Razão Instrumental.



A sociedade liberal capitalista é determinada por ideologias em defesa dos interesses particulares, cuja natureza o consumo exagerado e a concentração da renda.

Motivo pelo qual a razão instrumental, o que significa a função da mesma como instrumento da sociedade política, com a finalidade de objetivar algum fim, a concentração da riqueza.

 Com efeito, o liberalismo econômico, sustenta racionalmente o modelo político da sociedade produtiva.  Portanto, uma razão calculadora com objetivo de ser útil na produção de resultado.

Desse modo, a razão é essencialmente voltada como instrumento de poder e dominação, sendo na sua funcionalidade alienada politicamente.
 
O grande teórico da Escola de Frankfurt, Jurgen Habermas filósofo alemão contemporâneo, desenvolve a seguinte lógica de análise, a sociedade produtiva substancializa-se pela mecanicidade de colonização da vida humana, por intermédio da razão de instrumento, especializando o processo de produção material.

Portanto, compete a filosofia entender como acontece tal mecanização, que prejudica a sociedade como um todo. Portanto, é fundamental entender os aspectos da colonização da razão.

Em defesa do livre desenvolvimento da razão, que não pode em sua natureza cognitiva ser confundida com o racionalismo instrumental por ter lógica política de domínio.

Habermas imagina que a arte, tem uma perspectiva crítica fundamental a destruição da colonização cognitiva, uma vez que procura denunciar a razão de domínio político liberal.

Desse modo, usa como metodologia o entendimento do automatismo da vida cotidiana, por intermédio não da análise teórica.  Porém, no uso do conhecimento intuitivo, que apreende as formas fenomenológicas da representação. Pelo caminho da intuição.

O que é de algum modo representado, nas artes plásticas, música, dança e teatro.  Portanto, Habermas, por um lado, descrente da metodologia epistemológica clássica.

 Entende como perspectiva não o racionalismo cartesiano. Por outro lado, contrário também ao empirismo lógico típico do positivismo moderno.

Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.