Um sonho dos homens que saiu metade pela ponte do que seria uma ilusão de uma vida, pois ninguém pode mudar o tempo que passou, por isto chamamos passado, na realidade, nem tão pouco pode-se ignorar as tecnologias e descobertas do presente,, mas o tempo não esta nas mãos do homem,como ele quer e planeja.

Na teoria do pensamento complexo de Edgar Morin  temos a complexidade simplificada,onde temos a complicação das coisas que obedecem “ a lei e princípios combinatórios simples(...) tudo seria simples se não houvesse somente a compilação, e a vida poderia ser complicada sendo simples”.( Morin,1979 p.398).uma variedade  grande de componentes que se dependem ,desde o menor de todos os organismos, que se faz complexo na organização de cada ser, mesmo o menor deles, uma simples borboleta, uma simples minhoca que o Evan, tenta compreender em estudos da faculdade.

Se a origem de um ser precisa de uma organização das partes que constituem um todo a relação entre as coisas é inexplicável mesmo aos cientistas deixando por quês no ar.

Para Morin, o grande complexo se dá quando “ (...) seres provenientes do mesmo tronco tornam-se dissemelhantes, estranhos, desconhecidos, inimigos,embora cada um destes estranhos e inimigos conserve a inalterável identidade comum.”(p.402).Talvez por isto, quando o menino Evan vai conhecer seu pai, preso em um manicômio, como doente mental, o pai o ataca tentando destruir o filho, para quem sabe mudar o futuro deste, e não tê-lo como um igual, com um fim triste em um manicômio, mas quem morre é o pai de Evan, atacado por um guarda.

“A relação todo-pares tornou-se extremamente complexa.Por vezes, observou-se que as partes vivas são “todos” e que os todos vivos(incluisve a biosfera)são partes(...)a existência individual ‘engloba’ outras existências individuais, assim, cada vez que Evan usa seus poderes para voltar no tempo muda a história de todos.

Como diz Morin 1979:”O pensamento biológico reconheceu diversas vezes e em numerosos setores o papel não só mortal mas “vital” da concorrência e do antagonismo.”Cada um luta por si, se somente Evan tinha os poderes de lutar para mudar suas histórias, os outros tinham suas vidas alteradas conforme a escolha de Evan, mas se todos tivessem este mesmo poder a destruição seria eminente, se um só havia mudado todas as vidas a sua volta, uma só borboleta causava tanto efeito, como um tufão na vida de todos, imaginem varias borboletas juntas, que causariam?

“(...) os anéis organizacionais ligam as suas oposições sem nunca as anularem”. (Morin,p.4006).

Evan, quando se vê em meio a situações de extremo horror, sem os braços, a mãe com câncer tenta compreender que talvez as organizações entre os indivíduos e estes com o ambiente físico e de volta deste com os indivíduos se enlaçam, um depende do outro, não se deve mudar o destino, não se pode mudar, certas coisas precisam seguir seu curso natural.

Assim, decide abrir mão do amor de sua vida que tanto manipulou o filme todo, para deixar ao acaso, embora “as desordens que afetam as existências vivas são inúmeras e ininterruptas”. Umas dependem do universo físico: clima por exemplo, outras dependem do ambiente vivo, como os desastres, isto Edgar Morin define como um casamento entre a desordem e a complexidade, quando Evan tenta apagar de sua memória que ele causou com seus amigos a morte de uma mãe e um bebê ao brincar com uma dinamite na caixinha de correio de uma residência ele está querendo apagar o caus gerado pela desordem causada com suas próprias atitudes tanto internamente, para aliviar sua culpa como externamente para mudar a realidade de todos, o que ao longo de suas tentativas ele descobre que é impossível fazer com que tudo saia como ele quer, tanto que ao termino do filme ele está em meio a uma multidão, sua amada passa e não o reconhece afinal ele mudou o rumo da história de ambos para isto, mas nenhuma das tentativas de correção do passado dele ele está totalmente livre de conflitos internos e externos.

Já que o organismo humano “tolera uma incessante proliferação desordenada de células, inclusive malignas, e é além de um certo limiar que entram em ação as de4fesas imunológicas”(Morin,1979 p.408), por isto Evan desenvolve o câncer, tentando usar todas suas forças para compensar suas frustrações e mudá-las.

Situação mais complexa, desordem maior inclusive no interior do ser.

É impossível na teoria de Morin1979 p.409, que a vida seja concebida sem o casual, o aleatório, não se pode prever tudo, não se pode deixar tudo perfeito como Evan tenta fazer com sua vida e de seus amigos é este apoio ao acaso que o pensamento biológico defende contrariando-se ao pensamento determinista e o providencialista que acreditam no acaso como forma de ignorância.

Sem dúvida poderíamos dissertar muito sobre o filme e a divisão teórica de Morin, mas este não é o objetivo central deste trabalho senão sintetizar a relação do filme com a teoria.

Efeito borboleta trabalha toda a relação de erro, que causa ameaça medo, o medo de Evan em enfrentar a realidade lhe causava lapsos de memória, já que a vida é um conjunto de heterogeneidades, desordens, dissociações, erros, egoísmos, cegueiras e muito mais, organismos que se juntam a própria identidade do indivíduo se funde a complexidade da vida, cada amigo de Evan tinha sua identidade própria, mas somente ele tinha o poder de tentar mudar a realidade de todos.

“A idéia de emergência permite conceber as qualidades/propriedades novas que nascem das organizações vivas.” (Morin,1979 p.416).

A existência de um ser que fez mal a sua amada; a necessidade de mudar a realidade o pai e depois da mãe, querer recorrer a mudança de situação quando mataram a mãe e o bebê,o fato de estar sem braço quando pensou que tudo estava bem.

Tentado gerar uma nova realidade e regenerar fatos do seu ser Evan consegue apenas um vendaval de situações incontroláveis, desafiadoras e não planejadas presentes na casualidade que ele não aceitava, na falta de aceitação do lógico, das consequências de suas atitudes, o desafio de voltar no tempo, a oportunidade de mudar tudo, como uma brecha única que somente ele possuía de entender ou de mudar toda a complexidade da vida.O simples imerso no complexo relatado na regressão ao passado, na perda dos entes queridos, na confusão gerada pela dificuldade de aceitar e de entender que a vida , o nascer e o morrer, a existência do universo, vai muito além das forças e estudos que os homens possam produzir, que por mais que se busquem respostas, nunca terminaremos de fazer perguntas, que de nossas certezas, sempre existirão muitos incertezas.

Bibliografia

Apostila:

Morin ,Edgar. Microfísica do poder RJ :Gaal,1979;

Filme: Efeito Borboleta

J.Mackue Gruber & ERIC BRESE

Ano:

 Efeito borboleta

O filme trata de uma história de um homem, Evan, que tem o poder de viajar para o passado e mudar o que aconteceu, herdou do pai esta capacidade, ou loucura.

Uma série de acontecimentos de infância o faz querer mudar o rumo da sua história várias vezes, mas consequentemente, cada mudança gera uma conseqüência em seu presente, ao mudar o passado obviamente o presente se altera.

Quer ressuscitar sua amada então volta no tempo para isto, consegue, porém, quando retorna ao presente as coisas não são mais iguais.

Já que a microfísica é feita de pequenas partes componentes de tudo que há no universo, o filme dá a entender que há um transporte do eu no tempo que não se completa por causa do deslocamento de um corpo no espaço, uma matéria que talvez não possa ser reconstituída do mesmo jeito em todo tempo em todas as vezes que ele viaja no tempo, transportando por situações inesperadas do que seria seu presente.

Um sonho dos homens que saiu metade pela ponte do que seria uma ilusão de uma vida, pois ninguém pode mudar o tempo que passou, por isto chamamos passado, na realidade, nem tão pouco pode-se ignorar as tecnologias e descobertas do presente,, mas o tempo não esta nas mãos do homem,como ele quer e planeja.

Na teoria do pensamento complexo de Edgar Morin  temos a complexidade simplificada,onde temos a complicação das coisas que obedecem “ a lei e princípios combinatórios simples(...) tudo seria simples se não houvesse somente a compilação, e a vida poderia ser complicada sendo simples”.( Morin,1979 p.398).uma variedade  grande de componentes que se dependem ,desde o menor de todos os organismos, que se faz complexo na organização de cada ser, mesmo o menor deles, uma simples borboleta, uma simples minhoca que o Evan, tenta compreender em estudos da faculdade.

Se a origem de um ser precisa de uma organização das partes que constituem um todo a relação entre as coisas é inexplicável mesmo aos cientistas deixando por quês no ar.

Para Morin, o grande complexo se dá quando “ (...) seres provenientes do mesmo tronco tornam-se dissemelhantes, estranhos, desconhecidos, inimigos,embora cada um destes estranhos e inimigos conserve a inalterável identidade comum.”(p.402).Talvez por isto, quando o menino Evan vai conhecer seu pai, preso em um manicômio, como doente mental, o pai o ataca tentando destruir o filho, para quem sabe mudar o futuro deste, e não tê-lo como um igual, com um fim triste em um manicômio, mas quem morre é o pai de Evan, atacado por um guarda.

“A relação todo-pares tornou-se extremamente complexa.Por vezes, observou-se que as partes vivas são “todos” e que os todos vivos(incluisve a biosfera)são partes(...)a existência individual ‘engloba’ outras existências individuais, assim, cada vez que Evan usa seus poderes para voltar no tempo muda a história de todos.

Como diz Morin 1979:”O pensamento biológico reconheceu diversas vezes e em numerosos setores o papel não só mortal mas “vital” da concorrência e do antagonismo.”Cada um luta por si, se somente Evan tinha os poderes de lutar para mudar suas histórias, os outros tinham suas vidas alteradas conforme a escolha de Evan, mas se todos tivessem este mesmo poder a destruição seria eminente, se um só havia mudado todas as vidas a sua volta, uma só borboleta causava tanto efeito, como um tufão na vida de todos, imaginem varias borboletas juntas, que causariam?

“(...) os anéis organizacionais ligam as suas oposições sem nunca as anularem”. (Morin,p.4006).

Evan, quando se vê em meio a situações de extremo horror, sem os braços, a mãe com câncer tenta compreender que talvez as organizações entre os indivíduos e estes com o ambiente físico e de volta deste com os indivíduos se enlaçam, um depende do outro, não se deve mudar o destino, não se pode mudar, certas coisas precisam seguir seu curso natural.

Assim, decide abrir mão do amor de sua vida que tanto manipulou o filme todo, para deixar ao acaso, embora “as desordens que afetam as existências vivas são inúmeras e ininterruptas”. Umas dependem do universo físico: clima por exemplo, outras dependem do ambiente vivo, como os desastres, isto Edgar Morin define como um casamento entre a desordem e a complexidade, quando Evan tenta apagar de sua memória que ele causou com seus amigos a morte de uma mãe e um bebê ao brincar com uma dinamite na caixinha de correio de uma residência ele está querendo apagar o caus gerado pela desordem causada com suas próprias atitudes tanto internamente, para aliviar sua culpa como externamente para mudar a realidade de todos, o que ao longo de suas tentativas ele descobre que é impossível fazer com que tudo saia como ele quer, tanto que ao termino do filme ele está em meio a uma multidão, sua amada passa e não o reconhece afinal ele mudou o rumo da história de ambos para isto, mas nenhuma das tentativas de correção do passado dele ele está totalmente livre de conflitos internos e externos.

Já que o organismo humano “tolera uma incessante proliferação desordenada de células, inclusive malignas, e é além de um certo limiar que entram em ação as de4fesas imunológicas”(Morin,1979 p.408), por isto Evan desenvolve o câncer, tentando usar todas suas forças para compensar suas frustrações e mudá-las.

Situação mais complexa, desordem maior inclusive no interior do ser.

É impossível na teoria de Morin1979 p.409, que a vida seja concebida sem o casual, o aleatório, não se pode prever tudo, não se pode deixar tudo perfeito como Evan tenta fazer com sua vida e de seus amigos é este apoio ao acaso que o pensamento biológico defende contrariando-se ao pensamento determinista e o providencialista que acreditam no acaso como forma de ignorância.

Sem dúvida poderíamos dissertar muito sobre o filme e a divisão teórica de Morin, mas este não é o objetivo central deste trabalho senão sintetizar a relação do filme com a teoria.

Efeito borboleta trabalha toda a relação de erro, que causa ameaça medo, o medo de Evan em enfrentar a realidade lhe causava lapsos de memória, já que a vida é um conjunto de heterogeneidades, desordens, dissociações, erros, egoísmos, cegueiras e muito mais, organismos que se juntam a própria identidade do indivíduo se funde a complexidade da vida, cada amigo de Evan tinha sua identidade própria, mas somente ele tinha o poder de tentar mudar a realidade de todos.

“A idéia de emergência permite conceber as qualidades/propriedades novas que nascem das organizações vivas.” (Morin,1979 p.416).

A existência de um ser que fez mal a sua amada; a necessidade de mudar a realidade o pai e depois da mãe, querer recorrer a mudança de situação quando mataram a mãe e o bebê,o fato de estar sem braço quando pensou que tudo estava bem.

Tentado gerar uma nova realidade e regenerar fatos do seu ser Evan consegue apenas um vendaval de situações incontroláveis, desafiadoras e não planejadas presentes na casualidade que ele não aceitava, na falta de aceitação do lógico, das consequências de suas atitudes, o desafio de voltar no tempo, a oportunidade de mudar tudo, como uma brecha única que somente ele possuía de entender ou de mudar toda a complexidade da vida.O simples imerso no complexo relatado na regressão ao passado, na perda dos entes queridos, na confusão gerada pela dificuldade de aceitar e de entender que a vida , o nascer e o morrer, a existência do universo, vai muito além das forças e estudos que os homens possam produzir, que por mais que se busquem respostas, nunca terminaremos de fazer perguntas, que de nossas certezas, sempre existirão muitos incertezas.

Bibliografia

Apostila:

Morin ,Edgar. Microfísica do poder RJ :Gaal,1979;

Filme: Efeito Borboleta

J.Mackue Gruber & ERIC BRESE

Ano:

 Efeito borboleta

O filme trata de uma história de um homem, Evan, que tem o poder de viajar para o passado e mudar o que aconteceu, herdou do pai esta capacidade, ou loucura.

Uma série de acontecimentos de infância o faz querer mudar o rumo da sua história várias vezes, mas consequentemente, cada mudança gera uma conseqüência em seu presente, ao mudar o passado obviamente o presente se altera.

Quer ressuscitar sua amada então volta no tempo para isto, consegue, porém, quando retorna ao presente as coisas não são mais iguais.

Já que a microfísica é feita de pequenas partes componentes de tudo que há no universo, o filme dá a entender que há um transporte do eu no tempo que não se completa por causa do deslocamento de um corpo no espaço, uma matéria que talvez não possa ser reconstituída do mesmo jeito em todo tempo em todas as vezes que ele viaja no tempo, transportando por situações inesperadas do que seria seu presente.

Um sonho dos homens que saiu metade pela ponte do que seria uma ilusão de uma vida, pois ninguém pode mudar o tempo que passou, por isto chamamos passado, na realidade, nem tão pouco pode-se ignorar as tecnologias e descobertas do presente,, mas o tempo não esta nas mãos do homem,como ele quer e planeja.

Na teoria do pensamento complexo de Edgar Morin  temos a complexidade simplificada,onde temos a complicação das coisas que obedecem “ a lei e princípios combinatórios simples(...) tudo seria simples se não houvesse somente a compilação, e a vida poderia ser complicada sendo simples”.( Morin,1979 p.398).uma variedade  grande de componentes que se dependem ,desde o menor de todos os organismos, que se faz complexo na organização de cada ser, mesmo o menor deles, uma simples borboleta, uma simples minhoca que o Evan, tenta compreender em estudos da faculdade.

Se a origem de um ser precisa de uma organização das partes que constituem um todo a relação entre as coisas é inexplicável mesmo aos cientistas deixando por quês no ar.

Para Morin, o grande complexo se dá quando “ (...) seres provenientes do mesmo tronco tornam-se dissemelhantes, estranhos, desconhecidos, inimigos,embora cada um destes estranhos e inimigos conserve a inalterável identidade comum.”(p.402).Talvez por isto, quando o menino Evan vai conhecer seu pai, preso em um manicômio, como doente mental, o pai o ataca tentando destruir o filho, para quem sabe mudar o futuro deste, e não tê-lo como um igual, com um fim triste em um manicômio, mas quem morre é o pai de Evan, atacado por um guarda.

“A relação todo-pares tornou-se extremamente complexa.Por vezes, observou-se que as partes vivas são “todos” e que os todos vivos(incluisve a biosfera)são partes(...)a existência individual ‘engloba’ outras existências individuais, assim, cada vez que Evan usa seus poderes para voltar no tempo muda a história de todos.

Como diz Morin 1979:”O pensamento biológico reconheceu diversas vezes e em numerosos setores o papel não só mortal mas “vital” da concorrência e do antagonismo.”Cada um luta por si, se somente Evan tinha os poderes de lutar para mudar suas histórias, os outros tinham suas vidas alteradas conforme a escolha de Evan, mas se todos tivessem este mesmo poder a destruição seria eminente, se um só havia mudado todas as vidas a sua volta, uma só borboleta causava tanto efeito, como um tufão na vida de todos, imaginem varias borboletas juntas, que causariam?

“(...) os anéis organizacionais ligam as suas oposições sem nunca as anularem”. (Morin,p.4006).

Evan, quando se vê em meio a situações de extremo horror, sem os braços, a mãe com câncer tenta compreender que talvez as organizações entre os indivíduos e estes com o ambiente físico e de volta deste com os indivíduos se enlaçam, um depende do outro, não se deve mudar o destino, não se pode mudar, certas coisas precisam seguir seu curso natural.

Assim, decide abrir mão do amor de sua vida que tanto manipulou o filme todo, para deixar ao acaso, embora “as desordens que afetam as existências vivas são inúmeras e ininterruptas”. Umas dependem do universo físico: clima por exemplo, outras dependem do ambiente vivo, como os desastres, isto Edgar Morin define como um casamento entre a desordem e a complexidade, quando Evan tenta apagar de sua memória que ele causou com seus amigos a morte de uma mãe e um bebê ao brincar com uma dinamite na caixinha de correio de uma residência ele está querendo apagar o caus gerado pela desordem causada com suas próprias atitudes tanto internamente, para aliviar sua culpa como externamente para mudar a realidade de todos, o que ao longo de suas tentativas ele descobre que é impossível fazer com que tudo saia como ele quer, tanto que ao termino do filme ele está em meio a uma multidão, sua amada passa e não o reconhece afinal ele mudou o rumo da história de ambos para isto, mas nenhuma das tentativas de correção do passado dele ele está totalmente livre de conflitos internos e externos.

Já que o organismo humano “tolera uma incessante proliferação desordenada de células, inclusive malignas, e é além de um certo limiar que entram em ação as de4fesas imunológicas”(Morin,1979 p.408), por isto Evan desenvolve o câncer, tentando usar todas suas forças para compensar suas frustrações e mudá-las.

Situação mais complexa, desordem maior inclusive no interior do ser.

É impossível na teoria de Morin1979 p.409, que a vida seja concebida sem o casual, o aleatório, não se pode prever tudo, não se pode deixar tudo perfeito como Evan tenta fazer com sua vida e de seus amigos é este apoio ao acaso que o pensamento biológico defende contrariando-se ao pensamento determinista e o providencialista que acreditam no acaso como forma de ignorância.

Sem dúvida poderíamos dissertar muito sobre o filme e a divisão teórica de Morin, mas este não é o objetivo central deste trabalho senão sintetizar a relação do filme com a teoria.

Efeito borboleta trabalha toda a relação de erro, que causa ameaça medo, o medo de Evan em enfrentar a realidade lhe causava lapsos de memória, já que a vida é um conjunto de heterogeneidades, desordens, dissociações, erros, egoísmos, cegueiras e muito mais, organismos que se juntam a própria identidade do indivíduo se funde a complexidade da vida, cada amigo de Evan tinha sua identidade própria, mas somente ele tinha o poder de tentar mudar a realidade de todos.

“A idéia de emergência permite conceber as qualidades/propriedades novas que nascem das organizações vivas.” (Morin,1979 p.416).

A existência de um ser que fez mal a sua amada; a necessidade de mudar a realidade o pai e depois da mãe, querer recorrer a mudança de situação quando mataram a mãe e o bebê,o fato de estar sem braço quando pensou que tudo estava bem.

Tentado gerar uma nova realidade e regenerar fatos do seu ser Evan consegue apenas um vendaval de situações incontroláveis, desafiadoras e não planejadas presentes na casualidade que ele não aceitava, na falta de aceitação do lógico, das consequências de suas atitudes, o desafio de voltar no tempo, a oportunidade de mudar tudo, como uma brecha única que somente ele possuía de entender ou de mudar toda a complexidade da vida.O simples imerso no complexo relatado na regressão ao passado, na perda dos entes queridos, na confusão gerada pela dificuldade de aceitar e de entender que a vida , o nascer e o morrer, a existência do universo, vai muito além das forças e estudos que os homens possam produzir, que por mais que se busquem respostas, nunca terminaremos de fazer perguntas, que de nossas certezas, sempre existirão muitos incertezas.

Bibliografia

Apostila:

Morin ,Edgar. Microfísica do poder RJ :Gaal,1979;

Filme: Efeito Borboleta

J.Mackue Gruber & ERIC BRESE

Ano:

 Efeito borboleta

O filme trata de uma história de um homem, Evan, que tem o poder de viajar para o passado e mudar o que aconteceu, herdou do pai esta capacidade, ou loucura.

Uma série de acontecimentos de infância o faz querer mudar o rumo da sua história várias vezes, mas consequentemente, cada mudança gera uma conseqüência em seu presente, ao mudar o passado obviamente o presente se altera.

Quer ressuscitar sua amada então volta no tempo para isto, consegue, porém, quando retorna ao presente as coisas não são mais iguais.

Já que a microfísica é feita de pequenas partes componentes de tudo que há no universo, o filme dá a entender que há um transporte do eu no tempo que não se completa por causa do deslocamento de um corpo no espaço, uma matéria que talvez não possa ser reconstituída do mesmo jeito em todo tempo em todas as vezes que ele viaja no tempo, transportando por situações inesperadas do que seria seu presente.

Um sonho dos homens que saiu metade pela ponte do que seria uma ilusão de uma vida, pois ninguém pode mudar o tempo que passou, por isto chamamos passado, na realidade, nem tão pouco pode-se ignorar as tecnologias e descobertas do presente,, mas o tempo não esta nas mãos do homem,como ele quer e planeja.

Na teoria do pensamento complexo de Edgar Morin  temos a complexidade simplificada,onde temos a complicação das coisas que obedecem “ a lei e princípios combinatórios simples(...) tudo seria simples se não houvesse somente a compilação, e a vida poderia ser complicada sendo simples”.( Morin,1979 p.398).uma variedade  grande de componentes que se dependem ,desde o menor de todos os organismos, que se faz complexo na organização de cada ser, mesmo o menor deles, uma simples borboleta, uma simples minhoca que o Evan, tenta compreender em estudos da faculdade.

Se a origem de um ser precisa de uma organização das partes que constituem um todo a relação entre as coisas é inexplicável mesmo aos cientistas deixando por quês no ar.

Para Morin, o grande complexo se dá quando “ (...) seres provenientes do mesmo tronco tornam-se dissemelhantes, estranhos, desconhecidos, inimigos,embora cada um destes estranhos e inimigos conserve a inalterável identidade comum.”(p.402).Talvez por isto, quando o menino Evan vai conhecer seu pai, preso em um manicômio, como doente mental, o pai o ataca tentando destruir o filho, para quem sabe mudar o futuro deste, e não tê-lo como um igual, com um fim triste em um manicômio, mas quem morre é o pai de Evan, atacado por um guarda.

“A relação todo-pares tornou-se extremamente complexa.Por vezes, observou-se que as partes vivas são “todos” e que os todos vivos(incluisve a biosfera)são partes(...)a existência individual ‘engloba’ outras existências individuais, assim, cada vez que Evan usa seus poderes para voltar no tempo muda a história de todos.

Como diz Morin 1979:”O pensamento biológico reconheceu diversas vezes e em numerosos setores o papel não só mortal mas “vital” da concorrência e do antagonismo.”Cada um luta por si, se somente Evan tinha os poderes de lutar para mudar suas histórias, os outros tinham suas vidas alteradas conforme a escolha de Evan, mas se todos tivessem este mesmo poder a destruição seria eminente, se um só havia mudado todas as vidas a sua volta, uma só borboleta causava tanto efeito, como um tufão na vida de todos, imaginem varias borboletas juntas, que causariam?

“(...) os anéis organizacionais ligam as suas oposições sem nunca as anularem”. (Morin,p.4006).

Evan, quando se vê em meio a situações de extremo horror, sem os braços, a mãe com câncer tenta compreender que talvez as organizações entre os indivíduos e estes com o ambiente físico e de volta deste com os indivíduos se enlaçam, um depende do outro, não se deve mudar o destino, não se pode mudar, certas coisas precisam seguir seu curso natural.

Assim, decide abrir mão do amor de sua vida que tanto manipulou o filme todo, para deixar ao acaso, embora “as desordens que afetam as existências vivas são inúmeras e ininterruptas”. Umas dependem do universo físico: clima por exemplo, outras dependem do ambiente vivo, como os desastres, isto Edgar Morin define como um casamento entre a desordem e a complexidade, quando Evan tenta apagar de sua memória que ele causou com seus amigos a morte de uma mãe e um bebê ao brincar com uma dinamite na caixinha de correio de uma residência ele está querendo apagar o caus gerado pela desordem causada com suas próprias atitudes tanto internamente, para aliviar sua culpa como externamente para mudar a realidade de todos, o que ao longo de suas tentativas ele descobre que é impossível fazer com que tudo saia como ele quer, tanto que ao termino do filme ele está em meio a uma multidão, sua amada passa e não o reconhece afinal ele mudou o rumo da história de ambos para isto, mas nenhuma das tentativas de correção do passado dele ele está totalmente livre de conflitos internos e externos.

Já que o organismo humano “tolera uma incessante proliferação desordenada de células, inclusive malignas, e é além de um certo limiar que entram em ação as de4fesas imunológicas”(Morin,1979 p.408), por isto Evan desenvolve o câncer, tentando usar todas suas forças para compensar suas frustrações e mudá-las.

Situação mais complexa, desordem maior inclusive no interior do ser.

É impossível na teoria de Morin1979 p.409, que a vida seja concebida sem o casual, o aleatório, não se pode prever tudo, não se pode deixar tudo perfeito como Evan tenta fazer com sua vida e de seus amigos é este apoio ao acaso que o pensamento biológico defende contrariando-se ao pensamento determinista e o providencialista que acreditam no acaso como forma de ignorância.

Sem dúvida poderíamos dissertar muito sobre o filme e a divisão teórica de Morin, mas este não é o objetivo central deste trabalho senão sintetizar a relação do filme com a teoria.

Efeito borboleta trabalha toda a relação de erro, que causa ameaça medo, o medo de Evan em enfrentar a realidade lhe causava lapsos de memória, já que a vida é um conjunto de heterogeneidades, desordens, dissociações, erros, egoísmos, cegueiras e muito mais, organismos que se juntam a própria identidade do indivíduo se funde a complexidade da vida, cada amigo de Evan tinha sua identidade própria, mas somente ele tinha o poder de tentar mudar a realidade de todos.

“A idéia de emergência permite conceber as qualidades/propriedades novas que nascem das organizações vivas.” (Morin,1979 p.416).

A existência de um ser que fez mal a sua amada; a necessidade de mudar a realidade o pai e depois da mãe, querer recorrer a mudança de situação quando mataram a mãe e o bebê,o fato de estar sem braço quando pensou que tudo estava bem.

Tentado gerar uma nova realidade e regenerar fatos do seu ser Evan consegue apenas um vendaval de situações incontroláveis, desafiadoras e não planejadas presentes na casualidade que ele não aceitava, na falta de aceitação do lógico, das consequências de suas atitudes, o desafio de voltar no tempo, a oportunidade de mudar tudo, como uma brecha única que somente ele possuía de entender ou de mudar toda a complexidade da vida.O simples imerso no complexo relatado na regressão ao passado, na perda dos entes queridos, na confusão gerada pela dificuldade de aceitar e de entender que a vida , o nascer e o morrer, a existência do universo, vai muito além das forças e estudos que os homens possam produzir, que por mais que se busquem respostas, nunca terminaremos de fazer perguntas, que de nossas certezas, sempre existirão muitos incertezas.

Bibliografia

Apostila:

Morin ,Edgar. Microfísica do poder RJ :Gaal,1979;

Filme: Efeito Borboleta

J.Mackue Gruber & ERIC BRESE

Ano:

 Efeito borboleta

O filme trata de uma história de um homem, Evan, que tem o poder de viajar para o passado e mudar o que aconteceu, herdou do pai esta capacidade, ou loucura.

Uma série de acontecimentos de infância o faz querer mudar o rumo da sua história várias vezes, mas consequentemente, cada mudança gera uma conseqüência em seu presente, ao mudar o passado obviamente o presente se altera.

Quer ressuscitar sua amada então volta no tempo para isto, consegue, porém, quando retorna ao presente as coisas não são mais iguais.

Já que a microfísica é feita de pequenas partes componentes de tudo que há no universo, o filme dá a entender que há um transporte do eu no tempo que não se completa por causa do deslocamento de um corpo no espaço, uma matéria que talvez não possa ser reconstituída do mesmo jeito em todo tempo em todas as vezes que ele viaja no tempo, transportando por situações inesperadas do que seria seu presente.

Um sonho dos homens que saiu metade pela ponte do que seria uma ilusão de uma vida, pois ninguém pode mudar o tempo que passou, por isto chamamos passado, na realidade, nem tão pouco pode-se ignorar as tecnologias e descobertas do presente,, mas o tempo não esta nas mãos do homem,como ele quer e planeja.

Na teoria do pensamento complexo de Edgar Morin  temos a complexidade simplificada,onde temos a complicação das coisas que obedecem “ a lei e princípios combinatórios simples(...) tudo seria simples se não houvesse somente a compilação, e a vida poderia ser complicada sendo simples”.( Morin,1979 p.398).uma variedade  grande de componentes que se dependem ,desde o menor de todos os organismos, que se faz complexo na organização de cada ser, mesmo o menor deles, uma simples borboleta, uma simples minhoca que o Evan, tenta compreender em estudos da faculdade.

Se a origem de um ser precisa de uma organização das partes que constituem um todo a relação entre as coisas é inexplicável mesmo aos cientistas deixando por quês no ar.

Para Morin, o grande complexo se dá quando “ (...) seres provenientes do mesmo tronco tornam-se dissemelhantes, estranhos, desconhecidos, inimigos,embora cada um destes estranhos e inimigos conserve a inalterável identidade comum.”(p.402).Talvez por isto, quando o menino Evan vai conhecer seu pai, preso em um manicômio, como doente mental, o pai o ataca tentando destruir o filho, para quem sabe mudar o futuro deste, e não tê-lo como um igual, com um fim triste em um manicômio, mas quem morre é o pai de Evan, atacado por um guarda.

“A relação todo-pares tornou-se extremamente complexa.Por vezes, observou-se que as partes vivas são “todos” e que os todos vivos(incluisve a biosfera)são partes(...)a existência individual ‘engloba’ outras existências individuais, assim, cada vez que Evan usa seus poderes para voltar no tempo muda a história de todos.

Como diz Morin 1979:”O pensamento biológico reconheceu diversas vezes e em numerosos setores o papel não só mortal mas “vital” da concorrência e do antagonismo.”Cada um luta por si, se somente Evan tinha os poderes de lutar para mudar suas histórias, os outros tinham suas vidas alteradas conforme a escolha de Evan, mas se todos tivessem este mesmo poder a destruição seria eminente, se um só havia mudado todas as vidas a sua volta, uma só borboleta causava tanto efeito, como um tufão na vida de todos, imaginem varias borboletas juntas, que causariam?

“(...) os anéis organizacionais ligam as suas oposições sem nunca as anularem”. (Morin,p.4006).

Evan, quando se vê em meio a situações de extremo horror, sem os braços, a mãe com câncer tenta compreender que talvez as organizações entre os indivíduos e estes com o ambiente físico e de volta deste com os indivíduos se enlaçam, um depende do outro, não se deve mudar o destino, não se pode mudar, certas coisas precisam seguir seu curso natural.

Assim, decide abrir mão do amor de sua vida que tanto manipulou o filme todo, para deixar ao acaso, embora “as desordens que afetam as existências vivas são inúmeras e ininterruptas”. Umas dependem do universo físico: clima por exemplo, outras dependem do ambiente vivo, como os desastres, isto Edgar Morin define como um casamento entre a desordem e a complexidade, quando Evan tenta apagar de sua memória que ele causou com seus amigos a morte de uma mãe e um bebê ao brincar com uma dinamite na caixinha de correio de uma residência ele está querendo apagar o caus gerado pela desordem causada com suas próprias atitudes tanto internamente, para aliviar sua culpa como externamente para mudar a realidade de todos, o que ao longo de suas tentativas ele descobre que é impossível fazer com que tudo saia como ele quer, tanto que ao termino do filme ele está em meio a uma multidão, sua amada passa e não o reconhece afinal ele mudou o rumo da história de ambos para isto, mas nenhuma das tentativas de correção do passado dele ele está totalmente livre de conflitos internos e externos.

Já que o organismo humano “tolera uma incessante proliferação desordenada de células, inclusive malignas, e é além de um certo limiar que entram em ação as de4fesas imunológicas”(Morin,1979 p.408), por isto Evan desenvolve o câncer, tentando usar todas suas forças para compensar suas frustrações e mudá-las.

Situação mais complexa, desordem maior inclusive no interior do ser.

É impossível na teoria de Morin1979 p.409, que a vida seja concebida sem o casual, o aleatório, não se pode prever tudo, não se pode deixar tudo perfeito como Evan tenta fazer com sua vida e de seus amigos é este apoio ao acaso que o pensamento biológico defende contrariando-se ao pensamento determinista e o providencialista que acreditam no acaso como forma de ignorância.

Sem dúvida poderíamos dissertar muito sobre o filme e a divisão teórica de Morin, mas este não é o objetivo central deste trabalho senão sintetizar a relação do filme com a teoria.

Efeito borboleta trabalha toda a relação de erro, que causa ameaça medo, o medo de Evan em enfrentar a realidade lhe causava lapsos de memória, já que a vida é um conjunto de heterogeneidades, desordens, dissociações, erros, egoísmos, cegueiras e muito mais, organismos que se juntam a própria identidade do indivíduo se funde a complexidade da vida, cada amigo de Evan tinha sua identidade própria, mas somente ele tinha o poder de tentar mudar a realidade de todos.

“A idéia de emergência permite conceber as qualidades/propriedades novas que nascem das organizações vivas.” (Morin,1979 p.416).

A existência de um ser que fez mal a sua amada; a necessidade de mudar a realidade o pai e depois da mãe, querer recorrer a mudança de situação quando mataram a mãe e o bebê,o fato de estar sem braço quando pensou que tudo estava bem.

Tentado gerar uma nova realidade e regenerar fatos do seu ser Evan consegue apenas um vendaval de situações incontroláveis, desafiadoras e não planejadas presentes na casualidade que ele não aceitava, na falta de aceitação do lógico, das consequências de suas atitudes, o desafio de voltar no tempo, a oportunidade de mudar tudo, como uma brecha única que somente ele possuía de entender ou de mudar toda a complexidade da vida.O simples imerso no complexo relatado na regressão ao passado, na perda dos entes queridos, na confusão gerada pela dificuldade de aceitar e de entender que a vida , o nascer e o morrer, a existência do universo, vai muito além das forças e estudos que os homens possam produzir, que por mais que se busquem respostas, nunca terminaremos de fazer perguntas, que de nossas certezas, sempre existirão muitos incertezas.

Bibliografia

Apostila:

Morin ,Edgar. Microfísica do poder RJ :Gaal,1979;

Filme: Efeito Borboleta

J.Mackue Gruber & ERIC BRESE

Ano:

 Efeito borboleta

O filme trata de uma história de um homem, Evan, que tem o poder de viajar para o passado e mudar o que aconteceu, herdou do pai esta capacidade, ou loucura.

Uma série de acontecimentos de infância o faz querer mudar o rumo da sua história várias vezes, mas consequentemente, cada mudança gera uma conseqüência em seu presente, ao mudar o passado obviamente o presente se altera.

Quer ressuscitar sua amada então volta no tempo para isto, consegue, porém, quando retorna ao presente as coisas não são mais iguais.

Já que a microfísica é feita de pequenas partes componentes de tudo que há no universo, o filme dá a entender que há um transporte do eu no tempo que não se completa por causa do deslocamento de um corpo no espaço, uma matéria que talvez não possa ser reconstituída do mesmo jeito em todo tempo em todas as vezes que ele viaja no tempo, transportando por situações inesperadas do que seria seu presente.

Um sonho dos homens que saiu metade pela ponte do que seria uma ilusão de uma vida, pois ninguém pode mudar o tempo que passou, por isto chamamos passado, na realidade, nem tão pouco pode-se ignorar as tecnologias e descobertas do presente,, mas o tempo não esta nas mãos do homem,como ele quer e planeja.

Na teoria do pensamento complexo de Edgar Morin  temos a complexidade simplificada,onde temos a complicação das coisas que obedecem “ a lei e princípios combinatórios simples(...) tudo seria simples se não houvesse somente a compilação, e a vida poderia ser complicada sendo simples”.( Morin,1979 p.398).uma variedade  grande de componentes que se dependem ,desde o menor de todos os organismos, que se faz complexo na organização de cada ser, mesmo o menor deles, uma simples borboleta, uma simples minhoca que o Evan, tenta compreender em estudos da faculdade.

Se a origem de um ser precisa de uma organização das partes que constituem um todo a relação entre as coisas é inexplicável mesmo aos cientistas deixando por quês no ar.

Para Morin, o grande complexo se dá quando “ (...) seres provenientes do mesmo tronco tornam-se dissemelhantes, estranhos, desconhecidos, inimigos,embora cada um destes estranhos e inimigos conserve a inalterável identidade comum.”(p.402).Talvez por isto, quando o menino Evan vai conhecer seu pai, preso em um manicômio, como doente mental, o pai o ataca tentando destruir o filho, para quem sabe mudar o futuro deste, e não tê-lo como um igual, com um fim triste em um manicômio, mas quem morre é o pai de Evan, atacado por um guarda.

“A relação todo-pares tornou-se extremamente complexa.Por vezes, observou-se que as partes vivas são “todos” e que os todos vivos(incluisve a biosfera)são partes(...)a existência individual ‘engloba’ outras existências individuais, assim, cada vez que Evan usa seus poderes para voltar no tempo muda a história de todos.

Como diz Morin 1979:”O pensamento biológico reconheceu diversas vezes e em numerosos setores o papel não só mortal mas “vital” da concorrência e do antagonismo.”Cada um luta por si, se somente Evan tinha os poderes de lutar para mudar suas histórias, os outros tinham suas vidas alteradas conforme a escolha de Evan, mas se todos tivessem este mesmo poder a destruição seria eminente, se um só havia mudado todas as vidas a sua volta, uma só borboleta causava tanto efeito, como um tufão na vida de todos, imaginem varias borboletas juntas, que causariam?

“(...) os anéis organizacionais ligam as suas oposições sem nunca as anularem”. (Morin,p.4006).

Evan, quando se vê em meio a situações de extremo horror, sem os braços, a mãe com câncer tenta compreender que talvez as organizações entre os indivíduos e estes com o ambiente físico e de volta deste com os indivíduos se enlaçam, um depende do outro, não se deve mudar o destino, não se pode mudar, certas coisas precisam seguir seu curso natural.

Assim, decide abrir mão do amor de sua vida que tanto manipulou o filme todo, para deixar ao acaso, embora “as desordens que afetam as existências vivas são inúmeras e ininterruptas”. Umas dependem do universo físico: clima por exemplo, outras dependem do ambiente vivo, como os desastres, isto Edgar Morin define como um casamento entre a desordem e a complexidade, quando Evan tenta apagar de sua memória que ele causou com seus amigos a morte de uma mãe e um bebê ao brincar com uma dinamite na caixinha de correio de uma residência ele está querendo apagar o caus gerado pela desordem causada com suas próprias atitudes tanto internamente, para aliviar sua culpa como externamente para mudar a realidade de todos, o que ao longo de suas tentativas ele descobre que é impossível fazer com que tudo saia como ele quer, tanto que ao termino do filme ele está em meio a uma multidão, sua amada passa e não o reconhece afinal ele mudou o rumo da história de ambos para isto, mas nenhuma das tentativas de correção do passado dele ele está totalmente livre de conflitos internos e externos.

Já que o organismo humano “tolera uma incessante proliferação desordenada de células, inclusive malignas, e é além de um certo limiar que entram em ação as de4fesas imunológicas”(Morin,1979 p.408), por isto Evan desenvolve o câncer, tentando usar todas suas forças para compensar suas frustrações e mudá-las.

Situação mais complexa, desordem maior inclusive no interior do ser.

É impossível na teoria de Morin1979 p.409, que a vida seja concebida sem o casual, o aleatório, não se pode prever tudo, não se pode deixar tudo perfeito como Evan tenta fazer com sua vida e de seus amigos é este apoio ao acaso que o pensamento biológico defende contrariando-se ao pensamento determinista e o providencialista que acreditam no acaso como forma de ignorância.

Sem dúvida poderíamos dissertar muito sobre o filme e a divisão teórica de Morin, mas este não é o objetivo central deste trabalho senão sintetizar a relação do filme com a teoria.

Efeito borboleta trabalha toda a relação de erro, que causa ameaça medo, o medo de Evan em enfrentar a realidade lhe causava lapsos de memória, já que a vida é um conjunto de heterogeneidades, desordens, dissociações, erros, egoísmos, cegueiras e muito mais, organismos que se juntam a própria identidade do indivíduo se funde a complexidade da vida, cada amigo de Evan tinha sua identidade própria, mas somente ele tinha o poder de tentar mudar a realidade de todos.

“A idéia de emergência permite conceber as qualidades/propriedades novas que nascem das organizações vivas.” (Morin,1979 p.416).

A existência de um ser que fez mal a sua amada; a necessidade de mudar a realidade o pai e depois da mãe, querer recorrer a mudança de situação quando mataram a mãe e o bebê,o fato de estar sem braço quando pensou que tudo estava bem.

Tentado gerar uma nova realidade e regenerar fatos do seu ser Evan consegue apenas um vendaval de situações incontroláveis, desafiadoras e não planejadas presentes na casualidade que ele não aceitava, na falta de aceitação do lógico, das consequências de suas atitudes, o desafio de voltar no tempo, a oportunidade de mudar tudo, como uma brecha única que somente ele possuía de entender ou de mudar toda a complexidade da vida.O simples imerso no complexo relatado na regressão ao passado, na perda dos entes queridos, na confusão gerada pela dificuldade de aceitar e de entender que a vida , o nascer e o morrer, a existência do universo, vai muito além das forças e estudos que os homens possam produzir, que por mais que se busquem respostas, nunca terminaremos de fazer perguntas, que de nossas certezas, sempre existirão muitos incertezas.

Bibliografia

Apostila:

Morin ,Edgar. Microfísica do poder RJ :Gaal,1979;

Filme: Efeito Borboleta

J.Mackue Gruber & ERIC BRESE

Ano:

 Efeito borboleta

O filme trata de uma história de um homem, Evan, que tem o poder de viajar para o passado e mudar o que aconteceu, herdou do pai esta capacidade, ou loucura.

Uma série de acontecimentos de infância o faz querer mudar o rumo da sua história várias vezes, mas consequentemente, cada mudança gera uma conseqüência em seu presente, ao mudar o passado obviamente o presente se altera.

Quer ressuscitar sua amada então volta no tempo para isto, consegue, porém, quando retorna ao presente as coisas não são mais iguais.

Já que a microfísica é feita de pequenas partes componentes de tudo que há no universo, o filme dá a entender que há um transporte do eu no tempo que não se completa por causa do deslocamento de um corpo no espaço, uma matéria que talvez não possa ser reconstituída do mesmo jeito em todo tempo em todas as vezes que ele viaja no tempo, transportando por situações inesperadas do que seria seu presente.

Um sonho dos homens que saiu metade pela ponte do que seria uma ilusão de uma vida, pois ninguém pode mudar o tempo que passou, por isto chamamos passado, na realidade, nem tão pouco pode-se ignorar as tecnologias e descobertas do presente,, mas o tempo não esta nas mãos do homem,como ele quer e planeja.

Na teoria do pensamento complexo de Edgar Morin  temos a complexidade simplificada,onde temos a complicação das coisas que obedecem “ a lei e princípios combinatórios simples(...) tudo seria simples se não houvesse somente a compilação, e a vida poderia ser complicada sendo simples”.( Morin,1979 p.398).uma variedade  grande de componentes que se dependem ,desde o menor de todos os organismos, que se faz complexo na organização de cada ser, mesmo o menor deles, uma simples borboleta, uma simples minhoca que o Evan, tenta compreender em estudos da faculdade.

Se a origem de um ser precisa de uma organização das partes que constituem um todo a relação entre as coisas é inexplicável mesmo aos cientistas deixando por quês no ar.

Para Morin, o grande complexo se dá quando “ (...) seres provenientes do mesmo tronco tornam-se dissemelhantes, estranhos, desconhecidos, inimigos,embora cada um destes estranhos e inimigos conserve a inalterável identidade comum.”(p.402).Talvez por isto, quando o menino Evan vai conhecer seu pai, preso em um manicômio, como doente mental, o pai o ataca tentando destruir o filho, para quem sabe mudar o futuro deste, e não tê-lo como um igual, com um fim triste em um manicômio, mas quem morre é o pai de Evan, atacado por um guarda.

“A relação todo-pares tornou-se extremamente complexa.Por vezes, observou-se que as partes vivas são “todos” e que os todos vivos(incluisve a biosfera)são partes(...)a existência individual ‘engloba’ outras existências individuais, assim, cada vez que Evan usa seus poderes para voltar no tempo muda a história de todos.

Como diz Morin 1979:”O pensamento biológico reconheceu diversas vezes e em numerosos setores o papel não só mortal mas “vital” da concorrência e do antagonismo.”Cada um luta por si, se somente Evan tinha os poderes de lutar para mudar suas histórias, os outros tinham suas vidas alteradas conforme a escolha de Evan, mas se todos tivessem este mesmo poder a destruição seria eminente, se um só havia mudado todas as vidas a sua volta, uma só borboleta causava tanto efeito, como um tufão na vida de todos, imaginem varias borboletas juntas, que causariam?

“(...) os anéis organizacionais ligam as suas oposições sem nunca as anularem”. (Morin,p.4006).

Evan, quando se vê em meio a situações de extremo horror, sem os braços, a mãe com câncer tenta compreender que talvez as organizações entre os indivíduos e estes com o ambiente físico e de volta deste com os indivíduos se enlaçam, um depende do outro, não se deve mudar o destino, não se pode mudar, certas coisas precisam seguir seu curso natural.

Assim, decide abrir mão do amor de sua vida que tanto manipulou o filme todo, para deixar ao acaso, embora “as desordens que afetam as existências vivas são inúmeras e ininterruptas”. Umas dependem do universo físico: clima por exemplo, outras dependem do ambiente vivo, como os desastres, isto Edgar Morin define como um casamento entre a desordem e a complexidade, quando Evan tenta apagar de sua memória que ele causou com seus amigos a morte de uma mãe e um bebê ao brincar com uma dinamite na caixinha de correio de uma residência ele está querendo apagar o caus gerado pela desordem causada com suas próprias atitudes tanto internamente, para aliviar sua culpa como externamente para mudar a realidade de todos, o que ao longo de suas tentativas ele descobre que é impossível fazer com que tudo saia como ele quer, tanto que ao termino do filme ele está em meio a uma multidão, sua amada passa e não o reconhece afinal ele mudou o rumo da história de ambos para isto, mas nenhuma das tentativas de correção do passado dele ele está totalmente livre de conflitos internos e externos.

Já que o organismo humano “tolera uma incessante proliferação desordenada de células, inclusive malignas, e é além de um certo limiar que entram em ação as de4fesas imunológicas”(Morin,1979 p.408), por isto Evan desenvolve o câncer, tentando usar todas suas forças para compensar suas frustrações e mudá-las.

Situação mais complexa, desordem maior inclusive no interior do ser.

É impossível na teoria de Morin1979 p.409, que a vida seja concebida sem o casual, o aleatório, não se pode prever tudo, não se pode deixar tudo perfeito como Evan tenta fazer com sua vida e de seus amigos é este apoio ao acaso que o pensamento biológico defende contrariando-se ao pensamento determinista e o providencialista que acreditam no acaso como forma de ignorância.

Sem dúvida poderíamos dissertar muito sobre o filme e a divisão teórica de Morin, mas este não é o objetivo central deste trabalho senão sintetizar a relação do filme com a teoria.

Efeito borboleta trabalha toda a relação de erro, que causa ameaça medo, o medo de Evan em enfrentar a realidade lhe causava lapsos de memória, já que a vida é um conjunto de heterogeneidades, desordens, dissociações, erros, egoísmos, cegueiras e muito mais, organismos que se juntam a própria identidade do indivíduo se funde a complexidade da vida, cada amigo de Evan tinha sua identidade própria, mas somente ele tinha o poder de tentar mudar a realidade de todos.

“A idéia de emergência permite conceber as qualidades/propriedades novas que nascem das organizações vivas.” (Morin,1979 p.416).

A existência de um ser que fez mal a sua amada; a necessidade de mudar a realidade o pai e depois da mãe, querer recorrer a mudança de situação quando mataram a mãe e o bebê,o fato de estar sem braço quando pensou que tudo estava bem.

Tentado gerar uma nova realidade e regenerar fatos do seu ser Evan consegue apenas um vendaval de situações incontroláveis, desafiadoras e não planejadas presentes na casualidade que ele não aceitava, na falta de aceitação do lógico, das consequências de suas atitudes, o desafio de voltar no tempo, a oportunidade de mudar tudo, como uma brecha única que somente ele possuía de entender ou de mudar toda a complexidade da vida.O simples imerso no complexo relatado na regressão ao passado, na perda dos entes queridos, na confusão gerada pela dificuldade de aceitar e de entender que a vida , o nascer e o morrer, a existência do universo, vai muito além das forças e estudos que os homens possam produzir, que por mais que se busquem respostas, nunca terminaremos de fazer perguntas, que de nossas certezas, sempre existirão muitos incertezas.

Bibliografia

Apostila:

Morin ,Edgar. Microfísica do poder RJ :Gaal,1979;

Filme: Efeito Borboleta

J.Mackue Gruber & ERIC BRESE

Ano:

 Efeito borboleta

O filme trata de uma história de um homem, Evan, que tem o poder de viajar para o passado e mudar o que aconteceu, herdou do pai esta capacidade, ou loucura.

Uma série de acontecimentos de infância o faz querer mudar o rumo da sua história várias vezes, mas consequentemente, cada mudança gera uma conseqüência em seu presente, ao mudar o passado obviamente o presente se altera.

Quer ressuscitar sua amada então volta no tempo para isto, consegue, porém, quando retorna ao presente as coisas não são mais iguais.

Já que a microfísica é feita de pequenas partes componentes de tudo que há no universo, o filme dá a entender que há um transporte do eu no tempo que não se completa por causa do deslocamento de um corpo no espaço, uma matéria que talvez não possa ser reconstituída do mesmo jeito em todo tempo em todas as vezes que ele viaja no tempo, transportando por situações inesperadas do que seria seu presente.

Um sonho dos homens que saiu metade pela ponte do que seria uma ilusão de uma vida, pois ninguém pode mudar o tempo que passou, por isto chamamos passado, na realidade, nem tão pouco pode-se ignorar as tecnologias e descobertas do presente,, mas o tempo não esta nas mãos do homem,como ele quer e planeja.

Na teoria do pensamento complexo de Edgar Morin  temos a complexidade simplificada,onde temos a complicação das coisas que obedecem “ a lei e princípios combinatórios simples(...) tudo seria simples se não houvesse somente a compilação, e a vida poderia ser complicada sendo simples”.( Morin,1979 p.398).uma variedade  grande de componentes que se dependem ,desde o menor de todos os organismos, que se faz complexo na organização de cada ser, mesmo o menor deles, uma simples borboleta, uma simples minhoca que o Evan, tenta compreender em estudos da faculdade.

Se a origem de um ser precisa de uma organização das partes que constituem um todo a relação entre as coisas é inexplicável mesmo aos cientistas deixando por quês no ar.

Para Morin, o grande complexo se dá quando “ (...) seres provenientes do mesmo tronco tornam-se dissemelhantes, estranhos, desconhecidos, inimigos,embora cada um destes estranhos e inimigos conserve a inalterável identidade comum.”(p.402).Talvez por isto, quando o menino Evan vai conhecer seu pai, preso em um manicômio, como doente mental, o pai o ataca tentando destruir o filho, para quem sabe mudar o futuro deste, e não tê-lo como um igual, com um fim triste em um manicômio, mas quem morre é o pai de Evan, atacado por um guarda.

“A relação todo-pares tornou-se extremamente complexa.Por vezes, observou-se que as partes vivas são “todos” e que os todos vivos(incluisve a biosfera)são partes(...)a existência individual ‘engloba’ outras existências individuais, assim, cada vez que Evan usa seus poderes para voltar no tempo muda a história de todos.

Como diz Morin 1979:”O pensamento biológico reconheceu diversas vezes e em numerosos setores o papel não só mortal mas “vital” da concorrência e do antagonismo.”Cada um luta por si, se somente Evan tinha os poderes de lutar para mudar suas histórias, os outros tinham suas vidas alteradas conforme a escolha de Evan, mas se todos tivessem este mesmo poder a destruição seria eminente, se um só havia mudado todas as vidas a sua volta, uma só borboleta causava tanto efeito, como um tufão na vida de todos, imaginem varias borboletas juntas, que causariam?

“(...) os anéis organizacionais ligam as suas oposições sem nunca as anularem”. (Morin,p.4006).

Evan, quando se vê em meio a situações de extremo horror, sem os braços, a mãe com câncer tenta compreender que talvez as organizações entre os indivíduos e estes com o ambiente físico e de volta deste com os indivíduos se enlaçam, um depende do outro, não se deve mudar o destino, não se pode mudar, certas coisas precisam seguir seu curso natural.

Assim, decide abrir mão do amor de sua vida que tanto manipulou o filme todo, para deixar ao acaso, embora “as desordens que afetam as existências vivas são inúmeras e ininterruptas”. Umas dependem do universo físico: clima por exemplo, outras dependem do ambiente vivo, como os desastres, isto Edgar Morin define como um casamento entre a desordem e a complexidade, quando Evan tenta apagar de sua memória que ele causou com seus amigos a morte de uma mãe e um bebê ao brincar com uma dinamite na caixinha de correio de uma residência ele está querendo apagar o caus gerado pela desordem causada com suas próprias atitudes tanto internamente, para aliviar sua culpa como externamente para mudar a realidade de todos, o que ao longo de suas tentativas ele descobre que é impossível fazer com que tudo saia como ele quer, tanto que ao termino do filme ele está em meio a uma multidão, sua amada passa e não o reconhece afinal ele mudou o rumo da história de ambos para isto, mas nenhuma das tentativas de correção do passado dele ele está totalmente livre de conflitos internos e externos.

Já que o organismo humano “tolera uma incessante proliferação desordenada de células, inclusive malignas, e é além de um certo limiar que entram em ação as de4fesas imunológicas”(Morin,1979 p.408), por isto Evan desenvolve o câncer, tentando usar todas suas forças para compensar suas frustrações e mudá-las.

Situação mais complexa, desordem maior inclusive no interior do ser.

É impossível na teoria de Morin1979 p.409, que a vida seja concebida sem o casual, o aleatório, não se pode prever tudo, não se pode deixar tudo perfeito como Evan tenta fazer com sua vida e de seus amigos é este apoio ao acaso que o pensamento biológico defende contrariando-se ao pensamento determinista e o providencialista que acreditam no acaso como forma de ignorância.

Sem dúvida poderíamos dissertar muito sobre o filme e a divisão teórica de Morin, mas este não é o objetivo central deste trabalho senão sintetizar a relação do filme com a teoria.

Efeito borboleta trabalha toda a relação de erro, que causa ameaça medo, o medo de Evan em enfrentar a realidade lhe causava lapsos de memória, já que a vida é um conjunto de heterogeneidades, desordens, dissociações, erros, egoísmos, cegueiras e muito mais, organismos que se juntam a própria identidade do indivíduo se funde a complexidade da vida, cada amigo de Evan tinha sua identidade própria, mas somente ele tinha o poder de tentar mudar a realidade de todos.

“A idéia de emergência permite conceber as qualidades/propriedades novas que nascem das organizações vivas.” (Morin,1979 p.416).

A existência de um ser que fez mal a sua amada; a necessidade de mudar a realidade o pai e depois da mãe, querer recorrer a mudança de situação quando mataram a mãe e o bebê,o fato de estar sem braço quando pensou que tudo estava bem.

Tentado gerar uma nova realidade e regenerar fatos do seu ser Evan consegue apenas um vendaval de situações incontroláveis, desafiadoras e não planejadas presentes na casualidade que ele não aceitava, na falta de aceitação do lógico, das consequências de suas atitudes, o desafio de voltar no tempo, a oportunidade de mudar tudo, como uma brecha única que somente ele possuía de entender ou de mudar toda a complexidade da vida.O simples imerso no complexo relatado na regressão ao passado, na perda dos entes queridos, na confusão gerada pela dificuldade de aceitar e de entender que a vida , o nascer e o morrer, a existência do universo, vai muito além das forças e estudos que os homens possam produzir, que por mais que se busquem respostas, nunca terminaremos de fazer perguntas, que de nossas certezas, sempre existirão muitos incertezas.

Bibliografia

Apostila:

Morin ,Edgar. Microfísica do poder RJ :Gaal,1979;

Filme: Efeito Borboleta

J.Mackue Gruber & ERIC BRESE

Ano:

 Efeito borboleta

O filme trata de uma história de um homem, Evan, que tem o poder de viajar para o passado e mudar o que aconteceu, herdou do pai esta capacidade, ou loucura.

Uma série de acontecimentos de infância o faz querer mudar o rumo da sua história várias vezes, mas consequentemente, cada mudança gera uma conseqüência em seu presente, ao mudar o passado obviamente o presente se altera.

Quer ressuscitar sua amada então volta no tempo para isto, consegue, porém, quando retorna ao presente as coisas não são mais iguais.

Já que a microfísica é feita de pequenas partes componentes de tudo que há no universo, o filme dá a entender que há um transporte do eu no tempo que não se completa por causa do deslocamento de um corpo no espaço, uma matéria que talvez não possa ser reconstituída do mesmo jeito em todo tempo em todas as vezes que ele viaja no tempo, transportando por situações inesperadas do que seria seu presente.

Um sonho dos homens que saiu metade pela ponte do que seria uma ilusão de uma vida, pois ninguém pode mudar o tempo que passou, por isto chamamos passado, na realidade, nem tão pouco pode-se ignorar as tecnologias e descobertas do presente,, mas o tempo não esta nas mãos do homem,como ele quer e planeja.

Na teoria do pensamento complexo de Edgar Morin  temos a complexidade simplificada,onde temos a complicação das coisas que obedecem “ a lei e princípios combinatórios simples(...) tudo seria simples se não houvesse somente a compilação, e a vida poderia ser complicada sendo simples”.( Morin,1979 p.398).uma variedade  grande de componentes que se dependem ,desde o menor de todos os organismos, que se faz complexo na organização de cada ser, mesmo o menor deles, uma simples borboleta, uma simples minhoca que o Evan, tenta compreender em estudos da faculdade.

Se a origem de um ser precisa de uma organização das partes que constituem um todo a relação entre as coisas é inexplicável mesmo aos cientistas deixando por quês no ar.

Para Morin, o grande complexo se dá quando “ (...) seres provenientes do mesmo tronco tornam-se dissemelhantes, estranhos, desconhecidos, inimigos,embora cada um destes estranhos e inimigos conserve a inalterável identidade comum.”(p.402).Talvez por isto, quando o menino Evan vai conhecer seu pai, preso em um manicômio, como doente mental, o pai o ataca tentando destruir o filho, para quem sabe mudar o futuro deste, e não tê-lo como um igual, com um fim triste em um manicômio, mas quem morre é o pai de Evan, atacado por um guarda.

“A relação todo-pares tornou-se extremamente complexa.Por vezes, observou-se que as partes vivas são “todos” e que os todos vivos(incluisve a biosfera)são partes(...)a existência individual ‘engloba’ outras existências individuais, assim, cada vez que Evan usa seus poderes para voltar no tempo muda a história de todos.

Como diz Morin 1979:”O pensamento biológico reconheceu diversas vezes e em numerosos setores o papel não só mortal mas “vital” da concorrência e do antagonismo.”Cada um luta por si, se somente Evan tinha os poderes de lutar para mudar suas histórias, os outros tinham suas vidas alteradas conforme a escolha de Evan, mas se todos tivessem este mesmo poder a destruição seria eminente, se um só havia mudado todas as vidas a sua volta, uma só borboleta causava tanto efeito, como um tufão na vida de todos, imaginem varias borboletas juntas, que causariam?

“(...) os anéis organizacionais ligam as suas oposições sem nunca as anularem”. (Morin,p.4006).

Evan, quando se vê em meio a situações de extremo horror, sem os braços, a mãe com câncer tenta compreender que talvez as organizações entre os indivíduos e estes com o ambiente físico e de volta deste com os indivíduos se enlaçam, um depende do outro, não se deve mudar o destino, não se pode mudar, certas coisas precisam seguir seu curso natural.

Assim, decide abrir mão do amor de sua vida que tanto manipulou o filme todo, para deixar ao acaso, embora “as desordens que afetam as existências vivas são inúmeras e ininterruptas”. Umas dependem do universo físico: clima por exemplo, outras dependem do ambiente vivo, como os desastres, isto Edgar Morin define como um casamento entre a desordem e a complexidade, quando Evan tenta apagar de sua memória que ele causou com seus amigos a morte de uma mãe e um bebê ao brincar com uma dinamite na caixinha de correio de uma residência ele está querendo apagar o caus gerado pela desordem causada com suas próprias atitudes tanto internamente, para aliviar sua culpa como externamente para mudar a realidade de todos, o que ao longo de suas tentativas ele descobre que é impossível fazer com que tudo saia como ele quer, tanto que ao termino do filme ele está em meio a uma multidão, sua amada passa e não o reconhece afinal ele mudou o rumo da história de ambos para isto, mas nenhuma das tentativas de correção do passado dele ele está totalmente livre de conflitos internos e externos.

Já que o organismo humano “tolera uma incessante proliferação desordenada de células, inclusive malignas, e é além de um certo limiar que entram em ação as de4fesas imunológicas”(Morin,1979 p.408), por isto Evan desenvolve o câncer, tentando usar todas suas forças para compensar suas frustrações e mudá-las.

Situação mais complexa, desordem maior inclusive no interior do ser.

É impossível na teoria de Morin1979 p.409, que a vida seja concebida sem o casual, o aleatório, não se pode prever tudo, não se pode deixar tudo perfeito como Evan tenta fazer com sua vida e de seus amigos é este apoio ao acaso que o pensamento biológico defende contrariando-se ao pensamento determinista e o providencialista que acreditam no acaso como forma de ignorância.

Sem dúvida poderíamos dissertar muito sobre o filme e a divisão teórica de Morin, mas este não é o objetivo central deste trabalho senão sintetizar a relação do filme com a teoria.

Efeito borboleta trabalha toda a relação de erro, que causa ameaça medo, o medo de Evan em enfrentar a realidade lhe causava lapsos de memória, já que a vida é um conjunto de heterogeneidades, desordens, dissociações, erros, egoísmos, cegueiras e muito mais, organismos que se juntam a própria identidade do indivíduo se funde a complexidade da vida, cada amigo de Evan tinha sua identidade própria, mas somente ele tinha o poder de tentar mudar a realidade de todos.

“A idéia de emergência permite conceber as qualidades/propriedades novas que nascem das organizações vivas.” (Morin,1979 p.416).

A existência de um ser que fez mal a sua amada; a necessidade de mudar a realidade o pai e depois da mãe, querer recorrer a mudança de situação quando mataram a mãe e o bebê,o fato de estar sem braço quando pensou que tudo estava bem.

Tentado gerar uma nova realidade e regenerar fatos do seu ser Evan consegue apenas um vendaval de situações incontroláveis, desafiadoras e não planejadas presentes na casualidade que ele não aceitava, na falta de aceitação do lógico, das consequências de suas atitudes, o desafio de voltar no tempo, a oportunidade de mudar tudo, como uma brecha única que somente ele possuía de entender ou de mudar toda a complexidade da vida.O simples imerso no complexo relatado na regressão ao passado, na perda dos entes queridos, na confusão gerada pela dificuldade de aceitar e de entender que a vida , o nascer e o morrer, a existência do universo, vai muito além das forças e estudos que os homens possam produzir, que por mais que se busquem respostas, nunca terminaremos de fazer perguntas, que de nossas certezas, sempre existirão muitos incertezas.

Bibliografia

Apostila:

Morin ,Edgar. Microfísica do poder RJ :Gaal,1979;

Filme: Efeito Borboleta

J.Mackue Gruber & ERIC BRESE

Ano: